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ESPUMAS AO VENTO

MARIANA AYDAR
COMPOSITOR: JOSÉ ACCIOLY CAVALCANTE NETO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VEIA NORDESTINA
GRAVADORA: BRASIL records
GÊNERO: MÚSICA NORDESTINA
ANO: 2019
 
        Mariana Aydar(São Paulo, 8 de maio de 1980) é uma cantora brasileira, vencedora do prêmio Grammy Latino.
      A trajetória musical de Mariana Aydar teve início em 2000, aos 20 anos, quando começou a cantar profissionalmente como backing vocal de Miltinho Edilberto, cujo repertório era basicamente de forró. Logo depois, comandou sua primeira banda, Caruá, também de forró, durante três anos. Foi backing vocal no trio elétrico de Daniela Mercury, no carnaval de 2004. Em paralelo, integrava a banda do compositor paulistano Dante Ozzetti.
    Em 2004, após anos de estudo no Brasil e na Berklee School of Music, em Boston, morou em Paris por um ano. Lá conheceu Seu Jorge, que a convidou para abrir os shows na turnê europeia.
       De volta ao Brasil em 2005, passou a investir no disco de estreia, Kavita 1, lançado em setembro de 2006.
       Mariana, que estudou violoncelo, violão e canto, já esteve no palco com Seu Jorge, Elba Ramalho, Dominguinhos, Arnaldo Antunes, Toni Garrido, Samuel Rosa, Daniela Mercury, Céu, João Donato, Leci Brandão, Ivan Lins, Vanessa da Mata, Emílio Santiago, entre outros.
     Mariana Aydar é filha de Mario Manga, integrante do grupo Premê, e de Bia Aydar, ex-produtora de diversos artistas brasileiros, entre os quais Lulu Santos e Luiz Gonzaga. Nesse ambiente ficava atrás dos palcos, dormia nos camarins e ia junto com os cantores para o estúdio, aprendendo muita coisa só observando.
    Chega ao mundo o disco completo “Veia Nordestina", de Mariana Aydar. Com 12 faixas que misturam ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto álbum de estúdio da cantora e o primeiro dedicado integralmente à cultura nordestina.
     O disco apresenta músicas que mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas principais. Em "Triste, Louca ou Má", regravação da banda Francisco, El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú, para dividir os vocais e em "Condução", Mariana canta sobre a mulher que conduz na dança da vida.
     "Veia Nordestina" termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante "Para Dominguinhos", onde Mariana colocou em música tudo aquilo que queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade e gratidão. A elegante sanfona de Mestrinho dá o tom de despedida do disco.
    “Quero traduzir o meu forró, à minha maneira de ver o gênero reinventando, instigando, trazendo elementos contemporâneos, guitarras psicodélicas e a eletricidade da MPC sem perder a alma pé de serra do clássico power trio forrozeiro: zabumba, triângulo e sanfona, explica Mariana.
Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
 
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar
 
Sei que errei, tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
 
Sem saber direito a hora nem o que fazer
Não encontro uma palavra só pra te dizer
Mas se eu fosse você
Eu voltava pra mim de novo
 
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta
O meu olhar vai dar uma festa
Na hora que você chegar
 
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
Na hora que você chegar
 
Sei que errei, tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
 
E sem saber direito a hora nem o que fazer
Não encontro uma palavra só pra te dizer
Mas se eu fosse você
Eu voltava pra mim de novo
 
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta
O meu olhar vai dar uma festa
Na hora que você chegar
 
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai tá sempre aberta
O meu olhar vai dar uma festa
Na hora que você chegar
 
Na hora que você chegar
Na hora que você chegar
Na hora que você chegar.

Vira e mexe

Luiz Gonzaga
COMPOSITOR: LUIZ GONZAGA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESPETÁCULO DAS SEIS E MEIA
GRAVADORA: RCA VICTO
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 195O
 
         Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu13 de dezembro de de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e CANTOR brasileirO. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. 
     Cantando acompanhado de sua SANFONA, ZABUMBA e TRÂNGULO (conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), levou para todo o país a CULTURA MUSICAL DO NORDESTE, como o BAIÃO, o XAXADO, o XOTE e o FORRÓ PÉ DE SERRA. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o SERTÃO NORDESTINO.
  Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" (1948) e "Baião de Dois" (1950). Pai adotivo do músico Gonzaguinha, Gonzagão influenciou outros artistas da MPB como Geraldo Vandré, Gilberto Gil e Caetano Veloso.
       Luiz Gonzaga foi um cantor e compositor de Baião, forró, quadrilha, xaxado, arrasta-pé da Música brasileira. O Rei do Baião gravou 627 músicas em 266 discos: 53 músicas de sua autoria, 243 de sua autoria com parceiros e 331 de outros compositores.

O xamego dá prazer
O xamego faz sofrer
O xamego às vezes dói
Às vezes não
O xamego às vezes rói
O coração
Todo mundo quer saber
O que é o chamego
 
Niguém sabe se ele é branco
Se é mulato ou negro (2x)
 
Quem não sabe o que é xamego
Pede pra vovó
Que já tem setenta anos
E ainda quer xodó
 
E reclama noite e dia
Por viver tão só [2x]
 
Ai que xodó, que xamego
Que chorinho bom
Toca mais um bocadinho
Sem sair do tom
Meu comprade chegadinho
Ai que xamego bom
Ai que xamego bom
Ai que xamego bom.

A MORTE DO VAQUEIRO
LUIZ GONZAGA
COMPOSITORES: LUIZ GONZAGA & NELSON BARBALHO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ASA BRANCA
GRAVADORA: MALEKON RECORDS
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 2016

Luiz Gonzaga do Nascimento(Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e cantor brasileiro. Conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou para todo o país a cultura musical do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.
Admirado pelos mais diversos artistas, Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções Asa Branca (1947), Seridó(1949), Juazeiro(1948), Forró de Mané Vito(1950) e Baião de Dois(1950).
Antes de ser o rei do baião, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Depois da baixa do exército, estando decidido a se dedicar à música. No Rio de Janeiro, então capital do Brasil, começou tocando em bares, cabarés e programas de calouros. Nessa época, tocava músicas de Manezinho Araújo(emboladas), Augusto Calheiros(valsas e serestas) e Antenógenes Silva(xotes e sambas). Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora RCA Victor, pela qual lançou mais de cinquenta músicas instrumentais. Vira e Mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista catarinense Pedro Raimundo, que usava trajes típicos da sua região. A partir de então, surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha, em parceria com Miguel Lima.
Entre 1951 e 1952 a marca Colírio Moura Brasil celebrou um contrato de teor promocional com o cantor, custeando-lhe uma excursão por todo o país, fato este registrado por Gilberto Gil.
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Em 2 de agosto de 1989, morreu vítima de Parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Recife e posteriormente sepultado em seu município natal.
A Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.
Em 2012 Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca daquele ano.
Ana Krepp, da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original, de popular. De 1946 a 1955 foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 80 milhões de cópias vendidas. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico e também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbiz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."
Em 2012, o filme de Breno Silveira, Gonzaga - De Pai pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de um milhão de espectadores. 
Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
Sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei...
SABIÁ
LUCY ALVES no Clã brasil
COMPOSITORes: LUIZ GONZAGA & JOSÉ DANTAS
ONDE? : SHOW ENLUARADA HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO 2012
GRAVADO: AUDITÓRIO DA ESTAÇÃO CABO BRANCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FORRÓ PÉ DE SERRA AO VIVO
GÊNERO: BAIÃO
GRAVADORA: UNIVERSAL
ANO: 2004

Lucyane Pereira Alves(João Pessoa, 6 de março de 1986), conhecida como Lucy Alves, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora e atriz brasileira.
Lucy começou sua vida artística aos quatro anos de idade, ingressou no mundo da música pelo Projeto Formiguinhas e depois sendo violinista na Orquestra Infantil da Paraíba e da Camerata Izabel Burity. Participou como solista das Orquestras Sinfônicas da Paraíba e de Recife e da Orquestra da Câmara de João Pessoa. Tocou violino no Conservatório Musical da Universidade Federal da Paraíba(UFPB). Foi também na UFPB que ela se graduou em música. Desde 2002, ela está entre as integrantes do grupo nordestino Clã Brasil, no qual lançou oito álbuns, sendo dois álbuns ao vivo e dois DVDs. Após sua participação no programa The Voice Brasil assinou contrato com a gravadora Universal se lançando em carreira solo.
O grupo Clã Brasil é oriundo de Itaporanga(PB) e formado no início dos anos 2000. A formação base conta com as três irmãs Lucyane, Laryssa, Lizete e a mãe Maria José, além do pai, José Hilton. Conta também com a participação de dois irmãos, filhos de um amigo de José Hilton, que são Fabiane e Francisco. A família sempre frequentou os bancos acadêmicos de prática e teoria musical. Com forte influência dos maiores nomes da música tradicional nordestina, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha e Elino Julião, lançaram seu primeiro CD em 2002 intitulado de "A sedução do Clã Brasil". No ano seguinte, lançaram o disco "De onde vem o baião", cuja música título foi composta por Gilberto Gil ainda nos anos 1980. No álbum, também constou uma composição de Chico César: "Paraíba meu amor". Em 2004, lançaram o primeiro CD ao vivo "Forró pé-de-serra ao vivo", no qual regravaram sucessos como "Asa Branca" e "Paraíba" de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e "ABC do sertão" e "Sabiá", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Em 2006, lançaram o segundo CD ao vivo, com o mesmo título do anterior. No repertório, canções assinadas por compositores como Accioly Neto, em "Espumas ao vento"; Pinto do Acordeon, "Tem que ser pra ser"; e Sivuca(c/Glória Gadelha) em "Feira de Mangaio". Ainda nesse mesmo ano, lançaram um DVD ao vivo, que contou com participações especiais de Sivuca, Marinês, Pinto do Acordeon e Marcos César. Em 2009, gravaram um novo projeto: O CD/DVD "Clã Brasil canta Dominguinhos". O disco contou apenas com composições do referido compositor, cantor e sanfoneiro. No ano seguinte, no dia 6 de abril, receberam homenagem solene no plenário da Câmara Municipal de João Pessoa e receberam a "Comenda Ariano Suassuna".
Lucy chamou a atenção de grandes nomes da música em parcerias no palco e em estúdio. Já gravou e tocou ao lado de Dominguinhos, Marinês, Pinto do Acordeon, Sivuca, Quinteto Violado e Oswaldinho do Acordeon. Antes do The Voice, fez parte da banda de Alceu Valença em shows pelo Brasil, participando de projetos como o “Pixinguinha” (com o grupo Chorisso) e do “Festival Internacional da Sanfona”.
No primeiro show de 2014, a paraibana Lucy Alves foi homenageada pela Prefeitura de João Pessoa. O evento marcou o reencontro da artista com o público, na primeira apresentação após o sucesso no programa The Voice Brasil. Ela cantou para um público estimado pelos organizadores do evento em 80 mil pessoas. Em sua apresentação, Lucy trouxe um pouco do universo de Luiz Gonzaga, uma das suas maiores influências musicais, apresentando suas versões para os grandes clássicos do "rei do baião". Também não faltaram as músicas que a levaram à final do The Voice Brasil. Seguida pelo coro do público, ela cantou “De volta pro aconchego” e “Isso aqui tá bom demais” (Dominguinhos), “Disparada” (Geraldo Vandré), “Segue o seco” (Carlinhos Brown) e “Festa do interior” (Moraes Moreira), alternando instrumentos como a sanfona e o piano.
Lucy teve uma participação especial na obra de Zé Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e Aldir Senna que se sagrou vitorioso nas eliminatórias de samba enredo da Imperatriz Leopoldinense, para o carnaval 2016. Devido à vitória na disputa, Lucy foi convidada a cantar o samba-enredo no CD oficial das escolas de samba do Rio de Janeiro (junto com Zezé di Camargo & Luciano, dupla homenageada do enredo) e também no desfile da agremiação no Sambódromo carioca, em 8 de fevereiro.
Em 2015, ao fazer teste para a minissérie Dois Irmãos, de Luiz Fernando Carvalho, foi convidada pelo diretor para a novela de Benedito Ruy Barbosa, Velho Chico, com a personagem Luzia Rosa dos Anjos. "É possível ouvir as progressivas alterações na sua respiração. Lucy tem uma presença impressionante em cena e está à altura do grande Domingos Montagner. A novela tem girado muito em torno dela. E com todos os motivos." escreveu a jornalista Patricia Kugut.
Em 2017, voltou às novelas na pele da empregada doméstica Maria Eunice, na novela de Alcides Nogueira, Tempo de Amar, A personagem sofre preconceito social e racial, principalmente ao se envolver com um homem rico, Reinaldo Macedo(Cássio Gabus Mendes). Em maio de 2019, lançou o sigle Mexe Mexe(Pablo Bispo, Bárbara Ohana e Alice Caymmi), o single tem um acento eletrônico.
A todo mundo eu dou psiu  
Perguntando Por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também

A todo mundo eu dou psiu  
Perguntando Por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também

Tu que anda pelo mundo (sabiá)
Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (sabiá)
Alivia minha dor (sabiá)

Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Onde anda o meu amor   (sabiá)
Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Onde anda o meu amor   (sabiá)

A todo mundo eu dou psiu  
Perguntando Por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também

A todo mundo eu dou psiu  
Perguntando Por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também

Tu que anda pelo mundo (sabiá)
Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (sabiá)
Alivia minha dor (sabiá
Tem pena d'eu   (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Onde anda o meu amor   (sabiá)
Tem pena d'eu   (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Onde anda o meu amor   (sabiá)
Sabiá Laranjeira
CIFRA

Tom: G
Gm                   Cm  D7
A todo mundo eu dou psiu        
                    Gm                                             
Perguntando Por meu bem 
                   D7                        
Tendo um coração vazio 
                                      Gm
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também 

Gm                   Cm  D7
A todo mundo eu dou psiu        
                    Gm                                             
Perguntando Por meu bem 
                   D7                        
Tendo um coração vazio 
                                      Gm
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também 

                  G7
Tu que anda pelo mundo (sabiá)
                 Cm
Tu que tanto já voou (sabiá)
                     F
Tu que fala aos passarinhos (sabiá)
             Bb
Alivia minha dor (sabiá)

          D7        Gm               D7     Gm
Tem pena d'eu     (sabiá)  diz por favor (sabiá)
                    D7      Gm
Tu que  andas pelo mundo  (sabiá)
                 D7          Gm
Onde anda o meu amor      (sabiá)

          D7        Gm               D7     Gm
Tem pena d'eu     (sabiá)  diz por favor (sabiá)
                    D7       Gm
Tu que  andas pelo mundo  (sabiá)
                 D7          Gm
Onde anda o meu amor      (sabiá)

Gm                   Cm  D7
A todo mundo eu dou psiu        
                    Gm                                             
Perguntando Por meu bem 
                   D7                        
Tendo um coração vazio 
                                      Gm
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também 

Gm                   Cm  D7
A todo mundo eu dou psiu        
                    Gm                                             
Perguntando Por meu bem 
                   D7                        
Tendo um coração vazio 
                                      Gm
Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também 

                  G7
Tu que anda pelo mundo (sabiá)
                 Cm
Tu que tanto já voou (sabiá)
                     F
Tu que fala aos passarinhos (sabiá)
             Bb
Alivia minha dor (sabiá)

          D7        Gm               D7     Gm
Tem pena d'eu     (sabiá)  diz por favor (sabiá)
                    D7      Gm
Tu que  andas pelo mundo  (sabiá)
                 D7          Gm
Onde anda o meu amor      (sabiá)

          D7        Gm               D7     Gm
Tem pena d'eu     (sabiá)  diz por favor (sabiá)
                    D7       Gm
Tu que  andas pelo mundo  (sabiá)
                 D7          Gm
Onde anda o meu amor      (sabiá)
DANÇANDO LAMBADA

LOALWA BRAZ(GRUPO KAOMA)
COMPOSITOR: JOSÉ MARIA SILVA DOS SANTOS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: WORLDBEAT
GRAVADORA: CBS RECORDS INTERNACIONAL
GÊNERO: LAMBADA
ANO: 1989

Worldbeat é o álbum de estréia da banda Kaoma, lançado em 1989. Trouxe os hits internacionais "Lambada" e "Dançando Lambada" e vendeu mais de 15 milhões de cópias.
Ha! Ha!
Ha! Ha!
Morena Cintura De Mola,
Seu Jeitinho Me Faz Relaxar
Esquecendo Essa Coisa Faceira,
Desse Jeito Nao Sei Que Sera
Felizmente Morena a Voce,
Na Lambada Me Faz Delirar
Dancando Lambada He!, Dancando Lambada La!
Dancando Lambada He!, Dancando Lambada
Dancando Lambada.
Com Jeltinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escoregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He!
Com Jeitinho Neguinha Me Diz,
Bem Juntinho Escorregando Da
De Tantos Desejos Aflitos,
Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar.
Dancando Lambada He!...
O CIÚME
GERALDO AZEVEDO
COMPOSITOR: CAETANO VELOSO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O GRANDE ENCONTRO
GRAVADORA: BMG ARIOLA
GÊNERO: MÚSICA REGIONAL
ANO: 1996

O grande encontro é um álbum conjunto dos cantores Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, lançado em 1996 e gravado ao vivo em um show realizado em julho de 1996 no Canecão, no Rio de Janeiro.
Este álbum foi o primeiro trabalho de uma trilogia, que contaria com mais dois álbuns (um de estúdio e mais um ao vivo, ambos sem a participação de Alceu Valença) e vendeu mais de 1 milhão de cópias. 
Dorme o sol à flor do chico, meio-dia
Tudo esbarra embriagado de seu lume
Dorme ponte, pernambuco, rio, bahia
Só vigia um ponto negro: o meu ciúme
O ciúme lançou sua flecha preta
E se viu ferido justo na garganta
Quem nem alegre nem triste nem poeta
Entre Petrolina e Juazeiro canta
Velho chico vens de minas
De onde o oculto do mistério se escondeu
Sei que o levas todo em ti, não me ensinas
E eu sou só, eu só, eu só, eu
Juazeiro, nem te lembras dessa tarde
Petrolina, nem chegaste a perceber
Mas, na voz que canta tudo ainda arde
Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê
Tanta gente canta, tanta gente cala
Tantas almas esticadas no curtume
Sobre toda estrada, sobre toda sala

Paira, monstruosa, a sombra do ciúme.
ESCALA DE CORES
LANA BITTENCOURT
COMPOSITOR: INARA SIMÕES DE IRAJÁ
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESCALA DE CORES/78RPM
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: MAXIXE
ANO: 1959
  
Irlana Figueiredo Passos (Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 1932), mais conhecida como Lana Bittencourt, é uma cantora e atriz brasileira.
No início da década de 1950, gravou seu grande sucesso, Se todos fossem iguais a você, de Tom Jobim. O álbum Intimamente vendeu cerca de 350 mil cópias, e ela fez shows por todo o Brasil.
No cinema, participou de filmes ao lado de Mazzaropi, como Chofer de Praça, As Aventuras de Pedro Malasartes e Jeca Tatu.
Recentemente, assinou um contrato com uma gravadora que relançará seus 72 grandes sucessos, e os filmes em que atuou estão disponíveis em DVD.


O branco é a paz confortante que sinto em teus braços
O azul o ciúme louco seguindo os teus passos
O rosa a felicidade que eu não conhecia
E o rubro escaldante de um beijo mostra o que existia
O bege é a cor do teu corpo em frente ao pecado
O cinza é toda a incerteza da vida ao teu lado
O prata meu pranto sincero que rola das faces
O roxo seria a saudade se tu me deixasses
Doirado a mensagem de amor em teus olhos rubis
Amarelo o meu desespero insano por ti
O verde a minha esperança que ponho nas preces

O negro um luto pra vida que acaso me esquece.
DANÇA DA MODA
GILBERTO GIL
COMPOSITORES: LUIZ GONZAGA & ZÉ DANTAS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FÉ NA FESTA
GRAVADORA: GELEIA GERAL
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 2010

Fé na Festa é quinquagésimo sétimo álbum do cantor baiano Gilberto Gil, lançado em 11 de junho de 2010, no Brasil, pelo seu próprio selo 'Geléia Geral', associado à Universal Music. Gil volta às origens, segundos os críticos, em um álbum de canções "repletas" de maxixe, baião, xote, forró e com ideais do tropicalismo. Fé na Festa traz treze faixas, sendo que dessas, sete são compostas por Gil, três em parcerias, e duas faixas escritas por outros compositores. O álbum ainda faz uma homenagem à Luiz Gonzaga, considerado o rei do baião, com a a faixa "Aprendi com o Rei", um remake da canção lançada em Refavela, álbum de 1977.


No Rio tá tudo mudado
Nas noites de São João
Em vez de polca e rancheira
O povo só dança e só pede o baião

No meio da rua
Inda é balão
Inda é fogueira
É fogo de vista
Mas dentro da pista
O povo só dança e só pede o baião

Ai, ai, ai, ai, São João
Ai, ai, ai, ai, São João
É a dança da moda
Pois em toda a roda

Só pedem baião.
BAIÃO DE DOIS
LUIZ GONZAGA
COMPOSITOR: LUIZ GONZAGA & HUMBERTO TEIXEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CHÁ CUTUBA
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 1977

Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela. O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificada quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então.


Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuié
Home não vai na cozinha, que é lugá só de mulhé
Vô juntá feijão de corda, numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala, que hoje têm baião de dois
Ai, ai ai, ó baião que bom tu sois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Ai ai, baião de dois, ai ai, baião de dois
Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuié
Home não vai na cozinha, que é lugá só de mulhé
Vô juntá feijão de corda, numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala, que hoje têm baião de dois
Ai, ai ai, ó baião que bom tu sois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois

Ai ai, baião de dois, ai ai, baião de dois.