DERE GELIYOR DERE

BARCELONA GIPSY
BALKAN ORCHESTRA & FUAT GÜNER
Songwriter:
Country: spain
Álbum: Barcelona gipsy klezmer orchestra
Label: self-production
Genre: Diggers Music
Year: 2012
 
                Barcelona Gipsy Klezmer Orchestra (BGKO) is a band created in 2012 in Barcelona, Spain. The band draws on many musical influences, including Klezmer music, Jazz Manouche, and Roma music. BGKO also explores the sounds of some Eastern European regions and draws inspiration from music in the regions of South America, Spain, and the Middle East.
In 2015 the band changed its name in Barcelona Gipsy balKan Orchestra, keeping BGKO as acronym.
             The permanent members of BGKO are vocalist Margherita Abita (Italy), clarinetist Daniel Carbonell (Spain), accordionist Mattia Schirosa (Italy), double bassist Ivan Kovačević (Serbia), guitarist Julien Chanal (France) and percussionist Stelios Togias (Greece). BGKO also includes rotating nomad musicians, and the band reflects the style of the various artists that have been a part of it.
The group originated in the spring of 2012, when eleven musicians gathered in Barcelona to celebrate International Romani Day. Some of them had already met at various jam sessions, including at El Arco de la Virgen, and at other musical venues in Barcelona.
           In 2013, Barcelona Gipsy Klezmer Orchestra self-published its first album, Imbarca, which was re-released one year later with the vinyl EP Satélite K. The re-release included three new songs: "Hasta Siempre, Comandante", "Cigani Ljubiat Pesnji", and "La dama d'Aragó". After releasing Satélite K in 2014, BGKO played on tours around Italy, Greece, Malta, Serbia, Slovenia, Germany, and France, in concerts and festivals in Spain, and at the Auditorium of Barcelona.
             BGKO hosted the Balkan Reunion in March 2015, which brought together numerous notable Balkan musicians from around Europe, including the Macedonian saxophonist King Ferus Mustafov (referent from the East Gipsy music), Vlado Kreslin (known for his collaborations with R.E.M.), and the Turkish singer Nihan Devecioglu. Around 1,300 people attended the concert, which took place at Sala Apolo. BGKO's second disc, which germinated from this Balkan encounter, was released in September 2015. Throughout 2015, the band played in Granada, Málaga, Palau de la Música Catalana, Ireland, the Netherlands, France, Austria, Switzerland, Serbia, Germany, and Istanbul.
         Its version of "Djelem Djelem", the international Romani hymn, has received more than 10,000,000 views on YouTube.
             During spring 2015, BGKO began a management and booking collaboration with Diggers Music.
 

GRITO DE ALERTA

GONZAGUINHA
COMPOSITOR: GONZAGUINHA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: RETRATOS LUIZ GONZAGA & GONZAGUINHA
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL
GÊNERO: M. P. B.
ANO: 1980
 
               Gonzaguinha, nome ARTÍSTICO  de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (RIO DE JANEIRO22 de setembro de 1945  – renascença29 de abril de 1991), foi um cantor e compositor brasileiro.
           Gonzaguinha era filho registrado, mas não natural, do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.
         Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14  anos, e em 1961, com 16 anos, foi morar no bairro de Cocotá, na ilha do Governador, com o pai para estudar. Mais tarde, estudou Economia na Universidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra.
              Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
             Caracterizado por uma postura de crítica à ditadura, foi visado pelo DOPS. Assim, das 72 canções mostradas a esse órgão, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos dos meios de comunicação valeu-lhe o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada Infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria Tudo Outra Vez, Explode Coração, Grito de Alerta, Lindo Lago do Amor e O que É o que É, e também temas de reggae, como Nem o Pobre nem o Rei.
           No VI Festival Internacional da Canção Popular
              As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
              Em 1975, dispensou os empresários e tornou-se um artista independente, o que fez em 1986 fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
          Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.

Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
Me bota na boca
Um gosto amargo de fel...
 
Depois
Vem chorando desculpas
Assim meio pedindo
Querendo ganhar
Um bocado de mel...
 
Não vê que então eu me rasgo
Engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
É um rio secando
As pedras cortando
E eu vou perguntando:
Até quando?...
 
São tantas coisinhas miúdas
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos
Com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa
Que faz tanto mal...
 
Não quero a razão
Pois eu sei
O quanto estou errado
E o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
Em que o copo está cheio
E que já não dá mais
Pra engolir...
 
Veja bem!
Nosso caso
É uma porta entreaberta
E eu busquei
A palavra mais certa
Vê se entende
O meu grito de alerta
Veja bem!
É o amor agitando o meu coração
Há um lado carente
Dizendo que sim
E essa vida dá gente
Gritando que não...(2x).

O RITMO DA CHUVA

GOLDEN BOYS
COMPOSITOR: JOHN CLAUDE GUMMOE
ORIGINAL: RHYTHM OF THE RAIN 1962
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TEATRO RIVAL
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: POP
ANO: 2005
 
                 Golden Boys é uma banda brasileira formada em 1958, originalmente uma banda doo-wop, tendo influências também de rock and roll e rock brasileiro. São formados pelos irmãos Roberto, Ronaldo e Renato Corrêa José Maria (integrantes do Trio Esperança) e um primo Valdir Anunciação. O primeiro sucesso foi "Meu Romance com Laura", seguido nas décadas seguintes por "Michelle", "Se Eu Fosse Você", "Andança", "Mágoa", "Pensando Nela" e "O Cabeção". Em 1971, Renato tornou-se produtor e deixou o grupo.

Olho para a chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata, que não vai parar
Pra aliviar a minha dor
 
Eu sei que o meu amor pra muito longe foi
Numa chuva que caiu
Ó gente por favor, pra ela vá contar
Que o meu coração se partiu
 
Chuva traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim
 
O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar
 
Chuva traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim
 
O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar
 
Olha chuva, traga o meu amor
Chove chuva, traga o meu amor
Ouça-me chuva, traga o meu amor.

O DOCE E O AMARGO

SECOS & MOLHADOS
COMPOSITORES: JOÃO RICARDO &PAULINHO MENDONÇA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SECOS & MOLHADOS
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: FOLK ROCK
ANO: 1974
 
                Secos & Molhados foi uma banda brasileira da década de 1970 cuja formação clássica consistia de João Ricardo (vocais, violão e harmônica), Ney Matogrosso (vocais) e Gérson Conrad (vocais e violão). João havia criado o nome da banda sozinho em 1970 até juntar-se com as diferentes formações nos anos seguintes e prosseguir igualmente sozinho com o álbum Memória Velha (2000).
        No começo, as apresentações ousadas, acrescidas de um figurino e uma maquiagem extravagantes, fizeram a banda ganhar imensa notoriedade e reconhecimento, sobretudo por canções como "O Vira", "Sangue Latino", "Assim Assado", "Rosa de Hiroshima", que misturam danças e canções do folclore português como o vira com críticas à Ditadura Militar e a poesia de Cassiano Ricardo, Vinicius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, e João Apolinário, pai de João Ricardo, com um rock pesado inédito no país, o que a fez se tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil da época e um dos mais aclamados pela crítica nos dias de hoje.
Seu álbum de estréia, Secos e Molhados I (1973), foi possível graças às tais performances que despertaram interesse nas gravadoras, e projetou o grupo no cenário nacional, vendendo mais de um milhão de cópias no país. Desentendimentos financeiros fizeram essa formação se desintegrar em 1974, ano do Secos & Molhados II, embora João Ricardo tenha prosseguido com a marca em Secos & Molhados III (1978), Secos e Molhados IV (1980), A Volta do Gato Preto (1988), Teatro? (1999) e Memória Velha (2000), enquanto Gérson continuou a tocar sozinho. Do grupo, Ney Matogrosso é o mais bem-sucedido em sua carreira solo, e continua ativo desde Água do Céu - Pássaro (1975).
                Os Secos & Molhados estão inscritos em uma categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80. Seus dois álbuns de estréia incorporaram elementos novos à MPB, que vai desde a poesia e o glam rock ao rock progressivo, servindo como fundamental referência para uma geração de bandas underground que não aceitavam a MPB como expressão. O grupo continua a ganhar atenção das novas gerações: em 2007, a Rolling Stone Brasil posicionou o primeiro LP em quinto lugar na sua lista dos 100 maiores discos da música brasileira e em 2008 a Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative - Rock Iberoamericano o colocou na 97ª posição.
            Secos & Molhados, também conhecido como Secos & Molhados II, é o segundo disco do grupo homônimo. O álbum continua na mesma linha do antecessor, com músicas feitas a partir de poemas de Julio Cortázar, João Apolinário e Fernando Pessoa. É também o último álbum a contar com a formação original de João Ricardo, Gérson Conrad e Ney Matogrosso - que dedicaram-se à carreira solo em seguida, lançando álbuns de estúdio no ano seguinte. Além do grupo principal, músicos como Willy Verdaguer, John Flavin, Sérgio Rosadas e Emilio Carrera (presentes no primeiro álbum) não viriam mais a tocar no conjunto.

O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
 
O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
 
Beber o suco de muitas frutas
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade.