Djavan
Caetano Viana(Maceió, 27 de Janeiro de 1949) é um cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário, violonista e ex-futebolista brasileiro.
Djavan
mescla inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca, com grande influência da
música regional nordestina. Dentre suas canções mais conhecidas, destacam-se:
"Sina", "Flor de Lis", "Lilás",
"Pétala", "Se", "Nem um dia",
"Serrado", "Eu Te Devoro", "Oceano",
"Açaí", "Samurai" e "Meu bem querer".
“Coisa
de acender” é o disco de Djavan mais marcado por parcerias. É nesse trabalho
que ele inicia uma com Caetano Veloso, acalentada por tantos anos, que parecia
já existir.
E
o resultado, a canção “Linha do Equador”, justifica a expectativa. A letra de
Caetano sobre a melodia de Djavan como se fosse uma letra do próprio Djavan,
cheia de imagens inusitadas para descrever o amor, feita à maneira de Caetano
repleta de referências modernistas e tropicalistas.
Mestre
em letra e música, o músico alagoano se dá ao luxo, de alternar o seu trabalho
nas obras coletivas: às vezes entra com a música, como em “A rota do indivíduo”
(Ferrugem), outras vezes com a letra, no caso de “Alívio”, sua primeira
parceria com o baixista Arthur Maia.
Luz das estrelas
Laço do infinito
Gosto tanto dela assim
Rosa amarela
Voz de todo grito
Gosto tanto dela assim
Esse imenso, desmedido amor
Vai além de seja o que for
Vai além de onde eu vou
Do que sou, minha dor
Minha linha do Equador
Esse imenso, desmedido amor
Vai além que seja o que for
Passa mais além do
Céu de Brasília
Traço do arquiteto
Gosto tanto dela assim
Gosto de filha música de preto
Gosto tanto dela assim
Essa desmesura de paixão
É loucura de coração
Minha foz do Iguaçu
Pólo sul, meu azul
Luz do sentimento nu
Esse imenso, desmedido amor
Vai além que seja o que for
Vai além de onde eu vou
Do que sou, minha dor
Minha linha do equador
Mas é doce morrer nesse mar de lembrar
E nunca esquecer
Se eu tivesse mais alma pra dar
Eu daria, isso pra mim é viver.
FALTAVAM
SEUS OLHOS
ZIZI
POSSI
COMPOSITORES:
Tania Mara Araujo De Almeida & Thiago Gimenes De Souza
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TEMPO
DE AMAR – VOL 2
GRAVADORA:
SOM LIVRE
GÊNERO: MPB
ANO: 2018
Maria
Izildinha "Zizi" Possi (São Paulo, 28 DE MARÇO DE 1956), é uma CANTORA de MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Além de ter
sucessos inclusive com canções em italiano, é mãe de outra cantora, LUIZA POSSI.
Batizada
Maria Izildinha em homenagem à Santa Menina
Izildinha, Zizi é descendente de italianos de Nápoles.
É paulistana do bairro
do Brás, típico reduto de imigrantes
italianos. De formação musical erudita, dos 5 aos 7 anos de idade, estudou piano e canto;
em 1973 mudou-se para Salvador(Bahia) com o irmão, José Possi Neto, prestou vestibular
para Composição e Regência na Escola de Música (UFBA). Após dois anos de
curso, abandonou a faculdade e iniciou-se num curso de teatro,
na mesma época em que participou da montagem do musical
Marilyn Miranda. Em um projeto para a prefeitura soteropolitana, trabalhou como
professora de música para crianças — filhos de prostitutas
no Pelourinho
—, gravou jingles comerciais e participou de especiais da televisão local. O
irmão deixou o Brasil quando ganhou uma bolsa de trabalho para Nova York,
e Zizi agora sozinha na Bahia, rumava para o Rio de
Janeiro: "Quando vi o avião sumindo no ar, entendi que minha
vida estava por minha conta. Me deu uma solidão… E percebi que a Bahia já não
fazia mais esse sentido todo para mim. Meu irmão já não estava mais lá e,
profissionalmente, eu já tinha feito tudo que podia”.
Quando foi que partiu
Nem percebi o tempo passar
Se fez sol ou se fez frio
Nem percebi
Faltou o seu olhar
Então corri sem me cansar
Eu não dormi, nem quis acordar
Eu não pensei, nem vou pensar
Não vou sorrir, nem vou chorar
Faltavam seus olhos
Pro mundo eu enxergar
Quando foi que partiu
Nem percebi o tempo passar
Se fez sol ou se fez frio
Nem percebi
Faltou o seu olhar
Então corri sem me cansar
Eu não dormi, nem quis acordar
Eu não pensei, nem vou pensar
Não vou sorrir, nem vou chorar
Faltavam seus olhos
Pro mundo eu enxergar
Então corri sem me cansar
Eu não dormi, nem quis acordar
Eu não pensei, nem vou pensar
Não vou sorrir, nem vou chorar
Faltavam seus olhos
Pro mundo eu enxergar
Uuuuuu u u
NEM UM
DIA
DJAVAN
COMPOSITOR:
DJAVAN CAETANO VIANA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: MALÁSIA
GRAVADORA:
EPIC RECORDS
GÉNERO:
MPB
ANO: 1996
Djavan Caetano Viana (Maceió. 27 de Janeiro de 1949) é um
cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário, violonista e
ex-futebolista brasileiro.
Djavan
mescla inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca, com grande influência da
música regional nordestina. Dentre suas canções mais conhecidas, destacam-se:
"Sina", "Flor de Lis", "Lilás",
"Pétala", "Se", "Nem um dia",
"Serrado", "Eu Te Devoro", "Oceano",
"Açaí", "Samurai" e "Meu bem querer".
1949-1974: O início
Djavan é filho de uma mãe negra chamada Virginia e
de um pai branco que trabalhava como ambulante. Sua mãe, lavadeira, entoava canções
de Angela Maria,
Dalva de Oliveira e Orlando Silva.
Djavan por pouco não se tornou um jogador de futebol.
Entre os 11 e 12 anos, dividia seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas
várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrIfônico da casa de Dr. Ismar
Gatto, pai de um amigo de escola. Da primeira paixão, despontava como meio-campo
no time juvenil do CSA(Maceió), onde poderia ter feito até
carreira profissional. Aos 23 anos, chega ao Rio de
Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. Trabalhou como crooner
de boates famosas como a Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista
e conterrâneo, conhece João Araújo, presidente da Som Livre,
que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas
sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores
consagrados como "Alegre Menina" (Dori Caymmi,
com letra de Jorge Amado), da novela Gabriela,
"Qual é" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), da novela Os Ossos do Barão, e "Calmaria e
Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes).
Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade
E todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza
Dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda a riqueza
Dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris.
BARQUINHO DIFERENTE
CLAUDETTE SOARES
COMPOSITOR: SÉRGIO AUGUSTO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CLAUDETTE SOARES
GRAVADORA: ROZENBLIT
GÊNERO: M.P. B.
ANO: 2014
Claudette
Colbert Soares, Claudete Soares ou Claudette Soares (Rio de Janeiro, 31 de outubro
de 1937)
é uma cantora brasileira.
Começou
sua carreira muito cedo: foi revelada no programa A raia miúda, de Renato Murce,
na Rádio Nacional. Apresentou-se no programa da
Rádio Mauá chamado Clube do Guri, de Silveira Lima. Depois também se apresentou
no programa Papel Carbono, de Renato Murce. Na Rádio Tupi
participou do programa Salve o Baião!, conhecendo Luiz Gonzaga,
o Rei do Baião. Ele a apelidou de Princesinha do baião.
Ainda na década de 1950, na Rádio Tamoio,
ela apresentou ao lado de Ademilde
Fonseca o programa No mundo do baião (programa de Zé Gonzaga, irmão
do Luís).
Silvinha
Telles chamou-a para substituí-la como cantora na boate do Plaza, no
final da década de 1950. Dividiu o palco com Luiz Eça,
João Donato,
Baden Powell
e Milton Banana
e outros músicos. Participou do programa de TV - Brasil 60, da apresentadora de
TV e atriz Bibi Ferreira, pela TV Excelsior
- canal 9, de São Paulo. Divulgou as canções da Bossa Nova
em São Paulo, nas casas noturnas Baiúca, Cambridge e João Sebastião Bar.
Inaugurou a boate Ela, Cravo e Canela, junto com o pianista Pedrinho
Mattar, apresentando o espetáculo Um show de show. Em 1967, compareceu ao
programa de TV Jovem Guarda, da TV Record,
(Rede Record),
canal 7 de São Paulo, ocasião em que interpretou Como é grande o meu amor por
você (Roberto Carlos). Casou-se com o músico Júlio
César Figueiredo, em 1972.
Seu grande sucesso, De tanto amor, foi um presente de casamento
dado por Roberto Carlos, que foi seu padrinho. Veio a se divorciar na década de
1990. Tinha um projeto junto com Dick Farney
de gravar uma série de músicas brasileiras, mas, com a morte do amigo, isso não
foi possível. Claudette retomou a sua carreira artística, depois do seu
divórcio. Fez turnês por Paris e Lisboa.
Meu barquinho é muito diferente
Ele vai, mas não carrega gente
Navegando ele vai buscar o amor pra mim
O amor não chega de carrinho
O amor não vem de automovinho
O amor não vem por terra, ele vem por mar
Vai barquinho
Não me deixe esperar
Que a saudade já chegou
A tristeza também fez seu ranchinho
Pra esperar você
Meu barquinho é muito diferente (barquinho)
Ele vai, mas não carrega gente (carrega)
Navegando ele vai buscar o amor pra mim (o amor pra mim)
O amor não chega de carrinho (barquinho)
O amor não vem de automovinho (navega)
O amor não vem por terra, ele vem por mar (o azul do mar)
Vai barquinho
Não me deixe esperar
Que a saudade já chegou
A tristeza também fez seu ranchinho
Pra esperar você
Meu barquinho é muito diferente (barquinho)
Ele vai, mas não carrega gente (carrega)
Navegando ele vai buscar o amor pra mim (o amor pra mim)
O amor não chega de carrinho (barquinho)
O amor não vem de automovinho (navega)
O amor não vem por terra, ele vem por mar (o azul do mar).
ZAZUEIRA
WILSON SIMONAL
COMPOSITOR: JORGE BEN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ALEGRIA,
ALEGRIA – VOL 2
GRAVADORA:
ODEON RECORDS
GÊNERO:
M. P. B.
ANO: 1968
Wilson
Simonal de Castro(Rio de Janeiro, 23 de
fevereiro de 1938—São Paulo, 25 de junho
de 2000)
foi um cantor e compositorbrasileiro
de muito sucesso nas décadas de 1960
e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi,
Spotlight, e dois programas na TV Record,
Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi considerado na
época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa
anglo-holandesa Shell.
Cantor
detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar
em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura
de seu contador Raphael Viviani. O cantor acabaria sendo processado e condenado
por extorsão mediante sequestro, sendo que, no curso deste processo, redigiu um
documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e
a condição de pária da música popular brasileira.
Seus
principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo",
"Mamãe Passou Açúcar em Mim", "Nem Vem Que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina"
(que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes
e Stevie Wonder,
como "Pretty World"), "País Tropical",
de Jorge Ben,
que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar".
Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson
Simoninha e Max de Castro.
Em
2012, Wilson
Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos pela
revista Rolling Stone Brasil.
Ela vem chegando (ela vem chegando)
E feliz vou esperando (e feliz vou esperando)
A espera é difícil (a espera é difícil)
Mas eu espero sambando (mas eu espero sambando)
Menina bonita cor céu azul
Ela é uma beleza, oh
Menina bonita, você é demais
A alegria da minha tristeza, oh
Mas ela vem chegando (ela vem chegando)
E feliz vou esperando (e feliz vou esperando)
A espera é difícil (a espera é difícil)
Mas eu espero sambando (mas eu espero sambando)
Pois uma flor é uma rosa
Uma rosa é uma flor
É um amor esta menina
Esta menina é o meu amor
Zazueira
Zazueira
Zazueira
Zazueira.
AS
MOÇAS
BOCA
LIVRE
COMPOSITORES:
JUCA FILHI & ZÉ RENATO
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: BICICLETA
GRAVADORA:
UNIVERSAL MUSIC
GÊNERO:
MPB
ANO: 1980
Boca
Livre é um grupo musicalbrasileiro
de MPB,
formado em 1978.
Com
seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também
pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e,
principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros
grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos.
Fizeram turnês nos EUA e na Europa e parcerias com nomes como Milton
Nascimento, Edu Lobo e Tom Jobim. Seu estilo já foi comparado ao grupo
francês Gipsy Kings,
embora Maurício Maestro, único membro original que nunca deixou o grupo, diga
que o grupo também tem influência de bossa nova.
O
grupo vocal e instrumental formado em 1978 por Maurício Maestro(contrabaixo e
vocal), Zé Renato(violão e vocal), Cláudio Nucci(violão e vocal) e David Tygel(viola
10 cordas e vocal) participou, naquele ano, do disco "Camaleão", de
Edu Lobo, excursionando com o compositor através do Projeto Pixinguinha.
Seu
nome não tem um significado definido, mas talvez seja uma diminuição de
"Boca Livre Para Cantar".
Sem
atrair as grandes gravadoras, o grupo lançou de forma independente, no ano
seguinte, o LP Boca Livre, que ultrapassou a vendagem de cem
mil cópias, um marco inédito na música independente daquela época, com destaque
para as canções "Toada"(Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e
"Quem tem a viola"(Zé Renato, Claudio Nucci e Xico Chaves).
Participou,
em 1980, do "Show do Primeiro de Maio", realizado no Riocentro (RJ).
Em
junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo substituído por
Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou "Bicicleta"(1980),
LP independente que contou com as participações especiais de Tom Jobim
e Naná Vasconcelos, lançou o Lp Folia (PolyGram,1982)
e Boca Livre(PolyGram, 1983) de primeira música romântica do grande clássico
"Panis Et Circenses" com Gilberto Gil
e Caetano
Veloso.
Em
1989, o quarteto lançou pela Som Livre o LP "Boca Livre em concerto",
gravado ao vivo durante temporada no Canecão(RJ).
Em
1992, David Tygel desligou-se do conjunto, sendo substituído por Fernando Gama.
Nesse ano, o quarteto lançou "Dançando pelas sombras", pela MPB/Warner.
Em
1994, após sucessivas turnês e participações em festivais de música nos Estados
Unidos, Europa
e Canadá,
o grupo regravou a canção "Dança do Ouro", para Deseo, álbum solo de Jon Anderson,
vocalista da banda Yes. Nesse ano, a gravadora Green Linnet lançou
"Dançando pelas sombras" no mercado internacional.
No
mesmo ano, o conjunto lançou "Song Boca", pela gravadora Velas. O
disco, contemplado com o Prêmio Sharp, incluiu sucessos de sua carreira, além
de um livro de partituras com arranjos vocais assinados por Maurício Maestro.
No
ano seguinte, após mais uma turnê, o quarteto gravou em Nova York o CD Americana,
com a participação de Naná Vasconcelos e de músicos norte-americanos.
O disco foi lançado pela gravadora Velas no Brasil e no exterior.
Em
1998, foi contemplado pela segunda vez com o Prêmio Sharp, como Melhor Grupo
Brasileiro, com o CD comemorativo dos 20 anos de carreira Boca Livre convida,
20 anos. O disco contou com participação especial de Claudio Nucci e David
Tygel, integrantes da formação original do grupo, além de Djavan, Chico
Buarque, Gal Costa, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Frejat,
Ricardo Silveira, Sérgio Dias e Paulinho Moska. Apresentou-se em temporada no
Teatro Rival(RJ) e nas principais capitais do país, além de participar do
Summer Stage Festival de Nova York (EUA), dividir o palco em Miami (EUA) com
João Gilberto e apresentar-se no Panamá (Panamá) e Caracas (Venezuela).
Em
2000, fez um espetáculo no Metropolitan(RJ), ao lado do conjunto 14 Bis. O show
foi gravado ao vivo e lançado em CD. No final desse ano, Zé Renato desligou-se
do grupo para dedicar-se exclusivamente à sua carreira solo, sendo substituído
por Claudio Nucci, integrante da formação original do quarteto.
Em
2006, voltou a atuar com sua formação clássica, integrada por Zé Renato, David
Tygel, Lourenço Baeta e Maurício Maestro. Nesse ano, apresentou-se no Teatro
Rival BR e no Canecão, no Rio de Janeiro. No repertório, "Trenzinho
caipira” (Villa-Lobos e Ferreira Gullar), "Correnteza” (Tom Jobim e Luiz
Bonfá), "Feito mistério”(Lourenço Baeta e Cacaso), "Caxangá”(Milton
Nascimento e Fernando Brant), "Caravana”(Alceu Valença e Geraldo Azevedo),
“Dança do ouro” (Lourenço Baeta e Zé Renato), “Al Outro Lado Del Rio”(Jorge
Drexler), “Fazenda” (Nelson Angelo), "Mistérios”(Maurício Maestro e
Joyce), "Eleonor Rigby” (Lennon e McCartney), "Não é céu”(Vitor
Ramil), "Quando ela fala”(Carlos Lyra, sobre poema de Machado de Assis),
"The first circle”(Lyle Mays e Pat Metheny), “Desenredo”(Dori Caymmi e
Paulo César Pinheiro), "Bicicleta” (Zé Renato), "Eu no futuro”(Lula
Queiroga e Lulu Oliveira) e "Panis et circensis”(Caetano Veloso e Gilberto
Gil), "Toada”(Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e “Quem tem a viola”(Zé
Renato, Claudio Nucci, Xico Chaves e Juca Filho), "Valsa de uma cidade”(Ismael
Netto e Antônio Maria), “Diana”(Toninho Horta e Fernando Brant) e “Ponta de
areia” (Milton Nascimento e Fernando Brant). O espetáculo apresentado no Teatro
Rival BR contou com uma banda formada por João Carlos Coutinho(piano), Márcio
Bahia (bateria), Marcelo Bernardes(sax e flauta) e Iura Ranevsky(violoncelo).
No espetáculo do Canecão, Marcos Nimrichter assumiu o piano e o acordeom. O
show contou ainda com a participação do ator Paulo José, que também assinou o
roteiro.
Lançou,
em 2007 o CD e o DVD "Boca Livre e ao vivo", em show no Canecão(RJ),
com a participação de Roberta Sá, Rodrigo Maranhão, Renato Brás, Fred Martins e
Marcelo Mariano, além do grupo MPB-4.
Em
2008, foi contemplado com o Prêmio Tim de Música, na categoria Melhor
Grupo/MPB, pelo disco “Boca Livre ao vivo”.
Em
2013, lançaram o disco Amizade, que no ano seguinte rendeu-lhes a categoria
banda de MPB do Prêmio da Música Brasileira. Em 2016, com
o apoio financeiro do cantor panamenho Rubén Blades,
gravaram um disco com canções do repertório de Blades, e atraíram atenção
inusitada ao ver a Polícia Federal batizar uma ação como Operação Boca Livre.
Em
2021 Zé Renato, Lourenço Baeta e David Tygel deixam o grupo devido a
divergências políticas, após Maurício Maestro se declarar antivacina, desacreditar as mortes da pandemia de COVID-19 e banir do repertório
deles músicas de artistas que haviam criticado o governo Bolsonaro sem consultar os demais
membros.
Em
2023 foram agraciados com um Grammy
de Melhor Álbum de Pop Latino com 'Pasieros' que foi gravado com o artista
panamenho Rubén Blades em 2011, porém só lançado em 2022.
Uma casa antiga e um
pé de flor na porta
E os meninos soltos
pelo laranjal
Mariana e Gabriela,
dois sorrisos
Timidez guardada em
renda e chita azul
Alecrim, manjericão,
camélia, flor e flor
Meigamente Mariana
espera seu amor
Manga-rosa,
carambola, jambo, fruto bom
Gabriela meigamente
inquieta floração
Uma casa antiga assim
como a Tartária
E os meninos soltos
pelo mundo seu
Dois sorrisos
Gabriela e Mariana
Doçura guardada em
renda de algodão
Manga-rosa,
carambola, jambo, fruto e flor
Meigamente Mariana
esconde seu sabor
Alecrim, manjericão,
camélia, floração
Gabriela meigamente,
inquieto coração
Uma casa antiga,
alegre e avarandada
Guarda seus meninos,
corpo protetor
Mariana e Gabriela
agora dormem
Feito num quintal
repousam, fruto e flor.
DIVINA COMÉDIA
HUMANA
ANTONIO CARLOS BELCHIOR
COMPOSITOR: BELCHIOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TODOS OS
SENTIDOS
GRAVADORA: WEA DISCOS
LTDA
GÊNERO: MPB
ANO: 1978
Antônio
Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior(Sobral,
26 de outubro
de 1946
— Santa Cruz do Sul, 30 de abril
de 2017),
foi um cantor, compositor,
músico,
produtor, artista plástico e professorbrasileiro.
Um
dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner,
Ednardo,
Amelinha
e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso
internacional, em meados da década de
1970.
Em
certa época, Belchior fez uma brincadeira, adicionando os sobrenomes dos pais
ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antônio Carlos Gomes
Belchior Fontenelle Fernandes", sendo assim, o "maior nome da
MPB".
Seu
álbum Alucinação, de 1976,
produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários
críticos musicais como um dos mais revolucionários da história da MPB, e um dos
mais importantes de todos os tempos para a música brasileira.
Em
2012, Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100
Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil e na
posição 100 da lista Os 100
Maiores Artistas da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.
Belchior
ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música
"Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri.
Entre
os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano",
"Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras
composições de Belchior de grande sucesso foram "Alucinação",
"Na Hora do Almoço" (seu primeiro sucesso), "A Palo Seco",
"Fotografia 3 x 4", "Comentário a Respeito de John",
"Tudo Outra Vez", "Conheço o Meu Lugar", "Medo de
Avião", "Coração Selvagem", "Como Nossos Pais"
(sucesso na voz de Elis Regina), "Todo Sujo de Batom"
(regravada por Antônio Marcos), "Paralelas" (gravada
por Vanusa),
"Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair
Rodrigues), "Caso Comum de Trânsito",
"Brasileiramente Linda", "Sujeito de Sorte", "Velha
Roupa Colorida", dentre muitas outras.
Estudioso
da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês,
espanhol, italiano, francês e latim.
Estava mais
angustiado que um goleiro na hora do gol
Quando você entrou em
mim como um sol no quintal
Aí um analista, amigo
meu, disse que desse jeito não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma
coisa mais profunda que um encontro casual
Aí um analista, amigo
meu, disse que desse jeito não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma
coisa mais profunda que uma transa sensual
Deixando a
profundidade de lado
Eu quero é ficar
colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo e de
novo dizendo sim à paixão, morando na filosofia
Deixando a
profundidade de lado
Eu quero é ficar
colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo e de
novo dizendo sim à paixão, morando na filosofia
Eu quero gozar no seu
céu, pode ser no seu inferno
Viver a divina
comédia humana onde nada é eterno
Eu quero gozar no seu
céu, pode ser no seu inferno
Viver a divina
comédia humana onde nada é eterno
Ora direis, ouvir
estrelas, certo perdeste o senso
E eu vos direi, no
entanto
Enquanto houver
espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
Ora direis
Ora direis, ouvir
estrelas, certo perdeste o senso
E eu vos direi, no
entanto
Enquanto houver
espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
Enquanto houver
espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
Enquanto houver
espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto.
SEGREDO
DALVA
DE OLIVEIRA
COMPOSITORES:
MARINO PINTO & HERIVELTO MARTINS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SEGREDO
GRAVADORA:
EMI-ODEON
GÊNERO:
MPB
ANO: 1961
Vicentina
de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio
de 1917
— Rio de
Janeiro, 30 de agosto de 1972) foi uma consagrada cantora
e compositorabrasileira,
de ascendênciaportuguesa, sendo
considerada uma das mais importantes cantoras do Brasil e dona de uma voz poderosa, marcando
época como intérprete.
Nascida
em 5 de maio de 1917, em uma família humilde na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, era filha de um carpinteiromulato
chamado Mário de Paula Oliveira, conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do
Espírito Santo Oliveira. Em 1935, Vicentina de Paula Oliveira mudou-se com a
família para o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor. Frequentava o Cine
Pátria, onde conheceu seu primeiro namorado, Herivelto
Martins, que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e
Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e,
em 1936, com um ano de namoro, Dalva protagonizou um escândalo familiar, pois
saiu de casa solteira, para viver com o namorado, ainda oficialmente casado: Os
dois alugaram uma casa e iniciaram uma convivência conjugal. Herivelto ainda
era casado no civil com sua ex-esposa, e a união deles só pôde ser regularizada
em 1937, quando saiu o desquite dele. O matrimônio foi realizado somente no
cartório, e comemorado em um ritual de umbanda,
na praia,
já que esta era a religião de Herivelto, embora Dalva fosse católica.
A união gerou dois filhos: Os cantores Peri Oliveira Martins, o Pery Ribeiro,
e Ubiratan Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes
brigas, traições, crises violentas de ciúmes e humilhações por parte de
Herivelto deram fim ao casamento. Matérias mentirosas que difamavam a moral de
Dalva, alegando que ela traía o marido e participava de festas imorais, foram
publicadas por Herivelto, com a ajuda do jornalista David Nasser no
"Diário da Noite". Por ser cantora, sempre era apontada como
detentora de moral duvidosa, e sua profissão pesou nas acusações mentirosas.
Estes escândalos forjados fizeram com que o conselho tutelar mandasse Peri e
Ubiratan para um internato, alegando que a mãe não possuía uma boa conduta
moral para criar os filhos, o que a fez entrar em desespero e depressão, aumentando as brigas entre o
ex-casal. Os meninos só podiam visitar os pais em datas festivas e fins de
semana, e só poderiam sair de lá definitivamente com dezoito anos. Dalva lutou
muito pela guarda dos filhos e sofreu bastante por isso. Em 1949 Dalva e
Herivelto oficializaram a separação, se desquitando,
já que o divórcio ainda não existia no Brasil.
Seu mal é comentar o passado
Ninguém precisa saber
O que houve entre nós dois
O peixe é pro fundo das redes
Segredo é pra quatro paredes
Não deixe que males pequeninos
Venham transtornar os nossos destinos
O peixe é pro fundo das redes
Segredo é pra quatro paredes
Primeiro é preciso julgar
Pra depois condenar
Quando o infortúnio nos bate à porta
E o amor nos foge pela janela
A felicidade para nós está morta
E não se pode viver sem ela
Para o nosso mal
Não há remédio, coração
Ninguém tem culpa da nossa desunião
O peixe é pro fundo das redes
Segredo é pra quatro paredes
Não deixe que males pequeninos
Venham transtornar os nossos destinos
O peixe é pro fundo das redes
Segredo é pra quatro paredes
Primeiro é preciso julgar
Pra depois condenar.
CORRENTEZA
DJAVAN
COMPOSITORES
ANTONIO CARLOS JOBIM & LUIZ FLORIANO BONFÁ
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MALÁSIA
GRAVADORA:
EPIC RECORDS
GÊNERO:
MPB
ANO: 1996
Djavan
Caetano Viana(Maceió,
27 de janeiro
de 1949)
é um cantor, compositor,
arranjador,
produtor musical, empresário,
violonista e ex-futebolistabrasileiro.
Djavan
mescla inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca, com grande influência da
música regional nordestina. Dentre suas canções mais conhecidas, destacam-se:
"Sina", "Flor de Lis", "Lilás",
"Pétala", "Se", "Nem um dia",
"Serrado", "Eu Te Devoro", "Oceano",
"Açaí", "Samurai" e "Meu bem querer".
Djavan
é filho de uma mãe negra
chamada Virginia e de um pai branco que trabalhava como ambulante. Sua mãe,
lavadeira, entoava canções de Angela Maria, Dalva de
Oliveira e Orlando Silva. Djavan por pouco não se tornou
um jogador de futebol.
Entre os 11 e 12 anos, dividia seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas
várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrafônico da casa de Dr. Ismar
Gatto, pai de um amigo de escola. Da primeira paixão, despontava como meio-campo
no time juvenil do CSA(Maceió), onde poderia ter feito até
carreira profissional. Aos 23 anos, chega ao Rio de
Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. Trabalhou como crooner
de boates famosas como a Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista
e conterrâneo, conhece João Araújo, presidente da Som Livre,
que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas
sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores
consagrados como "Alegre Menina" (Dori Caymmi,
com letra de Jorge Amado), da novela Gabriela,
"Qual é" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), da novela Os Ossos do Barão, e "Calmaria e
Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes).
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor
Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou
A correnteza levou
A correnteza levou
E choveu uma semana
E eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou
Depois da chuva passada
Céu azul se apresentou
Lá à beira da estrada
Vem vindo o meu amor
Vem vindo, vem vindo, vem vindo
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
Sonhando com o nosso amor
Sonhando com o nosso amor
Sonhando...
Ô Dandá
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor
Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou
A correnteza levou
A correnteza levou
E choveu uma semana
E eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou
Depois da chuva passada
Céu azul se apresentou
Lá à beira da estrada
Vem vindo o meu amor
Vem vindo o meu amor
Vem vindo, vem vindo
Vem vindo, vem vindo
Ô Dandá, ô Dandá
Ô Dandá, ô Dandá
Ô Dandá.
VELHA
ROUPA COLORIDA
BELCHIOR
COMPOSITOR:
ANTONIO BELCHIOR
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: ALUCINAÇÃO
GRAVADORA:
POLYGRAM
GÊNERO:
MPB
ANO: 1976
Antônio
Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior(Sobral,
26 de outubro
de 1946—Santa Cruz do
Sul, 30 de abril de 2017), foi um cantor,
compositor,
músico,
produtor, artista plástico e professorbrasileiro.
Um
dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner,
Ednardo,
Amelinha
e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso
internacional, em meados da década de
1970.
Em
certa época, Belchior fez uma brincadeira, adicionando os sobrenomes dos pais
ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antônio Carlos Gomes
Belchior Fontenelle Fernandes", sendo assim, o "maior nome da
MPB".
Seu
álbum Alucinação, de 1976,
produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários
críticos musicais como um dos mais revolucionários da história da MPB, e um dos
mais importantes de todos os tempos para a música brasileira.
Em
2012, Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100
Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil e na
posição 100 da lista Os 100
Maiores Artistas da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.
Belchior
ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música
"Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri.
Entre
os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano",
"Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras
composições de Belchior de grande sucesso foram "Alucinação",
"Na Hora do Almoço" (seu primeiro sucesso), "A Palo Seco",
"Fotografia 3 x 4", "Comentário a Respeito de John",
"Tudo Outra Vez", "Conheço o Meu Lugar", "Medo de
Avião", "Coração Selvagem", "Como Nossos Pais"
(sucesso na voz de Elis Regina), "Todo Sujo de Batom"
(regravada por Antônio Marcos), "Paralelas" (gravada
por Vanusa),
"Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair
Rodrigues), "Caso Comum de Trânsito",
"Brasileiramente Linda", "Sujeito de Sorte", "Velha
Roupa Colorida", dentre muitas outras.
Estudioso
da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês,
espanhol, italiano, francês e latim.
Alucinação
é o segundo álbum de estúdio do cantor
e compositorbrasileiroBelchior,
lançado em 1976
pela gravadoraPolyGram,
através do seloPhilips
(atual Universal Music). Conta com sucessos que
consagraram o cantor, como "Apenas um Rapaz Latino-Americano",
"Como Nossos Pais" e "Velha Roupa
Colorida". Graças a esses hits, o álbum vendeu trinta mil cópias em apenas
um mês. No total, o álbum vendeu mais de quinhentos mil cópias, consagrando-o
como um ídolo de massa.
Em
1977, em entrevista à revista Pop, Belchior explicou o título
"Alucinação", dado ao disco: "Viver é mais importante que pensar
sobre a vida. É uma forma de delírio absoluto, entende?".
A
capa do disco é uma foto do cantor pelo fotógrafo Januário Garcia, tirada em um ângulo que
segundo o profissional, não tem motivo específico. Os efeitos de cores e luzes
foram obtidos por meio da técnica da solarização.
Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo, hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
Nunca mais meu pai falou "she's leaving home"
E meteu o pé na estrada, like a Rolling Stone
Nunca mais eu convidei minha menina
Para correr no meu carro (loucura, chiclete e som)
Nunca mais você saiu à rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, vejo cartaz
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo, hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
Como Poe, poeta louco americano
Eu pergunto ao passarinho
Assum preto, black bird
Pássaro preto o que se faz?
Raven, never, raven, never, never, never, never raven
Assum preto, black bird
Pássaro preto, me responde
Tudo já ficou atrás?
Raven, never, raven, never, never, never, never raven
Assum preto, black bird
Pássaro preto, me responde
O passado nunca mais
Você não sente, nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
E precisamos todos rejuvenescer yeah yeah yeah yeah yeah yeah