CRUZADA

BOCA LIVRE
COMPOSITORES: MÁRCIO BORGES & TAVINHO MOURA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DANÇANDO PELAS SOMBRAS
GRAVADORA: SOM LIVRE
GÊNERO: MPB
ANO: 1992
 
      Boca Livre é um Grupo Musical brasileiro de MPB, cujo primeiro disco foi lançado independentemente em 1979.
      Com seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos. Fizeram turnês nos EUA e na Europa e parcerias com nomes como Milton Nascimento, Edu Lobo e Tom Jobim. Seu estilo já foi comparado ao grupo francês Gipsy Kings, embora Maurício Maestro, único membro original que nunca deixou o grupo, diga que o grupo também tem influência de bossa nova.
      O grupo vocal e instrumental formado em 1978 por Maurício Maestro (contrabaixo e vocal), Zé Renato (violão e vocal), Cláudio Nucci (violão e vocal) e David Tygel (viola 10 cordas e vocal) participou, naquele ano, do disco "Camaleão", de Edu Lobo, excursionando com o compositor através do Projeto Pixinguinha.
    Seu nome não tem um significado definido, mas talvez seja uma diminuição de "Boca Livre Para Cantar".
    Sem atrair as grandes gravadoras, o grupo lançou de forma independente, no ano seguinte, o LP Boca Livre, que ultrapassou a vendagem de cem mil cópias, um marco inédito na música independente daquela época, com destaque para as canções "Toada" (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e "Quem tem a viola" (Zé Renato, Claudio Nucci e Xico Chaves).
Participou, em 1980, do "Show do Primeiro de Maio", realizado no Riocentro (RJ).
     Em junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo substituído por Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou "Bicicleta" (1980), LP independente que contou com as participações especiais de Tom Jobim e Naná Vasconcelos, lançou o Lp Folia (PolyGram,1982) e Boca Livre (PolyGram, 1983) de primeira música romântica do grande clássico " Panis Et Circenses" com Gilberto Gil e Caetano Veloso.
     Em 1989, o quarteto lançou pela Som Livre o LP "Boca Livre em concerto", gravado ao vivo durante temporada no Canecão (RJ).
     Em 1992, David Tygel desligou-se do conjunto, sendo substituído por Fernando Gama. Nesse ano, o quarteto lançou "Dançando pelas sombras", pela MP,B/Warner.
      Em 1994, após sucessivas turnês e participações em festivais de música nos Estados Unidos, Europa e Canadá, o grupo regravou a canção "Dança do Ouro", para Deseo, álbum solo de Jon Anderson, vocalista da banda Yes. Nesse ano, a gravadora Green Linnet lançou "Dançando pelas sombras" no mercado internacional.
      No mesmo ano, o conjunto lançou "Song Boca", pela gravadora Velas. O disco, contemplado com o Prêmio Sharp, incluiu sucessos de sua carreira, além de um livro de partituras com arranjos vocais assinados por Maurício Maestro.
        No ano seguinte, após mais uma turnê, o quarteto gravou em Nova York o CD Americana, com a participação de Naná Vasconcelos e de músicos norte-americanos. O disco foi lançado pela gravadora Velas no Brasil e no exterior.

Não sei andar sozinho
Por essas ruas
Sei do perigo
Que nos rodeia
Pelos caminhos
 
Não há sinal de sol
Mas tudo me acalma
No seu olhar
 
Não quero ter mais
Sangue morto nas veias
Quero o abrigo
Do seu abraço
Que me incendeia
 
Não há sinal de cais
Mas tudo me acalma
No teu olhar
 
Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também se dá um beijo
Dá abrigo
 
Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também se dá um beijo
Dá abrigo
 
Se dá um riso
Dá um tiro
 
Não quero ter mais
Sangue morto nas veias
Quero o abrigo
Do seu abraço
Que me incendeia
 
Não há sinal de paz
Mas tudo me acalma
No seu olhar
 
Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também se dá um beijo
Dá abrigo
 
Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também se dá um beijo
Dá abrigo
 
Se dá um riso
Dá um tiro
 
Você também
Se dá um beijo
Dá abrigo.

LA DONNA DI PICCHE

LITTLE TONY
COMPOSITORI: PIERO PINTUCCI; FRANCESCO FRANCO MIGLIACCI & DARIO FARINA
PAESE: ITALIA
ALBUM: CUORE MATTO
ETICHETTA: DUCK RECORD
GENERE: POP
ANNO: 1997
 
           Little Tony, pseudonimo di Antonio Ciacci (Tivoli, 9 febbraio 1941 Roma, 27 maggio 2013), è stato un cantante e attore sammarinese, interprete di numerosi successi come Cuore matto, Riderà e 24 mila baci, cantata in coppia con Adriano Celentano e classificatasi seconda al Festival di Sanremo 1961.
       Cittadino dello Stato di San Marino nato in Italia, a Tivoli, di famiglia sammarinese da sette generazioni, e con i genitori entrambi originari di Chiesanuova, è vissuto quasi sempre in Italia, senza però mai richiedere la cittadinanza italiana
        Ha incominciato giovanissimo a interessarsi di musica, grazie a una passione di famiglia che accomunava suo padre Novino, cantante e fisarmonicista, uno zio, Settembrino, chitarrista, e i suoi due fratelli, anch'essi musicisti: Enrico (1942-2018), chitarrista, e Alberto, bassista. Le sue prime pedane sono i ristoranti dei Castelli Romani a cui seguono i locali da ballo, le balere e teatri d'avanspettacolo.
       Nel 1958, durante uno spettacolo al Teatro Smeraldo di Milano, viene notato da un impresario inglese, Jack Good, che lo convince a partire con i suoi fratelli per l'Inghilterra. Qui Antonio assume il nome d'arte di Little Tony, come omaggio a quello di Little Richard e nasce il gruppo "Little Tony and His Brothers". Gli spettacoli hanno tale successo da indurre Little Tony a rimanere in Inghilterra per alcuni anni.

Ho peccato lo so me ne pe
Giuro che non lo faccio più
Non farò più male agli altri
Il rimorso mi butta giù
Ma il peccato d'amarti sempre
Questo so che lo rifarò
Non prometto alla mia coscienza
Di fuggirlo nemmeno un po
Voglio sempre te (ogni notte)
Voglio sempre te (ogni notte)
Voglio sempre te
 
Questo peccato mio (è un inferno)
So che mi porterà (all'inferno)
Ma questa vita mia è già un inferno
Se manchi tu
Soffro di nostalgia
(Ogni notte)
Muoio di nostalgia (ogni notte)
Povero cuore mio
 
Una vecchia m'ha fatto le carte
Ogni carta piangeva per me
C'era sempre la donna di picche
Quella donna somiglia a te
Ma il peccato d'amarti sempre
Questo so che lo rifarò
Non prometto alla mia coscienza
Di fuggirlo nemmeno un po
Voglio sempre te (ogni notte)
Voglio sempre te (ogni notte)
Voglio sempre t
 
Questo peccato mio (è un inferno)
So che mi porterà
(All'inferno)
Ma questa vita mia è già un inferno
Se manchi tu
Soffro di nostalgia
(Ogni notte)
Muoio di nostalgia (ogni notte)
Povero cuore mio
Povero cuore mio
 
Una vecchia m'ha fatto le carte
Ogni carta piangeva per me
C'era sempre la donna di picche
Quella donna somiglia a te
Una vecchia m'ha fatto le carte
Ogni carta piangeva per me
C'era sempre la donna di picche
Quella donna somiglia a te
Una vecchia m'ha fatto le carte
.Quella donna somiglia a te

NON SON DEGNO DI TE

GIANNI MORANDI
COMPOSITORE: BRUNO ZAMBRINI & FRANCESCI MIGLIACCI
PAESE: ITALIA
ALBUM: GIANNI TRE
ETICHETTA: RCA ITALIANA
GENERE: POP
ANNO: 1966
 
          Gianni Morandi, all'anagrafe Gian Luigi Morandi (Monghidoro, 11 dicembre 1944), è un cantante, musicista, attore e conduttore televisivo italiano.
      Occasionalmente è stato anche cantautore e compositore per altri artisti. È considerato una delle colonne portanti dela musica leggera italiana, con oltre 50 milioni di dischi venduti in tutto il mondo.
         Ha condotto il Festival della canzone italiana per due edizioni: 2011 e 2012. È stato inoltre presidente onorario del Bologna F.C. dal 2010 al 2014.

Non son degno di te
Non ti merito più
Ma
Al mondo no, non esiste nessuno
Che non ha sbagliato una volta
 
E va bene così
Me ne vado da te
Ma
Quando la sera tu resterai sola
Ricorda qualcuno che amava te
Sui monti de pietra può nascere un fiore
In me questa sera è nato l`amore per te
 
E va bene così
Me ne vado da te
Ma
Al mondo no, non esiste nessuno
Che non ha sbagliato una volta
Amor!
 
Non son degno di te
Non ti merito più
Ma quando la sera tu resterai sola
Ricorda qualcuno che amava te
Amore amor
Amore amor.

ROAD TO COLUMBUS

KENNY BAKER.
SONGWRITER: BILL MONROE
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: KENNY BAKER PLAYS BILL MONROE
LABEL: COUNTY RECORDS
GENRE: COUNTRY/INSTRUMENTAL
YEAR: 1976
 
        Kenneth Clayton Baker (June 26, 1926 – July 8, 2011) was an American fiddle player best known for his 25-year tenure with Bill Monroe and his group The Blue Grass Boys.
         Baker served more years in Monroe's band than any other musician and was selected by Monroe to record the fiddle tunes passed down from Uncle Pen Vandiver. After leaving the Blue Grass Boys in 1984, Baker played with a group of friends, Bob Black, Alan Murphy, and Aleta Murphy. Bob Black and Alan Murphy recorded an album with Baker in 1973, Dry & Dusty. After the one summer with Black and the Murphy's, Baker teamed with Josh Graves, who had played resonator guitar for Lester Flatt & Earl Scruggs as a Foggy Mountain Boy. Baker teamed with Graves until Graves' death in 2006.
         William Smith Monroe (/mənˈroʊ/; September 13, 1911 – September 9, 1996) was an American mandolinist, singer, and songwriter, who created the bluegrass music genre. Because of this, he is often called the "Father of Bluegrass".
         The genre takes its name from his band, the Blue Grass Boys, who named their group for the bluegrass of Monroe's home state of Kentucky. Monroe's performing career spanned 69 years as a singer, instrumentalist, composer and bandleader.
           In a long and distinguished career, Kenny Baker made 12 consistently good albums for the County label: this gem is as good as any of them. Baker showed up at a Nashville studio with a group of top Bluegrass musicians (Joe Stuart, Randy Davis, and banjo pickers Bob Black and Vic Jordan), plus a couple of new tunes from the master, Bill Monroe, who encouraged Baker to record them. Though Kenny had asked Monroe to join them for the session, Bill was non-commital and even Baker felt that there was a less than 50/50 chance that Monroe would stop by to offer some advice and give his approval. Bill not only showed up, but brought his mandolin and picked enthusiastically on every tune, taking breaks on most of them. His energy inspired everyone present, and Baker ended up with one of his finest albums. The album marked the first recording of Monroe's now classic ROAD TO COLUMBUS, along with two other new pieces, MISSISSIPPI WALTZ and FIDDLER'S PASTIME, plus a dynamite version of JERUSALEM RIDGE, a piece that Monroe played often but that was not issued on any Monroe album at the time. A wonderful fiddle album that should be in the collection of every Bluegrass fiddle fan and every fan of Bill Monroe & his music