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MARRECO QUER ÁGUA
PIXINGUINHA & orquestra
COMPOSITOR: PIXINGUINHA
PAÍS: BRASIL
MÚSICA: INSTRUMENTAL
ÁLBUM: PIXINGUINHA
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: POLCA
ANO: 2004

Nos anos 1940, talvez por dificuldades de embocadura, Pixinguinha teve de trocar a flauta pelo saxofone, e realizou, ao lado do flautista Benedito Lacerda, uma série de gravações  antológicas, até hoje bastante procuradas por estudiosos e pesquisadores da MPB.  Na década de 1950, formou a Turma da Velha Guarda, ao lado de velhos companheiros, tais como Almirante, Donga, Bide e J. Cascata, com quem inclusive gravou LPs rememorativos na Sinter e participou, em 1954, do Festival da Velha Guarda, promovido pela Rádio Record de São Paulo. Em 1962, fez a trilha sonora do filme “Sol sobre a lama”, e ganhou novos parceiros, tais como Vinícius de Moraes e Hermínio Bello de Carvalho. Com este último, fez a música “Fala baixinho”, escrita no hospital após um enfarte que sofrera, em 1964, e finalista em um festival. Em 1968, gravou, ao lado de João da Baiana e Clementina de Jesus, o álbum “Gente da antiga”, produzido justamente por Hermínio. Mestre Pixinguinha faleceu em seu Rio de Janeiro natal, a 17 de fevereiro de 1973, de infarto, na sacristia da Igreja da Paz, no bairro de Ipanema, onde assistia a um batizado, ostentando a mesma elegância com que sempre viveu. E deixando um legado precioso e importante para quem estuda e pesquisa nossa música popular. Esta regravação Victor (com Benedito Lacerda na co-autoria, por acordo comercial que havia entre ele e Pixinguinha) data de 20 de maio de 1946, lançada em outubro do mesmo ano, Uma amostra do talento de Pixinguinha como orquestrador e maestro vem em seguida com a polca (de sua autoria, assim como todas as faixas aqui reunidas) “Marreco quer água”, com ele mesmo regendo sua orquestra. Gravação RCA Victor de 16 de abril de 1959, lançada em julho seguinte sob número 80-2081-A,matriz 13-K2PB-0627



ALMA GUARANÍ
LUIS ALBERTO DEL PARANÁ Y LOS PARAGUAYOS
COMPOSITORES: OSVALDO SOSA CORDERO & DAMASIO ESQUIVEL
ALBUM: PARAMÁ INMORTAL Nº 3
DISCOGRÁFICA: ABC COLOR RECORDS
GÉNERO: POLCA
AÑO: 1967

Luis Osmer Meza, conocido como Luis Alberto del Paraná, nació en Altos, Departamento de Cordillera, Paraguay, el 21 de junio de 1926, a las 14:30, y fue anotado en el Juzgado de Paz el 14 de agosto de 1926, por su madre, Jacinta Mesa. Hizo sus cursos primarios em Ypacaraí. Falleció el 15 de septiembre de 1974 en Londres, Reino Unido.
Nació para el Arte en 1942, durante el Primer Certamen de los Barrios; el mozalbete de dieciséis años, de timbre de voz sorprendente, representó a Campo Grande, acompañado de Humberto Barúa, y otro nombre mayúsculo de la música paraguaya, el arpista Digno García. Allí en el viejo cine Rex, el público empezó a asombrarse con un jovencito que prestaba el servicio militar, entre tímido y decidido, a medio camino entre la parquedad del campesino y una sonrisa grande abierta hacia nuevos horizontes"
Los Paraguayos is a music group consisting of musicians from Paraguay. Since its foundation in the 1950s, the group has featured many singers and musicians, playing guitars, bongo drums and a Paraguayan harp, including Luis Alberto del Paraná, Reynaldo Meza, Angel "Pato" Garcia and Carlos Espinoza. The group performs many South American and Mexican tunes and songs, including classics, such as Guantanamera, El Cóndor Pasa and La Bamba. Having had many changes in their line-up, the group has retained its popularity, selling many albums and appearing at many concerts throughout the world. In 2007, Los Paraguayos played a world tour, including appearances in The Netherlands and Israel.





Raza del guayakí
la selva no te ha olvidado,
tu alma guaraní
perdura en el sueño amado
y desde el verdor del monte natal
la brisa sutil del tiempo estival
nos vuelve a traer tu voz secular...
Es la misma que ayer
echaba a volar al viento
cuitas de un querer
con hondo y nativo acento,
es la voz racial que no morirá
mientras el crisol de algún "mbaracá"
su pena a su amor convierta en cantar.

Alma guaraní,
quietud en los naranjales,
alma guaraní,
lamento de los yerbales,
vibra tu
tradición
en la luz
y en la flor...
Lo mismo que el manantial
sin ningún rumor aflorando vas
y en riego de amor bendiciendo estás,
alma guaraní, la heredad natal.






O SANFONEIRO SÓ TOCAVA ISSO
TONICO E TINOCO
COMPOSITOR: HAROLDO LOBO E GERALDO MEDEIROS
ÁLBUM: MÃE NATUREZA
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: POLKA
ANO: 1999

Dupla sertaneja formada por João Salvador Perez, o "Tonico" (São Manuel-SP, em 02 de março de 1917) e José Perez, o "Tinoco" (nascido em uma fazenda de Botucatu - SP, que hoje pertence ao município de Pratânia, em 19 de novembro de 1920).
Em 1930, quando a família Perez trabalhava na fazenda Tavares, em Botucatu, os dois irmãos ouviram discos da série caipira de Cornélio Pires; João frequentava a escola rural e dava lições para os colonos mais velhos.Dos amigos cobrava um litro de querosene por mês (para manter os lampiões da sala de aula), mas dificilmente recebia alguma ajuda.
Em 1989 voltam para a Copacabana e gravam "Mãe Natureza" (Tinoco/José Carlos). Nesse disco Tonico já se encontrava bastante debilitado mas continuava sua carreira maravilhosa. Em 1991 na RGE gravam "Juventude no Arrasta-pé" (Tinoco/Nadir).





O baile lá na roça foi até o sol raiar
A casa tava cheia mal se podia andar
Estava tão gostoso aquele reboliço
Mas é que o sanfoneiro só tocava isso.

De vez em quando alguém vinha pedindo pra mudar
O sanfoneiro ria querendo agradar,
Diabo que a sanfona tinha qualquer enguiço

Mas é que o sanfoneiro só tocava isso.



Tonico e Tinoco

O Sanfoneiro Só Tocava Isso


Tom: A
(intro 2x) A E7 A E7 A

A              E7                   A
O baile lá na roça foi até o sol raiar
                E7                   A
A casa estava cheia, mar se podia andar
               E7              A
Estava tão gostoso aquele reboliço
                   Bm   E7          A  (intro)
Mas é que o sanfoneiro, só tocava isso

A                    E7                      A
De vez em quando arguém vinha pedindo pra mudar
             E7               A
O sanfoneiro ria querendo agradar
                E7                     A
Diabo que a sanfona tinha quarquer inguiço
                    E7               A  (intro)
Mais é que o sanfoneiro, só tocava isso
  • E7
    1234
    022130
  • Bm
    234
    X24432
  • A
    123
    X0222