BECAUSE OF RAIN
NAT KING COLE
SONGWRITER: NAT KING COLE
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: NATE KING COLE THE COMPLETE US & UK HITS- 1942-1962
LABEL: CAPITOL
GENRE: JAZZ
YEAR: 2016

Nathaniel Adams Coles (March 17, 1919–February 15, 1965), known professionally as Nat King Cole, was an American singer and jazz pianist. He recorded over one hundred songs that became hits on the pop charts. His trio was the model for small jazz ensembles that followed. Cole also acted in films and on television and performed on Broadway. He was the first African-American man to host an American television series. He was the father of singer/songwriter Natalie Cole (1950-2015).
Because of rain I fell in love with you
The raindrops seem to want to help me, too
Because of rain we stayed indoors and watched it pour
That's how I found the one that I adore
Because of rain we stole a kiss or two
The cloudy day gave way to skies of blue
We must thank the misty, moisty windowpane
We found our love because of rain

Because of rain we stole a kiss or two
The cloudy day gave way to skies of blue
We must thank the misty, moisty windowpane
We found our love because of rain.
VILA SOSSEGO
ZÉ RAMALHO
COMPOSITOR: ZÉ RAMALHO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ZÉ RAMALHO
GRAVADORA: SONY ENTRETAINMENT
GÊNERO: M. P. B.
ANO: 1978

Zé Ramalho, nome artístico de José Ramalho Neto (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949)é um cantor, compositor e músico brasileiro. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Zé Ramalho na 41ª posição. Pelo lado paterno, é primo da também cantora Elba Ramalho.
Em 2009, um novo álbum de covers Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga foi lançado para homenagear o músico pernambucano.
Em 2010, continuou homenageando suas influências com o álbum Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro.
Seu trabalho mais recente de covers é o álbum Zé Ramalho Canta Beatles, lançado em agosto de 2011, com regravações do Fab Four. É o seu quarto álbum de covers em três anos.
Em 2012, lançou o seu primeiro disco de inéditas em cinco anos, Sinais dos Tempos, por meio de sua nova gravadora própria, Avôhai Music.
No dia 22 de setembro de 2013, tocou ao lado da banda de metal Sepultura no palco Sunset do Rock in Rio 2013, no espetáculo que foi chamado de "Zépultura". O show foi bastante elogiado pela crítica, e agradou ao público presente. Vale lembrar que essa parceria já havia acontecido anteriormente, quando eles gravaram juntos a canção "A Dança das Borboletas" que fez parte da trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro (2003).
Em Novembro de 2014, Zé lançou um álbum ao vivo colaborativo com o cantor e violonista Fagner, intitulado Fagner & Zé Ramalho Ao Vivo.
No ano de 2017, lança Atlântida, álbum que recupera um show de 1974, quatro anos antes de Zé Ramalho se tornar um sucesso. Em 2019, edita o CD Cine Show Madureira (1979), em parceria com o selo Discobertas, de Marcelo Froés.
Zé Ramalho é o álbum de estreia solo do cantor brasileiro Zé Ramalho.
O álbum conta com a participação do tecladista Patrick Moraz, da banda inglesa Yes, na faixa "Avôhai". "Avôhai" foi composta em homenagem ao avô de Zé, que o adotou após o pai morrer afogado dois anos depois de seu nascimento. Ramalho diz que a inspiração para a música veio após uma experiência com cogumelos alucinógenos na fazenda de uns amigos. Ele olhou para o céu e viu a "sombra de uma gigantesca nave espacial", e uma voz disse "Avôhai" em seu ouvido. Ele estava na fazenda para realizar um estudo para a faculdade. "Avôhai" é uma junção das palavras "Avô" e "Pai". Esta foi a primeira das suas canções que Zé ouviu no rádio, quando estava em um táxi.
Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam
Em seus papiros Papillon já me dizia
Que nas torturas toda carne se trai
Que normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai
Oh, com precisão

Nos aviões que vomitavam pára-quedas
Nas casamatas, casas vivas, caso morras
E nos delírios meus grilos temer
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
Como um passatempo quero mais te ver
Oh, com aflição

Meu treponema não é pálido nem viscoso
Os meus gametas se agrupam no meu som
E as querubinas meninas rever
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
Chame o Padre "Ciço" para me benzer
Oh, com devoção.
ENQUANTO ENGOMO A CALÇA
EDNARDO
COMPOSITORES: CLIMÉRIO & EDNARDO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: EDNARDO/LP
GRAVADORA: CBS
GÊNERO: M. P. B.
ANO: 1979

Ednardo, nome artístico de José Ednardo Soares Costa Sousa (Fortaleza, Ceará, 17 de abril de 1945) é um cantor e compositor brasileiro, compositor da canção Pavão Mysteriozo, e um dos integrantes do chamado Pessoal do Ceará. Ednardo é pai da atriz Joana Limaverde.
Ednardo iniciou a carreira musical em Fortaleza, Ceará, no início da década de 1970, juntamente com outros artistas conterrâneos, como Fagner, Belchior e Amelinha. Já no início da carreira, venceu o Festival Nordestino da Música Brasileira, momento a partir do qual passou a ter maior projeção na cena musical cearense. Atualmente possui projeção internacional, sendo suas músicas tocadas em vários países da América Latina, Europa e EUA. Lançou 14 álbuns musicais e fez várias parcerias, possuindo mais de 300 músicas compostas. Atua também no cinema e teatro, onde compõe inúmeras trilhas musicais.
Ednardo teve importantíssimo papel no cenário musical cearense, com grande contribuição para a promoção da cultura, música e artistas do Ceará. Em 1979, em plena Ditadura Militar, foi protagonista do movimento Massafeira, que reuniu vários artistas cearenses, inclusive o poeta sertanejo Patativa do Assaré, no Teatro José de Alencar, onde foi gravado o disco homônimo. Dentre seus maiores sucessos constam: Terral, Ingazeiras, Lagoa de Aluá, Longarinas, Artigo 26, Pavão Mysteriozo, Enquanto Engoma a Calça, Flora, A Manga Rosa, Beiramar, Carneiro, etc. Suas músicas tem sido interpretadas por vários cantores da MPB, como Elba Ramalho, Fagner, Belchior, Ney Matogrosso, Vânia Abreu, Amelinha, Nonato Luiz, dentre muitos outros.
Não repare não
Mas que enquanto engomo a calça
Eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar

Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão

E esse voar manero
Foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi o olhar do meu amor 2x
Me arrepiou todinho
E me eletrizou assim
Quando olhou meu coração

Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão

O o o o
O o o o o o o o
O o o o o o o
O o o o a a a a

Ai mais como é triste
Essa nossa vida de artista!
Depois de perder Vilma prá São Paulo
Perder Maria Helena pro dentista

Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão.
FOTOGRAFIA 3X4
BELCHIOR
COMPOSITOR: BELCHIOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ALUCINAÇÃO
GRAVADORA: POLYGRAM
GÊNERO: BLUES
ANO: 1976

Antonio Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946Santa Cruz do Sul, 30 de abril de 2017), foi um cantor, compositor, músico, produtor, artista plástico e professor brasileiro. Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner, Ednardo, Amelinha e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.
Em certa época, Belchior fez uma brincadeira adicionando os sobrenomes dos pais ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes", para dizer que seria o "maior nome da MPB".
Seu álbum Alucinação, de 1976, produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários críticos musicais como o mais revolucionário da história da MPB e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira. Não É a toa que, em 2012, Belchior apareceu na 58ª posição da lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.
Belchior ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música "Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri. Entre os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras composições de Belchior de grande sucesso foram "Paralelas" (gravada por Vanusa) e "Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair Rodrigues).
Estudioso da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês, espanhol, italiano, francês e latim.
Alucinação é o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Belchior, lançado em 1976 pela gravadora PolyGram, através do selo Philips (atual Universal Music). Conta com sucessos que consagraram o cantor, como "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida". Graças a esses hits, o álbum vendeu 30 mil cópias em apenas um mês. No total, o álbum vendeu mais de 500 mil cópias, consagrando-o como um ídolo de massa.
Em 1977, em entrevista à revista "Pop", Belchior explicou o título "Alucinação", dado ao disco: "Viver é mais importante que pensar sobre a vida. É uma forma de delírio absoluto, entende?"
Eu me lembro muito bem do dia que eu cheguei
Jovem que desce do Norte pra cidade grande
Os pés cansados e feridos de andar légua tirana
De lágrimas nos olhos de ler o Pessoa
E de ver o verde da cana

Em cada esquina que eu passava um guarda me parava
Pedia os meus documentos e depois sorria
Examinando o 3x4 da fotografia
E estranhando o nome do lugar de onde eu vinha

Pois o que pesa no Norte, pela lei da gravidade
Disso Newton já sabia: cai no Sul, grande cidade
São Paulo violento, corre o Rio que me engana
Copacabana, Zona Norte e os cabarés da Lapa onde eu morei

Mesmo vivendo assim, não me esqueci de amar
Que o homem é pra mulher e o coração pra gente dar
Mas a mulher, a mulher que eu amei
Não pôde me seguir não

Esses casos de família e de dinheiro eu nunca entendi bem
Veloso, o sol não é tão bonito pra quem vem do Norte e vai viver na rua
A noite fria me ensinou a amar mais o meu dia
E pela dor eu descobri o poder da alegria
E a certeza de que tenho coisas novas
Coisas novas pra dizer

A minha história é talvez
É talvez igual a tua, jovem que desceu do Norte
Que no Sul viveu na rua
E ficou desnorteado, como é comum no seu tempo
E que ficou desapontado, como é comum no seu tempo
E que ficou apaixonado e violento como eu como você

A minha história é talvez
É talvez igual a tua, jovem que desceu do Norte
Que no Sul viveu na rua
E que ficou desnorteado, como é comum no seu tempo
E que ficou desapontado, como é comum no seu tempo
E que ficou apaixonado e violento como eu como você

Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você que me ouve agora
Eu, eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você.