ACORRENTADOS
AGNALDO RAYOL
COMPOSITOR: Carlos Arturo Briz Bremauntz
VERSÃO: J. MIRANDA & GENIVAL MELO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ACORRENTADOS/78RPM
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: BOLERO
ANO: 1963

Agnaldo Coniglio Rayol (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1938) é um ator e cantor brasileiro, conhecido pela voz afinada e o repertório romântico, em que despontam, nos anos mais recentes, canções italianas.
Talvez fosse melhor se não voltasses
Talvez fosse melhor se me esquecesses
Voltar é começar a atormentar-nos
A querer-nos para odiar-nos
sem princípio nem final
Fizemos um ao outro tanto dano
Que amar entre nós dois é um martírio

Jamais eu quis chegar ao desengano
E num mundo de delírio
seguiremos sempre iguais
Carinho como o nosso é um castigo
que se leva dentro d'alma até a morte

Minha vida necessita tua vida
e tu me necessitas muito mais
Por isso não veremos despedidas
nem paz alguma há de consolar-nos
E toda essa dor há de encontrar-nos
de joelhos nesta vida

Frente a frente e nada mais.
ENCADENADOS
LUIZ MIGUEL
COMPOSITOR: Carlos Arturo Briz Bremauntz
PAIS: MÉXICO
ALBUM: ROMANCES
DISCOGRÁFICA: WARNER MUSIC BENELUX
GÉNERO: BOLERO
AÑO: 1997

Encadenados es una canción mexicana del género bolero, compuesta por Carlos Arturo Briz Bremauntz. Fue grabada inicialmente (em 1955) por los Hermanos Reyes y popularizada por Lucho Gatica. También ha sido grabada e interpretada por muchos otros artistas: Gualberto Castro, Luis Miguel, Nana Caymmi, Óscar Chávez, Dyango, Alejandro Fernández, Luishino, Armando Manzanero, Luis Miguel, Mina, Moncho, Los Montejo, Nelson Ned, Orquesta El Equipo, Ángel Parra, Anthony Ríos, María Martha Serra Lima, Sonora Maracaibo, Los Terrícolas, Trío Irakitan, Trío Los Panchos y Chavela Vargas.
Romances é o 14º álbum de estúdio do cantor mexicano Luis Miguel, lançado em 1997. É o terceiro álbum da série Romance, em que o cantor interpreta somente canções do gênero bolero.
Tal vez sería mejor que no volvieras,
quizás fuera mejor que me olvidaras.
Volver es empezar a atormentarnos,
a querernos para odiarnos
sin principio ni final.
Nos hemos hecho tanto, tanto daño
que amor entre nosotros es martirio,
jamás quiso llegar el desengaño,
ni el olvido, ni el delirio,
seguiremos siempre igual.

Cariño como el nuestro es un castigo
que se lleva en el alma hasta la muerte.
Mi suerte necesita de tu suerte
y tú me necesitas mucho mas.
Por eso no habrá nunca despedida,
ni paz alguna habrá de consolarnos.
El paso del dolor, ha de encontrarnos
de rodillas en la vida

frente a frente... y nada más.
ABRAÇA-ME
TRIO ODEMIRA
COMPOSITOR: JÚLIO IGLESIAS & RAFAEL FERRO
VERSÃO: TRIO ODEMIRA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: MARGARITA
GRAVADORA: VIDISCO
GÊNERO: POP LATINO
ANO: 2015

O Trio Odemira é uma banda portuguesa com 60 anos de carreira.
Os irmãos Júlio e Carlos Costa foram ainda novos para Odemira. O conjunto Dois Odemira surgiu em 1955, quando venceram um concurso de novos talentos promovido pelo programa radiofónico "Companheiros da Alegria" de Igrejas Caeiro.
Nesse mesmo ano chumbaram o ingresso na Emissora Nacional.
Tornaram-se Trio Odemira com a entrada de José Ribeiro que esteve 22 anos no grupo.
O primeiro LP foi gravado em 1957 pela Valentim de Carvalho para a Columbia. O disco que gravaram com "Rio Mira" tornou-se um grande sucesso, fora o caso de o tema ter sido proibido pela Rádio Renascença, por causa de esta rapsódia incluir uma quadra popular de um analfabeto de Odemira, que rezava assim: «Ai se eu tivesse a liberdade/Que a pulga tem no lençoli/Apalpava as moças todas/Esta é dura aquela é moli».

Abraça-me e sem dizer-me nada
vem e abraça-me
Pois basta o teu olhar para compreender
que partirás

Abraça-me como se fosse agora a primeira vez
Como dois namorados que se adoram ser
abraça-me

Se tu te vais não esquecerás que um dia
há algum tempo atrás
Quando éramos meninos nascidos pra amar
Eu dei-te a minha vida sem pensar

Se tu te vás não entenderei amor
porque me amarás
em tão belo momento
Uma eternidade, só ficará o silêncio se te vais

Se tu te vais não esquecerás que um dia
há algum tempo atrás
Quando éramos meninos nascidos pra amar
Eu dei-te a minha vida sem pensar

Se tu te vais a sombra do teu corpo me perseguirá
Na espera do momento que jamais virá
E tristeza e saudade deixarás

Se tu te vais irá chegar um dia em que saberás
Que o meu amor por ti é cada dia mais
Te espero toda a vida se te vais
MINHA LISBOA CIDADE
TERESA TAPADAS
COMPOSITORES: RUI ROCHA & MIGUEL REBELO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: TRAÇOS DE FADO
GRAVADORA: IPLAY, SOM E IMAGEM LTDA.
GÊNERO: FADO
ANO: 2012

Teresa Tapadas entra cantando quadras soltas num Fado Corrido, seguindo-se "Resgate" e uma homenagem à cidade de Lisboa, "uma cidade que não sei se me adoptou ou se fui eu que a adoptei", interpretando "Minha Lisboa Cidade".
Num concerto muito ritmado e sem entrar muito num lado mais triste ou melancólico do Fado, Teresa Tapadas demonstrou sempre uma grande simplicidade em palco, explicando os Fados que cantava, falando sobre os compositores e em alguns contando até uma breve história da canção. Esteve muito afinada, com uma voz limpa sabendo moldá-la, dando a intensidade que cada tema necessitava.
Ribatejana assumida e orgulhosa, homenageou o Ribatejo com "Cavalo Alazão", "que foi escrito por alguém que o amava", seguindo para "um tema que não sei se é fado, balada, canção ou oração, mas que cada um sinta como o pretender sentir", numa canção escrita por Frei Hermano da Câmara e com música de sua tia, "Avé Maria". Este tema foi acompanhado ao piano e o resultado foi algo de extraordinário, voz e piano complementaram-se transmitindo todo o sentimento que tão magnifica letra tem.


Sonhei contigo Lisboa
E amei-te sem pecados
Com teu Tejo como leito
Em lençóis amarrotados

Numa fronha ribeirinha
Encostei teu rosto ao meu
Recordamos com saudade
O perdão que já foi teu

Beijei as sete colinas
As tuas varinas o teu bairro antigo
Rezei ao teu padroeiro
E nunca silheiro naveguei contigo

Cantei a tua canção com arco e balão
Na marcha bairrista
E tu ali a meu lado de xale trançado com teu ar fadista
E tu ali a meu lado de xale trançado com teu ar fadista

Sonhei contigo Lisboa
Enamorada fiquei
E acordando fico triste
Por não ter o que sonhei

Mas ao ver-te à luz do dia
Vejo que tudo é verdade
Vou te amando como sempre
Minha Lisboa cidade

Beijo as sete colinas
As tuas varinas o teu bairro antigo
Rezo ao teu padroeiro
E nunca silheiro navego contigo

Canto a tua canção com arco e balão
Na marcha bairrista
E tu aqui a meu lado de xale trançado com teu ar fadista
E tu aqui a meu lado de xale trançado com teu ar fadista

Canto a tua canção com arco e balão
Na marcha bairrista
E tu aqui a meu lado de xale trançado com teu ar fadista
E tu aqui a meu lado de xale trançado com teu ar fadista.