QUEM É VOCÊ
SANDRA DE SÁ
COMPOSITORA: SANDRA DE SÁ
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SANDRA DE SÁ
GRAVADORA: NOVO MILLENIUM
GÊNERO: SOUL
ANO: 2005

Sandra Cristina Frederico de Sá (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1955) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Expoente de diversos gêneros musicais, com enfoque na música popular brasileira e na black music mundial.
Carioca do subúrbio ferroviário de Pilares, a música está em sua genética, já que seu pai era baterista.
Sua voz grave e potente vem de sua africanidade, pois é neta de um caboverdiano. Acompanhando seu pai em shows, em sua adolescência, Sandra frequentava os bailes de gafieira, samba e soul, em Pilares e adjacências, bem como a quadra da Caprichosos de Pilares, escola onde desfila até hoje. Gostando cada vez mais do universo musical, aprendeu sozinha a tocar violão e começar a compor suas letras. Com o incentivo dos pais, começou a se apresentar em escolas de samba e em pouco tempo, Sandra de Sá tornou-se considerada a rainha do soul brasileiro.
É chamada por alguns de "Tim Maia de saias", por se identificar com o cantor no balanço e no timbre grave da voz, além de por suas histórias juntos, como o famoso clipe do hit "Vale Tudo" (Tim escolheu Sandra para fazer o dueto com ele). Ficaram grandes amigos e fizeram muitos shows juntos pelo Brasil afora. Cazuza dizia que ela era a "Billie Holliday brasileira". Por suas letras de forte conscientização social, ganhou prêmios como cantora e compositora em diversos festivais de música popular brasileira, nos quais, em geral, era inscrita pela amiga Fafy Siqueira. Em 1977, começou a estudar psicologia na Universidade Gama Filho, curso que teve de abandonar quase no momento de concluir, pois despontou como compositora, tendo uma de suas composições da época, "Morenando", gravada por Leci Brandão. Logo depois, também despontou como intérprete.
O sucesso para valer, como cantora, veio já no começo de 1980. No MPB 80, da Rede Globo, Sandra Sá (como então era chamada: o "de Sá", seu sobrenome de fato, só foi incluído no nome artístico alguns anos depois) classificou "Demônio Colorido" entre as dez finalistas e a música obteve repercussão nacional.
Quem é você que chora em silêncio
Quem é você que vem de tão longe
Cansado de amar, cansado de tanta espera
De um pouco de paz nas guerras do amor

Quem te vê, não vê a tua história
Quem é você, eu sei
Sei que te amarei como amei um dia
Sei que não deixei de te amar
Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo teu amor
Só não sabia que seria agora

Quem diz adeus
Não sabe que o tempo
Transforma em sim
O não do silêncio
Que a força do amor
É feita de movimento
E amar é um só
Eterno momento
Hoje eu sei
Que todos os caminhos que caminhei
São teus
Sei que te amarei como amei um dia
Sei que não deixei de te amar
Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo teu amor
Só não sabia que seria agora

Quem te vê, não vê a tua história
Quem é você, eu sei
Sei que te amarei como amei um dia
Sei que não deixei de te amar
Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo teu amor
Só não sabia que seria agora

Eu sei quem é você
Nunca me esqueci
Nunca me cansei de esperar
Pelo teu amor
Só não sabia que seria agora.
SEM PECADO E SEM JUÍZO
BABY DO BRASIL
COMPOSITOR: BABY CONSUELO & PEPEU GOMES
PAÍS: Brasil
Álbum: SEM PECADO E SEM JUÍZO(LP)
Gênero: MPB
Gravadora: DISCOS CBS
Ano: 1985

Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade (Niterói, 18 de julho de 1952), mais conhecida como Baby do Brasil e também como Baby Consuelo, é uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira.
Nascida em uma família de classe média alta de Niterói, é filha do jurista Luís Carlos Cidade e da jornalista Carmem Menna Barreto de Carvalho Cidade. Ainda na infância mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi criada. A artista sempre foi interessada por música, e escrevia canções, queria fazer aulas de canto e violão. Os pais se opuseram, queriam que seguisse uma carreira tradicional. Por intermédio de parentes, aprendeu a tocar violão ainda na infância, chegando a vencer um festival de música de Niterói, aos 14 anos, no qual interpretou uma música do maestro Eduardo Lages. Os conflitos com os pais se intensificaram no final da adolescência, pois eram controladores e não aceitavam a escolha profissional da filha. Aos 17 anos, deixou uma carta aos pais e fugiu de casa. Decidiu ir para Salvador, onde estava se expandindo o movimento rock no Brasil. Chegando lá, passou muitas necessidades, chegando a dormir nas ruas. Começou a pedir para cantar em bares em troca de comida, e isso agradou os comerciantes, pois cantava muito bem e viram seu estabelecimento lotar. Por uma grande sorte, conheceu Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira, uma banda musical em início de carreira. Juntos, formaram a icônica banda Novos Baianos, nesse mesmo ano de 1969, então, a jovem iniciou sua carreira como cantora no grupo. Bernadete Dinorah precisava escolher um nome artístico bem revolucionário, para combinar com a banda, e optou por Baby Consuelo, em referência ao filme “Meteorango Kid”. Só em 1994, ela trocou de nome artístico e escolheu Baby do Brasil, mas até hoje é conhecida pelos dois nomes.
Através da banda, em 1969, Baby conheceu o guitarrista Pepeu Gomes, que tornou-se seu primeiro namorado. Com poucos meses de namoro, foram morar juntos na casa dele, e no ano seguinte, em 1970, casaram-se oficialmente em Salvador.
(...)
Em janeiro de 2014, Baby do Brasil e o filho Pedro Baby registraram em formato áudio-visual o show que marca o retorno da cantora aos palcos seculares, realizado no Imperator Centro Cultural João Nogueira, no Rio de Janeiro. O DVD foi lançado em abril de 2015 nas plataformas digitais e vários sites na Internet, e um mês depois, a versão física do CD e DVD foram lançadas.
Dia após dia
Começo a encontrar

Mais de mil maneiras
De amar

Aqui nessa cidade
O pôr do sol
E a paisagem

Vem beijar luar
Doar felicidade

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

E todo dia livre
Dois passarinhos
Cantar

Pra esse amor
Super star
Sempre com

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

E todo dia livre
Dois passarinhos
Cantar

Pra esse amor
Super star
Sempre feliz.
A VACA DE FOGO
MADREDEUS
COMPOSITORES: GABRIEL GOMES & PEDRO AYRES FERREIRA MAGALHÃES
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: OS DIAS DA MADREDEUS
GRAVADORA: EMI-VALENTIM DE CARVALHO
GÉNERO: FADO
ANO: 1987

Com este disco, os Madredeus estabeleceram o seu estilo musical entre o conhecido fado português e influências da música brasileira, bem como música clássica. Com a voz única de Teresa Salgueiro e as delicadas melodias e e de Pedro Ayres Magalhães, Gabriel Gomes, Francisco Ribeiro e Rodrigo Leão, a banda começou a ganhar uma legião única de seguidores e fãs.
Muito mais do que apenas um disco, Os Dias da Madredeus é a concretização da originalidade de um projeto, em si desaguando as raízes do fado e da música clássica, em momentos ambientais e intimistas.
"Vaca de Fogo" é ainda um dos mais importantes marcos na história dos Madredeus.
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio

Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão

Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar
Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar

Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar
Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar

São voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas da canalha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da canalha

À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional
À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional

Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição
Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição

À porta daquela igreja
Vai um grande corropio
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio

Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão

São voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas da canalha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da canalha.
CANÇÃO DO MAR
ELMIRA KALLIMULINA E PELAGEYA
COMPOSITORES: FERRER TRINDADE & FREDERICO DE BRITO
PAÍS: PORTUGAL
VÍDEO: AO VIVO
GÊNERO: FADO
ANO: 2013

"Canção do Mar" é uma canção portuguesa com letra de Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade, foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, sob o título Solidão, no filme Os Amantes do Tejo. canção
Em 1987, Anamar lança o álbum "Almanave", onde incluiu uma nova versão de "Canção do Mar". Este álbum chegou a disco de prata. dulce pontes gravou uma versão da música no seu álbum lágrimas, de 1993, tornando-se a mais conhecida versão, sendo incluida na banda sonora do filme americano. a raiz do medo (título inglês: "primal Fear"), a pedido de seu ator principal, Richard Gere.
HOJE VAMOS VÊ-LO CANTADO BELAMENTE POR DUAS CANTORAS RUSSAS, ELMIRA KALLIMULINA E PELAGEYA, DE MANEIRA IMPECÁVEL.
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo.

Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.

Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.