MULHER CHORONA
TEODORO E SAMPAIO
COMPOSITORES: TEODORO & VANDERLEI RODRIGO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TEODORO & SAMPAIO MULHER CHORONA
GRAVADORA:
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 2003

Teodoro & Sampaio é uma dupla sertaneja brasileira com repertório de temas variados, indo desde o romantismo a canções que retratam situações bem humoradas do universo masculino brasileiro.
Tocando desde 1980, formada inicialmente por Aldair Teodoro da Silva (Teodoro) e Gentil Aparecido da Silva (Sampaio), o nome da dupla é uma homenagem a uma cidade de Teodoro Sampaio.
Em 1996, ocorre uma mudança na formação da dupla: Alcino Alves de Freitas, que atuava de longa data como compositor e como produtor musical da dupla, substitui Gentil. Em 2010, ocorreria outra mudança: a saída do então atual Sampaio (Alcino Alves de Freitas) e a volta do antigo (Gentil Aparecido da Silva).
O trabalho no estilo Teodoro e Sampaio ao longo desses anos é personalizado com uma identidade ímpar, que mescla o romantismo com brincadeiras de duplo sentido, nunca faltando os ritmos dançantes e animados.
Êta mulher chorona
Chora feito uma sanfona
Arruma as malas
E diz que vai embora
Dali a pouco se arrepende
E chora...(2x)

Chora de amor
Chora de paixão
Chora de saudade
Chora de emoção
Chora quando quer
Chora sem parar
Mulher Chorona
Chega de chorar...(2x)

Êta mulher chorona
Chora feito uma sanfona
Arruma as malas
E diz que vai embora
Dali a pouco se arrepende
E chora...(2x)

Chora de amor
Chora de paixão
Chora de saudade
Chora de emoção
Chora quando quer
Chora sem parar
Mulher Chorona

Chega de chorar...(3x)
UN JOUR TU VERRAS
JACQUELINE FRANÇOIS
COMPOSITEUR: GEORGE VAN PARYS
PAYS: FRANCE
ALBUM: UN JOUR TU VERRAS
RECORD :UNIVERSAL MUSIC
GENRE: POP
ANNÉE: 2015

Jacqueline François é uma cantora francêsa, nascida Jacqueline Guillemautot a 30 de Janeiro de 1922 em Neuilly-sur-Seine, morreu Courbevoie a 7 de Março de 2009.
"A reunião de Jacqueline François e o microfone é um marco na história do disco, eles foram feitos um para o outro como dois amantes que estavam se procurando e que a uniâo destes amantes, nascidos das mais belas frases já acariciavam uma canção."Charles Trenet.


Un jour tu verras
On se rencontrera
Quelque part, n'importe ou
Guidés par le hasard

Nous nous regarderons
Et nous nous sourirons
Et la main dans la main
Par les rues nous Irons

Le temps passe si vite
Le soir cachera bien
Nos cœurs, ces deux voleurs
Qui gardent leur bonheur

Puis nous arriverons
Sur une place grise
Où les pavés seront doux
A nos âmes grises

Il y aura un bal
Très pauvre et très banal
Sous un ciel plein de brume
Et de mélancolie

Un aveugle jouera
D'l'orgue de Barbarie
Cet air pour nous será
Le plus beau, le plus joli

Puis je t'inviterai
Ta taille je prendrai
Nous danserons tranquilles
Loin des bruits de la ville

Nous danserons l'amour
Les yeux au fond des yeux
Vers une fin du monde
Vers une nuit profonde

Un jour tu verras
On se rencontrera
Quelque part, n'importe ou
Guidés par le hasard

Nous nous regarderons
Et nous nous sourirons
Et la main dans la main

Par les rues nous irons.
FADO DA SINA
CAMANÉ
COMPOSITOR: AMADEU DO VALE
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: UMA NOITE DE FADOS
GRAVADORA: PARLOPHONE PORTUGAL
GÊNERO: FADO
ANO: 1995

Uma Noite de Fados é o álbum de estreia do fadista português Camané, lançado em 1995 pela EMI.
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de Dezembro de 1966) é um fadista português.
É irmão mais velho dos fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.

Reza-te a sina
Nas linhas traçadas na palma da mão
Que duas vidas
Se encontram cruzadas
No teu coração
Sinal de amargura
De dor e tortura
De esperança perdida
Indício marcado
De amor destroçado
Na linha da vida

E mais te reza
Na linha do amor
Que terás de sofrer
O desencanto ou leve dispor
De uma outra mulher
Já que a má sorte assim quis
A tua sina te diz
Que até morrer terás de ser
Sempre infeliz

Não podes fugir
Ao negro fado brutal
Ao teu destino fatal
Que uma má estrela domina
Tu podes mentir
às leis do teu coração
Mas ai quer queiras quer não
Tens de cumprir a tua sina

Cruzando a estrada
da linha da vida
Traçada na mão
Tens uma cruz a afeição mal contida
Que foi uma ilusão
Amor que em segredo
Nasceu quase a medo
Para teu sofrimento
E foi essa imagem a grata miragem
Do teu pensamento

E mais ainda te reza o destino
Que tens de amargar
Que a tua estrela de brilho divino
Deixou de brilhar
Estrela que Deus te marcou
Mas que bem pouco brilhou
E cuja luz aos pés da cruz

Já se apagou.·
FADO MALHOA
TERESA TAPADAS
COMPOSITORES: Frederico Val & José Galhardo
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: TRAÇOS DE FADO
GRAVADORA: IPLAY, SOM E IMAGEM LTDA.
GÊNERO: FADO
ANO: 2012

Os olhos de Teresa Tapadas são mais do que o espelho da alma. São reflexos da voz. Olhos claros, cristalinos, magnéticos, cheios de luz como quando canta o Fado que lhe vai na alma.
Teresa Tapadas não é mais um caso clássico de alguém que, no berço, já sonhava ser fadista. Quis ser hospedeira de bordo, fez um Curso Superior de Gestão, cantou no Coral da Igreja, fez parte do Rancho Folcórico de Riachos, no Ribatejo, onde ainda hoje vive. Mas aos poucos, levada por uma “fadistice” aqui outra ali, o Fado havia de ganhar terreno até traçar o rumo da sua vida.
Em 1997, com 20 anos, teve o primeiro encontro com os grandes palcos. Pela mão de Ricardo Pais e Mário Laginha participa em “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, e actua no Teatro S.João, no Porto, na Cité de La Musique, em Paris, e no Teatro da Trindade, em Lisboa.
Nos anos seguintes passa pela Expo98, integrando o elenco das Noites Ribatejanas, a convite de António Pinto Basto apresenta-se em Portugal Continental, nos Açores, na Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, actua no Peru e nos EUA. Em 2000 participa na Homenagem a Amália Rodrigues, promovida pela TVI no Coliseu do Porto e no espectáculo de Boas Vindas ao Papa João Paulo II, em Fátima. A convite de João Braga integra o projecto Land of Fado e canta no NJPAC, prestigiada sala de Newark. Ainda nesse ano há-de voltar aos EUA para uma digressão na Califórnia com o espectáculo Noites de Fado, estreado em Lisboa. O público começa a conhecê-la melhor, a crítica reconhece-lhe o talento e a culminar esse ano a Casa da Imprensa e o Jornal de Notícias premeiam-na como “Voz Revelação do Fado”.

Alguém que Deus já lá tem
Pintor consagrado,
Que foi bem grande
E nos fez já ser do passado,
Pintou numa tela
Com arte e com vida
A trova mais bela
Da terra mais querida.

Subiu a um quarto que viu
A luz do petróleo
E fez o mais português
Dos quadros a óleo
Um Zé de Samarra
Com a amante a seu lado
Com os dedos agarra
Percorre a guitarra
E ali vê-se o fado.

Dali vos digo que ouvi
A voz que se esmera
Dançando o Faia banal
Cantando a Severa
Aquilo é bairrista
Aquilo é Lisboa
Aquilo é fadista
Aquilo é de artista

E aquilo é Malhoa.