LIBERDADE PRA DENTRO DA CABEÇA
Natiruts
COMPOSITOR: Natiruts
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NATIVUS
GRAVADORA: EMI
GÊNERO: REGGAE
ANO: 1998

Nativus é o nome do primeiro álbum da banda de reggae brasiliense (atualmente Natiruts), lançado em 1998 pela EMI. Na época, Nativus era o nome da banda. Com o grande sucesso das músicas "Liberdade pra Dentro da Cabeça" e "Presente de um Beija-flor" a banda torna-se conhecida No território nacional. O álbum recebeu o disco de ouro da ABPD.
Pouco tempo depois, tiveram de trocar o nome (Nativus) para Natiruts, pois já existia uma banda gaúcha de nome similar.


Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça

Quando você for embora
Não precisa me dizer
O que eu não quero, jogo fora
Você pode entender

Desigualdades e a luta
A fim de encontrar
A liberdade e a paz
Que a alma precisa ter
Oh, baby!

Estar com você na virada do sol
É compreender
Que o que há de melhor
Tá na vida, na transformação
Da natureza que me traz a noção

Na verdade eu não vou chorar
Hoje sei, sei o que a terra veio me ensinar
Sobre as coisas que vêm do coração
Pra que eu possa trazer
Pra mim e pra você

Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça

Estar com você na virada do sol
É compreender que o que há de melhor
Tá na vida, na transformação
Da natureza que me traz a noção

Na verdade eu não vou chorar, eu não
Hoje sei, ser o que a terra veio me ensinar
Sobre as coisas que vêm do coração
Pra que eu possa trazer
Pra mim e pra você

Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça
Liberdade pra dentro da cabeça

Liberdade pra dentro da cabeça.
MOONLIGHT SERENADE
FRANK SINATRA
SONGWRITERS: Glenn Miller & Mitchell Parish
COUNTRY: U.S.A.
ALBUM: MOONLIGHT SINATRA
LABEL: REPRISE RECORDS
GENRE: JAZZ
YEAR: 1966

Moonlight Sinatra is a studio album by Frank Sinatra, released in March 1966. All of the tracks on the album are centered on the moon, and were arranged and conducted by Nelson Riddle and his orchestra.
The title of the album is a reference to Ludwig van Beethoven's Moonlight Sonata.
I stand at your gate
And the song that I sing is of moonlight
I stand and I wait
For a touch of your hand in a june night
The roses are sign of moonlight serenade

The stars are all aglow
And tonight how their light sets me dreaming
My love, do you know
That your eyes are like stars brightly beaming?
I bring you, and I sing you a moonlight serenade

Let us trace 'til break of day
In loves valley of dreams
Just you and I, a summer sky,
A heavenly breeze, kiss on a tree

So dont let me wait.
Come to me tenderly in a june night.
I stand at your gate
And I sing you a song in a moonlight.
A love song, my darling, a moonlight serenade.
BAIÃO DE DOIS
LUIZ GONZAGA
COMPOSITOR: LUIZ GONZAGA & HUMBERTO TEIXEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CHÁ CUTUBA
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 1977

Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela. O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificada quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então.


Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuié
Home não vai na cozinha, que é lugá só de mulhé
Vô juntá feijão de corda, numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala, que hoje têm baião de dois
Ai, ai ai, ó baião que bom tu sois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Ai ai, baião de dois, ai ai, baião de dois
Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuié
Home não vai na cozinha, que é lugá só de mulhé
Vô juntá feijão de corda, numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala, que hoje têm baião de dois
Ai, ai ai, ó baião que bom tu sois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois
Se o baião é bom sozinho, que dirá baião de dois

Ai ai, baião de dois, ai ai, baião de dois.
INFINITO HIGHWAY
ENGEHEIROS DO HAWAI
COMPOSITOR: HUMBERTO GESSINGER
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: A REVOLTA DOS DÂNDIS
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: FOLK ROCK
ANO: 1987

A Revolta dos Dândis é o segundo álbum de estúdio da banda de rock brasileira, do Rio Grande do Sul, Engenheiros do Hawaii. Foi gravado e lançado em 1987 e marca uma mudança na sonoridade da banda, até então próxima ao ska de bandas como The Police e Paralamas do Sucesso.
O disco marcou a estreia do guitarrista Augusto Licks, enquanto Humberto Gessinger assume o baixo. Quem Tem Pressa, Não Se Interessa foi a única faixa cuja gravação não contou com a colaboração do guitarrista, já que a mesma foi composta apenas de baixo, bateria e vocal.
Seus principais sucessos foram a faixa-título (dividida em duas partes, sendo que a primeira obteve maior sucesso), Terra de Gigantes (que contou com um videoclipe), e Infinita Highway (canção cujo título deu origem ao nome da turnê que promoveu o lançamento deste disco: Infinita Tour 87/88).


Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar
Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e isto é tudo
É sobretudo a lei
Dessa infinita highway
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer
Mas eu tinha medo, medo desta estrada
Olhe só! Veja você
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E, à noite, eu acordava banhado em suor
Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
Da infinita highway
Escute garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão
Me diga, garota: "Será a estrada uma prisão?"
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter como viver
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde quer chegar
Estamos vivos sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entre linhas do horizonte
Desta highway
Silenciosa highway
"Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos"
"Eu posso estar completamente enganado
Posso estar correndo pro lado errado"
Mas "A dúvida é o preço da pureza"
E é inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo "Não corra"
"Não morra", "Não fume"
"Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes"
Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute garota, façamos um trato
"Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato"
Eu posso ser um Beatle
Um beatnik, ou um bitolado
Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado
Por isso garota façamos um pacto
De não usar a highway pra causar impacto
Cento e dez
Cento e vinte
Cento e sessenta
Só pra ver até quando
O motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo
Um chiclet de menta
E a sombra de um sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway.