SOL DE PRIMAVERA
BETO GUEDES
COMPOSITORES: BETO GUEDES E RONALDO BASTOS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AMOR DE ÍNDIO
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL
GÊNERO: MPB
AN0: 1978

Amor de Índio é o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor mineiro Beto Guedes, lançado em 1978.


Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor

Só nos resta aprender
ANUNCIAÇÃO
ALCEU VALENÇA
COMPOSITOR: ALCEU VALENÇA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O MELHOR DE ALCEU VALENÇA
GRAVADORA: SOM LIVRE
GÊNERO: MPB
ANO: 1999

Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor e compositor brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo.
Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do agreste com o sertão. Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.
Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Pra brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais

A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens

Eu já escuto os teus sinais.

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Anunciação

Alceu Valença

Tom: C
(Intro 2x) ( G Am C G )

E|--------7--8--7-----------------------------7--8--7---------------------------|
B|-8--10-----------12p8-10p8---8-10-8-10--8-10--------12p8-10p8--10/12-10/8-8-8-|
G|---------------------------9----------------------------------9---------------|
D|------------------------------------------------------------------------------|
A|------------------------------------------------------------------------------|
E|------------------------------------------------------------------------------|
E|--------7--8--7--------------------------------7--8--7---------------------------|
B|-8--10-----------12p8-10p8---8-10-8-10b12--8-10--------12p8-10p8--10/12-10/8-8-8-|
G|---------------------------9-------------------------------------9---------------|
D|---------------------------------------------------------------------------------|
A|---------------------------------------------------------------------------------|
E|---------------------------------------------------------------------------------|

 G                                       Am
   Na bruma leve das paixões que vem de dentro
                          C              G
Tu vens chegando prá brincar no meu quintal
                                  Am
No teu cavalo peito nu cabelo ao vento
                         C           G
E o sol quarando nossas roupas no varal     (2x)

Refrão 2x:
    G7      Em7
Tu vens tu vens
F          C              G
  Eu já escuto os teus sinais

                               Am
A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
                      C              G
E eu não duvido já escuto os teus sinais
                             Am
Que tu virias numa manhã de domingo
                   C              G
Eu te anuncio nos sinos das catedrais

(Refrão)
(Repete tudo)
Acordes para:
  • Am
    123
    X02210
  • C
    123
    X32010
  • E
    123
    022100
  • Em7
    123
    022030
  • F
    234
    133211
  • G
    123
    320003
  • G7
    34
    353433
CANÇÃO DA TAL GUITARRA
DEOLINDA
COMPOSITOR: PEDRO DA SILVA MARTINS
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: DOIS SELOS E UM CARIMBO
GRAVADORA: EMI MUSIC PORTUGAL
GÊNERO: FADO
ANO: 2010

Dois Selos e Um Carimbo é o nome do segundo álbum de originais da banda portuguesa Deolinda.
Deolinda é um grupo de música popular portuguesa inspirado pelo fado e pelas suas origens tradicionais.
O projeto musical surgiu em 2006 quando os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ex-Bicho de 7 Cabeças), a prima, Ana Bacalhau, então vocalista dos Lupanar e José Pedro Leitão, contrabaixista dos Lupanar (actual marido de Ana Bacalhau), se juntaram à volta de quatro canções que Pedro tinha escrito, nascendo assim os Deolinda. Pedro da Silva Martins é o autor de todas as letras e canções da banda.

Sou uma pessoa e quero ser
Uma guitarra
De pinho ou cedro a gemer
Um amor que não me toca nem me agarra

É a guitarra que ele quer
Bem enlaçada
E deixa aqui uma mulher
Às paredes de desejo encostada

Eu canto só para não dizer
Que choro
Que não suporto ouvir mais tocar
A cantiga dessa tal guitarra
Que o ciúme desvairava até fazer estalar

Mas quer o destino
Que eu mantenha o tino
Acato o destino
Mas vingo-o bem
Canto e afino
Canto e afino
E o que desafino
Hoje afinei

Sou uma guitarra e quero ser
Uma pessoa
De corpo e alma a mulher
Daquele que me toca e me atraiçoa

Sou eu quem mais o vê sofrer
Por tantas outras
Mas só a mim ele vem dizer
E sou eu quem o consola a noite toda

A solo choro o meu desconsolo
Ao colo imploro não querer tocar
A cantiga dessa tal amada
Que o ciúme desvairava
A ponto de cantar

Mas quer o destino
Que eu mantenha o tino
Acato o destino
Mas vingo-o bem
E eu desafino
Toco e desafino
Eu que sempre afino
Já desafinei

Mas quer o destino
Que eu mantenha o tino
Acato o destino
Mas vingo-o bem
E eu desafino
Toco e desafino
Eu que sempre afino

Já desafinei
TUDO ISTO É FADO
AMÁLIA RODRIGUES
COMPOSITORES: ANÍBAL NAZARÉ & FREDERICO CARVALHO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: O MELHOR DE AMÁLIA VOL. II
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: FADO
ANO: 1985

Amália da Piedade Rodrigues GCSE •GCIH (Lisboa, 1 de Julho de 1920 — Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Em 1943 iniciou sua carreira internacional, actuando no Teatro Real de Madrid. Entre 1944 e 1945, ficou 8 meses em cartaz no Cassino Copacabana. Sua estreia no cinema deu-se em 1947, com o filme Capas Negras, considerado um marco no cinema europeu e latino, tendo ficado mais de um ano em cartaz e sendo o maior sucesso do cinema lusitano até hoje. A canção "Coimbra", atingiu a segunda posição da tabela Billboard Hot 100, da revista estadunidense Billboard, em 1952. Em maio de 1954, Amália foi capa da mesma revista estadunidense, pois o álbum Amália in Fado & Flamenco atingiu a primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, em actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque por 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge de sua fama internacional, sua imagem em Portugal foi afetada por falsos rumores de que Amália tinha ligações com o regime do ditador António de Oliveira Salazar. Na verdade, muitos dos seus fados foram censurados pelo ditador. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o hino da Revolução dos Cravos, a canção "Grândola Vila Morena" e deu dinheiro para o Partido Comunista Português clandestinamente. 

Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o fado
Disse-te que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
Disse-te que não sabia
Mas vou-te dizer agora

Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Na Mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras
Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado

Se queres ser o meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do fado
E o fado é o meu castigo
Só nasceu pra me perder
O fado é tudo o que digo

Mais o que eu não sei dizer.