MISSISSIPPI RIVER BLUES
BIG BILL BROONZY
SONGWRITER: BIG BILL BROONZY
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: THE YOUNG BIG BILL BRONZY 1928-1935/VINYL
LABEL: YAZOO RECORDS
GENRE: BLUES
YEAR: 1991

Big Bill Broonzy(born Lee Conley Bradley, June 26, 1903– August 14, 1958) was an American blues singer, songwriter and guitarist. His career began in the 1920s, when he played country blues to mostly African-American audiences. Through the 1930s and 1940s he successfully navigated a transition in style to a more urban blues sound popular with working-class African-American audiences. In the 1950s a return to his traditional folk-blues roots made him one of the leading figures of the emerging American folk music revival and an international star. His long and varied career marks him as one of the key figures in the development of blues music in the 20th century.
Broonzy copyrighted more than 300 songs during his lifetime, including both adaptations of traditional folk songs and original blues songs. As a blues composer, he was unique in writing songs that reflected his rural-to-urban experiences
Broonzy's influences included the folk music, spirituals, work songs, ragtime music, hokum, and country blues he heard growing up and the styles of his contemporaries, including Jimmie Rodgers, Blind Blake, Son House, and Blind Lemon Jefferson. Broonzy combined all these influences into his own style of the blues, which foreshadowed the postwar Chicago blues, later refined and popularized by artists such as Muddy Waters and Willie Dixon.
Although he had been a pioneer of the Chicago blues style and had employed electric instruments as early as 1942, white audiences in the 1950s wanted to hear him playing his earlier songs accompanied only by his own acoustic guitar, which they considered to be more authentic.
He portrayed the discrimination against black Americans in his song "Black, Brown and White".The song has been used globally in education about racism, but in the late 1990s its inclusion in antiracism education at a school in Greater Manchester, England, led pupils to taunt the school's only black pupil with the song's chorus, "If you're white, that's all right, if you're brown, stick around, but if you're black, oh brother get back, get back, get back". The national media reported that the problem became so bad that the nine-year-old boy was withdrawn from the school by his mother. The song had already been adopted by the National Front, a far-right British political party which peaked in popularity in the 1970s and opposed nonwhite immigration to Britain.
A considerable part of Broonzy's early ARC/CBS recordings has been reissued in anthologies by CBS-Sony, and other earlier recordings have been collected on blues reissue labels, as have his European and Chicago recordings of the 1950s. The Smithsonian's Folkways Records has also released several albums featuring Broonzy.
(...)In the September 2007 issue of Q Magazine, Ronnie Wood, of the Rolling Stones, cited Broonzy's track "Guitar Shuffle" as his favorite guitar music. Wood remarked, "It was one of the first tracks I learnt to play, but even to this day I can't play it exactly right."
Eric Clapton has cited Broonzy as a major inspiration, commenting that Broonzy "became like a role model for me, in terms of how to play the acoustic guitar." Clapton featured Broonzy's song "Hey Hey" on his album Unplugged. The Derek and the Dominos album Layla and Other Assorted Love Songs includes their recording of "Key to the Highway".
(…)As part of the PopUp Archive project, in collaboration with the WFMT network, the Chicago History Museum, and the Library of Congress, an hour-long interview of Broonzy, recorded on September 13, 1955, by Studs Terkel was made available on-line. The interview includes reflections on his life and on the blues tradition, a performance of one of his most famous songs, "Alberta," and performances of "Goin' Down the Road Feelin' Bad" and other classics.
Mississ-ippi river
Is so long, deep and wide
I can see my good girl
Standin' on that other side

I cried and I called
I could not make my baby hear
Lord, I'm 'on get me a boat, woman
Paddle on away from here
(guitar)

Ain't it hard to love someone
When they are so far from you
Lord, I'm on' get me a boat and
Paddle this old river blue

I went down to the landing
To see if any boats were there
And the fareman told me
Could not find the boats nowhere
(guitar)

The big boat ease up the river
Are turnin' 'round an 'round
Lord, I'm 'on get me a good girl
Or jump overboard an drown.
LEÃO FERIDO
BYAFRA
COMPOSITORES: BYAFRA & DALTO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DESPERTAR
GRAVADORA: CBS
GÊNERO: POP MUSIC
ANO: 1981

Byafra, nome artístico de Maurício Pinheiro Reis(Niterói, 15 de outubro de 1957), é um cantor e compositor brasileiro, conhecido pelo sucesso da música "Sonho de Ícaro".
Em 1970, surgiu na cidade de Niterói (Rio de Janeiro) a banda O Circo, que lançou Biafra como vocalista. Seus maiores sucessos, "Leão Ferido" (incluído no álbum Despertar-1981) e "Sonho de Ícaro" (incluído no álbum Existe Uma Ideia-1984), renderam-lhe dois Discos de Ouro. Compositor de muitos temas de novelas, lançou 14 álbuns, que venderam mais de meio milhão de cópias.
Suas músicas também foram gravadas pelos maiores ídolos da MPB. Em 1998, antes do lançamento do álbum Ícaro, trocou o "i" pelo "y" em seu nome artístico (de Biafra para Byafra) para evitar aparecer na mesma página da guerra civil nigeriana nos sites de busca da internet. Atualmente ainda mora em sua cidade natal.
Desde esse início vitorioso até hoje, Byafra jamais deixou de ter suas canções cantadas e lembradas por fãs de todas as gerações. São ao todo 12 álbuns inéditos e duas compilações que compõem um capítulo importante da Música Popular Brasileira. Como compositor Byafra registrou sua obra na voz de grandes artistas como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Simone, Chitãozinho & Xororó, Chrystian & Ralf, Rosana, Xuxa, Angélica, KLB, Danilo Caymmi e muitos outros.
No dia 8 de setembro de 2009, foi lançado um vídeo no YouTube, no qual Byafra é atingido involuntariamente por um parapente enquanto cantava para uma gravação de TV, a música de seu maior sucesso, Sonho de Ícaro, no Rio de Janeiro. Um episódio cômico da vida de Byafra, que encarou a situação com muito bom humor.
Feche os olhos
Não te quero mais
Dentro do coração

Quantas vezes
Eu tentei falar
Com você

Eu não gosto
De me ver assim
Mas não tem solução
A verdade dói
Demais em mim
Solidão

Tenho que ser bandido
Tenho que ser cruel
Um leão ferido
Feroz!

Sou um herói vencido
Anjo que fere o céu
Grito de amor sumido
Na voz!
Que voz!
Ouve!
ESQUINAS
DJAVAN
COMPOSITOR: DJAVAN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESQUINAS
GRAVADORA: SONY INTERNACIONAL
GÊNERO: M.P.B.
ANO: 1994

Esquinas é uma coletânea musical do cantor brasileiro Djavan, lançada em 1994. Contendo catorze faixas, este álbum foi promocionalmente lançado para o exterior, com versões em espanhol das canções Faltando um Pedaço, Meu Bem Querer e Pétala.
Djavan Caetano Viana(Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro.
As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia a dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem Um Dia", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai", "Boa Noite" e "Acelerou".
Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter p’ra dar
Sabe lá
Sabe lá

E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu
Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei

Sabe lá
O que é morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e traz
Toda a paz que um dia o desejo levou

Só eu sei
As esquinas por que passei
Só eu sei
Só eu sei
E quem será
Na correnteza do amor.
PACIÊNCIA
LENINE
COMPOSITORES: DUDU FALCÃO & LENINE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NA PRESSÃO
GRAVADORA: SONY BMG
GÊNERO: M. P. B.
ANO: 1999

Na Pressão é o nome do quarto álbum de estúdio do cantor e compositor Lenine. Lançado em fevereiro de 1999 pela Sony BMG, contém "Jack Soul Brasileiro", um tributo a Jackson do Pandeiro, um notório músico do Nordeste do Brasil que fundiu a coco com o baião.
Oswaldo Lenine Macedo Pimentel, mais conhecido como Lenine (Recife, 2 de fevereiro de 1959), é um cantor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, letrista, ator, escritor, produtor musical, engenheiro químico, e ecologista brasileiro, ganhador de seis Grammy Latino, dois prêmios da APCA, e nove Prêmio da Música Brasileira. Contabiliza-se que Lenine tenha escrito, gravado e produzido mais de quinhentas canções, algumas dessas gravadas por Maria Bethânia, Daniela Mercury, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Gilberto Gil, entre outros.
Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 1970, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para música no Recife. Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para  Santa Teresa.
Lenine teve seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia, Capital Inicial e muitos outros.
Produziu "Segundo", de Maria Rita; "De uns tempos pra cá", de Chico César; "Lonji", de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e "Ponto Enredo", de Pedro Luís e a Parede.
Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de "Caramuru, a Invenção do Brasil" que depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de "Cambaio", musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.
Lenine ganhou dois prêmios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal"; e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com a música "Martelo Bigorna".
Em 2013, o cantor celebra seus 30 anos de carreira. Na pauta, homenagens, documentários e 30 projetos especiais, como o reencontro com Marcos Suzano no show Olho de Peixe(abril, no Rio de Janeiro), a turnê europeia The Bridge (maio, agosto e outubro), com a Martin Fondse Orchestra, um show especial celebrando o disco Baque Solto(setembro, em Recife), além da turnê Concertos Chão e dos shows Lenine Solo. Ainda em 2013, Lenine assina a trilha sonora do novo espetáculo do Grupo Corpo.
Em 2015, o álbum Carbono foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, juntamente com a canção Simples Assim, a qual foi indicada para a categoria Melhor Canção Brasileira.
Em 2016, é indicado ao Prêmio da Música Brasileira nas categorias: "Melhor Álbum" (Carbono) e "Melhor Cantor", tendo vencido nesta última.
Em 2017 é vencedor do Prêmio da Música Brasileira nas categorias: Melhor álbum de MPB (Lenine & Martin Fondse Orchestra, The Bridge-Live at Bimhuis) e "Melhor Cantor de MPB"
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Finjo ter paciência

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta p’ra perceber?
Será que temos esse tempo
P’ra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo
Que lhe falta p’ra perceber?
Será que temos esse tempo
P’ra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não
A vida é tão rara.