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FOSTE EMBORA

JOSÉ MALHOA
COMPOSITOR: JOSÉ MALHOA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: FOSTE EMBORA
GRAVADORA: ESPACIAL RECORDS
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 2002
 
       José Francisco Martins Malhoa (Lisboa, 28 de setembro de 1947) é um cantor português de música popular.
          Nasceu na freguesia de Santa Maria de Belém, Lisboa no ano 1947 e foi nos bailes da colectividade Alves Rente que começou a cantar.
     Começou por cantar fado, depois música espanhola. O seu artista preferido era Tony de Matos, porque cantava canções românticas.
         Andou no Centro de Preparação de Artistas da Rádio, na Emissora Nacional. Trabalhou em decoração, mas continuava a cantar.
          Depois de sair da tropa faz uma versão de "Cara de Cigana", original de Daniel Magal, que se torna um grande sucesso. Edita outros discos na Orfeu e Rádio Triunfo.
       Cantava nas chamadas mini-revistas que andavam pelo país. Ficou a viver no Porto depois de uma actuação no Teatro Sá da Bandeira. no Porto.
Lança os singles "Amor de Verão", "Obrigado Amor Obrigado" e "Cristina". Assina contrato com a CBS (mais tarde Sony Music).
       Com a filha Ana Malhoa gravou o disco "Pai Amigo". Canta canções em dupla com a filha até aos 20 e poucos de idade da cantora.
           Na Discossete lança o single "24 Rosas", de Juan Sebastian, que se torna outro grande sucesso.
É um dos fundadores da editora Espacial.
      Colabora em muitos temas com o compositor Ricardo Landum. Obtém grande adesão com canções como "Baile de Verão" que teve uma nova versão com o Facebook.
          Em 2011, é editado o álbum "Morena Kuduro", o que lhe dá também um grande sucesso. Isso porque neste álbum já surge pelo menos um tema com o estilo musical kuduro.
Foste embora sem dizer um adeus
E os meus olhos só procuram os teus
Vem dizer que não te perdi
Amor eterno fico à espera de ti..
Foste embora sem dizer um adeus
E os meus olhos só procuram os teus
Vem dizer que não te perdi
Amor eterno fico à espera de ti
Nem sequer disseste adeus
Porque foi que eu te perdi
O que foi que aconteceu
E eu espero aqui por ti
Diz ao menos onde estas
Onde eu posso te encontrar
Afinal que mal fiz eu.

CARTA DO FUNDO DO MAR
TERESA LOPES ALVES
COMPOSITOR: JOÃO MONGE & RICARDO CRUZ
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: REFLEXO
GRAVADORA: IPLAY, SOM E IMAGEM LTDA,
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 2011
‘Reflexo’, o álbum de estreia de Teresa Lopes Alves, inclui 12 temas dos quais 6 são inéditos e 6 recriados
Possuidora de uma voz de amplitude singular, Teresa percorre as suas canções com notável mestria, ora empregando a profundidade própria de um timbre maduro, ora revelando a doçura da sua juventude, numa forma de interpretar refrescante e arrebatadora. Neste seu primeiro trabalho, a diversidade das suas origens musicais confunde-se com a intensidade dos sentimentos revelados em cada tema.
As suas referências musicais vão do fado ao jazz vocal clássico, passando pela música ligeira portuguesa e pela música popular brasileira. ‘Reflexo’ destas influências este primeiro trabalho convida-nos para uma viagem por diferentes estilos musicais, um trajecto com múltiplas sensações e estados de espírito incertos, capturados em composições de incontestável qualidade musical. E com ele surge Teresa Lopes Alves, um sólido e muito promissor talento no panorama musical português que seleccionou para esta obra um repertório rico e cuidado, privilegiando a poesia de autores como: João Monge, Tiago Torres da Silva, Chico Buarque, Amália Rodrigues, Ary dos Santos e Vinícius de Moraes entre outros.
Gravado nos estúdios Pé de Vento e Vale de Lobos, ‘Reflexo’ foi produzido por Ricardo Cruz, que também participa como músico (contrabaixo) e conta com a colaboração de músicos como: Bernardo Coutto (guitarra portuguesa), Ricardo Rocha (guitarra portuguesa), Pedro Santos (acordeão), Luis Cunha (trombone), Pedro Pinhal (guitarra clássica), Miguel Noronha Andrade (guitarra clássica), João Ferreira (percussão), André Fernandes (guitarra eléctrica), Daniel Schvetz (piano), Felipe Melo (piano) e Bruno Pedroso (bateria) para além da participação especial de Rui Veloso no tema ‘Porto Covo’.
Olá, meu bem
não podia ficar sem
dizer tudo o que o mar tem
que me faz por cá ficar
Bate a saudade
mas para falar verdade
fico para a eternidade.
Escuta bem que eu vou contar:

Há futebol
aos Domingos no atol
peixes verdes, encarnados
e a solha do costume
e à semana
o suco da barbatana
é andarmos entrosados
no bailinho do cardume

Faz lá ideia
que num castelo de areia
uma sereia aprisionada
cantava triste à janela
Fui a caminho
no meu cavalo-marinho
armado de um peixe-espada
pra libertar a donzela

Nessa manhã
deixei de ser homem-rã
virei peixe-D'Artagnan
sou o maior do recife
A multidão
da sardinha ao tubarão
já me tratam por irmão
e fizeram uma manif

Pois é, meu bem
aqui o mar também tem
peixe que não tem vintém
e o polvo tem demais
Mas cá no fundo
isto é mesmo um outro mundo
até peixe-vagabundo
pode nadar nos corais

Adeus, meu bem
Escuta o búzio que te dei
Tem um beijo que deixei
para sempre em meu lugar
Põe no diário
que no teu aniversário
passo no teu aquário
na minha estrela-do-mar.
CARTEIRO EM BICICLETA
JOÃO AFONSO
COMPOSITOR: JOÃO AFONSO LIMA
PAÍS: PROTUGAL
ÁLBUM: MISSANGAS
GRAVADORA: MERCURY RECORDS
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 1997

Filho de uma irmã de Zeca Afonso, viveu em Moçambique até 1978, com os seus pais e irmãos. Estudou Agronomia no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, onde foi colega de José Eduardo Agualusa.
Colheu influências da música urbana africana e da música popular portuguesa, esta última pela influência de Zeca Afonso. A sua colaboração em Maio Maduro Maio(1994), em parceria com José Mário Branco e Amélia Muge, valeu-lhe a atribuição do Prémio José Afonso.
Posteriormente, Missangas (1997), o seu primeiro álbum a solo, fez jus ao título de Melhor Voz Masculina Nacional, distinção do jornal Blitz. Seguiram-se Barco Voador (1999), Zanzibar (2002) e Outra Vida (2006), neste último, já com a direcção musical e arranjos de João Lucas. Com ele ao piano, estruturou Um Redondo Vocábulo (2009), apenas com canções de Zeca Afonso. A sua colaboração estendeu-se ainda a álbuns de Júlio Pereira, Luís Pastor, Uxía, Filipa Pais e a bandas como o Grupo Mestisay e Quinta do Bill. Em 2014 edita "Sangue Bom" Músicas de sua autoria de poemas de Mia Couto e de José Eduardo Agualusa.
Reedição de “Missangas”, o primeiro álbum a solo de João Afonso, a propósito da celebração dos 20 anos desde o lançamento original. Este influente primeiro disco, que na altura valeu ao cantor distinções do então jornal “Blitz”, contou com a produção de Júlio Pereira, que também cantou em vários temas, nomeadamente “Segredos da Cozinha” e “Buganvillea”.
Quando for grande vou ser
quero ser um realejo
ter um pedaço de terra
fogo que salta ao braseiro
dormir no fundo da serra
quero ser um realejo

Carteiro em bicicleta
leva recados de amor
vem o sono com a música
ao som do realejo

Quando for grande vou ser
quero ser um realejo
ter um burro viola e cão
chamar a dança dos sapos
correr com a bola na mão
quero ser um realejo

Quando for grande vou ser
quero ser um realejo
colher amêndoa em telhados
dar banana às andorinhas
dobrar o cabo do mundo
quero ser um realejo

Carteiro em bicicleta
leva recados de amor
vem o sono com a música
ao som do realejo

Quando for grande vou ser
quero ser um realejo
ter um burro viola e cão
chamar a dança dos sapos
correr com a bola na mão
quero ser um realejo

Carteiro em bicicleta
leva recados de amor
vem o sono com a música

ao som do realejo.
SLEEPLESS HEART
ANA VIEIRA
COMPOSITORES: ANA CAROLINA; ANA VIEIRA; PEDRO OLIVEIRA & RODRIGO LEÃO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: A MÃE
GRAVADORA: SONY MUSIC ENTRETAINMENT
GÊNERO: NOVA ERA
ANO: 2009

A Mãe foi o nono trabalho e sexto álbum de originais de Rodrigo Leão, produzido em 2009, surgindo na capa creditado a «Rodrigo Leão & Cinema Ensemble». O álbum, dedicado à mãe do músico e compositor, falecida nesse ano, foi considerado pela revista Les Inrockuptibles um dos melhores na categoria «world, jazz et chanson», surgindo na 5.ª posição do seu Top 20 de 2010.
O álbum conta com a participação de, entre outros, o irlandês Neil Hannon (The Divine Comedy), o inglês Stuart A. Staples (Tindersticks) e o argentino Daniel Melingo, incluindo faixas com títulos e letras em português, inglês, castelhano e russo.
Três das faixas deste álbum integraram a banda sonora da série de televisão Equador, transmitida no mesmo ano.
Believe I wish you no distress
I wish you only well

I've always sensed
That my heart as to move on

I feel so oddly shy
Perhaps I should hold back
And force me on to lie

Foolish love
Soon will fall apart
Waking dreams
For a sleepless heart
To look at you could ease my pain
Could be enough for me

I lost myself
As we lost one another
I wonder if you know
The way you've reached my heart
And touched my ailing soul

Foolish love
Soon will fall apart
Waking dreams
For a sleepless heart

Now
Foolish love
Soon will fall apart
Waking dreams
For a sleepless heart
Now
Soon
Foolish love
Soon will fall apart
Foolish love.
OH! JOSÉ APERTA O LAÇO
MARIA CLARA
COMPOSITOR: MARIA CLARA
PAÍS: PORTUGAL
ALBUM: OH! JOSÉ APERTA O LAÇO
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: CORRIDINHO
ANO: 1954

Maria Clara, nome artístico de Maria da Conceição Ferreira (Lisboa, Lapa, 5 de Outubro de 1923 — Porto, 1 de Setembro de 2009) foi uma cantora portuguesa. Filha de Guilherme Ferreira e de sua mulher Sorgue Caetano.
Maria Clara foi eleita "Rainha da Rádio" pelos leitores da revista Flama na década de 1960. Participou em espectáculos do Serão para Trabalhadores. Fez também digressões ao Brasil.
Alguns dos seus maiores sucessos são "Figueira da Foz", "Zé Aperta O Laço" e "Hás-de Voltar". Também trabalhou no Teatro de Revista e ficou com o seu nome ligado às Marchas populares de Lisboa, com destaque para a "Marcha do centenário" de 1940. 


Como ninguém lhe ligava
O José foi à cidade
Só p'ra ver se encontrava
Por lá qualquer novidade.

Viu um laço, rica ideia
Disse logo e foi comprar
E toda a gente d’aldeia
Começou logo a cantar.

Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem
Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem.

Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! José fica-te bem
Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! José fica-te bem.

Com um laço tão catita
Toda a vida se mudou
Que até a Maria Rita
Logo o José cobiçou.

Combinou-se o casamento
E foi bem curto o namoro
E até nesse momento
Ele ouviu cantar em coro.

Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem
Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem.

Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! Zé fica-te bem
Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! Zé fica-te bem.

Diz agora toda a gente
Que o José sem desatinos
Já guardou todo contente
Muitos laços pequeninos.

Hão-de ser p'ró Jozesinho
Que o casal espera por fim
E é a sorrir com carinho
Que o povo canta assim.

Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem
Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem.

Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! José fica-te bem
Que o laço bem apertado
Ai, ai oh! José fica-te bem.

INSTRUMENTAL

Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem
Oh! José e aperta o laço
Oh! José e aperta-o bem.
VOCÊS SABEM LÁ
MARIA DE FÁTIMA BRAVO
COMPOSITORES: NÓBREGA E SOUZA & JERÓNIMO BRAGANÇA
PAÍS: PORTUGAL
ONDE: I FESTIVAL DA CANÇÃO PORTUGUESA 1958
ÁLBUM: VOCÊS SABEM LÁ
GRAVADORA: DECCA
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 1958

Maria de Fátima Bravo (Lagos, 13 de Maio de 1935 — ) é uma cantora e atriz portuguesa.
Participou no I Festival da Canção Portuguesa (1958) com a canção Vocês Sabem Lá de Nóbrega e Sousa e Jerónimo Bragança, o seu maior êxito, que viria a tornar-se "um dos temas de referência da música portuguesa".
Trabalhou em Teatro de Revista e desempenhou o papel principal no filme A Costureirinha da Sé (1959). Casou-se em 1961, decidindo a partir daí abandonar o mundo do espectáculo. Só viria a aparecer uma vez na televisão, em 1982, aquando da celebração dos 25 Anos da RTP.
Os principais temas da sua carreira foram reeditados em dois álbuns da editora EMI, um com o título O Melhor de Maria de Fátima Bravo" (1993), e outro com o título Vocês sabem lá (1996), e depois em 2008, no álbum O Melhor de Faria de Fátima Bravo da IPLAY.
A atriz e cantora tem sido convidada por Júlio Isidro, para o seu programa Inesquecível, porém tem recusado sempre os convites, mantendo o total isolamento com que se comprometeu.



Vocês sabem lá
A saudade de alguém que está perto
É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia sem dó
Na alma da gente, ao sentir
Que vive só

Vocês sabem lá
Que tormento é viver sem esperança
E ter coração
Coração que nem dorme nem cansa
Não há maior dor nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel,
Vocês sabem lá

Vocês sabem lá
Que tormento é viver sem esperança
E ter coração
Coração que nem dorme nem cansa
Não há maior dor nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel,
Vocês sabem lá.
ANEL DE NOIVADO
TRIO ODEMIRA
COMPOSITORES: CARLOS COSTA; JÚLIO COSTA & ÒSCAR SANTANA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: TEMAS DE OURO DA MÚSICA PORTUGUESA
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC JAPAN
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 2016

O Trio Odemira é uma banda portuguesa com 60 anos de carreira.
Os irmãos Júlio e Carlos Costa foram ainda novos para Odemira. O conjunto Dois Odemira surgiu em 1955, quando venceram um concurso de novos talentos promovido pelo programa radiofónico "Companheiros da Alegria" de Igrejas Caeiro.
Nesse mesmo ano chumbaram o ingresso na Emissora Nacional.
Tornaram-se Trio Odemira com a entrada de José Ribeiro que esteve 22 anos no grupo.
O primeiro LP foi gravado em 1957 pela Valentim de Carvalho para a Columbia. O disco que gravaram com "Rio Mira" tornou-se um grande sucesso, fora o caso de o tema ter sido proibido pela Rádio Renascença, por causa desta rapsódia incluir uma quadra popular de um analfabeto de Odemira, que rezava assim: «Ai se eu tivesse a liberdade/Que a pulga tem no lençoli/Apalpava as moças todas/Esta é dura aquela é moli».
Logo depois, seguiram-se temas como "Ama, coração e vida" de Pedro Flor e "Malagueña" de Ernesto Lecoua.
Em 1958 fizeram a primeira excursão a África com passagem por Angola, Congo Belga, Moçambique e África do Sul. No ano de 1960 actuaram em Bilbau e fizeram parte do primeiro programa da televisão espanhola.


A igreja estava toda iluminada
Muita gente convidada
Eu também fui para ver
Ninguém sabe a tristeza que sentia
Porque mesmo nesse dia
Casava a mulher amada

Ela chegou acompanhada do padrinho
Que a levava ao seu destino
O que eu nunca imaginei
E por momentos tive toda a ilusão
Que o seu anel de noivado
Já perdera o coração

À saída igreja iluminada
Ela estava já casada
A mulher que eu adorei
Entre vivas de parentes e de amigos
Acerquei-me a desejar-lhe
Que seja sempre feliz

E aconteceu o que ela nem sequer pensara
Encontrar-me cara a cara
E não soube o que dizer
E foi chorando, sem notar que no seu pranto
Seu vestido vai molhando
Ao chorar de amor por mim


(repete)
NESTE BARCO À VELA
NEVADA
COMPOSITORES: ALFREDO AZINHEIRAS & JORGE MENDES
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: NESTE BARCO À VELA
GRAVADORA: TRANSMÉDIA
GÊNERO: CANÇÃO
ANO: 1987

"Neste barco à vela" foi a canção que representou Portugal (através da (RTP) no Festival Eurovisão da Canção 1987, interpretada em português pela banda Nevada. A canção passou quase despercebida em Portugal.
Foi a oitava a ser interpretada na noite do evento, a seguir à canção italiana "Gente di mare, interpretada por Umberto Tozzi e Raf e antes da canção espanhola "No estás sólo, interpretada por Patricia Kraus. Como é habitual, conseguiu naquele certame mais uma classificação fraca para Portugal (18.º lugar, entre 22 países) e apenas recebeu 15 pontos.
A canção tinha letra de Alfredo Azinheira, música de Alfredo Azinheira e Jorge Mendes e foi orquestrada por Jaime Oliveira.
No meu país há um rio
que corre sem parar
No meu país um navio
nem sempre se faz ao mar

No meu país a tristeza
teu nome, solidão
No meu país a beleza
invento-a na minha mão

Navego um barco vazio
que atravessa o rio
para o caís da saudade
Vou numa onda tão bela
neste barco à vela
que não tem idade
Navego um barco tão cheio
contigo no meio
no rumo da esperança
Ou numa onda tão bela
neste barco à vela
com ar de criança

No meu país há um rio
que corre sem parar
no meu país um navio
nem sempre se faz ao mar

O meu país é um sol
de raiva, de alecrim
mesmo assim tem os olhos
negros que esperam por mim

Navego um barco tão cheio
contigo no meio
no rumo da esperança
Ou numa onda tão bela
neste barco à vela
com ar de criança
Navego um barco tão cheio
contigo no meio
no rumo da esperança
Ou numa onda tão bela
neste barco à vela
com ar de criança

Navego um barco tão cheio
contigo no meio
no rumo da esperança
Ou numa onda tão bela
neste barco à vela
com ar de criança
Navego um barco tão cheio
contigo no meio
no rumo da esperança
Ou numa onda tão bela
neste barco à vela
com ar de criança.
OLHOS NEGROS
TERESA SALGUEIRO
COMPOSITOR: FLORIAN HERMANN & EVGENY PAVLOVICH GREBINKA
VERSÃO: SEM INFORMAÇÃO
ÁLBUM: OBRIGADO
GRAVADORA: PARLOPHONE PORTUGAL
GÊNERO: ROMANCE
ANO: 2005

Maria Teresa de Almeida Salgueiro OIH é uma cantora portuguesa, mais conhecida como vocalista do grupo Madredeus, de 1986 a 2007
Teresa Salgueiro (Amadora, 8 de janeiro de 1969), ex-vocalista do grupo Madredeus. Sua carreira iniciou-se inesperadamente, em 1986, quando dois dos fundadores do grupo (Rodrigo Leão e Gabriel Gomes) descobriram-na quando cantava com um grupo de amigos em uma mesa ao lado da deles, numa tasca do Bairro Alto, em Lisboa. Depois de sua primeira audição com Pedro Ayres Magalhães, outro dos fundadores do Madredeus, Teresa Salgueiro passou a ser a voz e, nas palavras de Magalhães, "a maior inspiração da música do grupo".
Olhos Negros (Em russo: Очи Чёрные, Otchi Tchiornye, por vezes transliterado como Ochi Chornye) é uma música russa do gênero romance. Sua letra foi escrita pelo poeta e escritor Evgeny Pavlovich Grebinka (Em ucraniano: Євге́н Па́влович Гребі́нка). O poema foi publicado na Literaturnaya gazeta no dia 17 de janeiro de 1843. A música provem do alemão Florian Hermann, organizado por S. Gerdel, e sua primeira apresentação, já como música do gênero romance foi em 7 de março de 1884.
No livro "The Book of World-famous Music: Classical, Popular, and Folk" ("O Livro da mundialmente famosa Música: Música Clássica, Popular e Folclórica ") publicado em 2000, o autor, J.Fuld, menciona que um musicólogo soviético tinha informado a ele que a música não é "uma canção tradicional russa, mas uma canção de cabaré", publicada em um livro de músicas por A. Gutheil em 1897, e mencionou, no nº 131, como um romance "baseado na melodia de de Valse Hommage, Florian Hermann.
Os teus olhos negros, negros
são gentios, são gentios da Guiné
ai da Guiné, por serem negros
por serem negros, gentios por não ter fé

Os teus olhos são brilhantes
semelhantes aos luzeiros que o céu tem
ai eu amei dois olhos negros
dois olhos negros, sem fazer mal a ninguém

Os meus olhos de chorar
ai de chorar, fizeram covas no chão

choram por ti, os teus por quem chorarão?
Viver e Amar!
COIMBRA DOS AMORES
COMPOSITORES: Rui André da Providência
TUNA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
ÁLBUM: COIMBRA DOS AMORES
ANO: 2014

Pertencer a uma tuna é, sem sombra de dúvidas, um veículo excepcional para viver e usufruir em pleno da experiência marcante e lisonjeira que é ser Estudante de Coimbra. Estar na TMUC obriga-nos a despender muito tempo e nem sempre é fácil conciliar a tarefa com os exigentes cursos de Medicina ou Medicina Dentária ou com o simples acto de “comer amendoins” com os amigos na esplanada, o que torna a nossa vida uma azáfama constante, compensada largamente pela amizade entre nós e pelos sorrisos que arrancamos subtilmente ao nosso público variado, ao qual tentamos transmitir incessantemente a nossa alegria, jovialidade e irreverência. Foi precisamente isto que tentámos captar nas gravações deste videoclip! Esperemos que gostem!






Coimbra, cidade
de antigas tradições,
Do milagre das rosas,
Da tragédia de um amor
Eterno e, no sentir, tão forte,
Fez Inês rainha, em morte.

Os teus amores,
Guitarras, cantores,
Embalam o luar!
Bela cidade
Dos poetas da saudade
Que para sempre eu vou amar!

Da portagem ao penedo,
Se ergue com esplendor
A cidade da saudade,
O berço dos doutores,
Estudantes que trajam de negro,

Trovadores da boémia e Mondego!”