EDUARDO E MÔNICA
LEGIÃO URBANA

Compositor: Renato Russo
PRODUTOR: MAYRTON BAHIA
ÁLBUM: DOIS
GRAVADORA: EMI
GÊNERO: FOLK ROCK
ANO: 1986

"Eduardo e Monica" é uma canção composta por Renato Russo e lançada em 1986, no álbum Dois, do grupo Legião Urbana, e foi editada como o segundo single do álbum no mesmo ano.

A canção, talvez uma das mais famosas da banda, narra, de forma linear, em quase cinco minutos, a história de amor de duas pessoas muito diferentes entre si. Sua letra é composta de frases bem-humoradas e humorísticas que descrevem as personagens ao mesmo tempo em que mostram a evolução de sua relação.





Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade
Como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse
- Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
- Eu não estou legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
- É quase duas, eu vou me ferrar

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
Do Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda estava
No esquema "escola, cinema, clube, televisão"

E, mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia
Como tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Em que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arroz

Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação

E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer

Que não existe razão?

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Legião Urbana

Eduardo e Mônica



Tom: A
Intro 2x:


   E                A5(9)
E|----2--0--0--0--0-----2--0--2--0--0--0----|
B|----0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0----|
G|-1--1--1--1--1--1--2--2--2--2--2--2--2----|
D|-2--2--2--2--2--2--2--2--2--2--2--2--2----|
A|-2-----------------0--0--0--0--0--0--0----|
E|-0----------------------------------------|


( D5(9)  E )

Primeira Parte:

              A5(9)             D5(9)
Quem um dia irá dizer que existe razão
            E
Nas coisas feitas pelo coração
         A5(9)        D5(9)           E
E quem irá dizer que não existe razão

Segunda Parte:

   B                             E
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar
          A                   E
Ficou deitado e viu que horas eram
          B                   E
Enquanto Mônica tomava um conhaque
                 A                Bb5  B4
Noutro Canto da cidade como eles dis__seram

Primeira Parte:

           E                      A5(9)
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
         D5(9)                     E
E conversaram muito mesmo para tentar se conhecer
                            A5(9)
O carinha do cursinho do Eduardo que disse
         D5(9)                 E
Tem uma festa legal, a gente quer se divertir
                    A5(9)
Festa estranha com gente esquisita
        D5(9)           E
Eu não tô legal, não aguento mais birita

Segunda Parte:

     B                   E
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
            A                          E
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
       B                      E
E o Eduardo meio tonto só pensava em ir para casa
           A                Bb5   B4
É quase duas, eu vou me ferrar

Primeira Parte:

           E                   A5(9)
Eduardo e Mônica trocaram telefone
              D5(9)                      E
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
                             A5(9)
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
                 D5(9)                E
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard

Segunda Parte:

          B                           E
Se encontraram então, no parque da cidade
             A                     E
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
     B                         E
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
         A                Bb5  B4
Mas a menina tinha tinta no cabelo

Primeira Parte:

           E                    A5(9)
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
             D5(9)                E
Ela era de leão e ele tinha dezesseis
                        A5(9)
Ela fazia medicina e falava alemão
       D5(9)                    E
E ele ainda nas aulinhas de inglês
                              A5(9)
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
                  D5(9)                      E
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
                          A5(9)
E o Eduardo gostava de novela
              D5(9)                 E
E jogava futebol de botão com seu avô
                              A5(9)
Ela falava coisas sobre o planalto central
          D5(9)       E
Também magia e meditação
                              A5(9)
E o Eduardo ainda tava no esquema
             D5(9)            E
Escola, cinema, clube, televisão

Segunda Parte:

   B                  E                       A
E mesmo com tudo diferente veio um medo de repente
                   E
Uma vontade de se ver
      B                   E
E os dois se encontravam todo dia e a
             A              Bb5  B4
Vontade crescia como tinha de   ser

Primeira Parte:

           E                  A5(9)
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
 D5(9)                 E
Teatro e artesanato e foram viajar
                          A5(9)
A Mônica explicava pro Eduardo
                       D5(9)            E
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
                                  A5(9)
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo
             D5(9)       E
Crescer e decidiu trabalhar
                    A5(9)
E ela se formou no mesmo mês
         D5(9)            E
Que ele passou no vestibular
                       A5(9)
E os dois comemoraram juntos
                   D5(9)                 E
E também brigaram juntos muitas vezes depois
                              A5(9)
E todo mundo diz que ele completa ela
           D5(9)                    E
E vice-versa, que nem feijão com arroz

Segunda Parte:

       B                      E
Construíram uma casa uns dois anos atrás
           A                     E
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
      B                E
Batalharam grana, seguraram legal
         A               Bb5   B4
A barra mais pesada que ti____veram

Primeira Parte:

           E                       A5(9)
Eduardo e Mônica voltaram para Brasília
              D5(9)                E
E a nossa amizade dá saudade no verão
                              A5(9)
Só que nessas férias não vão viajar
             D5(9)
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação

(repete Intro 2x)

Primeira Parte:

                A5(9)         D5(9)
E quem um dia irá dizer que existe razão
            E
Nas coisas feitas pelo coração
         A5(9)        D5(9)           E
E quem irá dizer que não existe razão

(D5(9)  E) 3x

B4  A5(9)  E/G#  F#m7(11)  E

Ritmo Segunda Parte:


       E
E|----0--0--0--0----------------------------|
B|----3--2--0--0----------------------------|
G|-1--1--1--1--1----------------------------|
D|-2--2--2--2--2----------------------------|
A|-2----------------------------------------|
E|-0----------------------------------------|

   ↓  ↓  ↓  ↓  ↑


   B4  A5(9)
E|------------------------------------------|
B|------------------------------------------|
G|-4--2-------------------------------------|
D|-4--2-------------------------------------|
A|-2--0-------------------------------------|
E|-------4--2-------------------------------|
  • A
    123
    X02220
  • A5(9)
    12
    X02200
  • B
    234
    X24442
  • B4
    234
    X24452
  • Bb5
    134
    X133XX
  •  

  • D5(9)
    134
    X579XX
  • E
    123
    022100
  • E/G#
    1234
    4X245X
  • F#m7(11)
    123
    2X220X


Alpendre da saudade
ROLANDO BOLDRIN
COMPOSITOR: JOÃO PACÍFICO & EDMUNDO SOUTO
ÁLBUM: VAMOS TIRAR O BRASIL DA GAVETA
GRAVADORA: CHANTECLER
GÊNERO: REGIONAL
ANO: 2004

Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra, 22 de outubro de 1936)  é um músico, ator e apresentador de televisão brasileiro, entre outras atividades.





Às vezes fico
No alpendre da fazenda
Contemplando a vivenda
Onde eu era tão feliz
E bem na frente
Um barranco Ao pé da estrada
Foi passagem de boiada
Tão pisado, O chão me diz:
Por quê? Por que você mudou?
Por que se afastou de mim?

Eu sou apenas Uma estrada
Não sou mais pisada
E tão abandonada, enfim
Eu sou apenas
Uma estrada Não sou mais pisada
E tão abandonada, enfim

De que me adianta
Esse alpendre da fazenda
Que eu troquei pela vivenda
Por ser tão cheia de pó
Mas era um pó
Cheio de felicidade
Hoje é pó da saudade
E eu chorando Aqui tão só
Eu sei, eu sei qual a razão
Pois o meu coração me diz

Mas quando eu pego na viola
Ela me consola
Ela é que me faz feliz
Mas quando eu pego na viola
Ela me consola

Ela é que me faz feliz


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Rolando Boldrin

Alpendre



Tom: E
          E
Às vezes fico
      E7/5+       A
No alpendre da fazenda
                  B7
Contemplando a vivenda
        A          E   B7
Onde eu era tão feliz
           E
E bem na frente
      E7/5+              A
Um barranco ao pé da estrada
                   B7
Foi passagem de boiada
       A              E
Tão pisado o chão me diz:

Por quê?
      F#m
Por quê você mudou?
      B7               E
Por quê se afastou de mim?
                      E7*
Eu sou apenas uma estrada
 A
Não sou mais pisada
   B7                E
E tão abandonada, enfim.

Eu sou apenas
        E7*
Uma estrada
 A
Não sou mais pisada
   B7                E
E tão abandonada, enfim.

            E
O que me adianta
        E7/5+       A
Esse alpendre da fazenda
                       B7
Que eu troquei pela vivenda
         A            E   B7
Por ser tão cheia de pó
            E
Mas era um pó
       E7/5+    A
Cheio de felicidade
                   B7
Hoje é o pó da saudade
         A              E
E eu chorando aqui tão só.

            F#m
Eu sei, eu sei qual a razão
     B7                E
Pois o meu coração me diz
                        E7*
Mas quando eu pego na viola
A
Ela me consola
    B7              E
Ela é que me faz feliz
                        E7*
Mas quando eu pego na viola
A
Ela me consola
    B7              E
Ela é que me faz feliz

(repete intro e termina)
  • G#
    234
    431114
  • F#m
    34
    244222
  • F#
    234
    244322
  • E7/5+
    12
    0X0110
  • E7
    1234
    022130
  • E
    123
    022100
  • D#
    234
    X65343
  • C#m
    234
    X46654
  • C#
    234
    X46664
  • C
    123
    X32010
  • B7
    1234
    X21202
  • B
    234
    X24442
  • Am
    123
    X02210
  • Ab
    234
    431114
  • A
    123
    X02220
CANTANDO NO BANHEIRO
EDUARDO DUSSEK
Compositor: Eduardo dusek
PAÍS: BRASIL
Álbum: cantando no banheiro/lp
Gravadora: polydor
Genre: rock pop
Ano: 1983

Eduardo Gabor Dusek, ou nome artístico de Eduardo Dussek (Rio de Janeiro, 1º de janeiro de 1958), é um ator, cantor e compositor brasileiro.
Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde passou a compor suas próprias canções e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil.
Cantando no banheiro
Berrando no chuveiro
Deixo logo o meu corpo
Inteirinho ensaboado
(Ensaboado)
Benzinho eu fico ensopado
(Eu ensopado)...

Papai bate na porta
A maçaneta entorta
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)
Mamãe diz
Que tá morta de vontade
Não importa!
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)...

Não adianta
Ninguém da família
Pedir prá entrar
(Bap tchuba, bap bap tchuba)
Eu não pretendo
Nenhum dos meu hábitos
Modificar
(Tchu tchuruá)
A minha irmã diz
Que tá apertada
Fica falando
Que tá por um triz
O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz...

Cantando no banheiro
Berrando no chuveiro
Deixo logo o meu corpo
Inteirinho ensaboado
(Ensaboado)
Benzinho eu fico ensopado
(Eu ensopado)...

Papai bate na porta
A maçaneta entorta
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Mamãe diz
Que tá morta de vontade
Não importa!
Eu não abro
(Eu não abro)
Ah, Eu não abro
(Eu não abro)...

Não adianta
Ninguém da família
Pedir prá entrar
(Bap tchuba, bap bap tchuba)
Eu não pretendo
Nenhum dos meu hábitos
Modificar
(Tchu tchuruá)
A minha irmã diz
Que tá apertada
Fica falando
Que tá por um triz
O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz...(2x)

O que é que eu faço
Se é no banheiro
Que eu me sinto feliz...(2x)

Iz, iz, iz, iiiiizzz...



D'ÁGUA NO QUINTAL
MUTANTES
Compositores: Sérgio dias; liminha & rui motta
Produtores: os mutantes
Álbum: tuDo foi feito pelo sol/lp
Gravadora: som livre
Gênero: rock prodgressivo
Ano: 1974


Tudo Foi Feito pelo Sol é o sexto álbum da banda brasileira Os Mutantes. Contando apenas com o guitarrista Sérgio Dias da formação original, neste álbum a banda já apresenta um encaminhamento para o rock progressivo, com músicas longas e elaboradas.




Chuva de espinhos sobre o coração
Faz sangrar no fundo e a ilusão
Não tem mais sentido, não tem mais lugar
Numa vida cheia, limpa como o ar
Vou correr para as nuvens

Já que a vida corre e o tempo não se vê
Faça tudo simples, olhe p'ra você
Mude de idéia, se esse for o caso
Deixe entrar um pouco d'água no quintal
Fique em pé sem cansar

Quanta coisa de errado eu já fiz
Tudo está gravado em algum lugar
Já é hora de equilibrar
Mutação

Foi por culpa minha o que eu deixei passar
Quanto mais se dorme menos tem p'ra dar
Mexa-se rapaz, não deixe de entender
Abra bem os olhos para o amanhecer
Faça força, irmão, não morrer

Deus criou os anjos para nos guiar
Dê um pouco o braço, deixe-o pegar
Não se desespere com a escuridão
Abra a mente, deixe entrar a inspiração
E o que é bom vem depois

Muita estrada em minha vida já andei
Quase nem senti o rumo que tomei

Não sou mais, não sou menos