Integrantes: Ana Bacalhau; Luís
José Martins; Zé Pedro Leitão E Pedro da Silva Martins.
COMPOSITOR: PEDRO DA
SILVA MARTINS
ÁLBUM: CANÇÃO AO LADO
GÊNERO: FADO
ANO: 2008
NOTA:Em 2009, venceram a categoria de "Melhor Revelação do Ano"
da XIV Gala dos Globos de Ouro
Em Outubro de 2008, o
disco Canção ao Lado tornou-se"disco
de ouro”. Em Dezembro de 2008,
tornou-se"disco de platina”.
Durante o ano de 2009, o disco"canção
ao lado"atinge ogalardão de dupla-platina,
correspondente à venda de mais de 40 mil unidades.
Em 2 de Março de
2009, o disco Canção ao Ladofoi
lançado no mercado europeu pela editora World Connection. Em Abril de 2009,
entrou directamente para o 8º lugar da tabela de vendas discográficas World
Music Charts Europe e em Maio subiu ao 4º lugar dessa mesma tabela.
Dizem
que é mau, que faz e acontece,
arma
confusão e o diabo a sete.
Agarrem-me
que eu vou-me a ele
nem
sei o que lhe faço...
desgrenho
os cabelos
esborrato
os lábios.
Se
não me seguram
dou-lhe
forte e feio:
beijinhos
na boca,
arrepios
no peito.
e
pagas as favas
eu
digo: - "enfim,
ó meu
rapazinho
és
fraco pra mim!"
De
peito feito ele ginga o passo
arregaça
as mangas e escarra pró lado.
Anda
lá, ó meu cobardolas
vem
cá mano a mano
eu
faço e aconteço
eu
posso, eu mando.
se
não me seguram
dou-lhe
forte e feio:
beijinhos
na boca,
arrepios
no peito.
e
pagas as favas
eu
digo:"-enfim,
ó meu
rapazinho
sou
tão má pra ti!"
Ó meu
rapazinho, ai
eu
digo assim:
"-
Se não me seguram
dou
cabo de ti!"
PARVA QUE SOU
GRUPO: DEOLINDA(GERAÇÃO
À RASCA)
INTEGRANTES: ANA BACALHAU; LUÍS
JOSÉ MARTINS; ZÉ PEDRO LEITÃO E PEDRO DA SILVA MARTINS.
COMPOSITOR: PEDRO DA
SILVA MARTINS
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM:
GÊNERO: FADO
REGISTO PÚBLICO: NO
COLISEU DOS RECREIOS, PORTO, E NO COLISEU DE LISBOA
ANO: 2011.
Deolinda é um grupo de música
popular portuguesa inspirado pelo fado e pelas suas origens tradicionais.
Sou da geração sem remuneração
E nem me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
Já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Que para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração 'casinha dos pais',
Se já tenho tudo, para quê querer mais?
Que parva que eu sou!
Filhos, marido, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar,
Que parva que eu sou!
E fico a pensar
Que mundo tão parvo Onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração 'vou queixar-me para quê?'
Há alguém bem pior do que eu na tv.
Que parva que eu sou!
Sou da geração 'eu já não posso mais!'
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar.
DESFADO
ANA MOURA
COMPOSitor: Pedro da Silva Martins
ÁLBUM: DESFADO
GÊNERO: FADO
GRAVADORA: Universal Music Portugal, S.A.
Lançamento: 12 de novembro de 2012
Indicações: World Music Award: Melhor Álbum do Mundo
NOTA: A acompanhar a fadista nos seus espectáculos ao
vivo estarão Ângelo Freire (guitarra
portuguesa), Pedro Soares (viola de
fado), André Moreira (baixo e contrabaixo), João Gomes (teclados) e Márcio
Costa (bateria e percussões).
Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum
Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente
Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Ai se eu pudesse não cantar "ai se eu
pudesse"
E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro
Ai que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande certeza de não estar certa de nada
HINO AO AMOR
MAYSA
AUTOR: EDITH PIAF E MARGUERITE MONNOT
VERSÃO: ODAYR MARSANO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MAYSA É MAYSA... É MAYSA... É
MAYSA...
GRAVADORA: RGE
GÊNERO: CANÇÃO ROMÂNTICA
ANO: 1959
Maysa
Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa
(Rio
de Janeiro, 6 de junho de 1936 — Niterói, 22 de
janeiro de 1977),
foi uma cantora, compositora,
instrumentista e atriz brasileira.
Maysa
nasceu numa família tradicional do Espírito Santo. Era filha de Alcebíades
Guaraná Monjardim, e Inah Figueira Monjardim, e possuía um único irmão. A
cantora era neta do barão de Monjardim, que
foi presidente da província do Espírito Santo por cinco
vezes, e bisneta do comendador José Francisco de Andrade
e Almeida Monjardim, que presidiu a província do Espírito Santo por treze
vezes, e que foi membro da junta governativa capixaba de
1822-1824. Sua família, os Monjardim, eram donos da histórica Fazenda
Jucutuquara, em Vitória, Espírito Santo. A sede da
fazenda, hoje é o Museu Solar Monjardim, no bairro Jucutuquara,
em Vitória. A fazenda era propriedade do capitão-mor
Francisco Pinto Homem de Azevedo, trisavô de Maysa. A filha e herdeira do
capitão-mor Francisco Pinto Homem de Azevedo, Ana Francisca Maria da Penha
Benedito Homem de Azevedo, casou-se com o comendador José Francisco de Andrade
e Almeida Monjardim, passando a fazenda a ser propriedade da família Monjardim.
Nascida
e criada em uma mansão no tradicional bairrocarioca de Botafogo, em 1947 a família
mudou-se para Bauru,
no interior paulista, devido à transferência de
posto de trabalho de seu pai. Posteriormente, em 1950, mudaram-se para
a Cidade de São Paulo, onde Maysa estudou, na adolescência, no
tradicional colégio paulistano Assunção, no Ginásio Ofélia Fonseca, e, contra
sua vontade, foi enviada aos sete anos de idade por seus pais para estudar no
colégio interno de freirasSacré-Cœur de Marie, em Paris, onde toda
menina de família rica e tradicional deveria estudar para ter um bom currículo,
só tendo voltado ao Brasil aos 11 anos, quando sua família saiu do Rio para
Bauru.
Desde
criança
sonhava em ser cantora.
Se apresentava cantando e tocando violão apenas
para os familiares. Com aptidão natural para a música, só
estudou canto para se aperfeiçoar. Era uma jovem a frente de seu tempo. Gostava
de beber e fumar em público, além de usar cabelos
curtos e calças, hábitos masculinos na época, o que causava atritos familiares.
Apesar disto, era extremamente vaidosa, e romântica, gostando de escrever, além
de músicas, poemas e cartas de amor. Casou-se aos dezoito anos em uma grande
cerimônia na Igreja da Sé com seu noivo, o empresário
André Matarazzo, amigo de sua família há muitos anos, e dezessete anos mais
velho que a cantora, por quem ela era secretamente apaixonada desde adolescente.
Após o matrimônio, passou a assinar Maysa Monjardim Matarazzo. Seu marido era
membro do importante ramo ítalo-brasileiro da família
Matarazzo, donos de uma fortuna bilionária e das Indústrias Reunidas Fábricas
Matarazzo - durante décadas o maior complexo industrial da América
Latina. Com pouco tempo de casados, nasceu Jayme
Monjardim Matarazzo, diretor
de cinema e telenovelas.
Desquitou-se do
marido em 1957: Ele
não aceitava a vocação de cantora da esposa, não apoiando seu sonho, dizendo
que uma Matarazzo era dona de casa e não trabalhava, muito menos na noite. Não
suportando as humilhações do marido, e por não se dar bem com sua sogra, optou por
sair de casa. Havia muito preconceito com atrizes e cantoras na época, sendo
julgadas de vulgares e mulheres que não eram de família. Mesmo sofrendo por
amar o marido, não teve medo de correr riscos e enfrentar preconceitos, e
decidiu seguir sua vontade e saiu de casa com o filho, indo morar novamente com
seus pais, um grande escândalo para aquela época conservadora. Após o desquite,
voltou a usar seu sobrenome de solteira, Figueira Monjardim, ficando furiosa
quando havia alguma matéria jornalística que ligasse seu nome ao sobrenome Matarazzo,
de quem não quis nada, nem pensão para se manter.
Com apenas um disco gravado, seu repertório foi
um sucesso, recebendo convites para shows em todo o mundo. Seu disco vendeu
milhares de cópias e o sucesso bateu à sua porta, porém, isto pesou na criação
de Jayme, seu filho. Maysa teve que escolher entre o filho e a carreira. Para
lhe dar um futuro melhor, optou pela carreira, e seu filho passou parte de sua
infância sendo criado pelo pai e por sua nova esposa.
Se o azul
do céu escurecer E a
alegria na Terra fenecer Não
importa, querido Viverei
do nosso amor Se tu és
o sonho dos dias meus Se os
meus beijos sempre foram teus Não
importa, querido O amargor
das dores desta vida Um
punhado de estrelas no infinito irei buscar E a teus
pés esparramar Não
importa os amigos, risos, crenças e castigos Quero
apenas te adorar Se o
destino então nos separar Se a
distante morte te encontrar Não
importa, querido Porque
morrerei também Um
punhado de estrelas no infinito irei buscar E a teus
pés esparramar Não
importa os amigos, risos, crenças e castigos Quero
apenas te adorar Quando
enfim a vida terminar E dos
sonhos nada mais restar Num
milagre supremo Deus fará
no céu eu te encontrar.