A RESPOSTA MEU AMIGO ESTÁ NO AR

RONY MOTTA
COMPOSITOR: BOB DYLON
TRADUÇÃO: DIANA PEWUENO
ORIGINAL: BLOWIN IN THE WIND
PAÍS: BRASIL
Álbum: Rony Motta
Gravadora: Sony Music
GÊNERO: POP
Ano: 1994
 
       Rony Motta, já se apresentou nos mais importantes programas de rádio e televisão nacional, tais como: SILVIO SANTOS, FAUSTÃO, XUXA, HEBE, CRIANÇA ESPERANÇA, SOM BRASIL, GUGU, RAUL GIL e outros, colecionando sucessos com participações especiais de grandes estrelas, "Já Sou Quase Um Homem" com de ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO, "Couro de Boi" com ELI CORRÊA E JOÃO PAULO & DANIEL, "Não Me Abandone" com JULIANO CÉSAR e "Tô Facim" com GLEYDSON RODRIGUES. Em 2007, a dupla Ronny & Motta (Jhonatan, o irmão caçula de Ronny) participou do Cd de Juliano Cezar com a música Risca Faca e no DVD de Barretos 2007 com a música Festa Universitária. Rony, com 28 anos e uma bagagem de vinte e dois anos de carreira, aprimorando seus conhecimentos de viola caipira e teoria musical com o Professor Rui Torneze, provam que não foram apenas meninos prodígios, mas sim, dois talentos natos que vieram pra ficar e enriquecer o cenário artístico brasileiro.
Quantos caminhos o homem deve andar
Pra que seja aceito como homem
Quantos mares uma gaivota irá cruzar
Pra descansar na areia
Quanto tempo as balas
Dos canhões explodirão
Antes de serem proibidas
 
A resposta meu amigo está no ar
A resposta meu amigo está no ar
 
Quantas vezes deve o homem
Olhar pra cima para poder ver o céu
Quantos ouvidos o homem deve ter
Para ouvir os lamentos do povo
Quantas guerras ainda serão necessárias
Para que se saiba que se matou demais
 
Quanto tempo faz uma montanha existir
Antes que o mar a desfaça
Quantos anos pode o povo viver
Sem conhecer a liberdade
Quantas vezes o homem vira a cabeça
Fingindo não ver o que está vendo.

METAMORFOSE AMBULANTE

NEY MATOGROSSO
COMPOSITOR: RAUL SEIXAS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: PECADO
GRAVADORA: WARNER MUSIC BRASIL
GÊNERO: MPB
ANO: 1977
 
          Ney de Souza Pereira (Bela Vista, 1 de agosto de 1941), mais conhecido como Ney Matogrosso.
       é um cantor, compositor, dançarino, ator e diretor brasileiro. Ex-integrante dos Secos & Molhados (1973-1974), foi o artista que mais sobressaiu do grupo após iniciar sua carreira solo com o disco Água do Céu - Pássaro (1975) e com suas apresentações subsequentes. É considerado pela revista Rolling Stone como a terceira maior voz brasileira de todos os tempos e, pela mesma revista, trigésimo primeiro maior artista brasileiro de todos os tempos. Embora tenha começado relativamente tarde, das canções poéticas e de gêneros híbridos dos Secos e Molhados ele passou a interpretar outros compositores do país, como Chico Buarque, Cartola, Rita Lee, Tom Jobim, construindo um repertório que prima pela qualidade e versatilidade. Em 1983, completava dez anos de estreia no cenário artístico e já possuía dois Discos de Platina e dois Discos de Ouro, inclusive pela enorme repercussão da canção "Homem com H" de 1981.
Como iluminador de espetáculos, tem supervisionado toda a produção da área em suas próprias apresentações e também merece destaque seu trabalho de iluminação e seleção de repertório no show Ideologia (1988) de Cazuza e no show Paratodos de Chico Buarque em 1993, ao que afirma: "quero que as luzes provoquem sensações nas pessoas". Matogrosso também tem atuado recentemente no cinema: estreou em 2008 no curta-metragem Depois de Tudo, dirigido por Rafael Saar, e no filme Luz das Trevas de 2009, dirigido por Helena Ignez.
        Atribuem a sua maquiagem cênica e seu vestuário exótico desde os anos 70 uma certa mudança de conceitos sobre o comportamento masculino apropriado no Brasil. Segundo Violeta Weinschelbaum, "o magnetismo de sua figura, a atração decididamente sexual que Ney Matogrosso produz sobre o palco é algo inimaginável." A biógrafa Denise Pires Vaz também escreve: "Dos cantores brasileiros, Ney Matogrosso é um dos poucos, senão o único, que pode merecer o título de showman."
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
 
Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
 
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
 
É chato chegar a um objetivo num instante
Eu quero viver essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
 
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
 
Eu vou lhes dizer aquilo tudo que eu lhes disse antes
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

ME DÊ MOTIVO

TIM MAIA
COMPOSITORES: MICHAEL SULLIVAN & PAULO MASSADAS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O DESCOBRIDOR DOS SETE MARES
GRAVADORA: POLY GRAM
GÊNERO: SOUL
ANO: 1983
 
           Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942—Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução dos gêneros soul e funk na música popular brasileira e reconhecido como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, durante a juventude, conviveu com Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro álbum, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera".
         Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como "Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)" e "Gostava Tanto de Você". De julho de 1974 a 25 de setembro de 1975, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, dois discos, com destaque para "Que Beleza" e "O Caminho do Bem". Desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Muitas de suas músicas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo e a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e ao agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, morreu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, e sua obra veio a influenciar diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta e seu filho Léo Maia (também cantores). A revista Rolling Stone Brasil classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos, e também como o 9º maior artista da música brasileira.
          O Descobridor dos Sete Mares é um álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia, lançado em 1983 pela gravadora PolyGram (atual Universal Music) através do selo semi-independente Lança, do produtor Jairo Pires.
          Tim conheceu "Me Dê Motivo", escrita por Michael Sullivan e Paulo Massadas, quando dois músicos de sua banda de apoio a tocaram enquanto aguardavam o cantor para um ensaio. Ele chegou no estúdio na metade da canção e se interessou pela mesma. Sua versão teve bom desempenho comercial e nas rádios e foi o primeiro sucesso escrito pela dupla.
É, engraçado, às vezes a gente sente e fica pensando
Que está sendo amado, que está amando, e que
Encontrou tudo o que a vida poderia oferecer
E em cima disso a gente constrói os nossos sonhos
Os nossos castelos, e cria um mundo de encanto onde tudo é belo
Até que a mulher que a gente ama, vacila e põe tudo a perder
E põe tudo a perder
 
Me dê motivo pra ir embora
Estou vendo a hora de te perder
Me dê motivo, vai ser agora
Estou indo embora, o que fazer?
Estou indo embora, não faz sentido
Ficar contigo, melhor assim
E é nessa hora que o homem chora
A dor é forte demais pra mim
 
Já que você quis assim, tudo bem
Cada um pro seu lado, a vida é isso mesmo
Eu vou procurar e sei que vou encontrar
Alguém melhor que você, espero que seja feliz
No seu novo caminho, ficar contigo
Não faz sentido, melhor assim
Me dê motivo, foi jogo sujo
E agora eu fujo pra não sofrer
Fui teu amigo, te dei o mundo
Você foi fundo, quis me perder
Agora é tarde, não tem mais jeito
O teu defeito não tem perdão
Eu vou à luta, que a vida é curta
Não vale a pena sofrer em vão
 
Pode crer você pôs tudo a perder
Não podia me fazer o que fez
E por mais que você tente negar, me dê motivo
Pode crer eu vou sair por aí
E mostrar que posso ser bem feliz
Encontrar alguém que saiba me dar
Me dar motivo
Me dar motivo
 
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!
Tchu! Tchururururu!

VESÚVIO

DJAVAN
COMPOSITOR: DJAVAN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VESÚVIO
GRAVADORA: POLYSON+SONY
GÊNERO: MPB
ANO: 2018
 
          Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário e violonista brasileiro.
        Sua obra retrata de maneira ímpar a diversidade presente nos gêneros musicais. O mesmo utiliza de melodias harmônicas e de uma linguagem enigmática que fugia aos padrões impostos pelas gravadoras. Possui uma arte ampla, que perpassa da simplicidade ao requinte. Seu nome é conhecido mundialmente por trazer de Alagoas o melhor de sua cultura e musicalidade.
        Djavan mescla de inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca. Dentre suas canções memoráveis, destacam-se: "Sina", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem Um Dia", "Eu Te Devoro", "Oceano", "Açaí", "Samurai" e "Meu Bem Querer".
Você quis namorar e eu achei divertido
Mas o mar tem onda
Começou a rolar, foi ganhando sentido
Todo mar tem onda
 
Quando vi, já não havia nada no prumo
O sol é de ouro
O que dá pra fazer quando se perde o rumo?
O sol cai no mar
No mar, cai no mar
E a onda é de ouro
De ouro, de ouro
 
Eu nunca achei que fosse nada
Pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada
No que faz, pra ter mais, toda vez
 
Você é do amargo e eu sou do azedo
Mas o mar tem onda
Quando for demorar, nunca se vá tão cedo
Todo mar tem onda
 
Nunca tive pra mim que você fosse tanto
O sol é de ouro
Mas se vai-se de mim, deixa um jardim em pranto
E o sol cai no mar
No mar, cai no mar
E a onda é de ouro
De ouro, de ouro
 
Eu nunca achei que fosse nada
Pra ficar e fazer o que fez
E ver você sempre ligada
No que faz, pra ter mais, toda vez
 
Quem me dera saber o que nunca foi dito
Mas o mar tem onda
Pra tentar descrever outras formas que habito
Todo mar tem onda
 
Você tem o poder que me lembra o Vesúvio
O sol é de ouro
Que na foz do prazer me transforma em dilúvio
E o sol cai no mar
No mar, cai no mar
E a onda é de ouro
De ouro, de ouro
 
E o sol cai no mar
No mar, cai no mar
E a onda é de ouro
De ouro, de ouro.