MAS QUE NADA
JORGE BEN
COMPOSITOR: JORGE BEN JOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SAMBA ESQUEMA NOVO
GRAVADORA: PHILIPS RECORD
GÊNERO: MPB
ANO: 1963

Jorge Duílio Lima Meneses OMC(Rio de Janeiro, 22 de março de 1945), conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor, é um violonista, pandeirista, guitarrista, percussionista, cantor e compositor brasileiro. Em 2008 a revista Rolling Stone Brasil o nomeou como o 5º maior artista da história da música brasileira.
Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.
Influenciou o sambalanço e o samba-rock e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e, logo em seguida, ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meirelles e os Copa 5, liderado pelo saxofonista J. T. Meirelles.
Samba Esquema Novo é o álbum de estreia do cantor, violonista e compositor brasileiro Jorge Ben Jor. Foi lançado em LP em 1963, contando com o grupo de samba jazz Meirelles e os Copa 5 como banda de apoio.
Em 1994, a banda Mundo Livre S/A fez uma referência ao título do álbum no seu primeiro disco Samba Esquema Noise.
O ariá raió
Obá obá obá

O ariá raió
Obá obá obá

Mas que nada
Sai da minha frente
Eu quero passar
Pois o samba está animado
O que eu quero é sambar

Esse samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho
Samba de preto tú

Mas que nada
Um samba como este tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final

O ariá raió
Obá obá obá
O ariá raió
Obá obá obá

Esse samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho                       
Samba de preto tú

Mas que nada
Um samba como este tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final

O ariá raió
Obá obá obá
O ariá raió
Obá obá obá.
DEUS E EU NO SERTÃO
VICTOR E LEO
COMPOSITORES: VICTOR CHAVES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BORBOLETAS & TRILHA SONORA DA NOVELA PARAÍSO
GRAVADORA: SONY BMG
GÊNERO: SERTANEJA
ANO: 2009

Victor & Leo foi uma dupla sertaneja formada pelos irmãos Victor Chaves Zapalá Pimentel(15 de abril de 1975) e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel (4 de outubro de 1976), nascidos em Ponte Nova, Minas Gerais.
São compositores, produtores, cantores e arranjadores, sendo eles mesmos os responsáveis pelo concebimento da maioria de seus trabalhos. Em 2018, a dupla deu uma pausa na carreira, tendo sido o último show em São José do Rio Preto, em São Paulo, no dia 29 de setembro de 2018.
O início da dupla se deu na cidade em que os irmãos foram criados, Abre Campo, Minas Gerais, em 1992. Eles são filhos de Marisa Chaves e Ronald Zapalá Pimentel e possuem uma irmã, Paula Chaves Zapalá Pimentel. Ainda durante a infância, ouviam músicas sertanejas regionais na radiola do seu avô, Tonico Chaves, ou no carro, quando viajavam com seu pai a serviço. Aos onze anos, Victor começou a fazer seus primeiros acordes ao violão, junto com seu professor Jesus Fernandes. Leo chegou a fazer parte de um conjunto musical, mas foi em 1992 que os irmãos começaram a cantar juntos.
Em 1993, Victor compôs sua primeira canção. Em 1994, mudaram-se para Belo Horizonte, onde estudaram canto por 5 anos e se apresentaram na noite até 2001, quando foram para São Paulo.
Em São Paulo, gravaram seu primeiro CD, Vitor & Leo, por um pequeno selo, já extinto, chamado Number One, a convite do casal Eduardo Araújo e Sylvinha Araújo, que os ouviram na noite de Belo Horizonte. O álbum contém 11 faixas, sendo 8 compostas por Victor. Este álbum foi lançado em 2002.
Em 2004, gravaram um CD independente, chamado Vida Boa, que era vendido nos bares em que se apresentavam.
Em 2005, já com um público cativo na noite paulistana, a dupla gravou um CD ao vivo, Victor & Leo Ao Vivo, que despontaria primeiramente no Triângulo Mineiro, especialmente na cidade de Uberlândia, e também fazendo sucesso em outros estados como Goiás, Mato Grosso e São Paulo, e posteriormente para todo o Brasil em meados de 2006, sem gravadora nem investimento significativo, espalhando-se na pirataria e de pessoa a pessoa, chamando a atenção pela originalidade do som e das canções, a maioria de autoria de Victor Chaves. O álbum foi gravado no Bar Avenida Club, em São Paulo. Ainda em 2005, Victor & Leo criaram seu próprio site, www.victoreleo.com.
Deus e Eu no Sertão é o quarto single (terceiro single oficial já que "Você Sabia" foi apenas promo) do álbum Borboletas da dupla sertaneja brasileira Victor & Leo. Foi gravada primeiramente em 2002 no álbum Vitor e Leo, e foi gravada novamente em 2004 no álbum Vida Boa, mas foi a versão do álbum Borboletas lançada em maio de 2009 nas rádios do Brasil que estourou no país. A canção alcançou a posição 1 nas paradas do Brasil e se tornou o 3º single da dupla a alcançar o topo das paradas.
A música é o tema de abertura da novela Paraíso. A canção é toda tocada por Victor Chaves, que fazia mais backings e foi considerada uma das melhores e mais belas músicas da carreira da dupla, pela simplicidade e beleza lírica.
Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão
Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha

Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir

Deus e eu no sertão

Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão

Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão
 
Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina

De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão

Deus e eu no sertão.
A NOITE DO MEU BEM
DOLORES DURAN
COMPOSITOR: DOÇORES DURAN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: A NOITE DO MEU BEM
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1959

"A Noite do Meu Bem" é uma canção composta pela cantora e compositora brasileira Dolores Duran em 1959. Além de um grande sucesso da música brasileira, é talvez o maior êxito de Dolores Duran. A canção é de estilo samba-canção e contém estrofes de três versos. Na letra, há um eu-lírico esperando ansiosamente o seu amor, para uma noite romântica, bela e apaixonada. Durante a canção, sentimentos puros são cantados, até que no fim, cansado de esperar, O personagem se mostra desesperançadO e amarguradO.
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem

Hoje eu quero paz de criança dormindo
E abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem

Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de irmãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem

Ah, eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem

Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem

Ah, como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda pureza (ternura) que eu quero lhe dar.
VOLARE
DOMENICO MODUGNO
COMPOSITORi: FRANCO MIGLIACCI & domenico modugno
PAESE: ITALIA
ALBUM: NEL BLU, DIPINTO DI BLU
CASA DISCOGRAFICA: fonit
GENERI DI MUSICA: CANZ0ME ITALIANA
ANNO: 1958

Domenico Modugno(Polignano a Mare, 9 gennaio 1.928 – Lampedusa, 6 agosto 1.994) è stato un cantautore, chitarrista, attore, regista e politico italiano.
Considerato uno dei padri della canzone italiana e uno tra i più prolifici artisti in generale, avendo scritto e inciso circa 230 canzoni, interpretato 38 film per il cinema e 7 per la televisione, nonché recitato in 13 spettacoli teatrali e condotto alcuni programmi televisivi; ha inoltre vinto quattro Festival di Sanremo, nel primo dei quali, nel 1.958, con Nel blu dipinto di blu, (di cui era anche autore, cosa che lo rende il primo cantautore in gara nella storia della manifestazione) universalmente nota anche come Volare e destinata a diventare una delle canzoni italiane più conosciute, se non la più conosciuta al mondo, tanto da vendere 800.000 copie in Italia e oltre 22 milioni nel mondo e dal quale ne derivò il soprannome di Mr. Volare. Modugno è anche uno dei due cantanti italiani, insieme a Renato Carosone, ad aver venduto dischi all'epoca negli Stati Uniti senza inciderli in inglese. Nei suoi ultimi anni fu anche deputato e dirigente del Partito Radicale. È tra gli artisti italiani che hanno venduto più dischi, con oltre 70 milioni di copie.
Secondo i dati riportati dalla SIAE, Nel blu dipinto di blu è stata la canzone italiana più eseguita al mondo dal 1.958 a oggi.
(...)
Nel 1.956, con il cambio di casa discografica e il passaggio alla Fonit Cetra, riesce a esordire come autore al Festival di Sanremo con Musetto, già incisa in precedenza, e venne presentata alla manifestazione da Gianni Marzocchi classificandosi all'ottavo posto. Dello stesso anno è Io, mammeta e tu, che contribuisce a far circolare il nome del cantautore; sempre in quello stesso anno fece alcune tournée in Francia traducendo alcune sue canzoni come Vecchio Frac o Io, mammeta e tu in francese. Nello stesso tempo escono altri 33 giri come Domenico Modugno e la sua chitarra - Un poeta un pittore un musicista e Domenico Modugno e la sua chitarra nº 2 - Un poeta un pittore un musicista, che raccolgono anche reincisioni di vecchie canzoni. Sempre in quel periodo comincia a scrivere canzoni in napoletano con testi scritti da Riccardo Pazzaglia che aveva conosciuto al Centro Sperimentale di Cinematografia.
Nel 1.957 partecipa al Festival di Napoli in coppia con Aurelio Fierro, con Lazzarella, scritta insieme con Pazzaglia, che riscuote un buon successo come del resto la canzone inserita sul retro del disco, Strada 'nfosa, che gli viene ispirata da un venditore ambulante parigino in una giornata di pioggia. Alla fine dell'anno ha un altro problema con la censura a causa di alcuni versi di Resta cu' mme giudicati non adeguati, e li deve cambiare in «Nu' me 'mporta dô passato, nu' me 'mporta 'e chi t'ha avuto» in «Nu' me 'mporta si 'o passato, sulo lagreme m'ha dato».
Diviene uno dei protagonisti della musica leggera italiana e internazionale quando, com Nel blu dipinto di blu, trionfa al Festival di Sanremo 1.958 insieme con Johnny Dorelli. Il testo di questa canzone fu scritto insieme com Franco Migliacci, con il quale cooperò in molti momenti della carriera, giungendo ad altri risultati di successo come Addio... addio.... Il brano tradotto successivamente in ben 13 lingue ha successo in tutto il mondo. I racconti sulla nascita del testo da parte degli autori sono contrastanti e variano a seconda della ricostruzione del momento: Gianni Borgna li ha raccolti, e così si scopre che i primi tempi Modugno sosteneva che l'idea del ritornello Volare, oh oh gli era venuta una mattina osservando il cielo azzurro dalla finestra della sua casa di piazza Consalvi a Roma, mentre Migliacci invece affermava che l'idea era venuta a lui, osservando il quadro Le coq rouge di Marc Chagall, e che solo in seguito ne aveva parlato al cantautore pugliese. In seguito, poi, Modugno affermò che, trovandosi a passeggiare nei pressi di Ponte Milvio, uno dei due avrebbe pronunciato il verso «Di blu m'ero dipinto» e da lì si sarebbe poi sviluppato il resto del testo. Ultimamente, però, Migliacci ha cambiato versione, sostenendo che la canzone sia nata dopo un incubo notturno. La storia era questa: "Migliacci una giornata sarebbe dovuto andare al mare con Modugno, ma quest'ultimo non veniva a prenderlo; allora Migliacci disse addio alla giornata del mare, si richiude in casa, un po' per il caldo si addormenta, sognando lui che vola nel cielo e si dipinge di blu". È evidente che è quasi impossibile capire quale sia la verità sulla nascita del testo, ma sulla musica, scritta dal solo Modugno, tutti sono d'accordo nel riconoscerne la carica innovativa e di novità, almeno col senno di poi, visto che, subito dopo l'esibizione sanremese alcuni musicisti non esitarono a criticarne la melodia (Gorni Kramer, ad esempio, affermò: «Ma che pazzia è questa canzone? Non ha stile, non esiste!»).
Penso che un sogno così non ritorni mai più
mi dipingevo le mani e la faccia di blu
poi d'improvviso venivo dal vento rapito
e incominciavo a volare nel cielo infinito

Volare oh, oh
cantare oh, oh, oh
nel blu dipinto di blu
felice di stare lassù
e volavo, volavo felice più in alto del sole
ed ancora più su
mentre il mondo pian piano spariva lontano laggiù
una musica dolce suonava soltanto per me

Volare oh, oh
cantare oh, oh, oh
nel blu dipinto di blu
felice di stare lassù
ma tutti i sogni nell'alba svaniscon perché
quando tramonta la luna li porta con sé
ma io continuo a sognare negli occhi tuoi belli
che sono blu come un cielo trapunto di stelle

Volare oh, oh
cantare oh, oh, oh
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
e continuo a volare felice più in alto del sole
ed ancora più su
mentre il mondo pian piano scompare negli occhi tuoi blu
la tua voce è una musica dolce che suona per me

Volare oh, oh
cantare oh, oh, oh
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
nel blu degli occhi tuoi blu
felice di stare quaggiù
con te.