CORRENTEZA
CLAUDETTE
SOARES
COMPOSITOR:
ANTONIO ADOLFO & TIBÉRIO GASPAR
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM:
claudette
GRAVADORA:
philips
GÊNERO:
romântica
ANO:
1969
Claudette Colbert Soares, Claudete Soares ou Claudette
Soares (Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1937) é uma cantora brasileira.
Começou sua carreira muito cedo: foi revelada no programa
A raia miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Apresentou-se no programa da
Rádio Mauá chamado Clube do Guri, de Silveira Lima. Depois também se apresentou
no programa Papel Carbono, de Renato Murce. Na Rádio Tupi participou do
programa Salve o Baião!, conhecendo Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Ele a
apelidou de Princesinha do baião. Ainda na década de 1950, na Rádio Tamoio, ela
apresentou ao lado de Ademilde Fonseca o programa No mundo do baião (programa
de Zé Gonzaga, irmão do Luís).
Silvinha Telles chamou-a para substituí-la como cantora
na boate do Plaza, no final da década de 1950. Dividiu o palco com Luiz Eça, João
Donato, Baden Powell e Milton Banana e outros músicos. Participou do programa
de TV - Brasil 60, da apresentadora de TV e atriz Bibi Ferreira, pela TV
Excelsior - canal 9, de São Paulo. Divulgou as canções da Bossa Nova em São
Paulo, nas casas noturnas Baiúca, Cambridge e João Sebastião Bar. Inaugurou a
boate Ela, Cravo e Canela, junto com o pianista Pedrinho Mattar, apresentando o
espetáculo Um show de show. Em 1967, compareceu ao programa de TV Jovem Guarda,
da TV Record, (Rede Record), canal 7 de São Paulo, ocasião em que interpretou Como
é grande o meu amor por você (Roberto Carlos/Erasmo Carlos). Casou-se com o
músico Júlio César Figueiredo, em 1972. Seu grande sucesso, De tanto amor, foi
um presente de casamento dado por Roberto Carlos, que foi seu padrinho. Veio a
se divorciar na década de 1990. Tinha um projeto junto com Dick Farney de
gravar uma série de músicas brasileiras, mas, com a morte do amigo, isso foi
abandonado. Claudette retomou à sua carreira artística, depois do seu divórcio.
Fez turnês por Paris e Lisboa.
Tarde mansa, sol avança
p’ra morrer no cais
Derrama a luz pela beira-mar
Vela branca solta ao vento
É sinal de paz
De quando em vez é dor
Gaivotas traçam rotas
pelo azul do céu
E a viração faz canção no ar
Navegante é caminhante
sem destino irei
Sem tempo de voltar
Meu navio apita
Tenho que ir
E a saudade grita
Em quem vai ficar
Pelas águas verdes
Quero fugir
Pelas noites só
vou me afogar
Sete mares tenho p’ra conquistar
E um desejo imenso só de partir
Nessa correnteza vou-me largar
Vou p’ro mar...
Gaivotas traçam rotas
pelo azul do céu
E a viração faz canção no ar
Navegante é caminhante
sem destino irei
Sem tempo de voltar
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