A CONTRATIEMPO
ANA TORROJA
COMPOSITOR: B. Hayes
Versión: A. Torroja & N. Yustas
Original: bottomless
PAIS: ESPAÑA
ALBUM: PUNTOS CARDINALES
DISCOGRÁFICA: ARIOLA RECORDS
GÉNERO: pop
AñO: 1997

"A Contratiempo" es la primera canción lanzada en las radios por la artista española Ana Torroja, luego de haber esperado cerca de cinco años para la supuesta junta de su antiguo grupo Mecano. Existe también una versión en francés titulada "Les Murs" (Las paredes) incluida en el álbum Points Cardinaux. Es hasta la fecha el único número uno que Ana Torroja ha llegado a posicionar en el número uno de las listas.



Vaya por Dios que tonta estoy
se me ha vuelto a escapar
el alma por la puerta
podria ser que he vuelto a ver
quizas fue sin querer
aquellas cartas viejas

Vaya por dios que tonta estoy
se me ha vuelto a llenar el corazón de lluvia
podria ser que he vuelto a ver
quizas fue sin querer
aquellas fotos tuyas

Y cae la tarde
y dan ganas de llamarte

La soledad es una estacion
de madrugada
un beso al viento
y una cancion
desesperada

No se si fue una buena idea
el decir adios
y es que uno no es bastante
ira a mirar desde el balcón
como se esconde el sol
ya no es, lo mismo que antes

Por mucho
que intento
no recuerdo tus defectos

La soledad es una estacion
de madrugada
un beso al viento
una estacion
A contratiempo

Hemos quedado ya a las 10:00
vuelve a latir mi corazon
como la
primera vez

Me hundo al temblor
de tus deseos
y la humedad
impone su ley
a contratiempo

A contratiempo
A contratiempo

Ahh contratiempo
O PASSARINHO DO RELÓGIO (CUCO)
ARACY DE ALMEIDA
COMPOSITORES: HAROLDO LOBO & MÍLTON DE OLIVEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O PASSARINHO DO RELÓGIO(CUCO)/78RPM
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: MARCHA DE CARNAVAL)
ANO: 1939

Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988) foi uma cantora brasileira.
Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa. Também foi jurada do programa Show de Calouros de Silvio Santos. Era conhecida como "Dama da Central" (do Brasil), pois somente viajava de trem, "A Dama do Encantado" (em referência ao bairro em que morou no Rio), ou "O Samba em Pessoa".
Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti, com quem mantinha amizade. Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936: "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exatidão o que eu produzo".
Em 1936 foi para a Rádio Tupi e gravou com sucesso duas músicas de Noel Rosa: Palpite infeliz e O X do problema. Em 1937 atuou na Rádio Nacional e destacou-se com os sambas Tenha pena de mim (Ciro de Sousa e Babau), Eu sei sofrer (Noel Rosa e Vadico) e Último desejo, de Noel Rosa, que faleceu nesse ano.
Gravou, em 1938, Século do Progresso (Noel Rosa) e Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico), e, em 1939, lançou em disco Chorei quando o Dia Clareou (Davi Nasser e Nelson Teixeira) e Camisa amarela (Ari Barroso). Para o Carnaval de 1940, gravou a marcha O Passarinho do relógio (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e, no ano seguinte, O Passo do canguru (dos mesmos autores).


Cuco-cuco-cuco!
O passarinho do relógio
Está maluco
Ainda não é hora do batente
Ele fica impertinente
Acordando toda gente

Eu pego às oito e quarenta e cinco
E levanto às sete,
Pra tomar banho e café
Mas quando são mais ou menos
Três e cinco, ele começa:
Cuco-cuco-cuco!
E só termina

Quando estou de pé
A FLOR DO MEU BAIRRO
NELSON GONÇALVES
COMPOSITOR: ADELINO MOREIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FLOR DO MEU BAIRRO/78RPM
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO:1961

Nelson nasceu Antonio Gonçalves, em 01 de junho de 1919, na cidade de Santana do Livramento, RS. Seus pais, imigrantes Portugueses, tinham acabado de chegar ao Brasil pelo Rio de Janeiro, indo então para o Rio Grande do Sul. Quanto Tonico fez seis dias de vida mudaram-se para São Paulo, estabelecendo-se no Brás.
Pouco chegado ao trabalho, seu Manuel, o pai de Tonico, tocava violino em feiras-livres se fingindo de cego para arrecadar alguns trocados, enquanto o filho, com 6 anos de idade cantava empoleirado em cima de um caixote.
Gago, o garoto ganhou logo o apelido de Metralha, pois falava cuspindo as palavras como uma metralhadora. Durante esse tempo foi jornaleiro, engraxate, mecânico, polidor e tamanqueiro. E é com o apelido de Metralha que muda-se para Taubaté e se torna boxeur. Com 17 anos recebe a faixa de Campeão Paulista dos Meio-Médios, após vencer 24 lutadores por nocaute e ter perdido apenas duas vezes, por pontos. Foi então estudar canto acadêmico por seis anos com o maestro Bellardi, que lhe explicou que não era gago, era taquilárico (do grego takimós: respiração curta, acelerada). E foi o maestro que lhe aconselhou a ser cantor popular.




Introdução:
A minha historia é vulgar
mas algo fica provado
nem sempre o primeiro amor
é o primeiro namorado

A flor do meu bairro
Tinha o lirismo da lua
Morava na minha rua
Num chalé fronteiro ao meu
Eu conheci
O seu primeiro amor
A sua primeira dor
E o primeiro erro seu
Lembro-me ainda
O bairro inteiro sentiu
A flor ingênua sumiu
Com seu amor, o seu rei
E eu que era
Seu primeiro namorado
De tão triste e apaixonado
Nunca mais me enamorei
Hoje depois de alguns anos
Eu encontrei-me com ela
Na rua dos desenganos
Menos ingênua e mais bela
Ela fingindo desejo
A boca me ofereceu
E eu paguei por um beijo
Que no passado foi meu
A minha história é vulgar
Mas algo fica provado
Nem sempre o primeiro amor
É o primeiro namorado

(orquestra)

A minha história é vulgar
Mas algo fica provado
Nem sempre o primeiro amor

É o primeiro namorado.

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A flor do meu bairro

Nelson Gonçalves

Tom: G
    Em         F#7        C7           B7       Em 
A flor do meu bairro    /   Tinha o lirismo da lua 
                 Am          B7              Em      B7 
Morava na minha rua/ Num chalé fronteiro ao meu 
Em       F#7   C7     B7                 Em 
Eu conheci      /       O seu primeiro amor 
   C7           Em                 B7         Em  Am  Em 
A sua primeira dor   /     E o primeiro erro seu 
 
 
           B7                                Em 
Lembro-me  ainda  /     O bairro inteiro sentiu 
          C7      B7                          Dm  E7 
A flor ingênua sumiu  /  Com seu amor, o seu rei 
         Am                   D7         G 
E eu que era   /      Seu primeiro  namorado 
              G7       C 
De tão triste e apaixonado 
        B7          Em     Am    Em 
Nunca mais me enamorei 
 
 
Em                    B7    C7           B7        Em 
Hoje depois de alguns anos /   Eu encontrei-me com ela 
              B7       C7          B7           Em  B7 
Na rua dos desenganos /   Menos ingênua e mais bela 
Em             Am              B7            Em 
Ela fingindo desejo    /     A boca me ofereceu 
                    B7                           Em 
E eu paguei por um beijo  /  Que no passado foi meu 
 
 
                       Am   C          D7       G       B7 
A minha história  é vulgar  / Mas algo fica provado 
     Em                Am            B7       Em 
Nem sempre o primeiro amor / É o primeiro namorado 
Acordes para:
  • A
    123
    X02220
  • Am
    123
    X02210
  • B7
    1234
    X21202
  • C
    123
    X32010
  • C7
    1234
    X3231X
  • D7
    123
    XX0212
  • Dm
    123
    XX0231
  • E
    123
    022100
  • E7
    1234
    022130
  • Em
    12
    022000
  • F#7
    34
    242322
  • G
    123
    320003
  • G7
    34
    353433
MARIA ESCANDALOSA
DALVA DE OLIVEIRA
COMPOSITORES: KLÉCIUS CALDAS & ARMANDO CAVALCANTI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DALVA/CARNAVAL 1955
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1953

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1972) foi uma cantora brasileira.
Segundo a revista Rolling Stone, Dalva de Oliveira foi considerada a 32ª maior voz da música brasileira de todos os tempos.


Maria Escandalosa
Desde criança sempre deu alteração
Na escola não dava bola
Só aprendia o que não era da lição
Depois a Maria cresceu
Juízo que é bom, encolheu
E a Maria Escandalosa é muito prosa
É mentirosa, mas é gostosa

Hoje ela não sabe nada de História, de Geografia

Mas seu corpo de sereia dá aula de Anatomia