ROMANCE EM ALTO MAR
JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS
COMPOSITORES: LEANDRO VERDEAL & RONALDO BASTOS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: OKAY MY GAY
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: ROCK
ANO: 1986

Okay My Gay é o segundo álbum de estúdio da banda João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, lançado em 1986 pela RCA Victor (atual Sony Music). Os sucessos do álbum foram "Popstar", "Lágrimas de Crocodilo", "Romance em Alto Mar" e "Universotário".
Foi o disco mais comercialmente bem sucedido da banda, vendendo mais de 250.000 cópias.
João Penca e Seus Miquinhos Amestrados foi uma banda brasileira de rockabilly, doo-wop e surf music
A banda foi formada nos anos 70, inicialmente com o nome Zoo, mas foi no ano de 1982 que eles surgiram para o estrelato acompanhando o cantor Eduardo Dussek. O bom humor era uma das características principais, bem como as roupas e topetes dos anos 50 (inspirados em astros do rockabilly e do rock and roll, como Elvis Presley e Chuck Berry). Além do trio de vocalistas dos álbuns da banda: Selvagem Big Abreu (Sérgio Ricardo Abreu), Bob Gallo (Marcelo Ferreira Knudsen) e Avellar Love (Luiz Carlos de Avellar Júnior). Teve como um de seus integrantes o cantor Leo Jaime.
Algumas das músicas mais famosas da banda foram Calúnias (Telma, Eu Não Sou Gay), Lágrimas de Crocodilo, Romance em Alto Mar, Matinê no Rian (tema de abertura da novela O Sexo dos Anjos, 1989-1990), Papa Umama, S.O.S. Miquinhos e Popstar. A banda também criou a abertura do programa Milk Shake, que era apresentado por Angélica na extinta TV Manchete. Em 1996 o grupo gravou uma versão do Hino do Clube Atlético Mineiro para um CD que foi lançado pela revista Placar. Ao longo dos anos 80, fizeram parcerias com alguns cantores voltados pro público infantil, como Xuxa e Mara Maravilha, e também estrelaram o filme juvenil Lua de Cristal junto com Xuxa, Sérgio Mallandro e grande elenco.
Os músicos eram uma turma de amigos do Leblon, a maioria do mesmo prédio, que formaram a banda "João Penca e seus Miquinhos Amestrados" no início da década de 80, com o nome mais ridículo que conseguiram pensar e dentro do espírito irreverente que caracteriza o brasileiro e, em especial o carioca. Eram nove: Bob Gallo, Avellar Love, Leo Jaime, Selvagem Big Abreu, Leandro Verdeal (ou Leandor), Cláudio Killer (Cláudio Knudsen, irmão de Bob Gallo, morreu em 1983 envenenado por gás no banheiro), Del Rosa, Guilherme Hully Gully e Mimi Erótico. Léo logo saiu para fazer carreira solo. Na época ele disse que a turma não levava a carreira a sério e ele estava a fim de tentar carreira porque precisava de dinheiro.
Na época Eduardo Dussek estava numa fase rock com temas engraçados, daí os Miquinhos participaram de seu disco Cantando no Banheiro (de grande sucesso) e do disco seguinte, Brega Chique, que também teve participação d'Os Paralamas do Sucesso. Em 1983 lançaram o disco "Os Maiores Sucessos de..." (que na verdade não era uma coletânea) e depois mais 5 discos: "Okay My Gay" (1986), "Além da Alienação” (1988), "Sucesso do Inconsciente" (1989), "Cem Anos de Rock’n Roll" (1991) e "A Festa dos Micos" (1993, coletânea, 1º CD da banda) – além de vários singles. Em 2000 saiu uma coletânea em CD da linha "Hot 20".
Da segunda metade da década de 90 até meados de 2007 a banda esteve inativa, os membros seguiram suas carreiras pessoais e participaram de eventos isolados. Por volta de 2005, e por pouco tempo, Selvagem Big Abreu e Bob Gallo se juntaram a Otávio "Dôdo" Ferreira, Guilherme "Hully-Gully" Belletti e Arturo Marola (uma formação quase igual aos Miquinhos) para formar o grupo Os Pororocas. Paralelo a isto, Avellar Love chegou a formar a banda Gorillas Selvagens e outras aparições esporádicas, como em alguns eventos da Festa Ploc. Porém, em 2007, o grupo se reuniu e voltou a fazer shows. Chegaram a ter a música Sol, Som, Surf e Sal na novela Três Irmãs (2008-2009), que havia sido gravada anos antes mas nunca lançada. Em dezembro de 2008 fizeram um show no Circo Voador (Rio de Janeiro) de gravação do 1º DVD, mas poucas semanas depois a banda voltou a se desfazer e o projeto foi arquivado.
A última formação dos Miquinhos, além do famoso trio de intérpretes, contava com Dôdo Ferreira (baixo), Ricardinho Palmeira (vulgo "Cabelo" - guitarra) - estes dois eram músicos da banda no auge do sucesso - e Sérgio Melo (bateria).
O nosso caso começou
Naquele transatlântico em chamas
Um romance com uma sereia

Foi Lorelei quem me salvou
Mas derrubou o meu martini na água
Quase que não dava para acreditar

De um barco em chamas
P’ros braços dela
(O que é que eu posso mais querer?)
Diz que me ama
Será sincera?
(Eu tenho medo, não sei nadar)
Se eu fico louco
Eu vou pro fundo do mar

Linda e loura Lorelei, meu amor
Pode parecer estranho
Na morada do Namor eu não vou
Ninguém vai me dar banho

Um escândalo submarino (escândalo)
Você não sabe o que eu tô sentindo (escândalo)
É ele ou eu ou tudo p’ro inferno
Não posso suportar amor moderno

Você não pode namorar o Namor (3x)

Ela deixou o meu coração em chamas

Ela deixou meu coração em chamas
No fundo do mar...
GENTE HUMILDE
CHICO BUARQUEDE HOLANDA
COMPOSITORES: CHICO BUARUE DE HOLANDA; GAROTO & VINÍCIUS DE MORAES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CHICO BUARQUE – VOL. 4
GRAVADORA: PHILIPS
GÊNERO: MPB
ANO: 1970

Chico Buarque de Hollanda-Nº4 é um álbum do músico brasileiro Chico Buarque. Foi lançado no ano de 1970.
O álbum foi gravado por Chico Buarque inicialmente na Itália, durante seu exílio naquele país, e completado após sua volta ao Brasil, no Rio de Janeiro. Segundo matéria do Jornal da Tarde, de 20 de março de 1970, a voz e o violão de Chico foram registrados em Roma e a base feita no Rio. Além disso, os arranjos desse disco foram feitos por Erlon Chaves, César Camargo Mariano e Magro.
Francisco Buarque de Hollanda OMC, mais conhecido como Chico Buarqu (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do país. Em 1971, foi lançado Construção, tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos- ambos os discos figuram, por exemplo, na lista dos 100 maiores discos da música brasileira organizada pela revista Rolling Stone Brasil.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
Neto de Cristóvão Buarque de Hollanda e filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa.
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar

Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar

São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar

E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar.
SHE CAUGHT THE KATY
TAJ MAHAL
SONGWRITER: TAJ MAHAL & JAMES RACHELL
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: MARTIN SCORSESE PRESENTS THE BLUES – TAJ MAHAL
LABEL: COLUMBIA RECORDS
GENRE: BLUES
YEAR: 2003

"She Caught the Katy (And Left Me a Mule to Ride)" is a blues standard written by Taj Mahal and James Rachell. The song was first recorded for Taj Mahal's 1968 album The Natch'l Blues, and is one of Mahal's most famous tunes. It has since been covered many times, and is included on the soundtrack for the 1980 movie The Blues Brothers (the song plays over the opening credits, as Jake Blues leaves prison). According to John Belushi's widow, it was Belushi's favorite blues song.
The "Katy" refers to the Missouri–Kansas–Texas Railroad.
Henry Saint Clair Fredericks (born May 17, 1942), who uses the stage name Taj Mahal, is an American blues musician, a singer-songwriter and film composer who plays the guitar, piano, banjo, harmonica, and many other instruments. He often incorporates elements of world music into his works and has done much to reshape the definition and scope of blues music over the course of his more than 50-year career by fusing it with nontraditional
forms, including sounds from the Caribbean, Africa, and the South Pacific
Mahal leads with his thumb and middle finger when fingerpicking, rather than with his index finger as the majority of guitar players do. "I play with a flatpick," he says, "when I do a lot of blues leads." Early in his musical career Mahal studied the various styles of his favorite blues singers, including musicians like Jimmy Reed, Son House, Sleepy John Estes, Big Mama Thornton, Howlin' Wolf, Mississippi John Hurt, and Sonny Terry. He describes his hanging out at clubs like Club 47 in Massachusetts and Ash Grove in Los Angeles as "basic building blocks in the development of his music." Considered to be a scholar of blues music, his studies of ethnomusicology at the University of Massachusetts Amherst would come to introduce him further to the folk music of the Caribbean and West Africa. Over time he incorporated more and more African roots music into his musical palette, embracing elements of reggae, calypso, jazz, zydeco, R&B, gospel music, and the country blues—each of which having "served as the foundation of his unique sound." According to The Rough Guide to Rock, "It has been said that Taj Mahal was one of the first major artists, if not the very first one, to pursue the possibilities of world music. Even the blues he was playing in the early 70s – Recycling The Blues & Other Related Stuff (1972), Mo' Roots (1974) – showed an aptitude for spicing the mix with flavours that always kept him a yard or so distant from being an out-and-out blues performer." Concerning his voice, author David Evans writes that Mahal has "an extraordinary voice that ranges from gruff and gritty to smooth and sultry.
She caught the Katy1, and left me a mule2 to ride
She caught the Katy, and left me a mule to ride
My baby caught the Katy, left me a mule to ride
The train pulled out, and I swung on behind
I'm crazy 'bout her, that hardheaded woman of mine

Man my baby's long, great god she's mighty, she's tal
You know my baby's long, great god she's mighty, my baby she's tall
Well my baby shes' long, my baby she's tall
She sleeps with her head in the kitchen and her big feet out in the hall
And I'm still crazy 'bout her, that hardheaded woman of mine

Well I love my baby, she's so fine
I wish she'd come and see me some time
If you don't believe I love her, look what a hole I'm in
If you don't believe I'm sinking, look what a shape I'm in.
RIGHT PLACE, WRONG TIME
OTIS RUSH
SONGWRITER: OTIS RUSH
WHERE: LIVE AT MONTREUX AT 1986
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: RIGHT PLACE, WRONG TIME
LABEL: BULLFROG RECORDS
GENRE: BLUES
YEAR: 1976

Right Place, Wrong Time is a 1976 album by blues singer and guitarist Otis Rush. Although regarded as one of his finest recordings, the album was not issued until five years after it was recorded.
Otis Rush Jr.(April 29, 1934 – September 29, 2018) was an American blues guitarist and singer-songwriter. His distinctive guitar style featured a slow-burning sound and long bent notes. With qualities similar to the styles of other 1950s artists Magic Sam and Buddy Guy, his sound became known as West Side Chicago blues and was an influence on many musicians, including Michael Bloomfield, Peter Green and Eric Clapton.
Rush was left-handed and played as such; however, his guitars were strung with the low E string at the bottom, upside-down from typical guitarists. He often played with the little finger of his pick hand curled under the low E for positioning. It is widely believed that this contributed to his distinctive sound. He had a wide-ranging, powerful tenor voice.
In 1971, Rush recorded the álbum Right Place, Wrong Time in San Francisco for Capitol Records, but Capitol did not release it. The album was finally issued in 1976, when Rush purchased the master from Capitol and had it released by P-Vine Records in Japan. Bullfrog Records released it in the United States soon after. The album has since gained a reputation as one of his best works. He also released some albums for Delmark Records and for Sonet Records in Europe during the 1970s, but by the end of the decade he had stopped performing and recording.
Rush made a comeback in 1985 with a U.S. tour and the release of a live album, Tops, recorded at the San Francisco Blues Festival.
He released Ain't Enough Comin' in 1994, his first studio album in 16 years. Any Place I'm Goin’ followed in 1998, and he earned his first Grammy Award for Best Traditional Blues Album in 1999. Rush did not record a new studio album after 1998 but he continued to tour and perform until 2003, when he suffered a stroke. In 2002, he was featured on the Bo Diddley tribute album Hey Bo Diddley – A Tribute!, performing the song "I'm a Man", produced by Carla Olson. Rush's 2006 album Live...and in Concert from San Francisco, a live recording from 1999, was released by Blues Express Records. Video footage of the same show was released on the DVD Live Part 1 in 2003.
In June 2016, Rush made a rare appearance at the Chicago Blues Festival in Grant Park. Chicago Mayor Rahm Emanuel honored Rush's appearance by declaring June 12 to be Otis Rush Day in Chicago. Due to his ongoing health problems Rush was unable to play, but celebrated on the sidelines with his family who stood around him. 
Oh I'm always at the right place at the wrong time
Trying to find the one woman I can call mine
Yes, I'm always at the right place at the wrong time
Trying to find the one woman I can call mine
Yes, when I start a conversation
They tell me they don't leave good things laying 'round

They say there's someone for everybody
Oh but where in the world is the one for me?
Yes they say there's someone for everybody
I wonder where in the world is the one for me?
Another day has gone
My heart remains in misery

Well I guess I'll go out and do the town
I drown my sorrow at the nearest neighborhood bar
Oh! I think I'll go out and do the town
I drown my sorrow at the nearest neighborhood bar
I think I'll catch a train and ride
My destiny God knows I'll find.