L’AMOUR HUM, HUM...
CARLA BRUNI
COMPOSITEUR: CARLA BRUNI
PAYS: FRANCE/ITALIE
ALBUM: QUELQU’UN M’A DIT
RECORD: NAÏVE
GENRE: FOLK
ANNÉE: 2002

Quelqu'un m'a dit est le premier album de la chanteuse franco-italienne et mannequin Carla Bruni. Produit et arrangé par Louis Bertignac, il est sorti en 2002.
Carla Gilberta Bruni Tedeschi Note 2, née le 23 décembre 1967 à Turin, est une personnalité franco-italienne. Mannequin puis auteure-compositrice-interprète, elle est connue sous les noms de Carla Bruni, qu'elle continue à utiliser dans sa carrière artistique, et de Carla Bruni-Sarkozy, comme nom d'usage depuis son mariage avec le président Nicolas Sarkozy, le 2 février 2008.
Installée em France depuis l'âge de sept ans, elle mène une carrière de mannequin de 1987 à 1997, puis se reconvertit dans la musique. Elle écrit plusieurs titres sur l'album Si j'étais elle de Julien Clerc en 2000, puis sort son premier album, Quelqu'un m'a dit, en 2002. Elle remporte, deux ans plus tard, La Victoire de la musique de l'Artiste féminine de l’année. En 2007, elle sort son deuxième album, No Promises, puis Comme si de rien n'était l'année suivante. En 2013, elle sort son quatrième album, Little French Songs.
L'amour, hum hum, pas pour moi
Tous ces "toujours"
C'est pas net, ça joue des tours
Ca s'approche sans se montrer
Comme un traître de velours
Ca me blesse, ou me lasse, selon les jours

L'amour, hum hum, ça ne vaut rien
Ça m'inquiète de tout

Et ça se déguise en doux
Quand ça gronde, quand ça me mord

Alors oui, c'est pire que tout
Car j'en veux, hum hum, plus encore

Pourquoi faire ce tas de plaisirs, 
de frissons, de caresses, 
de pauvres promesses?
A quoi bon se laisser reprendre
Le coeur en chamade
Ne rien y comprendre
C'est une embuscade

L'amour ça ne va pas
C'est pas du Yves Saint Laurent
Ca ne tombe pas parfaitement
Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer
Et l'amour j'laisse tomber!

A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses?
Pourquoi faire se laisser reprendre
Le coeur en chamade
Ne rien y comprendre
C'est une embuscade

L'amour, hum hum, j'en veux pas
J'préfère de temps en temps
Je préfère le goût du vent
Le goût étrange et doux de la peau de mes amants
Mais l'amour, hum hum, pas vraiment!

QUAND JE FERME LES YEUX

Annie Villeneuve
COMPOSITEURS: Annie Villeneuve & Dany Bédar
PAYS: CANADA
ALBUM: QUAND JE FERME LES YEUX
RECORD: DISQUE MUSICOR
GENRE: VARIÉTÉ/POP
ANNÉE: 2005
 
          Annie Villeneuve est une chanteuse québécoise née à Jonquière, le 5 mai 1983. Sœur jumelle de la chanteuse Suzie Villeneuve, elle fut révélée grâce à la première édition québécoise de l'émission Star Académie
          Annie a collaboré avec d'autres artistes. Parmi ceux-ci, notons Serge Lama, Garou, sans oublier sa participation au spectacle de Céline Dion sur les plaines, dans le cadre des fêtes du 400e de Québec, à la demande de cette dernière.
          Le second album d’Annie Villeneuve voit le jour em avril 2009, dont la réalisation est assurée par Toby Gendron (Eric Lapointe, Jean Leloup et Jean-Pierre Ferland) et Fred St-Gelais (Marie-Mai, Roch Voisine, David Usher).
       Parmi les collaborateurs la participation de l’auteur compositeur et pianiste de Stephan Moccio. Ce dernier à entre autres contribué aux succès d’artistes tels que: Céline Dion, (A new day), Sarah Brightman et Josh Groban.
        Après une relation avec le chanteur Dany Bédar, et avec Étienne Boulay, Ex-joueur de la LCF, Annie partage depuis juillet 2009 sa vie avec le panéliste de l'antichambre à RDS, Guillaume Latendresse Rupture en 2016
       EN février 2010, elle chante, en compagnie de Nikki Yanofsky, la chanson thème des Jeux olympiques d'hiver de Vancouver, J'imagine. Elle revient sur disque en présentant un album de Noël, intitulé Noël chez moi, où elle reprend des succès du temps des fêtes en plus de signer le texte de la chanson titre.

Quand je ferme les yeux
Je te vois encore un peu
Et j'imagine simplement
Avoir envie d'arrêter le temps
 
Quand je ferme les yeux
Je nous vois devenir Vieux
Et si je meurs avant toi
Laisse moi partir seule juste une fois
 
Même si je pleure, même si je rage
Même si le ciel est un orage
Moi je t'aime
Oui je t'aime mon amour
 
Quand je ferme les yeux
C'est que nous sommes tous les deux
Et si je pense à toi trop fort
Un simple soupir et je m'endors
 
Même si je pleure, même si je rage
Même si le ciel est un orage
Moi je t'aime
Oui je t'aime mon amour
Pour toujours
 
Quand la vie nous sépare
Il n'est jamais trop tard
Ton silence est trop lourd
Parle-moi
Quand je ferme les yeux
Je nous vois encore heureux.

FILME TRISTE

TRIO ESPERANÇA (IRMÃOS, REGINA, EVINHA E MÁRIO)
COMPOSITORTOR: RZO, ELIÃO
(VERSÃO: ROMEU NUNES)
VERSÃO BRASILEIRA DE "SAD MOVIES"
ÁLBUM: RETRATOS
GRAVADORA: EMI - ODEON
GÊNERO: SOUL
ANO: 1963
 
            Trio Esperança é um conjunto vocal de Doo-Wop e Soul formado no Rio de Janeiro em 1958 pelos irmãos Mário, Regina e Evinha.
           Estreou em 1961 no programa de calouros de Hélio Ricardo e em seguida passou a apresentar-se no programa de José Messias, na Rádio Mundial, do Rio de JaneiroO sucesso foi atingido com o lançamento de "Filme Triste" (Sad Movie, versão de Romeu Nunes), incluído no LP Nós Somos Sucesso em 1963, ao lado da música, "O Sapo" (Jayme Silva e Neuza Teixeira).
         O trio apresentou-se no programa Jovem Guarda, da TV Record, de São Paulo, destacando-se com "Meu Bem Lollipop" (My Boy Lollypop, versão de Gerson Gonçalves), "Festa do Bolinha" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e "Gasparzinho" (Renato Correia).
          Em 1968 a cantora Evinha deixou o grupo e passou a atuar sozinha, conseguindo o primeiro lugar, no IV FIC, com a música, "Cantiga por Luciana" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto).
           Integrado por outra irmã, Marisa, o conjunto gravou o LP Trio Esperança, em 1970, com "Primavera" (Cassiano e Rochael); Trio Esperança, em 1971, com "Na Hora do Almoço" (Belchior); Trio Esperança, em 1974, com "Arrasta a Sandália" (Roberto Correia e John Lemos); e Trio Esperança, em 1975, com "Marambaia" (Henricão e Rubens Campos), todos na EMI-Odeon.
        Residindo na Europa, as irmãs Eva, Regina e Marisa continuam ativas.

Meu broto me avisou que ia estudar
Ai, ai, ai, ai,
E ao cinema eu fui me distrair
Ai, ai, ai, ai,
E ao chegar nem quiz acreditar
Eu vi meu bem sentado com alguém
Em frente a mim.
 
E os dois agarradinhos eu notei
Ai, ai, ai, ai,
A minha melhor amiga me traiu
Ai, ai, ai, ai
Trocavam beijos que eu quase morri
E do princípio ao fim do filme eu chorei!
 
(refrão)
Oh oh oh... filme triste
Que me fez chorar
Oh oh oh...filme triste
Que me fez chorar
 
E ao chegar em mamãe viu
Ai ai ai ai
Os meus olhos vermelhos de chorar
Ai ai ai ai
E abraçada a ela eu expliquei
O filme foi tão triste que eu chorei
 
(refrão)
Oh oh oh... filme triste
Que me fez chorar
Oh oh oh...filme triste
Que me fez chorar
 
Ah ah ah
Filme triste que me fez chorar
Ah ah ah.

CARINHOSO

PIXINGUINHA E BRAGUINHA
COMPOSITORES: PIXINGUINHA E JOÃO DE BARRO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CARINHOSO
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL LTDA.
GÊNERO: CHORO
ANO: 2013
 
    Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897—Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.
   Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira. Contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
  Considerada nosso “segundo hino nacional”, “Carinhoso” é uma das canções mais lembradas pelos brasileiros. Escrita por volta de 1917, ela perdura na memória auditiva de gerações e testemunha, nos vários registros, as mudanças por que passou a música popular brasileira. A declaração de Pixinguinha sobre sua composição é reveladora:
  “Quando fiz a música, Carinhoso era uma polca lenta. Naquele tempo, tudo era polca. O andamento era esse de hoje. Por isso, eu chamei de polca-lenta ou polca vagarosa. Depois, passei a chamar de choro. Mais tarde, alguns acharam que era um samba.”
     De fato, ao longo de suas regravações, “Carinhoso” registra a sedimentação dos gêneros musicais brasileiros.
     Segundo as lembranças de Pixinguinha, “Carinhoso” surge como uma polca atípica: possuía apenas duas partes (ABAB4), numa época em que se exige do gênero que seja ternário (ABACA). Por isso, o compositor não cogita gravá-la ou editá-la em partitura, deixando-a “encostada” por muitos anos. Seu primeiro registro, sob a denominação “choro” e ainda sem letra, é realizado em 1928, na Parlophon, onde Pixinguinha trabalha como arranjador. É interpretada por uma banda de sopros, a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, num andamento mais rápido do que o executado hoje em dia. A gravação apresenta o famoso baixo que, na primeira parte da música, preenche as notas longas no fim de cada frase da melodia principal. Esse recurso, que imprime à peça um dinamismo harmônico inovador, é considerado, à época, efeito da “jazzificação” de Pixinguinha, que andaria “influenciado pelos ritmos e melodias da música de jazz”. Segundo Cruz Cordeiro (1905-1984), crítico de discos da revista Phonoarte, a “introdução [da música] é um verdadeiro fox-trot” e, “no seu decorrer, apresenta combinações de pura música popular yankee”6. Uma gravação semelhante é realizada pela Victor, em 1929, ano em que “Carinhoso” integra a trilha do filme Acabaram-se os Otários (1929), de Luiz de Barros (1893-1982).

Meu coração...não sei por quê
Bate feliz...quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim... foges de mim
 
Ah se tu soubesses
Como eu sou tão carinhoso
E muito, muito que te quero
E como é sincero meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
 
Vem, vem, vem, vem...
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
 
E só assim então
Serei feliz, bem feliz.
Meu coração...não sei porque
Bate feliz...quando te vê
 
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim...foges de mim
Ah se tu soubesses
 
Como eu sou tão carinhoso
E muito muito que te quero
E como é sincero meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
 
Vem, vem, vem, vem...
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
 
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz.
Meu coração...