TODAS AS HORAS SÃO BREVES
JOANA AMENDOEIRA
COMPOSITORES: HÉLDER MOUTINHO & FRANCISCO VIANA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: SÉTIMO FADO
GRAVADORA: LE CHANT DU MONDE
GÊNERO: FADO VIANINHA
ANO: 2011

Joana Amendoeira (Santarém, 30 de Setembro de 1982) é uma fadista portuguesa.
Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis.
Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste (Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado Olhos Garotos.


Todas as horas são breves,
Todos os dias são horas,
Todo o amor que me deves
Aumenta quando demoras.

Vejo as sombras do desejo
Que tenho por te encontrar,
Em cada noite há um beijo
Que nunca te posso dar.

Na brisa da tarde calma,
Onde nasce a Primavera,
Nasce a dor na minha alma
P’ra viver à tua espera.

Sou do monte, sou da serra
E os teus olhos são do mar,
È tão longe a minha terra,
Que não te posso alcançar.

Quando chegares a sorrir
Não me tragas compaixão
Depois terás de partir,

Partir o meu coração.
ONDE ESTÁS AGORA?
ANÍSIO SILVA
COMPOSITOR: ANÍSIO SILVA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O ROMÂNTICO ANÍSIO SILVA
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: ROMÂNTICA
ANO: 1959

Anísio Silva (Caculé, 29 de julho de 1920 Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro de estilo romântico bolero.
Anísio Silva iniciou sua carreira em 1952, no Rio de Janeiro, já no estilo romântico. Em 1957, assinou contrato com a gravadora Odeon, na qual viveria a melhor fase de sua carreira. Nesse ano seu primeiro grande sucesso "Sonhando Contigo", título também de seu primeiro LP. O segundo, veio dois anos mais tarde intitulado "Anísio Silva Canta Para Você" da qual se destacou a guarânia "Quero beijar-te as mãos", de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal.
Mas o grande estouro de sua carreira veio em 1960, com o lançamento do disco "Alguém Me Disse" quando vendeu mais de dois milhões de cópias deste disco, tornando-se o primeiro cantor do Brasil a ganhar o disco de ouro. A faixa-título, um bolero de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, tornou-se o maior sucesso da carreira de Anísio. A música foi regravada pela cantora Gal Costa em 1988. Voltou a gravar ao longo de sua carreira inúmeras músicas da dupla Jair Amorim-Evaldo Gouveia.
Olha nos meus olhos e compreenderás
como ainda te quero!
Com toda ternura que sinto em minha alma,ainda te espero,
Foste em minha vida, a ilusão perdida, a doce mentira!
Sublime esperança, que só por vingança, pra longe partira!

Onde estás agora
Meu coração chora
Quero estar contigo
Quero dar-te um beijo, matar meu desejo,
Estar perto de ti
Seguir os meus passos,
Contigo em meus braços, feliz nesta hora!
Pelo nosso amor, pela minha dor,
Onde estás agora!

Onde Estás Agora?

Anísio Silva

Tom: D
Em          D                A7                  D 
10 12 13 10 12 | 23 10 12 23 10 | 22 23 10 12 10 23 
 
D             D5+                Bbº  Dbm7(b5)       Em/B   Em7M  Em 
Olha nos meus olhos e compreenderás  como ainda te quero 
             Dbm7(b5)             A7               D   Bm  Em  A7 
Com toda ternura que sinto em minhalma ainda te espero 
 D              D5+              D6   B7         Em  Em7M  Em 
Foste em minha vida a ilusão perdida, a doce mentira 
             A7   Em               A7                       A7/4  A7 
Sublime esperança   que só por vingança pra longe partira. 
 
D            D5+                Bbº   Dbm7(b5)     Em/B   Em7M  Em 
Onde estás agora, meu coração chora, quero estar contigo 
                 Dbm7(b5)           A7               D   Bm  Em  A7 
Quero dar-te um beijo, matar meu desejo, estar perto de ti 
    D           D5+                     D6   B7        Em  Em7M  Em 
Seguir os meus passos contigo em meus braços   feliz nesta hora 
             D               A7               D      Bm  Em  A7 
Pelo nosso amor, pela minha dor, onde estás agora? 
 
(solo sobre a primeira parte) 
 
D            D5+                Bbº   Dbm7(b5)       Em/B   Em7M  Em 
Onde estás agora, meu coração chora, quero estar contigo 
                 Dbm7(b5)           A7               D   Bm  Em  A7 
Quero dar-te um beijo, matar meu desejo, estar perto de ti 
    D           D5+                     D6   B7         Em  Em7M  Em 
Seguir os meus passos contigo em meus braços   feliz nesta hora 
             D               A7               D      Bm  Em  A7  D7M 
Pelo nosso amor, pela minha dor, onde estás agora?
Acordes para:
  • A7
    12
    X02020
  • A7/4
    12
    X02030
  • B7
    1234
    X21202
  • Bbº
    123
    X12020
  • Bm
    234
    X24432
  • D
    123
    XX0232
  • D5+
    1234
    X5433X
  • D6
    134
    X5420X
  • D7M
    123
    XX0222
  • Dbm7(b5)
    1234
    X4545X
  • Em
    12
    022000
  • Em/B
    12
    X22000
  • Em7M
    1234
BATUQUE NO MORRO
LINDA BATISTA
COMPOSITORES: RUSSO DO PANDEIRO E SÁ RORIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SÉRIE RELÍQUIAS/78 RPM
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1950

Florinda Grandino de Oliveira (São Paulo, 14 de junho de 1919Rio de Janeiro, 17 de abril de 1988), mais conhecida como Linda Batista, foi uma cantora e compositora brasileira. Era filha de Batista Júnior e irmã de Dircinha Batista.
Começou sua carreira acompanhando sua irmã mais nova ao violão durante suas apresentações. Em 1936, teve que substituir a irmã no programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, obtendo boa aceitação do público.
Linda precisou de apenas um ano para se consagrar como cantora. Em 1937, foi a primeira cantora a ser eleita Rainha do Rádio, título que manteve por onze anos consecutivos. O concurso foi realizado no Iate dos Laranjas, barco carnavalesco atracado na Esplanada do Castelo, no centro do Rio de Janeiro. Pouco depois, como contratada da então nova Rádio Nacional, fez uma excursão de grande sucesso no Norte e Nordeste que durou seis meses, começando por Recife, Pernambuco. Ali, apresentou-se no Teatro Santa Isabel, cantando músicas de Capiba acompanhada da Jazz-Band Acadêmica.


Gosto de ver batuque no morro,
Gosto de ver batuque no morro,
Ai, ai, ai,
Pois o batuque é bom pra cachorro,
Pois o batuque é bom pra cachorro,
Ai, ai, ai.

Nêgo na macumba bate o bombo,
Zumba, zumba pra fazer canjerê,
Ê, ê, ê,
Oi, nêga quando samba requebrando com as cadeiras,
Eu gosto de ver, eu gosto de ver,
Eu gosto de ver, eu gosto de ver.

Nêgo Americano dança, dança o suingue,
E não sabe batucar, á, á,
Á, á, á,
Branco Americano vai deixar a tal da Conga,
Ê o Francês, o "j'attendrai",
Eu tenho que ver, eu tenho que ver,

Eu tenho que ver, eu tenho que ver, ê, ê.
RISQUE
NORA NEY
COMPOSITOR: ARY BARROSO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: EU SOU NORA NEY E CANTO
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1957

Nora Ney, nome artístico de Iracema de Sousa Ferreira, (Rio de Janeiro, 20 de março de 1922 — Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2003) foi uma cantora brasileira.
Aprendeu a tocar violão sozinha e, para incentivá-la, seu pai a presenteou com o instrumento. Familiarizava-se com o mundo da música frequentando assiduamente programas de rádio e de auditório.
Dona de uma voz grave, começou a carreira em 1950 e em 1953 já era uma das grandes divas do rádio, interpretando Dorival Caymmi, Noel Rosa, Ary Barroso, entre outros. Em 1952 gravou pela Continental seu primeiro LP, Menino Grande.
Ao lado de Maysa Matarazzo, Ângela Maria e Dolores Duran, consagrou-se como uma das maiores intérpretes do samba-canção (gênero surgido na década de 1930). O samba-canção é comparado ao bolero, pela exaltação do amor romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado.

Risque meu nome do seu caderno
Pois não suporto o inferno
Do nosso amor fracassado
Deixe que eu siga novos caminhos
Em busca de outros carinhos
Matemos o nosso passado

Mas se algum dia, talvez, a saudade apertar
Não se perturbe, afogue a saudade
Nos copos de um bar
Creia: toda quimera se esfuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia

Mas se algum dia, talvez, a saudade apertar
Não se perturbe, afogue a saudade
Nos copos de um bar
Creia: toda quimera se esfuma
Como a brancura da espuma

Que se desmancha na areia.