SAXOFONE, POR QUE CHORAS?
SEVERINO RANGEL (RATINHO)
COMPSITOR: SEVERINO RANGEL (RATINHO)
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SAXOFONE, POR QUE CHORAS?
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: CHORO
ANO: 1930




(1896 - 1972)Compositor de choros e hábil saxofonista brasileiro nascido em Itabaiana, Estado da Paraíba, (1896-1972) integrante da dupla Jararaca e Ratinho, e que morreu na cidade de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro.
Severino Rangel de Carvalho ainda menino, já tocava piston (trompete) na bandinha da sua cidade natal.
Adorava tocar, ao piston, a polca “Rato Rato”, de Casemiro Rocha, daí veio o apelido de “Ratinho”. Em 1914, mudou-se para Recife, considerado o grande centro cultural da região Nordeste e, um ano depois, já integrava a Orquestra Sinfônica tocando oboé.
Foi, também, no Recife que conheceu, em 1919, José Luiz Rodrigues Calazans, com quem, a partir de 1927 e até 1972, formaria a dupla caipira batizada de Jararaca e Ratinho. O enorme sucesso da dupla ofusca, de certa maneira, a carreira de Ratinho como instrumentista.
sua atuação como compositor E instrumentista É que O destaca, DENTRE SUAS OBRAS DÁ-SE ENFASE ÀS DUAS ABAIXO:
O choro “Brincando” introduz a arte de Ratinho, com uma excelente execução do compositor ao sax-soprano.
Seu maior sucesso, o clássico “Saxofone, por que choras?”

saxofone--porque-choras-
O CIGANO
FRANCISCO ALVES
COMPOSITORES: Marcelo Tupinambá & João do Sul
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FRANCISCO ALVES
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: FOX-CANÇÃO
ANO: 1946

Francisco de Moraes Alves nasceu em 1898, no Rio de Janeiro, sendo filho de José e Isabel, portugueses. Seu José, dono de botequim, falecido em 1919, não faria fortuna. Teve três irmãs: Ângela, a mais velha, Lina e Carolina. Lina, com o nome artístico de Nair Alves, seria conhecida atriz de revista e radio atriz. José, seu único irmão, possuía bonita voz, mas veio a falecer com apenas 18 anos, em 1918, durante a gripe espanhola.
Cursou apenas a escola primária e desde cedo interessou-se pela música. Da irmã Nair ganhou uma guitarra e as primeiras lições. Começou sua carreira de cantor em abril de 1918, na Companhia de João de Deus-Martins Chaves. Depois ingressou na Companhia de Teatro São José, do empresário José Segreto.

Como compositor deixou cerca de 132 músicas, sendo seu forte a melodia. Em 1928 fez na Parlophon o primeiro registro da canção A Voz do Violão, melodia sua e versos de Horácio Campos, grande sucesso, tanto que a regravou em 1929, 1939 e 1951.
Um dia,
Eu em Andaluzia,
Ouvi, um cigano a cantar,
Havia,
No canto a nostalgia,
De castanholas batidas ao luar,
Mas era,
A canção tão singela,
Que eu julguei para mim,
E agora,
Que minh'alma te chora,
Ouve bem, a canção que era assim :

O amor,
Tem a vida da flor,
Não sonhe alguém,
Do seu sonho o colher...
Pois bem,
Como acontece à flor,
O lindo amor,
Principia a morrer.
Cigano,
Que sabias o engano,
Por que me fizeste tão mal?
Não fora,
A canção traidora,
E o meu sonho seria eternal!
Quem há de fugir,
A realidade,
Vem desmentir a ilusão?
E hoje,
Que o teu beijo me foge,
Cantarei,
Do cigano, a canção!
VIOLINO GITANO
JOSELITO
COMPOSITORES: CARLO BIXIO & CHERUBINI BIXIO
PAIS: ESPAÑA
ALBUM: LA CAMPANERA;
DISCOGRÁFICA: ONERPM;
SELLO: EXCALIBUR RECORDINGS;
GÉNERO: TANGO
AÑO: 1961

José Jiménez Fernández, mais conhecido por Joselito, (Beas de Segura, Jaén, 11 de Fevereiro de 1943) é um ator e cantor espanhol que teve seu apogeu quando criança, sendo uma das mais famosas vozes infantis do século XX.
Protagonizou alguns filmes musicais bastante populares na década de 1950. Sua voz infantil era privilegiada para emissão de sons agudos prolongados. Gravou diversos discos solo , e um com Libertad Lamarque.






Para siempre cantar y andar
Será mi sino
La mirada clavará
Siempre en un destino
En su vida de alegre
Y pobre pelegrino

Para el niño gitano nunca tiene fin
Va buscando un amor
De madre en su camino
E a buscarlo le ayuda
El son de un violín

Una vez me dormí
Y soñé que en un vuelo
Un camino subí y de pronto me vi
En la puerta del cielo

Desde el cielo un rumor
De canciones venia
Y una nano de amor
Arrullaba el dolor
Que en mi pecho sentía...

Desde el cielo un rumor
De canciones venía
Y una nano de amor
Arrullaba el dolor
Que en mi pecho sentía...

Una nano de amor

Que en mi pecho sentía...
LA NIÑA DE PUERTA OSCURA
PACO LUCÍA
COMPOSITORES: ANTONIO QUINTERA & RAFAEL DE LEÓN
PAÍS: ESPAÑA
ALBUM: ENTRE DOS AGUAS
DISCOGRÁFICA: UNIVERSAL MUSIC SPAIN
GÉNERO: FLAMENCO
AÑO: 1975

. Entre dos aguas es un álbum recopilatorio del guitarrista Paco de Lucía publicado en 1975 en LP y reeditado en 1981 bajo el sello discográfico de Universal Music Spain S.L.
La niña de puerta oscura
se dio de cara con él,
los ojos de calentura,
la boca como un clavel.

¿A dónde vas, niña hermosa,
a dónde vas por ahí?
Que estoy buscando una rosa,
la rosa del mes de abril.

Y al verla ponerse como una amapola,
Manolo Centeno le dijo a la Lola:

"Limoná"
y en medio del limoná, limoná,
de conchas y caracolas,
le tengo que hacer a mi Lola
una casa de coral.

Limoná, limoná,
y que de noche va sola,
con verde bata de cola,
le baile por soleá.

La niña de puerta oscura
a verlo no ha vuelto más.
Y Málaga la murmura
del palo hasta el limoná.

Que pena Manuel Centeno,
que no quiera ver venir,
pa' ve este clavel moreno
que me ha nacido de ti.

Bordando pañales para su criatura
lloraba Canales, la de puerta oscura.
"limoná"
en medio del limoná, limoná
de concha y caracola le tengo
que hacer a mi Lola
una casa de coral.

Limoná, limoná
y que de noche va sola
con verde bata de cola
le bailen por soleá.

Limoná, limoná,
hay que pena de limoná,

hay que pena de mi limoná.