SABIÁ LÁ NA GAIOLA
CARMÉLIA ALVES
Autor: Hervé Cordovil E Mário Vieira
Álbum: Série Super Divas -Carmélia Alves
Gravadora: Universal Music
Selo: EMI
GÊNERO: BAIÃO
Ano: 2012

    Carmélia Alves Curvello (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1923 - 3 de novembro de 2012) foi uma cantora brasileira.
       Nomeada por Luís Gonzaga a "Rainha do Baião", fez sucesso na década de 1950 com Sabiá na gaiola. Reconhecida no Brasil e na América Latina, vendeu milhares de cópias, o que obrigou a gravadora Continental de Buenos Aires a abrir outra filial para conter a venda tão grande. Ganhou todos os prêmios importantes da época, que estão expostos em um museu. Foi croone da boate do hotel Copacabana Palace e cantou sambas no estilo de Carmem Miranda. Foi integrante do grupo "Cantoras do Rádio", formado em 1988, ao lado das amigas Ellen, Violeta e Carminha.
Sabiá lá na gaiola
fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava
Tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou

Sabiá fugiu pro terreiro
Foi cantar no abacateiro
E a menina vive a chamar
Vem cá sabiá, vem cá

Sabiá lá na gaiola...

A menina diz soluçando
Sabiá, estou te esperando
Sabiá responde de lá
Não chores que eu vou voltar
RODA DE CIRANDA
QUINTETO VIOLADO
COMPOSITORES: MACELO E TOINHO MENDES
ÁLBUM: QUINTETO VIOLADO
GRAVADORA: PHILIPS
GÊNERO: CIRANDA
ANO: 1972

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Grupo instrumental. Cantores. Compositores. Naturais de Pernambuco. Antonio Alves foi químico e formou-se maestro arranjador; Marcelo Melo deixou o curso de engenharia para dedicar-se ao violão e passou uma temporada estudando na França, onde acompanhou alguns nomes da música francesa como Françoise Hardy; Luciano Pimentel é baterista e estudou na Escola de Belas-Artes do Recife; Fernando Filizola foi administrador de empresas, integrou um conjunto pop e trocou a guitarra elétrica pela viola sertaneja de dez cordas e Alexandre Johnson passou a integrar o grupo com apenas 14 anos, considerado flautista de grande futuro. O gupo faz um trabalho em que usa instrumentos comuns, flauta transversal, viola sertaneja, violão, bateria e baixo acústico, por vezes acrescido de instrumentos primitivos, apito de arremedo, matraca, triângulo, ganzá, e flauta de latão. O quinteto foi formado em 1970, sem ainda ter o nome que o consagrou. (...)



Meu senhor dono da casa
O cirandeiro já chegou

Vamos fazer a roda,
Vamos se dar a mão,
Vamos cantar ciranda pra alegrar o coração
Vamos fazer a roda,
Vamos se dar a mão,
Vamos cantar ciranda pra alegrar o coração

Ô cirandadeiro, chame as meninas
Que esta ciranda vem do Janga e de Olinda
Ô cirandadeiro, chame as meninas
Que esta ciranda vem do Janga e de Olinda

Ô moreninha você é tão bonitinha
Engraçadinha, quero casar com você
Saí de casa, deixei meu terno engomado
Amanhã do outro lado quero falar com você

Ai, ai, a, meu deus
O que é que vou fazer?
Aonde eu vou ver água pra meu bem beber?
Ai, ai, a, meu deus
O que é que vou fazer?
Aonde eu vou ver água pra meu bem beber?

Se eu fosse um mestre cirandeiro
A todos samba eu tenho que assistir
Só tenho pena do meu camarada
Minha namorada que eu não vejo aqui
Só tenho pena do meu camarada
Minha namorada que eu não vejo aqui

Meu pé de laranja doce
Quanta laranja botou
Uma caiu no chão, a outra meu bem chupou
Meu pé de uva, só bota uva
Meu pé de rosa, só bota rosa
A menina pra ser bonita
Quando ela nasce já é formosa


Moreninha do meu coração
Meu avião vai pousar em outras terras
Ô cirandeira do meu coração
Meu avião vai pousar em outras terras
Quando eu pego na minha caixa de guerra
Cirandeira tua saudade me enterra
Ô cirandeira do meu coração
Meu avião vai pousar em outras terras
Ô cirandeira do meu coração
Meu avião vai pousar em outras terras
Meu avião vai pousar em outras terras
Meu avião vai pousar em outras terras
LÁGRIMAS E CHUVA
KID ABELHA
COMPOSITOR: GEORGE ISRAEL; LEONI & BRUNO FORTUNATO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: EDUCAÇÃO SENTIMENTAL
GRAVADORA: WARNER MUSIC BRASIL
GÊNERO: POP ROCK
ANO: 1985


Kid Abelha (antes Kid Abelha e os Abóboras Selvagens e, depois, Kid) foi uma banda de Rock brasileira que fez sucesso no país desde a década de 1980. Era composto por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato. Eles já venderam 9 milhões de cópias de discos somente no Brasil.




Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê?

A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Será que alguma coisa,
Nisso tudo, faz sentido?
A vida é sempre um risco,
Eu tenho medo do perigo!

Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão dos meus problemas
Que eu quero esquecer

Será que existe alguém
Ou algum motivo importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos este instante

Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites
De suspense no meu quarto

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê
Não sei por quê

A noite é muito longa
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer
Quis fazer
Será que existe alguém no mundo?

Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites de suspense no meu quarto


No meu quarto...

ASSUM PRETO - PAU DE ARARA
QUINTETO VIOLADO
COMPOSITORES: Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira
ÁLBUM: QUINTETO VIOLADO
GRAVADORA: PHILIPS
GÊNERO: MÚSICA NORDESTINA
ANO: 1972

Quinteto Violado é um conjunto instrumental-vocal brasileiro formado em 1970, na cidade de Recife, que se caracteriza pela interpretação de músicas nordestinas e a realização de pesquisas sobre o folclore brasileiro.



ASSUM PRETO

Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata em flor
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (2x)

Tarvez por ignorância
Ou mardade das pio
Furaram os óio do assum preto
Pra ele assim, ai, cantar mió (2x)

Assum preto verve sorto
Mas num pode avoar
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá (2x)

Assum preto, o meu cantar
É tão triste como o teu,
Também roubaram o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus (2x)

PAU DE ARARA


Quando eu vim do sertão seu moço
Do meu bodocó
Meu malote era um saco
E o cadeado era o nó
Só trazia a coragem e a cara
Viajando num pau de arara
Eu penei, mas aqui cheguei (2x)
Trouxe o triângulo
Trouxe o gonguê
Trouxe o zabumba