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PIERROT APAIXONADO

NOEL ROSA
COMPOSITORES: HEITOR DOS PRAZERES E NOEL ROSA
PAÍS: BEASIL
ÁLBUM: NOEL PELA PRIMEIRA VEZ – VOL 1
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1929
 
      Noel de Medeiros Rosa(Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto prematuramente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que tornaram-se clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.
         Em 2016 foi agraciado in memoriam com a Ordem do Mérito Cultural do Brasil, na classe de grão-mestre
        Filho do mineiro Manuel de Medeiros Rosa(1880-1935) e da carioca Marta Correia de Azevedo(1889-1940), Noel nasceu de um parto muito difícil e complicado, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia (desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Síndrome de Pierre Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.
Nascido na rua Teodoro da Silva n.º 130, no bairro carioca de Vila Isabel, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio de São Bento.
      Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas a cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro(o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
    Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Festa no Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de “Com que roupa?”, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Uma lenda desmentida por Almirante, seu parceiro musical e biógrafo, diz que a canção surgiu de um episódio em que queria sair com os amigos, mas sua mãe não deixou e escondeu suas roupas. Ele, então com pressa, perguntou: "Com que roupa eu vou?
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando
 
A colombina entrou num butiquim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
 
Dizendo: pierrô cacete
Vai tomar sorvete com o arlequim
 
Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim.

 LEVEI UM BOLO

ALMNIRANTE
COMPOSITOR: PEDRO CAETANO & CLAUDIONOR CRUZ
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: EM TEMPO DE ALMIRANTE
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: MARCHA
ANO: 1972
 
          Henrique Foréis Domingues(Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1908—Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1980) foi um cantor, compositor e radialista brasileiro, também conhecido por Almirante. Seu codinome na Era de Ouro do Rádio era: "a mais alta patente do Rádio".
            Pioneiro da música popular no país, começou sua carreira musical em 1928 no grupo amador "Flor do Tempo" formado por alunos do Colégio Batista, do bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Compunham o grupo, além de Almirante (cantor e pandeirista) os violonistas Braguinha(João de Barro), Alvinho e Henrique Brito.
      Em 1929, convidados a gravar um disco na Parlophon (subsidiária da Odeon) admitem mais um violonista, do bairro vizinho de Vila Isabel, um jovem talento chamado Noel Rosa. O grupo então é rebatizado para Bando de Tangarás, nome inspirado numa lenda do litoral paranaense, a "dança dos tangarás" que conta a história de um grupo de pássaros (os tangarás) que se reúne para dançar e cantar alegremente.
      O "bando" se desfez em 1933 mas Almirante continuou sua carreira como cantor, interpretando sambas e músicas de carnaval, muitas de grande sucesso e hoje clássicos da música popular brasileira, como "O Orvalho Vem Caindo" (Noel Rosa/ Kid Pepe), "Yes, Nós Temos Bananas" e "Touradas em Madri" (João de Barro/Alberto Ribeiro), entre outras.
     Autor de uma das mais famosas músicas carnavalescas, "Na Pavuna", possuía enorme biblioteca e discoteca sobre música brasileira.
Eu lhe esperei da meia noite às duas horas
Fumando em desespero e de cronômetro na mão
Cada minuto que o ponteiro assinalava
Mais aumentava o grau da minha justa queimação
 
Quem tem noção do cumprimento do dever
Não faz o papelão que você fez só por prazer
Por outra vez faça o favor de não brincar
Que eu tô nervoso e tenho força e sou capaz de lhe estranhar
 
Para quem gira o sopro falso da mentira tudo o mais é brincadeira
E a verdade é a velha asneira que caiu na decadência
Tudo é dito na carreira sem dar tempo de tocar na consciência
 
Mas eu detesto e francamente não me presto a entreter com palhaçada
Porque eu sou de uma camada mais sincera e mais decente
Você é muito engraçada, mas é lá com sua gente
 
Para quem gira o sopro falso da mentira tudo o mais é brincadeira
E a verdade é a velha asneira que caiu na decadência
Tudo é dito na carreira sem dar tempo de tocar na consciência
 
Mas eu detesto e francamente não me presto a entreter com palhaçada
Porque eu sou de uma camada mais sincera e mais decente
Você é muito engraçada, mas é lá com sua gente.

MARIA ESCANDALOSA

EMILINHA BORBA
COMPOSITOR: RAMON NOVAEZ
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: EMILINHA BORBA
GRAVADORA: REVIVENDO
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1992
 

          Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1923 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma cantora de samba, marcha e choro brasileira. É considerada uma das mais populares intérpretes do século XX no Brasil.
            Emília Savana da Silva Borba, nasceu no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 1923. Era filha de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba.
         Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema", de Noel Rosa. Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia.
          Formou, na mesma época, uma dupla com Bidu Reis (Edila Luísa Reis), chamada As Moreninhas. A Dupla se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Logo depois, a dupla gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 RPM com a música "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro. Desfeita a dupla, Emilinha passou a cantar sozinha e foi logo contratada pela Rádio Mayrink Veiga, recebendo de César Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".
           Em 1939 foi convidada por João de Barro para participar da gravação da marcha Pirulito cantada por Nilton Paz, sendo que no disco seu nome não foi creditado, apenas o do cantor.
              Em março do mesmo ano grava, pela Columbia e com o nome de Emília Borba, seu primeiro disco solo em 78 RPM, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto, com o samba-choro Faça o mesmo, de Antônio Nássara e Eratóstenes Frazão e o samba Ninguém escapa de Eratóstenes Frazão.
        Ainda em 1939, foi levada por sua madrinha artística, Carmen Miranda, de quem sua mãe era camareira, para fazer um teste no Cassino da Urca. Por ser menor de idade resolveu alterar sua idade para alguns anos a mais. Além disso, Carmen Miranda emprestou-lhe um vestido e sapatos plataforma. Aprovada pelo empresário Joaquim Rolla proprietário do Cassino da Urca, foi contratada e passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.

Um dia,
Uma vez lá em Cuba
Dançando uma rumba,
Disseram que eu era,
Escandalosa (2x)
 
Dancei,
E não me incomodei
Pois a rumba em si,
É maliciosa...
Escandalosa (2x)
 
A rumba, tem um ritmo louco,
Que remexe meu corpo assim,
Escandalosa...
 
Com Muchachos sabidos,
Bem juntinhos de mim,
Confessando ao meu ouvido, "És deliciosa",
Escandalosa...
MÁSCARA NEGRA
ZÉ KETI
COMPOSITORES: PEREIRA MATOS & ZÉ KÉTI. 
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MÁSCARA NEGRA/VINYL
GRAVADORA: MOCAMBO
GÊNERO: MARCHA DE CARNAVAL
ANO: 1967

Zé Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1999) foi um cantor e compositor do samba brasileiro.
Nascido em 16 de setembro de 1921, embora tenha sido registrado, em 6 de outubro, no bairro de Inhaúma, José Flores de Jesus ficou conhecido como Zé Keti. Em 1924, foi morar em Bangu na casa do avô, o flautista e pianista João Dionísio Santana, que costumava promover reuniões musicais em sua casa, das quais participavam nomes famosos da música popular brasileira como Pixinguinha, Cândido (Índio) das Neves, entre outros. Filho de Josué Vale da Cruz, um marinheiro que tocava cavaquinho, cresceu ouvindo as cantorias do avô e do pai. Após a morte do avô, em 1928, mudou-se para a Rua Dona Clara. Cantou o samba, as favelas, a malandragem e seus amores.
Ele começou a atuar na década de 1940, na ala dos compositores da escola de samba Portela. Entre 1940 e 1943, compôs sua primeira marcha carnavalesca: "Se o feio doesse". Em 1946, "Tio Sam no Samba" foi o primeiro samba de sua autoria gravado (pelo grupo Vocalistas Tropicais). Em 1951, obteve seu primeiro grande sucesso com o samba "Amor passageiro", parceria com Jorge Abdala gravado por Linda Batista na RCA. No mesmo ano, seu samba "Amar é bom", parceria com Jorge Abdala foi gravado na Todamérica pelos Garotos da Lua.
Em 1955, sua carreira começou a deslanchar quando seu samba "A voz do morro", gravada por Jorge Goulart e com arranjo de Radamés Gnattali, fez enorme sucesso na trilha do filme "Rio 40 graus", de Nelson Pereira dos Santos. Neste filme, trabalhou também como segundo assistente de câmera e ator. Outro sucesso na anos cinquenta, foi "Leviana", que também foi incluído no filme "Rio 40 Graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos, diretor com o qual trabalhou também no filme "Rio Zona Norte"(1957).
Máscara Negra é uma canção, em ritmo de marcha-rancho, composta por Zé Keti e Pereira Matos para o Carnaval de 1967.
Gravada pelo próprio Zé Keti e, depois, por Dalva de Oliveira (no álbum A Cantora do Brasil), a canção venceu o Primeiro Concurso de Músicas para o Carnaval, recém-criado pelo Conselho Superior de Música Popular Brasileira do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, então presidido por Ricardo Cravo Albin.
Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval.
BOLINHA DE PAPEL
ANJOS DO INFERNO
COMPOSITOR:
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BRASIL PANDEIRO E OUTROS SUCESSOS
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1945

Muitos dos sucessos que hoje você ouve com diversos artistas contemporâneos, são originalmente gravações do Anjos do Inferno, um dos mais completos grupos dos anos 40/50. Quem não conhece "Brasil Pandeiro" ou "Nega do cabelo Duro"? Quem ainda não cantou "O Cordão dos Puxa-Saco"? E assim, você agora terá a oportunidade de conhecer a versão original destas músicas, sempre levando-se em conta que são gravações com mais de 70 anos!
Anjos do Inferno foi um conjunto vocal e instrumental brasileiro de samba e marchinha de carnaval formado em 1934. O grupo teve diversas formações ao longo de uns 30 anos, mas mesmo assim conseguiu criar uma identidade sonora típica, devida principalmente ao pistom. O nome veio como ironia à orquestra Diabos do Céu, dirigida por Pixinguinha e muito popular nos anos 30.
O auge da carreira dos Anjos do Inferno foi nos anos 40, na época de ouro do rádio. Foram contratados pelas principais emissoras de rádio do Brasil, tocaram em cassinos e gravaram diversos sucessos de carnaval. conjunto excursionou pela América Latina e Estados Unidos, onde tocou com Carmen Miranda. No total os Anjos do Inferno gravaram uns 86 discos pelas gravadoras Columbia, Continental, Copacabana e RCA Victor.
Oh! Tenho medo da falseta,
Mas adoro a Julieta como adoro a
Papai do Céu
Quero seu amor, minha santinha
Mas só não quero que me faça de bolinha de papel
Tiro você do emprego,
Dou-lhe amor e sossego,
Vou ao banco e tiro tudo pra você gastar
Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta
Se você duvidar.
O PASSARINHO DO RELÓGIO (CUCO)
ARACY DE ALMEIDA
COMPOSITORES: HAROLDO LOBO & MÍLTON DE OLIVEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O PASSARINHO DO RELÓGIO(CUCO)/78RPM
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: MARCHA DE CARNAVAL)
ANO: 1939

Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988) foi uma cantora brasileira.
Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa. Também foi jurada do programa Show de Calouros de Silvio Santos. Era conhecida como "Dama da Central" (do Brasil), pois somente viajava de trem, "A Dama do Encantado" (em referência ao bairro em que morou no Rio), ou "O Samba em Pessoa".
Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti, com quem mantinha amizade. Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936: "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exatidão o que eu produzo".
Em 1936 foi para a Rádio Tupi e gravou com sucesso duas músicas de Noel Rosa: Palpite infeliz e O X do problema. Em 1937 atuou na Rádio Nacional e destacou-se com os sambas Tenha pena de mim (Ciro de Sousa e Babau), Eu sei sofrer (Noel Rosa e Vadico) e Último desejo, de Noel Rosa, que faleceu nesse ano.
Gravou, em 1938, Século do Progresso (Noel Rosa) e Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico), e, em 1939, lançou em disco Chorei quando o Dia Clareou (Davi Nasser e Nelson Teixeira) e Camisa amarela (Ari Barroso). Para o Carnaval de 1940, gravou a marcha O Passarinho do relógio (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e, no ano seguinte, O Passo do canguru (dos mesmos autores).


Cuco-cuco-cuco!
O passarinho do relógio
Está maluco
Ainda não é hora do batente
Ele fica impertinente
Acordando toda gente

Eu pego às oito e quarenta e cinco
E levanto às sete,
Pra tomar banho e café
Mas quando são mais ou menos
Três e cinco, ele começa:
Cuco-cuco-cuco!
E só termina

Quando estou de pé
MARIA ESCANDALOSA
DALVA DE OLIVEIRA
COMPOSITORES: KLÉCIUS CALDAS & ARMANDO CAVALCANTI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DALVA/CARNAVAL 1955
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1953

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1972) foi uma cantora brasileira.
Segundo a revista Rolling Stone, Dalva de Oliveira foi considerada a 32ª maior voz da música brasileira de todos os tempos.


Maria Escandalosa
Desde criança sempre deu alteração
Na escola não dava bola
Só aprendia o que não era da lição
Depois a Maria cresceu
Juízo que é bom, encolheu
E a Maria Escandalosa é muito prosa
É mentirosa, mas é gostosa

Hoje ela não sabe nada de História, de Geografia

Mas seu corpo de sereia dá aula de Anatomia
DAQUI NÃO SAIO
VOCALISTAS TROPICAIS
COMPOSITORES: Paquito e Romeu Gentil
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MARCHINHAS DE CARNAVAL
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1949

Gravada originalmente em 1949 pelos Vocalistas Tropicais, acompanhados pelo Conjunto Regional Odeon e lançada em discos de 78 rpm, esta marcha aborda de forma bem-humorada um problema social que ainda nos dias de hoje assola o nosso país: a questão da moradia. Os versos: “Sei que o senhor tem razão pra querer / A casa pra morar / Mas onde eu vou ficar? O senhor tem paciência de esperar / AInda mais com quatro filhos / Onde é que vou parar?” retratam a tentativa de recuperação do imóvel pelos donos.
250
Daqui não saio
Daqui ninguém me tira
Daqui não saio
Daqui ninguém me tira

Onde é que eu vou morar?
O senhor tem paciência de esperar!
Ainda mais com quatro filhos
Onde é que vou morar?

Sei que o senhor
Tem razão p’ra querer
A casa pra morar
Mas onde eu vou ficar?

No mundo ninguém
Perde por esperar
Ainda dizem por aí
Que a vida vai melhorar.

Resultado de imagem para DAQUI NÃO SAIO

Daqui Não Saio

Marchinhas de Carnaval

Cifra: Principal
Tom: F
(Dm)       A7                 Dm 
Daqui não saio / Daqui ninguém me tira.  (bis)  
     Gm       Dm        Gm                      Dm 
Onde é que eu vou morar / O senhor tem paciência de esperar  A7       Dm 
Ainda mais com quatro filhos / Aonde é que vou parar   (bis) 
  
C7               C                A7 
Sei que o senhor tem razão / Pra querer a casa pra morar 
    F                C7                   F 
Mas aonde eu vou ficar / No mundo ninguém perde por esperar 
            A7                     Dm 
Mas já dizem por aí / Que a vida vai melhorar
Acordes para:

  • A7
    12
    X02020
  • C
    123
    X32010
  • C7
    1234
    X3231X
  • Dm
    123
    XX0231
  • F
    234
    133211
  • Gm
    34
    355333

PIRATA DA PERNA DE PAU
NUNO ROLAND
COMPOSITOR: JOÃO DE BARRO
ÁLBUM: PIRATA DA PERNA DE PAU/LP
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: SAMBA-ENREDO
ANO: 1946

Reinold Correia de Oliveira, conhecido como Nuno Roland (Joinville, 1 de março de 1913 — 20 de dezembro de 1975) foi um dos grandes cantores da época de ouro do rádio brasileiro.
Catarinense, iniciou sua carreira artística em 1931 como cantor num cassino de Passo Fundo, RS. Durante sua passagem pelo Rio Grande do Sul conheceu Lupicínio Rodrigues, de quem se tornou amigo.
Em 1934, seguiu para São Paulo onde fez grande sucesso apresentado-se inicialmente na Rádio Record e depois na Rádio Educadora Paulista. Foi em São Paulo que adotou o nome artístico de Nuno Roland.
Em 1936 mudou-se para o Rio de Janeiro onde assinou contrato com a Rádio Nacional. Estreou na inauguração da emissora em 12 de setembro daquele ano.





Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro, da cara de mau
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro, da cara de mau

Minha galera
Dos verdes mares não teme o tufão
Minha galera
Só tem garotas na guarnição

Por isso se outro pirata
Tenta a abordagem
Eu pego o facão
E grito do alto da popa

"Opa! Homem não!"



Acorda, Maria bonita!
Diassis martins
Compositor: Jorge de altinho
Álbum: DVD PARTE DA MINHA VIDA
Gravadora: CONTINENTAL
Gênero: marchinhA DE CARNAVAL
ANO: 2009

FRANCISCO DE ASSIS MARTINS, mais conhecido como DIASSIS MARTINS natural da cidade de Ipu-Ce, filho de seu Zé Lopes e D. Maria Júlia Martins.
Diassis Martins é uma das maiores expressões da música nordestina e mostra em seus shows o melhor do forró, passeando por músicas autorais, de compositores cearenses e repertório de Luíz Gonzaga.





Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé

Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem

Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando

E a polícia já está de pé