SERTANEJA
ORLANDO SILVA
COMPOSITOR: RENÉ BITTENCOURT
Álbum: no tempo do rádio
Gravadora: odeon
Gênero: MPB da velha guarda
Ano: 1939

Orlando Garcia da Silva (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1978) foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do século XX.
      Orlando Silva nasceu na rua General Clarindo, hoje rua Augusta, no bairro do Engenho de Dentro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.
Sertaneja se eu pudesse
se papai do céu me desse
O espaço pra voar
eu corria a natureza
acabava com a tristeza
Só pra não te ver chorar
Na ilusão desse poema
eu roubava um diadema
lá no céu pra te ofertar
e onde a fonte rumoreja
eu erguia a tua igreja
e dentro dela o teu altar

Sertaneja,por que choras quando eu canto
Sertaneja,se este canto é todo teu
Sertaneja,pra secar os teus olhinhos
vai ouvir os passarinhos
que cantam mais do que eu

A tristeza do teu pranto
é mais triste quando eu canto
a canção que te escrevi
e os teus olhos neste instante
brilham mais que a mais brilhante
das estrelas que eu já vi
sertaneja eu vou embora
a saudade vem agora
alegria vem depois
vou subir por estas serras
construir lá N'outras terras
um ranchinho pra nós dois.

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Tom:  Am

Intro: Am 

      F            Am 
Sertaneja se eu pudesse 
      F             Am 
Se papai do céu me desse 
     F         E7   F   E7 
O espaço pra voar 
       Dm        E7 
Eu corria a natureza, 
    Dm             E7 
Acabava com a tristeza 
                      Am   E7   Am 
Só prá não te ver chorar 
     F            Am 
Na ilusão desse poema, 
       F          Am 
Eu roubava um diadema, 
       A7             Dm   A7   Dm 
Lá no céu prá te ofertar 
          Dm6       Am 
E onde a fonte rumo reja 
                 B7 
Eu erguia tua igreja 
        E7           Am    E    Am 
Dentro dela o teu altar. 

 E    Am 
Sertaneja, 
         F               E7 
Porque choras quando eu canto? 

Sertaneja, 
                      Am    E7 
Se esse canto é todo teu... 
      A7 
Sertaneja, 
                     Dm      Dm6 
Pra secar os teus olhinhos 
                   Am       E7 
Vai ouvir os passarinhos 
                       Am   E   Am   E   Am 
Que cantam mais do que eu. 

       F            Am 
A tristeza do teu pranto, 
         F               Am 
É mais triste quando eu canto 
     F                   E7 
A canção que eu te escrevi 
          Dm              E7 
E os teus olhos neste instante 
         Dm                  E7 
Brilham mais que a mais brilhante 
                        Am   E7   Am 
Das estrelas que eu já vi. 
      F             Am 
Sertaneja vou me embora, 
      F         Am 
A saudade vem agora, 
       A7        Dm   A7   Dm 
A alegria vem depois 
       Dm6           Am 
Vou subir por essas serras 
                     B7 
Construir lá noutras terras 
        E7             Am     E    Am 
Um ranchinho pra nós dois 


 E    Am 
Sertaneja, 
         F               E7 
Porque choras quando eu canto? 

Sertaneja, 
                      Am    E7 
Se esse canto é todo teu... 
      A7 
Sertaneja, 
                     Dm      Dm6 
Pra secar os teus olhinhos 
                   Am       E7 
Vai ouvir os passarinhos 
                       Am   E   Am   E   Am 
Que cantam mais do que eu.  



I don't want to stay here
Paulo diniz
Compositores: paulo diniz/odibar
Álbum: PREFERÊNCIAL NACIONAL
Gravadora: EMI BRAZIL
Gênero: MPB
Ano: 1966

Paulo Diniz (Pesqueira, Pernambuco, 24 de janeiro de 1940) é um cantor brasileiro.
Em 1970, compôs, em parceria com o amigo Odibar, o hino de protesto "Quero Voltar Pra Bahia", cujos versos carregados de saudade prestavam homenagem a Caetano Veloso, que se encontrava exilado em Londres. A música alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país e se tornou uma espécie de hino, canção-símbolo de uma época conturbada da história política e social do Brasil.





I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que.
De repente ficou frio
Eu não vim aqui para ser feliz
Cadê o meu sol dourado?
Cadê as coisas do meu país?

I don't want to stay here
I wanna to go back to Bahia.

Eu tenho andado tão só
Quem me olha nem me vê
Silêncio em meu violão
Nem eu mesmo sei por que.
Via Intelsat eu mando
Notícias minhas para "O Pasquim"
Beijos pra minha amada
Que tem saudades e pensa em mim

I don't want to stay here

I wanna to go back to Bahia.



     Resultado de imagem para BAÍA  



Paulo Diniz

Quero voltar pra Bahia


Tom: A
  E     A                  E
||: I don't want to stay here
    B7                    E
I wanna to go back to Bahia :||
   A                E
Eu tenho andado tão só
        B7       E
Quem me olha nem vê
  A                E
Silêncio em meu violão
       B7           E
Nem eu mesmo sei porque
D                A
De repente ficou frio
            B7             E
Eu não vim aqui para ser feliz
  D               A
Cadê o meu sol dourado?
        B7            E
Cadê as coisas do meu país?
  E     A                  E
||: I don't want to stay here
    B7                  E
I wanna to go back to Bahia :||
D               A
Via Intelsat eu mando
         B7                E
Notícias minhas para "O Pasquim"
D                 A
Beijos pra minha amada
           B7               E
Que tem saudades e pensa em mim
  E     A                  E
||: I don't want to stay here
    B7                  E
I wanna to go back to Bahia :||
  • A
    123
    X02220
  • B7
    1234
    X21202
  • D
    123
    XX0232
  • E
    123
    022100




A PRAÇA
RONNIE VON
COMPOSITOR: CARLOS IMPERIAL
ÁLBUM: A POPULARIDADE DE RONNIE VON
GRAVADORA: POLYGRAM
GÊNERO: MPB/JOVEM GUARDA
ANO: 1998

Ronaldo Lindenberg Von Schilgen Cintra Nogueira, mais conhecido como Ronnie Von (Niterói, 17 de julho de 1944), é um cantor, compositor, piloto de avião, botânico, publicitário, sommelier, apresentador de televisão e escritor brasileiro.
Começou sua carreira na época da Jovem Guarda (embora nunca tenha participado no programa apresentado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa), obtendo grande sucesso com as canções A praça (de autoria de Carlos Imperial) e Meu bem(uma versão em português do próprio Ronnie para a música Girl dos Beatles). Em 1966, apresentou na TV Record o programa "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", no qual interpretava um personagem baseado no livro O Pequeno Príncipe, herói da literatura infantil. A partir daí ficou conhecido como "O Príncipe", apelido que o acompanhou durante alguns anos, também como uma forma de comparação ao apelido de "Rei" dado a Roberto Carlos, já que a mídia na época tinha criado um clima de rivalidade entre os programas dos respectivos cantores.






Hoje eu acordei
Com saudades de você
Beijei aquela foto
Que você me ofertou
Sentei naquele banco
Da pracinha só porque
Foi lá que começou
O nosso amor...

Senti que os passarinhos
Todos me reconheceram
E eles entenderam
Toda minha solidão
Ficaram tão tristonhos
E até emudeceram
Aí então eu fiz esta canção...

A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você
Perto de mim...

Beijei aquela árvore
Tão linda onde eu
Com o meu canivete
Um coração eu desenhei
Escrevi no coração
Meu nome junto ao seu
Ser seu grande amor
Então jurei...

O guarda ainda é o mesmo
Que um dia me pegou
Roubando uma rosa amarela
Prá você
Ainda tem balanço
Tem gangorra meu amor
Crianças que não param
De correr...

A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você
Perto de mim...

Aquele bom velhinho
Pipoqueiro foi quem viu
Quando envergonhado
De namoro eu lhe falei
Ainda é o mesmo sorveteiro
Que assistiu
Ao primeiro beijo
Que eu lhe dei...

A gente vai crescendo
Vai crescendo
E o tempo passa
E nunca esquece a felicidade
Que encontrou
Sempre eu vou lembrar
Do nosso banco lá da praça
Foi lá que começou
O nosso amor...

A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você

Perto de mim...(2x)





Ronnie Von

A Praça



Tom: G
Intro: G  Am  D   G   Am   D     G 

G            G#º        Am
Hoje eu acordei com saudades de você
    D                    G
Beijei aquela foto que você me ofertou
                G#º        Am
Sentei naquele banco da pracinha só porque
     D                      G
Foi lá que começou o nosso amor
   G               G#º         Am
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
   D                    G
E eles entenderam toda minha solidão
                Em        Am
Ficaram tão tristonhos e até emudeceram
D                        G
Aí então eu fiz esta canção
                               Am
 A mesma praça, o mesmo banco
                   D                  G
 As mesmas flores, o mesmo jardim
                                 Am
 Tudo é igual, mas estou triste
                    D                   G   D
 Porque não tenho você perto de mim
   G          G#º        Am
Beijei aquela árvore tão linda onde eu
     D                   G
Com meu canivete um coração eu desenhei
            G#º        Am
Escrevi no coração meu nome junto ao seu
D                            G
Ser seu grande amor então jurei
                    G#º          Am
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
   D                  G
Roubando uma rosa amarela pra você
             G#º           Am
Ainda tem balanço, tem gangorra meu amor
   D                         G                         
Crianças que não param de correr
 A mesma praça...
  G           G#º        Am
Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu
 D                        G
Quando envergonhado de namoro eu lhe falei
           G#º        Am
Ainda é o mesmo sorveteiro que assistiu
 D                            G
Ao primeiro beijo que eu lhe dei
  G              G#º            Am
A gente vai crescendo, vai crescendo 
E o tempo passa
   D                     G              
E nunca esquece a felicidade que encontrou
                 G#º            Am
Sempre eu vou lembrar do nosso banco
Lá da praça
     D                      G
Foi lá que começou o nosso amor
 A mesma praça...
  • G#º
    1234
    4X343X
  • G
    123
    320003
  • Em
    12
    022000
  • D
    123
    XX0232
  • Am
    123
    X02210



POEMA DO ADEUS
MILTINHO
Compositor: Luiz antônio
Álbum: poema do adeus/lp
Gravadora: rge
Gênero: samba-canção
ANO: 1962

O carioca Milton Santos de Almeida, Miltinho, 85 anos, é uma das vozes marcantes da música popular brasileira. Mais precisamente, uma voz do samba. Não é um João Gilberto ou Orlando Silva, virtuosos, preciosistas. O estilo de Miltinho é leve, bem-humorado, até quando canta desencontros e desilusões amorosas, com um leve sotaque de bossa nova e jazz, ambos na medida certa.






Então, eu fiz um bem, dos males ,que passei
fiz do amor uma saudade de você
e nunca mais amei, deixei nos olhos seus,
meu último olhar e ao bem do amor eu disse adeus

Caminho o meu caminho e, nos lugares que passei,
as pedras no caminho, são o pranto que chorei.
Escondo em minhas mãos, carinhos que eram seus,
e guardo sua voz no poema do adeus...