QUE SI TE QUIERO JURALO

HELENITA VARGAS
COMPOSITOR: HELENITA VARGAS
PAIS: COLOMBIA
ÁLBUM: LA RONCA DE ORO(LO MEJOR DE HELENITA)
DISCOGRÁFICA: DISCOS FUENTES
GÉNERO: MÚSICA POPULAR VIEJA DE COLOMBIA
AÑO: 2017
 
          Sofía Helena Vargas Marulanda (Puerto Tejada, 3 de marzo de 1934 Cali, 7 de febrero de 2011), conocida artísticamente como Helenita Vargas, fue una cantante colombiana  de los géneros ranchera, bolero y música popular colombiana apodada La Ronca De Oro.
         Helena Vargas nació en Puerto Tejada, Cauca. Fue la cuarta hija del matrimonio de Eliécer Vargas y Susana Marulanda. Se dice que de niña no fue buena estudiante y que aprendió a cantar antes que a leer. Su infancia y adolescencia transcurrieron en una finca de la familia.
         Sus padres la inscribieron en el internado del Colegio María Auxiliadora, administrado por las hermanas salesianas em Bogotá. Allí también dio a conocer su vena artística, cantando en los eventos de la institución, apodándose entonces Rosita Linares. Habiendo perdido años de estudio y aprovechando la noticia de la muerte de su hermano Alberto, la joven artista regresó a Cali sin haber terminado el cuarto año de bachillerato.
         En 1948, sus padres decidieron matricularla en el Conservatorio y en el Instituto Popular de Cultura, pero de allí fue expulsada pocos días después por negarse a leer partituras, según el testimonio de su hermana Alicia, que decidió quedarse en el internado.
        A los 16 años se presentó ante el destacado cantante, músico y compositor mexicano Agustín Lara, abordándolo en el Hotel Alférez de Cali, donde se hospedaba el artista. Vargas cantó junto a él el tema Farolito lo que impactó a Lara por el talento que mostraba la joven artista.
        Por esa época Sofía Helena se dio a conocer entre la alta sociedad caleña. Siempre que podía, cargaba con su guitarra y cantaba en reuniones, incluso alcanzando a dar un par de serenatas a sus amigos. Su participación en el Concurso Nacional de Belleza, en 1951, como Señorita Cali, solo le sirvió, como ella misma contó después, para darse cuenta de que el público la quería.
        Posteriormente, la artista, de 17 años, se enamoró del abogado y senador Isaías Hernán Ibarra, quien le doblaba la edad. Ambos se casarían a escondidas el 28 de diciembre de 1951, en la Iglesia San Fernando, con papeles que un abogado falsificó para que ella apareciera como si tuviera 21 años. Su familia la censuró y, desde el principio de su matrimonio, descubrió que su marido era maltratador y frecuentaba a otras mujeres. Después de varios abortos involuntarios, se armó de valor para regresar a la casa de sus padres estando embarazada. El ambiente no fue el mejor, pero la grabación de su primer disco con la empresa Industrias Fonográficas Sello Vergara en Medellín y el nacimiento de su única hija, María Del Pilar Ibarra Vargas, la llenaron de valor para soportar la avalancha de críticas y la descalificación de su madre. Por esos días, conoció al médico Gonzalo Zafra, separado de su cónyuge al igual que ella. Debido a ello, marcharon a Bogotá, convencidos de que allí podrían vivir en paz, lejos de la censura de la sociedad caleña. No obstante, a los pocos años regresaron y se insertaron en la vida de la ciudad.
Ya te vi, yo ya me voy
ya no quiero estar contigo
nos dimos tanto dolor
que solo queda el rencor
no podemos ser ni amigos.
 
Coro:
que si te quiero, juralo
que si me quieres el mundo es testigo
pero ya no, ya no quiero sufrir
ni tu tendras, mas molestias conmigo.
 
perdonar, ya para que
si volvemos a lo mismo
es por demás nuestro amor
de noche no sale el sol
y pa´mi tu ni has nacido.
 
Coro:
que si te quiero, Juralo
pero has de cuenta que nunca nos vino
yo para ti soy lo peor de lo peor
tu para mi, ya pa´que te lo digo.

FOSTE EMBORA

JOSÉ MALHOA
COMPOSITOR: JOSÉ MALHOA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: FOSTE EMBORA
GRAVADORA: ESPACIAL RECORDS
GÊNERO: MÚSICA POPULAR PORTUGUESA
ANO: 2002
 
       José Francisco Martins Malhoa (Lisboa, 28 de setembro de 1947) é um cantor português de música popular.
          Nasceu na freguesia de Santa Maria de Belém, Lisboa no ano 1947 e foi nos bailes da colectividade Alves Rente que começou a cantar.
     Começou por cantar fado, depois música espanhola. O seu artista preferido era Tony de Matos, porque cantava canções românticas.
         Andou no Centro de Preparação de Artistas da Rádio, na Emissora Nacional. Trabalhou em decoração, mas continuava a cantar.
          Depois de sair da tropa faz uma versão de "Cara de Cigana", original de Daniel Magal, que se torna um grande sucesso. Edita outros discos na Orfeu e Rádio Triunfo.
       Cantava nas chamadas mini-revistas que andavam pelo país. Ficou a viver no Porto depois de uma actuação no Teatro Sá da Bandeira. no Porto.
Lança os singles "Amor de Verão", "Obrigado Amor Obrigado" e "Cristina". Assina contrato com a CBS (mais tarde Sony Music).
       Com a filha Ana Malhoa gravou o disco "Pai Amigo". Canta canções em dupla com a filha até aos 20 e poucos de idade da cantora.
           Na Discossete lança o single "24 Rosas", de Juan Sebastian, que se torna outro grande sucesso.
É um dos fundadores da editora Espacial.
      Colabora em muitos temas com o compositor Ricardo Landum. Obtém grande adesão com canções como "Baile de Verão" que teve uma nova versão com o Facebook.
          Em 2011, é editado o álbum "Morena Kuduro", o que lhe dá também um grande sucesso. Isso porque neste álbum já surge pelo menos um tema com o estilo musical kuduro.
Foste embora sem dizer um adeus
E os meus olhos só procuram os teus
Vem dizer que não te perdi
Amor eterno fico à espera de ti..
Foste embora sem dizer um adeus
E os meus olhos só procuram os teus
Vem dizer que não te perdi
Amor eterno fico à espera de ti
Nem sequer disseste adeus
Porque foi que eu te perdi
O que foi que aconteceu
E eu espero aqui por ti
Diz ao menos onde estas
Onde eu posso te encontrar
Afinal que mal fiz eu.

ANDORINHAS

ANA MOURA
COMPOSITOR: ANA MOURA
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: ANDORINHAS
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC
GÊNERO: FADO
ANO: 2021
 
         Ana Moura ComIH (Santarém, Portugal, 17 de setembro de 1979) é uma fadista portuguesa. Considerada a fadista mais bem sucedida e premiada do século XXI Ana Moura já vendeu mais de um milhão de discos no mundo todo, sendo uma das recordistas de vendas de discos em Portugal.
     A pandemia colocou em pausa o percurso fulgurante de Ana Moura que, depois de seis discos de originais e palcos pisados por todo o mundo, aproveitou o momento de paragem para pensar no caminho futuro.
    "Andorinhas" tem o dedilhar da guitarra portuguesa mas também tem ambientes africanos que se confundem com ritmos da música tradicional de Portugal. São diferentes mundos sonoros que se cruzam numa só canção. Diferentes sons e culturas que se encontram e que se revelam em imagem no videoclip gravado nos pátios de um bairro da cidade de Olhão, no Algarve.
          Um videoclipe que reproduz a diversidade que marcou a infância de Ana Moura mas que é também uma marca da realidade multicultural portuguesa. O destaque para o contraste entre o casario branco do bairro de Olhão e o negro vestido com véu de Ana Moura, espécie de Biôco, traje tradicional português, usado especialmente no Algarve. Um vestido que se vai transformando até a um momento final de "soltar amarras".
          Olhar o futuro com total liberdade é a marca deste momento de Ana Moura que já pisou os palcos mais importantes da Europa à Austrália e que já partilhou o palco com nomes como Prince. Agora regressa com "Andorinhas", primeira amostra de um novo álbum que deverá ter edição em setembro.

Passo os meus dias em longas filas
em Aldeias, Vilas e Cidades
As Andorinhas é que são rainhas,
A voar as linhas da Liberdade
 
Eu quero tirar os pés do chão
Quero voar daqui pra fora
E ir embora de avião
E só voltar um dia
 
Vou pôr a mala no porão
Saborear a Primavera
Numa espera e na estação
Um dia disse uma Andorinha:
“Filha, o Mundo gira
Usa a brisa a teu favor
A vida diz mentiras
Mas o sol avisa antes de se pôr”
 
Eu quero tirar os pés do chão
Quero voar daqui pra fora
E ir embora de avião
E só voltar um dia
 
Vou pôr a mala no porão
Saborear a Primavera
Numa espera e na estação
Já a minha Mãe dizia
“Solta as asas
Voltas as costas,
Sê forte, avança para o mar
Sobe encostas, faz apostas
Na sorte e não no azar”.

MÃE

MARIZA
COMPOSITORES: MARTIM; PHELIPPE FERREIRAA.K.A. MANUNHO & MIGUEL CORREIA
PAÍS: PORTUGAL/MOÇAMBIQUE
ÁLBUM: MÃE
GRAVADORA: WORLD CONNECTION
GÊNERO: FADO
ANO: 2021
 
            Emocionada com as palavras escritas pelo seu filho, Mariza acabou por partilhar a poesia nas suas redes sociais, tendo emocionado os seus seguidores e, em particular, Miguel Correia, o compositor da música que conta:
       «Tudo começou a 9 de fevereiro. Logo após a leitura do belíssimo poema do Martim publicado nas redes sociais, algo me disse que o mesmo daria uma música. Sentei-me ao piano, compus o tema. Gravei uma pequena maquete comigo a cantar. De seguida, havia que tentar chegar à Mariza. Nas redes sociais ia ser difícil, então procurei através de uma pessoa amiga ligada a agenciamento de artistas e espetáculos que me deu email do Manager e enviei o tema, pedindo que a Mariza fizesse o favor de o ouvir.
           Fiquei surpreendido com a resposta do Manager, no mesmo dia, a agradecer, e no dia seguinte a dizer que a Mariza havia gostado e que quem sabe voltaríamos a falar.
         Mais surpreendido ainda fiquei, uns dias depois, com um novo contacto, desta feita porque a própria queria falar comigo.
       Estava nervoso e calmo ao mesmo tempo, uma mensagem chegou a perguntar quando me podia ligar, à qual eu respondi apenas: “Já:)”.
            Era noite. Mas do lado de lá estava uma pessoa simples e acessível, uma Senhora. Falámos por quase uma hora de tudo um pouco, do tema, de filhos, da vida em pandemia, das saudades dos palcos, ainda ouvi o trautear do que iria ser o tema bem cantado e propus-me a acabá-lo. Fi-lo nessa noite, com a restante letra que me foi enviada.
        De seguida recebi o tema já com o arranjo lindíssimo do músico [Phelipe Ferreira a.k.a. Maninho] e com a voz inconfundível da Mariza e chorei, claro.
             É uma honra imensa fazer parte desta história que começou com palavras tão especiais para uma mãe».
           Mariza (nomE artístico de Marisa dos Reis Nunes ComIH, Lourenço Marques, 16 de dezembro de 1973), é uma cantora portuguesa.
          Em menos de doze anos, Mariza passou de um fenómeno local quase escondido, partilhado apenas por um pequeno círculo de admiradores lisboetas, para uma das mais aplaudidas estrelas do circuito mundial da World Music.
          Tem sido presença regular em palcos como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Lobero Theater, em Santa Bárbara, a Salle Pleyel, em Paris, a Ópera de Sydney ou o Royal Albert Hall. O jornal britânico The Guardian considerou-a «uma diva da música do mundo». Ao longo de sua carreira vendeu mais de um milhão de discos no mundo todo, sendo uma das recordistas de vendas de discos em Portugal.
Mãe descobri que o tempo para
E o mundo não separa o meu coração do teu
Eu sei que essa coisa rara
Aumenta, desassossega mas para
Quando o teu tempo é o meu
 
Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Onde tu estás estou eu
 
Mãe contigo o tempo para
Nosso amor é coisa rara
E cuidas de um beijo meu
Sei que em cada gesto teu
Está teu coração no meu
 
Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Onde tu estás estou eu
 
Se pudesse mandar no mundo
Parar o tempo à minha vontade
Pintava teu coração com as cores da felicidade
Em cada gesto teu
Está teu coração no meu
 
Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Mãe…
A nossa espera valeu.