SERA POSIBLE
RUBÉN RADA
COMPÓSITOR: RUBÉN RADA
PAIS: URUGUAY
ALBUM: ALEGRE CABALLERO
DISCOGRÁFICA: ZAPATITO RECORDS
GÉNERO: CANDOMBE/JAZZ
AÑO: 2002

Omar Rubén Rada Silva (Montevideo, 16 de julio de 1943) conocido como «El Negro Rada», es un cantante, compositor, percusionista y actor uruguayo.
La música de Rada combina el estilo pop con sonidos típicamente uruguayos como los de los tambores del candombe o los coros de la murga típicos del carnaval uruguayo. Está estrechamente relacionada con El candombe y el estilo de tamborileo afro-uruguayo en el que participa frecuentemente. Además de ser muy conocido en Uruguay, Rada ha alcanzado cierto renombre fuera de su país y, en los últimos años, ha hecho grabaciones con casa disqueras internacionales como EMI Latino y Universal Records.


Para el año que comienza,
tengo mucho que pedir,
Por lo mucho que yo pido,
poco es mucho para mí

Yo quiero vivir la vida,
con lo que la tierra da,
Junto a mis seres queridos,
cantar de felicidad,
Será posible

Para el año que comienza,
tengo mucho que pedir,
Por lo mucho que yo pido,
poco es mucho para mí.

Quiero tener un trabajo
que me dé para vivir,
Educación y salud
pa los niños del país
Será posible,

Y si se puede quiero un ritmo
que venga del alma,
Que salga toda la gente,
un ritmo que sirva para cambiar,

Y si se puede quiero un ritmo
que venga del alma,
Que salga toda la gente,
un ritmo que sirva para cambiar

Quiero tener un gobierno
con ganas de trabajar,
Que piense en ti que piense en mí,
y que no quiera robar
Será posible,

y si se puede quiero un ritmo
que venga del alma.
Que salga toda la gente
un ritmo que sirva para cambiar

Y si se puede quiero un ritmo
Que venga del alma
que salga toda la gente
Un ritmo que sirva para cambiar

Para la América toda,
diosito quiero rogar
que tengan pan,
Que tengan paz,
que tengan todo lo que merecen.

Toda la América y el mundo también
diosito quiero yo,
Para el año que comienza,

que no mucho te pedí
CUANDO LLORA LA ESPERANZA
Pablo EstramÍn
Compositor: Pablo estramin
Pais: uruguay
Álbum: Pablo estramin: en vivo
Discográfica: montevideo music group
Gênero: folclore
Año: 2006

Pablo Estramín (Montevideo, 30 de septiembre de 1959 - ibídem, 18 de junio de 2007) fue un músico y cantautor uruguayo, destacado por sus contribuciones al folclore nacional y regional.
En el año 2005 realiza un show a lleno total en el Cine Teatro Plaza, en donde se realiza la grabación del CD "Pablo Estramín - en vivo!" y el DVD "Entre el dolor y la esperanza", además de acompañado por su banda de músicos estable en ese momento, también por Pepe Guerra y Larbanois-Carrero, entre otros.
Pablo Estramín, además, ha compartido el escenario junto a otros cantautores de igual renombre como Rubén Rada, Vera Sienra y Pepe Guerra. Asimismo, ha grabado discos en La Argentina y ha realizado giras musicales por México, Estados Unidos y ese país.
Su obra destaca por su gran aportación a La cultura, los valores sociales y populares del Uruguay, lo que llevó a que la crítica lo sitúe un artista de importante gravitación en la escena musical de ese país. 


Un disparo suena en la noche
Muerte disfrazada de amigo
Un pibe que pasa corriendo
Con un monedero escondido

En la esquina fumando base
Con los ojos de roja nube
Buscando aliviar la tristeza
Hay cuatro botijas que curten

La esperanza llora en la noche
Por las calles del rancherío
Con mi canto le hago este poncho
Pa que no se Muera de olvido

Les mostramos desde la tele
Las mansiones, la buena vida
Los banquetes de los famosos
Y ellos con la mesa vacía

Para Protegerlos más tarde
De la realidad que creamos
Los mandamos al calabozo
Para que los caguen a palo

La esperanza llora en la noche
Por las calles del rancherío
Con mi canto le hago este poncho
Pa que no se muera de olvido

Cuando salen, vuelven al barrio
Al dolor de todos los días
A los gurisitos descalzos

Al terror de la policía

No entendemos que la injusticia
Es la madre de la violencia
El garrote no arregla nada

Dignidad, comida y escuela

La esperanza llora en la noche
Por las calles del rancherío
Con mi canto le hago este poncho
Pa que no se muera de olvido

La esperanza llora en la noche
Por las calles del rancherío
Con mi canto le hago este poncho
Pa que no se muera de olvido.
MÁGOA DE BOIADEIRO
SÉRGIO REIS
COMPOSITORES: Índio Vago & Nonô Basílio
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MÁGOA DE BOIADEIRO
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 1978

Mágoa de Boiadeiro é um filme brasileiro do gênero drama, lançado em 1977. Foi dirigido por Jeremias Moreira Filho e escrito e roteirizado por Benedito Ruy Barbosa.
Sérgio Reis, nome artístico de Sergio Bavini (São Paulo, 23 de junho de 1940) é um cantor, compositor sertanejo, ator e político brasileiro.
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, fez parte da Jovem Guarda na década de 1960, criando em 1967 a música "Coração de papel". Gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a música "Menino da gaita" em 1972. Seguiu-se o sucesso de "Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga ni Mim" e várias outras canções. Seu disco O Melhor de Sérgio Reis, lançado em 1981, vendeu mais de 1 milhão de cópias. O cantor optou por adotar o sobrenome de sua mãe, pois não achava o sobrenome de seu pai adequado para o ramo artístico.
No ano de 2002, Sérgio Reis prestou uma homenagem a Roberto Carlos, com o CD intitulado Nossas Canções, onde "Serjão" interpretou músicas gravadas por Roberto Carlos, de autoria deste em parceria com Erasmo Carlos e de outros compositores.
No ano de 2003, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD, intitulado Sérgio Reis e filhos - violas e violeiros, e como o próprio título diz, teve seus filhos como músicos na apresentação.
Antigamente nem em sonho existia
Tantas pontes sobre os rios
Nem asfalto nas estradas
A gente usava quatro ou cinco sinuelos
Pra trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
Com o progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
Que entre outros fui peão de boiadeiro
Por este chão brasileiro os heróis da epopéia

Tenho saudade de rever nas currutelas
As mocinhas nas janelas acenando uma flor
Por tudo isso eu lamento e confesso
Que a marcha do progresso é a minha grande dor
Cada jamanta que eu vejo carregada transportando
Uma boiada me aperta o coração
E quando olho minha traia pendurada de tristeza
Dou risada pra não chorar de paixão

O meu cavalo relinchando pasto a fora
Que por certo também chora na mais triste solidão
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
Uma bruaca de carga um berrante um facão
O velho basto o sinete e o apero, o meu laço e o cargueiro
O meu lenço e o gibão,
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

Não sou poeta, sou apenas um caipira
E o tema que me inspira é a fibra de peão
Quase chorando embuído nesta mágoa
Rabisquei estas palavras e saiu esta canção
Canção que fala da saudade das pousadas
Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
Saudade louca de ouvir o som manhoso de um berrante
Preguiçoso nos confins do meu sertão.

Mágoa de Boiadeiro

Sérgio Reis

Tom: D
Intro: G, A7, D, A7, D

       A7           G         D
Antigamente nem em sonho existia
                        A7                     D
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
           A7            G         D
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
                   A7                   D   D7
prá trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
            G                      D
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
                      Em         A7             D  D7
com progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
            G          A7        D
Que entre outros fui peão de boiadeiro
                    A7                      D
por esse chão brasileiro os heróis da epopéia

          A7        G            D
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas
       A7                 D
nas janelas acenando uma flor
           A7       G         D
Por tudo isso eu lamento e confesso que
                                        D
a marcha do progresso é a minha grande dor
        G                    D
Cada jamanta que eu vejo carregada
                    Em         A7         D  D7
transportando uma boiada me aperta o coração
             G            A7        D         G
E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza
      A7                       D
dou risada prá não chorar de paixão


Introdução: G, A7, D, A7, D

         A7        G               D
O meu cavalo relinchando pasto a fora
                    A7                      D
certamente também chora na mais triste solidão
               A7          G             D
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
                 A7                   D   D7
uma bruaca de carga o meu lenço e o facão
          G                    D
O velho basto o meu laço de mateiro
                 Em                        D   D7
o polaco e o cargueiro  o meu lenço e o gibão
        G         A7           D
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
                   A7                    D
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

          A7          G          D
Não sou poeta, sou apenas um caipira
                    A7                D
e o tema que me inspira é a fibra de peão
          A7         G           D
Quase chorando meditando nesta mágoa
                    A7                   D  D7
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
             G                    D
Canção que fala da saudade das pousadas
                    Em              A7          D   D7
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
          G        A7             D
Saudade louca de ouvir um som manhoso
                     A7                         D
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.
Acordes para:
  • A7
    12
    X02020
  • D
    123
    XX0232
  • D7
    123
    XX0212
  • Em
    12
    022000
  • G
    123
    32
COMEÇAR DE NOVO
SIMONE
COMPOSITORES: Ivan Lins & Vitor Martins
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: PEDAÇOS
GRAVADORA: EMI/ODEON
GÊNERO: M.P.B.
ANO: 1979

Pedaços é um álbum de estúdio da cantora brasileira Simone lançado em 1979. O álbum é considerado uma das obras-primas da carreira e teve o lançamento antecipado devido ao grande sucesso da canção Começar de novo, tema de abertura do seriado da Rede Globo, Malu Mulher. Destacam-se as faixas Tô voltando, que foi associado aos que retornavam ao Brasil depois do asilo político dos anos 70. Grande fã de Roberto Carlos, Simone gravou Outra vez. Pedaços também foi o nome do espetáculo apresentado em dezembro de 1979, no Canecão, onde Simone foi dirigida por Flávio Rangel. O sucesso lhe rendeu o primeiro disco de ouro da carreira.
Começar de Novo é uma canção escrita por Ivan Lins e Vítor Martins, especialmente para o seriado Malu Mulher, que foi exibido em 1979 pela Rede Globo. A interpretação mais conhecida é da cantora Simone, que foi escolhida no lugar de Maria Bethania, cogitada também para a interpretação, mas que recusou. O primeiro registro fonográfico da canção foi gravado no disco Pedaços (1979). O produtor musical norte-americano Quincy Jones figura entre os admiradores desta interpretação da cantora.
A trilha sonora do seriado foi produzida por Guto Graça Mello e o arranjo da canção é de Gilson Peranzzetta. As 11 faixas apresentam apenas intérpretes femininas. Entre elas, Elis Regina (O Bêbado e a Equilibrista, de Aldir Blanc e João Bosco), Maria Bethânia (Álibi, de Djavan), Gal Costa (Paula e Bebeto, de Milton Nascimento e Caetano Veloso) e Rita Lee (Mania de Você, de Rita Lee e Roberto de Carvalho).
Começar de Novo foi gravada também por Barbara Streisand e Sarah Vaughan.


Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido

Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras, sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio

Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras, sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio

Começar de novo e contar comigo

Vai valer a pena já ter te esquecido