Yo debí serrano cortarme las venas
Cuando ante los ayes de una copla mía
Pusiste en vilo mis carnes morenas
Con una palabra que no conocía
Solo de pensarlo me da escalofrío, ¡Qué ciega
que fui!
Cuando con tus ojos mirando a los míos me
dijiste así
Dame limosna de amores, Dolores, dámela por
caridad
Y pon en mi cruz una flores, Dolores, que Dios
te lo pagará
No me niegues mi serrana el agüita de beber
Ten piedad samaritana de lo amargo de mi ser
Ay, ¿no te da pena que llore, Dolores? ¿No te da
pena de mí?
Ay, dame limosna de amores, dámela tú, mi
Dolores, porque me voy a morir
Yo no necesito tus pobres caudales
Ni quiero que cumplas acá juramento
Me basta y me sobra que llores canales
Mordido de pena y remordimiento
Pero lo que nunca jamás en la vida podrás tu
saber
Es que hasta el momento que esté en la agonía te
habré de querer
Ay, dame limosna de amores, Dolores dámelas por
caridad
Y pon en mi cruz una flores, Dolores, que Dios
te lo pagará
No me niegues mi serrana el agüita de beber
Ten piedad samaritana de lo amargo de mi ser
Ay, ¿no te da pena que llore, Dolores? ¿No te da
pena de mí?
Ay, dame limosna de amores, dámela tú, mi
Dolores, porque me voy a morir
No me niegues mi serrana el agüita de beber
Ten piedad samaritana de lo amargo de mi ser
Ay, ¿no te da pena que llore, Dolores? ¿No te da
pena de mí?
Ay, dame limosna de amores, dámela tú, mi
Dolores, porque me voy a morir
LIMOSNA DE
AMORES
LOLA FLORES
COMPOSITOR:
ANTONIO QINTERO, MANUEL QUIROGA & RAFAEL DE LEÓN
PAIS:
ESPAÑA
ALBUM:
LIMOSNA DE AMORES/VINYL
DISCOGRÁFICA:
DISCOPHON
GÉNERO:
COPLA
AÑO: 1961
Maria de Los Dolores Flores Ruiz (Jerez de la Frontera, España, 21 de Jenero de 1923–Alcobendas,16 de MaYo de 1995) Fue actriz, bailarina de flamenco y cantante española, conocida por Lola Flores, La Faraona.
Quintero,
León y Quiroga fue un trío de compositores, poetas y músicos andaluces, reconocidos por su autoría conjunta de muchas
canciones populares en el género de
La copla;
eran Antonio Quintero, Rafael de
León y Manuel Quiroga.
Al
componer, Quintero escribía los sainetes de los espectáculos que estrenaban y
coordinaba la parte teatral con las canciones, en las que también colaboraba
con Rafael de León, aunque la responsabilidad de las letras recaía generalmente
en Rafael de León y la música era parte exclusiva de Quiroga.
En el
repertorio de la copla andaluza, a esta tríada de autores se pueden sumar los
maestros Salvador Valverde, José Antonio Ochaíta, Juan Solano, Xandro
Valerio y Juan Mostazo y Ramón Perelló.
Las
coplas de Quintero, León y Quiroga han sido cantadas por las más importantes
voces del género, tanto en su época como en la actualidad: Concha Piquer,
Manolo Corrales, Juanita Reina,
Miguel de Molina, Antonio Amaya,
Lola Flores,
Rosa Morena,
Rocío Jurado,
Marujita Díaz,
Nati Mistral,
Sara Montiel,
Marifé de Triana, Isabel
Pantoja, Pasión Vega, Martirio, Javier Enzo, La Paquera de Jerez, Miguel Poveda,
Juanito Valderrama y Canut Reyes (Gipsy Kings)
entre otros.
Conocer
personalmente a la cupletista Concha Piquer,
la más destacada figura de la canción de la época, cuando esta actuaba en
Sevilla en el Teatro Lope de Vega, fue un momento de especial importancia en
los inicios de la carrera del poeta Rafael de
León. En 1932
Rafael de León comienza su aventura madrileña de la mano del músico, también
sevillano, Manuel Quiroga con vistas al lanzamiento a nivel nacional del trío
más famoso de la música española de todos los tiempos: "Quintero, León y
Quiroga". Sus más de cinco mil canciones registradas dan una idea de la
gran productividad que alcanzó esta asociación. Pasada la Guerra Civil, la
dictadura del General Franco bendijo y promovió un género
llamado folclore español, aunque sus orígenes eran puramente andaluces.
Aquella
generación de racionamientos y carencias tuvo a cambio una abundante ración de
coplas en la naciente radiodifusión. Quintero, León y Quiroga tenían la clave
del éxito, poseían "la marca de fábrica" más conocida de la música en
aquel periodo y llegaban al público a través de la radio.
A MORTE DO VAQUEIRO
LUIZ GONZAGA
COMPOSITORES: LUIZ
GONZAGA & NELSON BARBALHO
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: ASA
BRANCA
GRAVADORA:
MALEKON RECORDS
GÊNERO: BAIÃO
ANO: 2016
Luiz Gonzaga do
Nascimento(Exu, 13 de dezembro de 1912–Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e cantor brasileiro. Conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma
das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de
sua sanfona, zabumba e triângulo, levou
para todo o país a cultura musical
do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas
composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua
árida terra, o sertão nordestino.
Admirado pelos mais
diversos artistas, Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções Asa Branca (1947), Seridó(1949), Juazeiro(1948), Forró de Mané
Vito(1950) e Baião de Dois(1950).
Antes de ser o rei do
baião, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela
sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se
interessar pela área musical.
Depois da baixa do
exército, estando decidido a se dedicar à música. No Rio de Janeiro, então
capital do Brasil, começou tocando em bares, cabarés e programas de calouros.
Nessa época, tocava músicas de Manezinho Araújo(emboladas), Augusto Calheiros(valsas e serestas) e Antenógenes Silva(xotes
e sambas). Apresentava-se com o típico figurino do músico
profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor
regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora RCA Victor, pela qual lançou mais de cinquenta músicas
instrumentais. Vira e Mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira
contratação, pela Rádio Nacional. Lá
conheceu o acordeonista catarinense Pedro Raimundo, que usava trajes típicos da sua região. A
partir de então, surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945,
gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha, em parceria com Miguel Lima.
Entre 1951 e 1952 a
marca Colírio Moura Brasil celebrou
um contrato de teor promocional com o cantor, custeando-lhe uma excursão por
todo o país, fato este registrado por Gilberto Gil.
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Em 2 de agosto de 1989, morreu vítima de
Parada cardiorrespiratória
no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado
na Assembleia
Legislativa de Pernambuco, em Recife e posteriormente sepultado em seu município natal.
A Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga
é uma homenagem ao cantor.
Em 2012 Luiz Gonzaga foi
tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o enredo "O Dia
em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do
Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca daquele ano.
Ana Krepp, da Revista da
Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro
rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original, de popular.
De 1946 a 1955 foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase
200 gravados e mais de 80 milhões de cópias vendidas. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava
os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno
[Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico e
também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não
saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbiz: viajar, fazer shows
e tocar para plateias do interior."
Em 2012, o filme de Breno Silveira, Gonzaga - De Pai pra Filho,
narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas
de exibição já alcançara a marca de um milhão de espectadores.
Numa
tarde bem tristonha
Gado
muge sem parar
Lamentando
seu vaqueiro
Que não
vem mais aboiar
Não vem
mais aboiar
Tão
dolente a cantar
Tengo,
lengo, tengo, lengo,
tengo,
lengo, tengo
Ei,
gado, oi
Bom
vaqueiro nordestino
Morre
sem deixar tostão
O seu
nome é esquecido
Nas
quebradas do sertão
Nunca
mais ouvirão
Seu
cantar, meu irmão
Tengo,
lengo, tengo, lengo,
tengo,
lengo, tengo
Ei,
gado, oi
Sacudido
numa cova
Desprezado
do Senhor
Só
lembrado do cachorro
Que inda chora
Sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei...
SABIÁ
LUCY ALVES no Clã brasil
COMPOSITORes: LUIZ GONZAGA & JOSÉ DANTAS
ONDE? : SHOW ENLUARADA HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO 2012
GRAVADO: AUDITÓRIO DA ESTAÇÃO CABO BRANCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FORRÓ PÉ DE SERRA AO VIVO
GÊNERO: BAIÃO
GRAVADORA: UNIVERSAL
ANO: 2004
Lucyane Pereira Alves(João Pessoa, 6 de março de 1986), conhecida como Lucy Alves, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora e atriz
brasileira.
Lucy começou sua vida
artística aos quatro anos de idade, ingressou no mundo da música pelo Projeto
Formiguinhas e depois sendo violinista na Orquestra Infantil da Paraíba e da
Camerata Izabel Burity. Participou como solista das Orquestras Sinfônicas da
Paraíba e de Recife e da Orquestra da Câmara de João Pessoa. Tocou violino no
Conservatório Musical da Universidade Federal da Paraíba(UFPB).
Foi também na UFPB que ela se graduou em música. Desde 2002, ela está entre as
integrantes do grupo nordestino Clã Brasil, no qual lançou oito álbuns, sendo
dois álbuns ao vivo e dois DVDs. Após sua participação no programa The Voice
Brasil assinou contrato com a gravadora Universal se lançando em carreira solo.
O grupo Clã Brasil é
oriundo de Itaporanga(PB) e formado
no início dos anos 2000. A formação base conta com as três irmãs Lucyane,
Laryssa, Lizete e a mãe Maria José, além do pai, José Hilton. Conta também com
a participação de dois irmãos, filhos de um amigo de José Hilton, que são
Fabiane e Francisco. A família sempre frequentou os bancos acadêmicos de
prática e teoria musical. Com forte influência dos maiores nomes da música
tradicional nordestina, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha e Elino Julião, lançaram seu primeiro CD em 2002 intitulado de
"A sedução do Clã Brasil". No ano seguinte, lançaram o disco "De
onde vem o baião", cuja música título foi composta por Gilberto Gil ainda nos anos 1980. No álbum, também constou uma
composição de Chico César: "Paraíba meu amor".
Em 2004, lançaram o primeiro CD ao vivo "Forró pé-de-serra ao vivo",
no qual regravaram sucessos como "Asa Branca" e "Paraíba"
de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e
"ABC do sertão" e "Sabiá", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Em 2006, lançaram o segundo CD ao vivo, com o mesmo
título do anterior. No repertório, canções assinadas por compositores como Accioly Neto, em "Espumas ao vento"; Pinto do Acordeon, "Tem que ser pra ser"; e Sivuca(c/Glória Gadelha) em "Feira de Mangaio".
Ainda nesse mesmo ano, lançaram um DVD ao vivo, que contou com participações
especiais de Sivuca, Marinês, Pinto do Acordeon e Marcos César. Em 2009,
gravaram um novo projeto: O CD/DVD "Clã Brasil canta Dominguinhos". O
disco contou apenas com composições do referido compositor, cantor e
sanfoneiro. No ano seguinte, no dia 6 de abril, receberam homenagem solene no
plenário da Câmara Municipal de João Pessoa e receberam a "Comenda Ariano
Suassuna".
Lucy chamou a atenção de
grandes nomes da música em parcerias no palco e em estúdio. Já gravou e tocou
ao lado de Dominguinhos, Marinês, Pinto do Acordeon,
Sivuca, Quinteto Violado e Oswaldinho do Acordeon.
Antes do The Voice, fez parte da banda de Alceu Valença em shows pelo Brasil, participando de projetos
como o “Pixinguinha” (com o grupo Chorisso) e do “Festival Internacional da
Sanfona”.
No primeiro show de
2014, a paraibana Lucy Alves foi homenageada pela Prefeitura de João Pessoa. O
evento marcou o reencontro da artista com o público, na primeira apresentação
após o sucesso no programa The Voice Brasil. Ela cantou para um público
estimado pelos organizadores do evento em 80 mil pessoas. Em sua apresentação,
Lucy trouxe um pouco do universo de Luiz Gonzaga, uma das suas maiores
influências musicais, apresentando suas versões para os grandes clássicos do
"rei do baião". Também não faltaram as músicas que a levaram à final
do The Voice Brasil. Seguida pelo coro do público, ela cantou “De volta pro
aconchego” e “Isso aqui tá bom demais” (Dominguinhos), “Disparada” (Geraldo
Vandré), “Segue o seco” (Carlinhos Brown) e “Festa do interior” (Moraes
Moreira), alternando instrumentos como a sanfona e o piano.
Lucy teve uma
participação especial na obra de Zé Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e
Aldir Senna que se sagrou vitorioso nas eliminatórias de samba enredo da Imperatriz Leopoldinense,
para o carnaval 2016. Devido à vitória na disputa, Lucy foi convidada a cantar
o samba-enredo no CD oficial das escolas de samba do Rio de Janeiro (junto com Zezé di Camargo & Luciano,
dupla homenageada do enredo) e também no desfile da agremiação no Sambódromo
carioca, em 8 de fevereiro.
Em 2015, ao fazer teste
para a minissérie Dois Irmãos, de Luiz Fernando Carvalho,
foi convidada pelo diretor para a novela de Benedito Ruy Barbosa, Velho Chico, com a
personagem Luzia Rosa dos Anjos. "É possível ouvir as progressivas
alterações na sua respiração. Lucy tem uma presença impressionante em cena e
está à altura do grande Domingos Montagner. A
novela tem girado muito em torno dela. E com todos os motivos." escreveu a
jornalista Patricia Kugut.
Em 2017, voltou às
novelas na pele da empregada doméstica Maria Eunice, na novela de Alcides Nogueira, Tempo de Amar, A
personagem sofre preconceito social e racial,
principalmente ao se envolver com um homem rico, Reinaldo Macedo(Cássio Gabus Mendes). Em
maio de 2019, lançou o sigle Mexe Mexe(Pablo Bispo, Bárbara Ohana e Alice Caymmi), o single tem um acento eletrônico.
A todo
mundo eu dou psiu
Perguntando
Por meu bem
Tendo
um coração vazio
Vivo
assim a dar psiu sabiá, vem cá também
A todo
mundo eu dou psiu
Perguntando
Por meu bem
Tendo
um coração vazio
Vivo
assim a dar psiu sabiá, vem cá também
Tu que
anda pelo mundo (sabiá)
Tu que
tanto já voou (sabiá)
Tu que
fala aos passarinhos (sabiá)
Alivia
minha dor (sabiá)
Tem
pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas
pelo mundo (sabiá)
Onde
anda o meu amor (sabiá)
Tem
pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas
pelo mundo (sabiá)
Onde
anda o meu amor (sabiá)
A todo
mundo eu dou psiu
Perguntando
Por meu bem
Tendo
um coração vazio
Vivo
assim a dar psiu sabiá, vem cá também
A todo
mundo eu dou psiu
Perguntando
Por meu bem
Tendo
um coração vazio
Vivo
assim a dar psiu sabiá, vem cá também
Tu que
anda pelo mundo (sabiá)
Tu que
tanto já voou (sabiá)
Tu que
fala aos passarinhos (sabiá)
Alivia
minha dor (sabiá
Tem
pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas
pelo mundo (sabiá)
Onde
anda o meu amor (sabiá)
Tem
pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá)
Tu que andas
pelo mundo (sabiá)
Onde
anda o meu amor (sabiá)

CIFRA
Tom: G
Gm Cm D7 A todo mundo eu dou psiu Gm Perguntando Por meu bem D7 Tendo um coração vazio Gm Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também Gm Cm D7 A todo mundo eu dou psiu Gm Perguntando Por meu bem D7 Tendo um coração vazio Gm Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também G7 Tu que anda pelo mundo (sabiá) Cm Tu que tanto já voou (sabiá) F Tu que fala aos passarinhos (sabiá) Bb Alivia minha dor (sabiá) D7 Gm D7 Gm Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá) D7 Gm Tu que andas pelo mundo (sabiá) D7 Gm Onde anda o meu amor (sabiá) D7 Gm D7 Gm Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá) D7 Gm Tu que andas pelo mundo (sabiá) D7 Gm Onde anda o meu amor (sabiá) Gm Cm D7 A todo mundo eu dou psiu Gm Perguntando Por meu bem D7 Tendo um coração vazio Gm Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também Gm Cm D7 A todo mundo eu dou psiu Gm Perguntando Por meu bem D7 Tendo um coração vazio Gm Vivo assim a dar psiu sabiá, vem cá também G7 Tu que anda pelo mundo (sabiá) Cm Tu que tanto já voou (sabiá) F Tu que fala aos passarinhos (sabiá) Bb Alivia minha dor (sabiá) D7 Gm D7 Gm Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá) D7 Gm Tu que andas pelo mundo (sabiá) D7 Gm Onde anda o meu amor (sabiá) D7 Gm D7 Gm Tem pena d'eu (sabiá) diz por favor (sabiá) D7 Gm Tu que andas pelo mundo (sabiá) D7 Gm Onde anda o meu amor (sabiá)
ÁGUA DE BEBER
ASTRUD GILBERTO
COMPOSITOR: ANTONIO CARLOS JOBIM
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM:
THE ASTRUD GILBERT ÁLBUM/LP
GRAVADORA: VERVE RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1965
The Astrud Gilberto
Album é o primeiro álbum solo da cantora Astrud Gilberto,
lançado em 1965.
Astrud Gilberto, nascida
Astrud Evangelina Weinert (Salvador, 29 de março de 1940), é uma cantora brasileira de bossa nova e jazz de fama internacional.
Nascida em Salvador, Bahia,
filha de mãe brasileira e pai alemão, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua
família, em 1947, para morar na Avenida Atlântica,
em Copacabana. Seu pai era professor de idiomas e de literatura.
Sua mãe tinha grande paixão pela música, cantava e tocava bandolim. Caçula de três irmãs, era extremamente tímida e
passou anos a reprimir seu interesse pelo canto. Na adolescência, sua melhor
amiga Nara Leão, então a aspirante a cantora, foi incentivando a
amiga a soltar a voz. Foi também Nara quem apresentou Astrud e João Gilberto, que passou a ser o grande incentivador da namorada.
João e Astrud se casaram em 1959. Em menos de um ano, ela esperava o
primogênito, Marcelo.
Em maio de 1960,
Astrud sobe ao palco pela primeira vez, no histórico show Noite do Amor, do
Sorriso e da Flor, no anfiteatro da Faculdade de Arquitetura da UFRJ,
organizado para comemorar o lançamento do segundo LP de João Gilberto, O Amor,
o Sorriso, a Flor(Odeon, 1960), e do qual participaram também Nara Leão, Dori Caymmi, Chico Feitosa, Johnny Alf, o Trio Irakitan, Elza Soares, Sérgio Ricardo, Sylvia Telles, Pedrinho Mattar, Norma Bengell, Nana Caymmi, o grupo vocal Os Cariocas, Hélcio Milito, Bebeto Castilho, Roberto Menescal e outros. O espetáculo foi produzido e
apresentado por Ronaldo Bôscoli.
Em 1963,
Astrud e João se transferem para os Estados Unidos. No mesmo ano, Astrud participa do álbum Getz/Gilberto juntamente com seu marido e o saxofonista Stan Getz, com arranjos de Tom Jobim. Astrud, que nunca havia cantado profissionalmente,
participa das gravações, mas, durante as apresentações subsequentes, descobriu
que sofria de medo de palco.
Em 1964,
meses após as gravações de Getz/Gilberto, João se separa de Astrud. Em 1965,
Astrud lança o seu primeiro álbum solo. Seguiram-se muitos outros. De 1965 a
2002 , cantando bossa-nova, MPB, standards do jazz e
canções americanas e europeias, em inglês, espanhol, francês, italiano e
alemão, gravou 18 álbuns solo.
Ela continua a viver nos
Estados Unidos. Atualmente, mora na Filadélfia, na companhia dos filhos, o baixista Marcelo Gilberto (nascido em 1960,
de seu casamento com João Gilberto) e Greg Lasorsa, de seu segundo casamento.
O sucesso do trabalho de
Astrud Gilberto na canção The Girl from Ipanema tornou-a
um nome proeminente na música do jazz, e ela começou a fazer gravações solo.
Embora Astrud tenha
começado como intérprete de bossa nova brasileira e jazz americano,
passou também a gravar composições próprias na década de 1970.
A canção "Astrud" , interpretada pela cantora polaca Basia é um tributo a ela.
Astrud Gilberto recebeu
o prêmio Latin Jazz USA Award for Lifetime Achievement (1992)
e foi incluída no International Latin Music Hall of Fame, em 2002.
A cantora também
tornou-se conhecida pelo seu trabalho como artista plástica, assim
como por seu ativismo em favor dos direitos dos animais.
Eu quis amar, mas tive medo
e quis salvar meu coração
mas o amor sabe um segredo
o medo pode matar o seu coração
Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará!
Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
a minha casa vive aberta
abre todas as portas do coração!
Água de beber
Água de beber, camará
Água de beber
Água de beber, camará!