DINORAH, DINORAH
IVAN LINS
COMPOSITORES: IVAN LINS & VITOR MARTINS 
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SOMOS TODOS IGUAIS NESTA NOITE
GRAVADORA: EMI
GÊNERO: POP
ANO: 1977


Ivan Guimarães Lins (Rio de Janeiro, 16 de junho de 1945) é um cantor, pianista e compositor brasileiro, e um dos artistas brasileiros de maior sucesso no mundo.       


Dinorah, Dinorah
Quando a turma reunia
Alguém sempre pedia
Ah! Dinorah, Dinorah
E o malandro descrevia
E logo já se via
Ah! Dinorah, Dinorah
E até que ela chegasse a um motel de classe
Ah! Dinorah, Dinorah
Dava um frio na barriga e
Pé pra muita briga
Ah! Dinorah, Dinorah

E nos espelhos ela se despe
Dança nos olhos uma chacrete
E o pessoal na pior
Repete!

Mas o verdadeiro fato
Está dentro do quarto
Ah! Dinorah, Dinorah
Ele abre o seu armário e
Vê no calendário
Ah! Dinorah, Dinorah

E se abraça em frente a ela
O terno, o corpo dela
Ah! Dinorah, Dinorah
Desenhando na lapela
A boca e o beijo dela
Ah! Dinorah, Dinorah
Oh, eh, eh, eh, eh!
Lê, rê, ah, ah, ah, ah!
E o pessoal na pior
Repete!
JEITO TUCUJÚ
PATRÍCIA BASTOS
Compositores: : NILSON CHAVES / VAL MILHOMEM
País: brasil
Álbum: zulusa
Gravadora: independente
Gênero: música regional
Ano: 2013

Patrícia Christiane Guedes Bastos, mais conhecida como Patrícia Bastos, é uma cantora brasileira nascida em Macapá. Filha do educador Sena Bastos e da cantora Oneide Bastos, Patrícia cresceu em ambiente musical; músicos tradicionais do Amapá frequentavam sua casa. Formada em administração, começou a se dedicar à música aos 18 anos, quando entrou para a Banda Brinds, na qual permaneceu por cinco anos. Desde então, seguiu carreira solo.
Tocava em bares da cidade de Macapá, sua cidade natal, ao lado dos artistas como Zé Miguel, Osmar Junior e Vanildo Leal. Já cantou como participação especial de Nico Rezende, Lô Borges, Biafra, Nilson Chaves e do grupo Boca Livre.
Com o álbum Zulusa (palavra que combina zulu com lusa), lançado em 2013, Patrícia foi premiada em maio de 2014, no 25º Prêmio da Música Brasileira, como melhor disco regional e cantora regional.


Quem nunca viu o amazonas
Nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
Suas conquistas ribeiras
Seu ritmo novo

Não contará nossa história
Por não saber e por não fazer jus
Não curtirá nossas festas tucujú
Quem avistar o amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui

Quem nunca viu o amazonas
Jamais irá compreender a crença de um povo
Sua ciência caseira
A reza das benzedeiras

O dom milagroso.
SANGUE LATINO
SECOS & MOLHADOS
COMPOSITORES: JOÃO RICARDO & PAULINHO MENDONÇA 
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SECOS E MOLHADOS
GRAVADORA:CONTINENTAL
GÊNERO: ROCK AND ROLL
ANO:1973

"Sangue Latino" é uma canção escrita por João Ricardo e Paulinho Mendonça, lançada no primeiro álbum de 1973 do Secos & Molhados. A canção foi escolhida pela revista Rolling Stone Brasil como a quadragésima Maior Música Brasileira de todos os tempos.
A música começa com um toque de baixo memorável, tocado por Willy Verdaguer. Sua letra alude à "condição latino-americana, os 'descaminhos' dos povos desse continente, bem como a sua capacidade de resistir", e é vista como uma intenção do grupo de conciliar o engajamento estético da década de 60 com o clichê dos hits internacionais. Além de ser uma das mais famosas do grupo, foi uma das mais tocadas nas rádios da época, ao lado de "O Vira". Quando o disco foi lançado na Argentina e no México, foi realizada uma versão em espanhol chamada "Sangre Latina".
A música pode ser ouvida na sequência de abertura do seriado Magnífica 70, produzido pela HBO Brasil.
Secos & Molhados foi um grupo vocal brasileiro da década de 1970 cuja formação clássica consistia de João Ricardo (vocais, violão e harmônica), Ney Matogrosso (vocais) e Gérson Conrad (vocais e violão). João havia criado o nome da banda sozinho em 1970 até juntar-se com as diferentes formações nos anos seguintes e prosseguir igualmente sozinho com o álbum Memória Velha (2000).
No começo, as apresentações ousadas, acrescidas de um figurino e uma maquiagem extravagantes, fizeram a banda ganhar imensa notoriedade e reconhecimento, sobretudo por canções como "O Vira", "Sangue Latino", "Assim Assado", "Rosa de Hiroshima", que misturam danças e canções do folclore português como o Vira com críticas à Ditadura Militar e a poesia de Cassiano Ricardo, Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, e João Apolinário, pai de João Ricardo, com um rock pesado inédito no país, o que a fez se tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil da época e um dos mais aclamados pela crítica nos dias de hoje.


Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos

E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa

Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo

E o que me importa é não estar vencido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,

Meu sangue latino, minha alma cativa.
MARRECO QUER ÁGUA
PIXINGUINHA & orquestra
COMPOSITOR: PIXINGUINHA
PAÍS: BRASIL
MÚSICA: INSTRUMENTAL
ÁLBUM: PIXINGUINHA
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: POLCA
ANO: 2004

Nos anos 1940, talvez por dificuldades de embocadura, Pixinguinha teve de trocar a flauta pelo saxofone, e realizou, ao lado do flautista Benedito Lacerda, uma série de gravações  antológicas, até hoje bastante procuradas por estudiosos e pesquisadores da MPB.  Na década de 1950, formou a Turma da Velha Guarda, ao lado de velhos companheiros, tais como Almirante, Donga, Bide e J. Cascata, com quem inclusive gravou LPs rememorativos na Sinter e participou, em 1954, do Festival da Velha Guarda, promovido pela Rádio Record de São Paulo. Em 1962, fez a trilha sonora do filme “Sol sobre a lama”, e ganhou novos parceiros, tais como Vinícius de Moraes e Hermínio Bello de Carvalho. Com este último, fez a música “Fala baixinho”, escrita no hospital após um enfarte que sofrera, em 1964, e finalista em um festival. Em 1968, gravou, ao lado de João da Baiana e Clementina de Jesus, o álbum “Gente da antiga”, produzido justamente por Hermínio. Mestre Pixinguinha faleceu em seu Rio de Janeiro natal, a 17 de fevereiro de 1973, de infarto, na sacristia da Igreja da Paz, no bairro de Ipanema, onde assistia a um batizado, ostentando a mesma elegância com que sempre viveu. E deixando um legado precioso e importante para quem estuda e pesquisa nossa música popular. Esta regravação Victor (com Benedito Lacerda na co-autoria, por acordo comercial que havia entre ele e Pixinguinha) data de 20 de maio de 1946, lançada em outubro do mesmo ano, Uma amostra do talento de Pixinguinha como orquestrador e maestro vem em seguida com a polca (de sua autoria, assim como todas as faixas aqui reunidas) “Marreco quer água”, com ele mesmo regendo sua orquestra. Gravação RCA Victor de 16 de abril de 1959, lançada em julho seguinte sob número 80-2081-A,matriz 13-K2PB-0627