SAY YOU SAY ME

LIONEL RICHIE
SONGWRITER: WILLIE NELSON
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: DANCING ON THE CEILING
LABEL: MOTOWN RECORDS
GENRE: R & B
YEAR: 1986
 
           Lionel Brockman Richie Jr.(born June 20, 1949) is an American singer, songwriter, musician and record producer. He rose to fame in the 1970s as a songwriter and the co-lead singer of funk band the Commodores; writing and recording the hit singles "Easy", "Sail On", "Three Times a Lady" and "Still", with the group before his departure. In 1980, he wrote and produced the US Billboard Hot 100 number one single "Lady" for Kenny Rogers. The following year, he wrote and produced the single "Endless Love", which he recorded as a duet with Diana Ross; it remains among the top 20 bestselling singles of all time, and the biggest career hit for both artists. In 1982, he officially launched his solo career with the album Lionel Richie, which sold over four million copies and spawned the singles "You Are" , "My Love", and the number one single "Truly".
          His second album, Can't Slow Down(1983), reached number one on the US Billboard 200 chart and sold over 20 million copies worldwide, becoming one of the best-selling albums of all time; and spawned the number one singles "All Night Long (All Night)" and "Hello". He then co-wrote the 1985 charity single "We Are the World" with Michael Jackson, which sold over 20 million copies. His third album, Dancing on the Ceiling(1986), spawned the number one single "Say You, Say Me" (from the 1985 film White Nights) and the Nº 2 hit title track. From 1986 to 1996, Richie took a break from recording; he has since then released seven studio albums. In 2018, he joined the singing competition American Idol, to serve as a judge.
           During his solo career, Richie became one of the most successful balladeers of the 1980s, and has sold over 100 million records worldwide, making him one of the world's best-selling artists of all time. He has won four Grammy Awards, including Song of the Year for "We Are the World", and Album of the Year for Can't Slow Down. "Say You, Say Me" won both the Academy Award and the Golden Globe award for best original song from a film. In 2016, Richie received the Songwriters Hall of Fame's highest honor, the Johnny Mercer Award. In 2022, he will be inducted into the Black Music & Entertainment Walk of Fame.
          Dancing on the Ceiling is the third solo studio album by American singer Lionel Richie, released on July 15, 1986. The album was originally to be titled Say You, Say Me, after the Academy Award-winning track of the same name, but it was renamed to a different track's title after Richie rewrote several songs on the album. The album was released to generally positive reviews and it made Nº 1 on the US Billboard 200 chart, selling 4 million copies. The album was Richie’s second with session guitarist Carlos Rios. Following this album's release, Richie went on a long hiatus, not releasing an album of entirely new material for another ten years.
Say you, say me say it for always
That's the way it should be
Say you, say me say it together
Naturally
 
I had a dream I had an awesome dream
People in the park playing games in the dark
And what they played was a masquerade
And from behind of walls of doubt a voice was crying out
 
Say you, say me it for always
That's the way it should be
Say you, say me say it together
Naturally
 
As we go down life's lonesome highway
Seems the hardest thing to do is to find a friend or two
That helping hand
Some one who understands
That when you feel you've lost your way
You've got some one there to say I'll show you
 
Say you, say me it for always
That's the way it should be
Say you, say me say it together
Naturally
 
So you think you know the answers, Oh no
Well the whole world has got you dancing
That's right, I'm telling you
It's time to start believing oh yes
Believing who you are
You are a shining star
 
Say you, say me it for always
Oh that's the way it should be
Say you, say me say it together
Naturally
Say it together, naturally.

DEIXA CHOVER

GUILHERME ARANTES
COMPOSITOR: GUILHERME ARANTES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AMANHÃ
GRAVADORA: ELEKTRA RECORDS
GÊNERO: MPB
ANO: 1983
 
          Guilherme Arantes(São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro.
      É um dos poucos pianistas brasileiros a integrar o hall da fama da secular fabricante teuto-americana de pianos Steinway & Sons, estando em companhia de nomes como Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington.
       Guilherme contribuiu decisivamente também para o surgimento do fenômeno new wave no Brasil, em 1981, assinando aquela que é considerada a primeira música do gênero no país: "Perdidos na Selva".
     É reconhecido como um grande hitmaker, emplacando sucessos na sua própria voz e nas de inúmeros outros artistas tais como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Nando Reis, Elis Regina, Roberto Carlos, Belchior, Gal Costa e MPB4.
        Tem influenciado artistas das gerações mais recentes da música brasileira, tais como Mano Brown, Vanessa da Mata, Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Curumin, Céu e Bruna Caram.
          Na década de 1980, chegou a bater recorde de arrecadação de direitos autorais, superando nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, além de ter colocado 12 músicas em primeiro lugar nas paradas do sucesso. Também nos anos 1980, recebeu elogios de Tom Jobim.(...)
Certos dias de chuva
Nem é bom sair de casa, agitar
É melhor dormir
Se você tentou e não aconteceu... valeu!
Infelizmente nem tudo é
Exatamente como a gente quer
As pessoas sempre têm chance de jogar
De novo e errar
Ver o que convém
Receber alguém
No seu coração... ou não
Infelizmente nem tudo é
Exatamente como a gente quer
Deixa chover ô ô ô
Deixa a chuva molhar
Dentro do peito tem um fogo ardendo
Que nuca vai se apagar
Deixa chover
Deixa a chuva molhar
Dentro do peito tem um fogo ardendo
Que nunca, nada,
Nada vai apagar.

SANFONA BRANCA

BENITO DI PAULA
COMPOSITOR: BENITO DI PAULA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BENITO DI PAULA
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL LTDA.
GÊNERO: BREGA
ANO: 1975
 
            Uday Vellozo (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941), mais conhecido por seu nome artístico Benito di Paula, é um cantor, compositor, pianista e escritor brasileiro. É conhecido pelo seu samba característico que começou ainda quando era jovem e cantava em hotéis e boates no Rio de Janeiro, onde não tocava um gênero em específico. Foi convidado por um amigo a tocar em Santos, onde veio a levar a sua carreira no Estado de São Paulo.
          Fixou moradia e formou família em São Paulo, onde desenvolveu sua carreira, tornando-se o grande símbolo do Samba Paulista. Entre os anos 70 e 80 obteve grande fama, chegando nos dias de hoje a ter vendido 50 milhões de discos, sendo o 5º maior vendedor de discos do Brasil. Além do Brasil, vendeu discos em outros países, gravados em idiomas como espanhol, francês, italiano, finlandês, alemão e outros, com um total de 4 milhões de discos vendidos na Europa. Possui mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra sido relançada em CD, devido ao seu tão grande êxito.
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem o meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
 
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia
 
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem o meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
 
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia
 
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem o meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem o meu povo proclama
Luiz Gonzaga de ouro
 
Aquela sanfona branca
Aquele...

BALADA DA NEVE

JOANA AMENDOEIRA
COMPOSITOR: POEMA DE AUGUSTO GIL
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: AO VIVO EM LISBOA
GRAVADORA: GALILEO RECORDS
GÊNERO: FADO
ANO: 2005
OBSERVAÇÃO: HOMENAGEM AO MEU FINADO IRMÃO JUSTINO QUE DECLAMOU ESTA POESIA AOS SEIS OU OITO ANOS, NUMA FESTA DO CLUB NAVAL EM MOÇAMBIQUE. SURPREENDI-ME AO VÊ-LA COMO FADO.
 
     Joana Amendoeira(Santarém, 30 de Setembro de 1982) é uma fadista portuguesa
    Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
        Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis.
  Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste(Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado Olhos Garotos.
       Em 2000 edita o segundo álbum, Aquela Rua, que recebe as melhores referências da crítica especializada. Inicia uma colaboração regular com o "Clube de Fado", uma das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, onde faz parte do elenco.
         Participa no disco de homenagem a Moniz Pereira, editado em 2002 pela Universal, e na banda sonora da série televisiva A Jóia de África.
    Em 2003, lança o seu terceiro álbum, Joana Amendoeira. A digressão deste álbum leva-a a vários países como a Holanda, Espanha, França, Áustria. Ainda no ano de 2003, participa no disco de homenagem a Carlos do Carmo, intitulado O Novo Homem na Cidade.
          Em 2004 recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa. Lança o álbum Ao vivo em Lisboa em Julho 2005. O disco foi gravado no Teatro São Luiz em Novembro de 2004.
          O disco À Flor da Pele, de 2007, marcou uma nova fase da artista, com chancela da HM Música, a empresa que geria a sua carreira desde 2003. Este trabalho foi dirigido musicalmente por Custódio Castelo e gravado nos estúdios Pé-de-vento por Fernando Nunes.(...)
Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.
Será chuva? será gente?
Gente não é, certamente
E a chuva não bate assim.
 
É talvez a ventania:
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...
 
Quem bate, assim, levemente,
Com tão estranha leveza,
Que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
Nem é vento com certeza.
 
Fui ver. a neve caía
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
. há quanto tempo a não via!
E que saudades, deus meu!
 
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
Os passos imprime e traça
Na brancura do caminho...
 
Fico olhando esses sinais
Da pobre gente que avança,
E noto, por entre os mais,
Os traços miniaturais
Duns pezitos de criança...
 
E descalcinhos, doridos...
A neve deixa inda vê-los,
Primeiro, bem definidos,
Depois, em sulcos compridos,
Porque não podia erguê-los!...
 
Que quem já é pecador
Sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, senhor,
Porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
 
E uma infinita tristeza,
Uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza
e cai no meu coração.