TERNURA ANTIGA

TITO MADI
COMPOSITORES: DOLORES DURAN & J. RIBAMAR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TERNURA ANTIGA
GRAVADORA: INTERCD RECORDS
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1960
 
        Chaiki Maddi, de nome artístico Tito Madi (Pirajuí,12 de julho de 1929-Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018) foi um cantor e compositor brasileiro que teve relativo sucesso durante as décadas de 1950 e 1960 como intérprete e escritor de sambas-canções. Foi gravado por diversos artistas dentro e fora da bossa nova é até hoje lembrado como compositor significativo nas carreiras de vários cantores, como Roberto Carlos e Wilson Simonal. Compositor da geração pré-bossa nova, teve influência sobre o movimento, com sambas-canções de harmonização moderna como "Cansei de Ilusões", "Sonho e Saudade", "Carinho e Amor", "Fracassos de Amor", "Gauchinha Bem-Querer", "Não Diga Não", "Balanço Zona Sul" e seu maior sucesso, "Chove Lá Fora"

Ai, a rua escura
O vento frio
Esta saudade este vazio
Esta vontade de chorar
Ai, tua distância tão amiga
Esta ternura tão antiga
E o desencanto de esperar
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo, e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura
Esta agonia
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo, e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura
Esta agonia.

TRISTEZA DO JECA
SÉRGIO REIS
COMPOSITORES: ANGELINO DE OLIVEIRA & PATRÍCIO TEIXEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AMIZADE SINCERA
GRAVADORA: SOM LIVRE
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 2010


  Sérgio Reis, nome artístico de Sérgio Bavini (São Paulo, 22 de junho de 1940) é um cantor, compositor sertanejo, ator e político brasileiro.
Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor
Prá você quero contar
O meu sofrer e a minha dor

Sou igual o sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o galho onde está
Nesta viola canto e gemo de verdade

Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira chão

Todo cheio de buraco
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada

Principia o barulhão
Nesta viola, canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Lá no mato tudo é triste
Veja o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta
Dá vontade de chorar

O choro que vai caindo
Devagar vai se sumindo

Como as águas vão pro mar


Sérgio Reis

Tristeza do Jeca

 exibições
 
Tom: E
 E      A             E
Nestes versos tão singelos
       B7          E
Minha bela, meu amor
 E     A           E
Prá você quero contar
         B7              E  E7
O meu sofrer e a minha dor
A                 E
Eu sou como o sabiá
                     B7
Quando canta é só tristeza
                     E
Desde o galho onde está
B7                               E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
B7                            E
Cada toada representa uma saudade
E      A          E
Eu nasci naquela serra
        B7              E
Num ranchinho a beira chão
      A          E
Tudo cheio de buraco
        B7           E  E7
Onde a lua faz  clarão
A                   E
Quando chega a madrugada
                 B7
Lá no mato a passarada
                E
Principia o barulhão
B7                               E
Nesta viola, eu canto e gemo de verdade
B7                            E
Cada toada representa uma saudade
E        A          E
Vou guardar minha viola
        B7            E
Já não posso mais cantar
        A           E
Pois o Jeca quando canta
      B7            E  E7
Dá vontade de  chorar
A                 E
O choro que vai caindo
                   B7
Devagar vai se sumindo
                      E
Como as àguas vão pro mar
B7                               E
Nesta viola, eu canto e gemo de verdade
B7                            E
Cada toada representa uma saudade
(solo)
E|-7--7-9--9-7-5-5-4---4-4-5--5-5-7--|
B|-----------------------------------|
G|-----------------------------------|
D|-----------------------------------|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|
(repetir esta parte 2x)
E|-9--11-12--12-11-9-9-7-------------|
B|-----------------------------------|
G|-----------------------------------|
D|-----------------------------------|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|

E|-7-9-11--11-9-7-7-5-9-9-7-7-5-5-4--|
B|-----------------------------------|
G|-----------------------------------|
D|-----------------------------------|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|

E|-2-4--4h5-5-9-9-7-7-5-5-4----------|
B|-----------------------------------|
G|-----------------------------------|
D|-----------------------------------|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|

E|-2-4--4h5-5-9-9-7-7-5-5-4----------|
B|-----------------------------------|
G|-----------------------------------|
D|-----------------------------------|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|

Cai em E
  • G
    123
    320003
  • E7
    1234
    022130
  • E
    123
    022100
  • A
    123
    X02220
  • B
    234
    X24442


  • B7
    1234
    X21202
  • D
    123
    XX0232

CHÃO DE ESTRELAS

SILVIO CALDAS
COMPOSITORES: SILVIO CALDAS & ORESTES BARBOSA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BRILHANTES: SILVIO CALDAS
GRAVADORA: SONY
GÊNERO: MÚSICA BRASILEIRA
ANO: 1973
 
            Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas (Rio de Janeiro, 23 de maio de 1908 — São Paulo, 3 de fevereiro de 1998) foi um cantor e compositor brasileiro.
Sílvio nasceu na Rua São Luís Gonzaga, nº 209, em 23 de maio de 1908. Seu pai, Antonio Narciso Caldas, era dono de uma loja de instrumentos, afinador e mecânico de pianos e compositor. Sua mãe, Alcina Figueiredo Caldas, era cantora amadora. Ele teve um irmão, Murilo, que também se destacou na música.
Desde os 5 anos de idade, Sílvio participava ativamente do carnaval de sua cidade, desfilando pelo Bloco da Família Ideal. Aos 6, fez sua primeira apresentação, no Teatro Fênix.
      Também aos 6 anos, Cyro foi para a Escola Coronel Cabrita, de onde foi expulso por brigar com colegas e professoras. Foi então para a Escola Nilo Peçanha, onde continuou com seu comportamento briguento.
Aos 9 anos, começou a trabalhar como aprendiz de mecânico na Garagem Esperança, na mesma rua de sua casa. Em 1924, com 16 anos, foi trabalhar em São Paulo, onde ficou pouco tempo. De lá, foi para Catanduva, onde trabalhou como leiteiro, lavador de carros, cozinheiro de turma, caminhoneiro e mecânico. Em 1927, voltou ao Rio.


Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda, qual bandeiras agitadas
Pareciam estranho festival!
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas os astros, distraída,
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão

                  LAMENTO
MPB4
COMPOSITORES: Pixinguinha (Alfredo Vianna) & Vinícius de Moraes
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MPB4
GRAVADORA: ELENCO RECORDS
GÊNERO: MPB
ANO: 1966

MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. A primeira formação contou com Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, RJ, 18 de outubro de 1943), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14 de novembro de 1943, São Paulo, SP, 8 de agosto de 2012), Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22 de maio de 1948) e Ruy Faria (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31 de julho de 1937).
Em 2004, Ruy Faria saiu do quarteto (saída esta por conta de divergências comerciais com um dos integrantes, Miltinho), sendo assim substituído por Dalmo Medeiros (Rio de Janeiro, RJ, 26 de novembro de 1951), ex-integrante do grupo Céu da Boca, convidado para ficar em seu lugar.
Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi, vítima de um câncer, aos 68 anos. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti (Paulo Malaguti Pauleira, Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1959), ex-integrante do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Após alguns shows por São Paulo, Fortaleza e Minas, sendo anunciando ainda como participação especial, nos dias 25 e 26 de janeiro de 2013, Paulo Malaguti Pauleira foi apresentado oficialmente como novo integrante do MPB4, em dois emocionantes shows no Rival Petrobras.
Seus principais gêneros musicais são o samba e a MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo, Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. O grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.


Meu amor,tem dó
meu amor,tem dó
ah,morena,tem pena
mas ouve o meu lamento
tento em vão lhe esquecer
mas,ai,o meu tormento é tanto
que eu vivo em pranto
sou tão infeliz.
Não há coisa mais triste
meu benzinho
que este chorinho que te fiz.

Sozinho,morena,
você não tem mais pena
ah meu bem,fiquei tão só
tem dó,tem dó de mim
porque eu estou triste assim
por amor de você.

Não há coisa mais linda
nesse mundo
do que o meu carinho
por você

meu amor,tem dó

meu amor,tem dó