ZÉ NINGUÉM

BIQUINI CAVADÃO
COMPOSITORES: BURNO LEONARDO BRUGNI NUNES; ÁLVARO PRIETO LOPES; MIGUEL FLORES DA CUNHA; ELSIO DA SILVA & CARLOS AUGUSTO PEREI COELHO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DESCIVILIZAÇÃO
GRAVADORA: POLYGRAM RECORDS
GÊNERO: ROCK
ANO: 1991
 
           Biquini Cavadão é uma banda de rock brasileira, formada em 1985 no Rio de Janeiro. É composta por Bruno Gouveia, Carlos Coelho, Miguel Flores e Álvaro Birita, tendo atualmente, como músicos convidados o baixista e produtor Marcelo Magal e o saxofonista Walmer Carvalho. A banda fez parte da segunda geração de bandas dos anos 1980.
         Bruno Gouveia, Álvaro Birita, Miguel Flores e André Sheik, colegas de terceiro ano do Colégio São Vicente de Paulo, e que decidiram tocar junto com mais alguns amigos, num sarau, decidiram fazer daquela ousadia um hábito. Após muitas formações, ouviram em uma visita do amigo Herbert Vianna a inspiração do nome da banda, com ele dizendo que “Se eu tivesse essa idade, só pensaria em mulher, carros e biquíni cavadão”.
         A primeira música que compuseram foi "Tédio", e esta foi o chamariz para que Carlos Beni insistisse em gravá-los. A demo, que contou com Herbert na guitarra, foi parar na Rádio Fluminense FM, berço de várias bandas de rock nos anos 80. O sucesso da demo, os levou à PolyGram para gravar um compacto simples (Tédio / No Mundo da Lua) no começo de 85.
Quem foi que disse que amar é sofrer?
Quem foi que disse que Deus é brasileiro,
Que existe ordem e progresso,
Enquanto a zona corre solta no congresso?
Quem foi que disse que a justiça tarda, mas não falha?
Que se eu não for um bom menino,
Deus vai castigar!
Os dias passam lentos
Aos meses seguem os aumentos
 
Cada dia eu levo um tiro
Que sai pela culatra
Eu não sou ministro, eu não sou magnata
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
 
Quem foi que disse que os homens nascem iguais?
Quem foi que disse que dinheiro não traz felicidade?
Se tudo aqui acaba em samba,
No país da corda bamba, querem me derrubar!
Quem foi que disse que os homens não podem chorar?
Quem foi que disse que a vida começa aos quarenta?
A minha acabou faz tempo, agora entendo por que ...
 
Cada dia eu levo um tiro
Que sai pela culatra
Eu não sou ministro, eu não sou magnata
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
 
Os dias passam lentos
Os dias passam lentos
 
Cada dia eu levo um tiro
Cada dia eu levo um tiro
Eu não sou ministro, eu não sou magnata
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes
Eu sou do povo, eu sou um Zé Ninguém
Aqui embaixo, as leis são diferentes.

TEMPO PERDIDO

CAPITAL INICIAL
COMPOSITOR: RENATO JUNIOR MANFREDINI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CAPIAL INICIAL ACÚSTICO NYC
GRAVADORA: SONY BMG MUSIC
GÊNERO: POP ROCK
ANO: 2015
 
          Capital Inicial é uma banda de rock brasileira formada pelos irmãos Fê Lemos e Flávio Lemos em 1982, após o encerramento das atividades do grupo Aborto Elétrico, de que os irmãos participavam. A banda atualmente é composta por quatro integrantes: Fê Lemos(bateria), Flávio Lemos(baixo), Dinho Ouro Preto(vocal) e Yves Passarell(guitarra), além de Robledo Silva(teclados) e Fabiano Carelli (guitarra), banda de apoio. A banda estreou em 1986, com seu álbum de estreia homônimo.
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
 
Todos os dias antes de dormir
Lembro e esqueço como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
 
Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem
E selvagem
E selvagem
 
Veja o Sol dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega é da cor dos teus
Olhos castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
 
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes acesas agora
O que foi escondido é o que se escondeu
E o que foi prometido, ninguém prometeu
 
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão jovens
Tão jovens.

MENTIRAS POR ENQUANTO

PLEBE RUDE
COMPOSITOR: PLEBE RUDE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NUNCA FOMOS TÃO BRASILEIROS
GRAVADORA: EMI MUSIC
GÊNERO: PUNK ROCK
ANO: 1987
 
           Plebe Rude é uma banda brasileira de punk rock formada em Brasília em meados de 1981, surgida da "Turma da Colina" numa época em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública, por causa da ditadura.
          Atualmente é formada por Philippe Seabra nos vocais e na guitarra, Clemente Nascimento, dos Inocentes, também nos vocais e na guitarra, André X no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na bateria.
         Nunca Fomos Tão Brasileiros foi o segundo álbum gravado pela banda brasileira de punk rock Plebe Rude.
O olho do furacão está calmo
Olhe em volta, veja os danos feitos pelo vento
Não tente explicar a tempestade
Procure abrigo, se torne vulnerável
 
Daqui de cima do altar é estranho
Vejo muitos sorrisos, nenhum e um é falso (o horror)
 
Você sabe que não estou aqui para converter
Você sabe que não estou aqui pra rezar pra infiéis
Se a situação se invertesse você iria entender?
 
Se você falar mentiras sobre a gente
Falamos a verdade sobre você
 
É! Não aponte para mim
Não quis que fosse assim
Queria que a situação se invertesse
Pra você entender
Que estamos nisso até o fim
 
É! Não me acuse! Não vou rezar pra infiéis
Tente perceber que as coisas não são como você vê
Inverte a situação, será que você ia entender?
 
Olhe em volta, vejo os danos feitos pelo vento
Era de se esperar mas eu não estava pronto
 
Não tente explicar a tempestade
Procure abrigo, se torne vulnerável
 
Se você quiser entender olhe em volta
É essa troca que faz valer
Que faz valer a pena
 
Você sabe que não estou aqui para converter
Você sabe que não estou aqui pra rezar pra infiéis
Se a situação se invertesse você iria entender
 
Se você falar mentiras sobre a gente
Falamos a verdade sobre você.

MAIS UMA FOLHA NO CHÃO

KIKO ZAMBIANCHI
COMPOSITOR: FRANCISCO JOSÉ ZAMBIANCHI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: QUADRO VIVO
GRAVADORA: EMI MUSIC
GÊNERO: ROCK
ANO: 1986
 
        Kiko Zambianchi, nome artístico de Francisco José Zambianchi(Ribeirão Preto, 14 de outubro de 1960), é um cantor, guitarrista e compositor brasileiro.
      Quadro Vivo é o segundo álbum de Kiko Zambianchi, gravado e lançado em 1986 pela EMI.
           O disco mostra algumas variações musicais que se seguem a partir daí por toda a carreira do artista. Já não apresenta um rock simplesmente, e, em suas músicas, já se percebe um pouco de black music. A faixa "Alguém" é incluída na trilha sonora da novela "Roda de Fogo" da Rede Globo, projetando seu nome em âmbito nacional, e tem um vídeo feito exclusivamente para o programa Fantástico, da mesma emissora, e que tinha a participação da até então desconhecida Carolina Ferraz, com quem era casado na época. A faixa "Quadro Vivo" foi bem executada nas rádios, e também ganhou videoclipe no mesmo programa. "Nossos Sentimentos" também teve boa repercussão sendo bastante pedida.
         No show de lançamento do disco em São Paulo, sobe ao palco para uma participação especial Dado Villa-Lobos(Legião Urbana), para cantar ao lado de Kiko as faixas "Será" e "Ainda É Cedo". Zambianchi toca ainda com Charly García em São Paulo e vai ao seu show novamente no Rio.
Foi tudo feito com amor
Não precisava ser
A flor não ia nascer
Se soubesse o destino
E quantos mais virão
Vítimas do mesmo amor
Quantos se enganarão
Da hora certa de vir
E lá se vai mais uma folha no chão
Ela se vai e o outono nem começou
Havia tudo no rio pra levá-lo pro mar
Havia tudo no céu pra ave navegar
Havia tudo na luz que se tentasse enxergar
Mas, não havia lugar pra esse amor chegar
E lá se vai mais uma folha no chão
Ela se vai e o outono nem começou.