CANTIGA DA RUA
MILÚ
COMPOSITOR: MAESTRO ANTÓNIO MELO & JOÃO BASTOS
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: CLÁSSICOS DA RENASCENÇA
GRAVADORA: MOVIEPLAY
GÊNERO: FADO
ANO: 1943

Milú, nome artístico de Maria de Lurdes de Almeida Lemos ComSE (Lisboa, 24 de Abril de 1926 - Cascais, 5 de Novembro de 2008), foi uma actriz e cantora portuguesa.
Em 1943 interpretou Luisinha de O Costa do Castelo, de Arthur Duarte, tendo-se também casado em Dezembro desse ano em Lisboa, São Sebastião da Pedreira, com ... de Lemos. Volta a ser dirigida pelo mesmo realizador nos filmes O Leão da Estrela (1947), O Grande Elias (1950) e Dois Dias no Paraíso (1958).
Participou ainda em filmes de Manuel Guimarães, Constantino Esteves, Armando de Miranda, Perdigão Queiroga e, já em Espanha, de Ladislao Vajda. Vivendo uma época de ouro do cinema português, entre os anos 40 e 50, a sua beleza e fotogenia encantou gerações de portugueses e portuguesas, pelo que a compararam às estrelas de Hollywood. Chegou a filmar em Espanha.
A sua voz imortalizou músicas como "A Minha Casinha" e "Cantiga da Rua". No teatro salientam-se as suas interpretações em espectáculos de revista, nomeadamente no Teatro Avenida e Teatro Variedades.
A cantiga popular ao passar
Todos a julgam banal e afinal
Vai sorrindo à própria dor
Dizendo em trovas de amor
O seu destino fatal

Cantiga da rua, das outras diferente
Nem minha nem tua, é de toda a gente
Cantiga da rua
Cantiga da rua, jamais se habitua aos lábios de alguém,
Vive independente, é de toda a gente, não é de ninguém.

A pobreza é mais feliz, porque diz
Em voz alta o seu pensar, a cantar
E é à rua que ela vem
Como fora a própria mãe
As suas mágoas contar

Cantiga da rua
Veloz andorinha
Não pode ser tua
E não será minha
Cantiga da rua
Cantiga da rua, que sobe, flutua, mas não se detém,
Inconstante e louca, vai de boca em boca, não é de ninguém.

(instrumental)
Cantiga da rua, que sobe, flutua, mas não se detém,
Inconstante e louca, vai de boca em boca, não é de ninguém.
UM FADO PARA ESTA NOITE
FERNANDA BAPTISTA
COMPOSITORES: FERRER TRINDADE & CÉSAR DE OLIVEIRA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: FADO DA CARTA
GRAVADORA: MOVIEPLAY
GÊNERO: FADO
ANO: 1981

Fernanda Baptista nasceu em 1920. Já aos dez anos de idade, a sua paixão pelo teatro era bem visível... A jovem Fernanda adorava mascarar-se e entrava já em peças infantis.
Tem a profissão de modista, que abandona, para se dedicar ao Fado.Estreou no Café Luso, pela mão de Filipe Pinto, no início dos anos quarenta, onde logo teve um êxito assinalável.
A sua estreia profissional no Teatro de Revista, ocorreu em 1945, na sequência de um convite do maestro João Nobre para participar na revista "Banhos de Sol", substituindo Leónia Mendes. Foi apenas a primeira de mais de trinta revistas em que participou.
Um dos seus maiores sucessos foi em 1969 na revista "Ena Pá Já Fala" com o fado Saudades da Júlia Mendes. Teve, no entanto outros grandes êxitos como o "O fado está-lhe nas veias", "Ai, ai, Lisboa", "Fado para esta noite", "Trapeiras de Lisboa", "Fui ao baile", "Fado das sombras", "Um fado para Stuart" e "Fado da carta", etc.


Anda deitar-te, fiz a cama de lavado
Cheira a alfazema, o meu lençol alinhado
Pus almofadas com fitas de cor,
Colcha de chita com barras de flor
E à cabeceira, tenho um santo alumiado

Volta esta noite p’ra mim,
Volta esta noite p’ra mim,
Canto-te um fado, no silêncio, se o quiseres
Mando recado ao luar, que se costuma deitar
Ao nosso lado, pra não vir hoje, se tu vieres

Uso o meu xaile, pra te servir de coberta
Num solitário ao pé da janela aberta
Pus duas rosas que estão a atirar
Beijos vermelhos, sem boca para os dar
Sem o teu corpo, minha noite está deserta

Volta esta noite pra mim,
Volta esta noite pra mim
Canto-te um fado, no silêncio, se o quiseres
Mando recado ao luar, que se costuma deitar
Ao nosso lado, pra não vir hoje, se tu vieres

Mando recado ao luar, que se costuma deitar

Ao nosso lado, pra não vir hoje, se tu vieres.
NEVER BE ALONE
SHAWN MENDES
SONGWRITER: SHAWN MENDES
COUNTRY: CANADA
ALBUM: handwritten
LABEL: island records
GENRE: pop rock
YEAR: 2015

Handwritten é o álbum de estréia do artista musical canadense Shawn Mendes. O seu lançamento ocorreu em 14 de abril de 2015, através da Island Records. Produzido pelo próprio em conjunto com Louis Biancaniello, Craven J, Daylight, Teddy Geiger, Scott Harris, Daniel Parker, Martin Terefe, Glen Scott, Sam Watters e Ido Zmishlany, o disco debutou no topo da tabela musical estadunidense Billboar 200 com 106 mil unidades vendidas, fazendo de Mendes o artista mais jovem desde Justin Bieber a liderar o periódico.
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh

I promise that one day
I'll be around
I'll keep you safe
I'll keep you sound
Right now it's pretty crazy
And I don't know how to stop
Or slow it down

Hey
I know there are some things
We need to talk about
And I can't stay
So let me hold you for a little longer now

Take a piece of my heart
And make it all your own
So when we are apart
You'll never be alone
Never be alone
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh

You'll never be alone
When you miss me close your eyes
I may be far but never gone
When you fall asleep tonight
Just remember that we lay under the same stars

And hey
I know there are some things
We need to talk about
And I can't stay
So let me hold you for a little longer now

And take a piece of my heart
And make it all your own
So when we are apart
You'll never be alone
You'll never be alone
You'll never be alone

Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh
You'll never be alone
Woah oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh

You'll never be alone
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh
You'll never be alone
Woah oh oh oh oh oh oh oh oh
Oh oh oh oh oh oh oh oh

And take
A piece of my heart
And make it all your own
So when we are apart
You'll never be alone

You'll never be alone.
FIGUEIRA DA FOZ
MARIA CLARA
COMPOSITORES: ANTÓNIO SOUSA FREITAS & NÓBREGA DE SOUSA
PAÍS: PORTUGAL
ONDE: FESTIVAL DA FIGUEIRA DA FOZ DE 1965
ÁLBUM: O MELHOR DE MARIA CLARA
GRAVADORA: EMI
GÊNERO: FADO
ANO: 1992

Maria Clara, nome artístico de Maria da Conceição Ferreira (Lisboa, Lapa, 5 de Outubro de 1923 — Porto, 1 de Setembro de 2009) foi uma cantora portuguesa.
Só depois veio a rádio embora tenha sido recusada pela Emissora Nacional. Apenas em 1945 conseguiu convencer o júri da estação com "A MoleIrinha". Em 1946 recebeu o primeiro prémio do Concurso de Cantadeiras e o primeiro prémio do Concurso de Artistas Ligeiros da Rádio.
Maria Clara representou Portugal num Festival Internacional de Rádio, em Marrocos, em 1953.
Após o seu casamento com Júlio Machado de Sousa Vaz, neto materno do ex-Presidente da República Bernardino Machado, filho do 1.Barão de Joane, falecido em 1999, foi viver para a cidade do Porto, no entanto deslocando-se a Lisboa, sempre que o trabalho o exigia e, fora do trabalho, continuava a passar aí grandes temporadas.
Maria Clara foi eleita "Rainha da Rádio" pelos leitores da revista Flama na década de 1960. Participou em espectáculos do Serão para Trabalhadores. Fez também digressões ao Brasil.
Alguns dos seus maiores sucessos são "Figueira da Foz", "Zé Aperta O Laço" e "Hás-de Voltar". Também trabalhou no Teatro de Revista e ficou com o seu nome ligado às Marchas populares de Lisboa, com destaque para a "Marcha do centenário" de 1940. 


Figueira, Figueira da Foz
Das finas areias
Berço de sereias
Procurando abrigo.
Estrelas, doiradas estrelas
Enfeitam o Mar
Que pede a chorar
Para casar contigo.
Figueira, e à noite o luar,
Deita-se a teu lado
A fazer ciúmes
Ao teu namorado.
E a Serra, que te adora e deseja,
Também sofre com a luz do Sol

Que te abraça e te beija.