FADO DE SER FADISTA

JOANA AMENDOEIRA
COMPOSITOR: ARTUR RIBEIRO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: AO VIVO EM LISBOA
GRAVADORA: GALILEO RECORDS
GÊNERO: FADO
ANO: 2005
 
             Joana Amendoeira (SANTARÉM, 30 de Setembro de 1982) é uma fadista portuguesa
        Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
           Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis.
       Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste(Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado Olhos Garotos.
             Em 2000 edita o segundo álbum, Aquela Rua, que recebe as melhores referências da crítica especializada. Inicia uma colaboração regular com o "Clube de Fado", uma das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, onde faz parte do elenco.
          Participa no disco de homenagem a Moniz Pereira, editado em 2002 pela Universal, e na banda sonora da série televisiva A Jóia de África.
            Em 2003, lança o seu terceiro álbum, Joana Amendoeira. A digressão deste álbum leva-a a vários países como a Holanda, Espanha, França, Áustria. Ainda no ano de 2003, participa no disco de homenagem a Carlos do Carmo, intitulado O Novo Homem na Cidade.
            Em 2004 recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa. Lança o álbum Ao vivo em Lisboa em Julho 2005. O disco foi gravado no Teatro São Luiz em Novembro de 2004.
       Recheado de momentos inesquecíveis, é no entanto, com o maestro, José Fontes Rocha, que se dá o grande momento que ficará com certeza na história do fado. Altura em que sobe ao palco com a sua guitarra, interpretando com Joana Amendoeira dois fados seus (Meu Portugal, Meu Amor e Amor Mais Perfeito) fazendo ambos acontecer a magia. “Ao Vivo em Lisboa” segue-se ao muito bem sucedido álbum homónimo. Constituído por 17 fados, uns clássicos, outros escritos propositadamente para Joana. Todos no entanto, interpretados como tendo...
Fado é destino marcado
Fado é perdão ou castigo
A própria vida é um fado
Que o coração traz consigo
 
Seja canção fatalista
Ou prece de quem sofreu
O fado de ser fadista
É sina que Deus me deu
 
Fado é ternura
Fado é dor, fado é tristeza
Fado é como que uma reza
De quem sofre ou é feliz
 
Fado é loucura
É saudade, é incerteza
E é bem a mais portuguesa
Das canções do meu país
 
Fado é tudo o que acontece
Quando se ri ou se chora
Quando se lembra ou se esquece
Quando se odeia ou se adora
 
É ter um jeito de artista
P'ra moldar ao fado à voz
E o fado de ser fadista
A morar dentro de nós
 
Fado é ternura
Fado é dor, fado é tristeza
Fado é como que uma reza
De quem sofre ou é feliz
 
Fado é loucura
É saudade, é incerteza
E é bem a mais portuguesa
Das canções do meu País
 
Fado é loucura
É saudade, é incerteza
E é bem a mais portuguesa
Das canções do meu País.

CIRANDA DA BAILARINA

OSWALDO MONTENEGRO
COMPOSITORES: EDUARDO LOBO & FRANCISCO HOLLANDA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SEU FRANCISCO
GRAVADORA: MERCURY
GÊNERO: MPB
ANO: 2002
 
          Oswaldo Viveiros Montenegro(Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas.
            Nascido no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava violão e cantava.
        A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João del-Rei, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Naquela época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar.

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem
 
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem
 
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
 
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
 
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
 
Procurando bem
Todo mundo tem. 

CARUSO

MIREILLE MATHIEU
COMPOSITEUR: LUCIO DALLA
PAYS: BRASIL
ALBUM: L’AMÉRICAIN
RECORD: CARRERE RECORDS
GENRE: POP
ANNÉE: 1989
 
    Mireille Mathieu née le 22 juillet 1946 à Avignon(Vaucluse) est une chanteuse française de variétés.
    Issue d'un milieu modeste, Mireille Mathieu commence sa carrière en 1965 et connaît son premier grand succès en 1966 avec Mon credo. Se façonnant un répertoire regroupant environ 1.200 chansons, interprétées en de nombreuses langues, elle devient une grande figure de la chanson française à l'échelle internationale.
      Parmi les chansons les plus connues de son répertoire figurent La Dernière Valse, La Paloma adieu, Paris en colère, Une histoire d'amour, Pardonne-moi ce caprice d'enfant, Bravo tu as gagné, Acropolis Adieu, Mille colombes, Santa Maria de la Mer ou encore Une femme amoureuse.
Donde brillan los mares y sopla fuerte el viento
En el viejo balcón frente al golfo de Sorrento
Un hombre abraza a una mujer sin contener el llanto
Se despide una vez mas vuelve a empezar el canto
 
Te quiero tanto amor
Te quiero tanto y sabes bien
Que dentro de mi piel
Hoy siento masque nunca tu calor
 
Una luz entre las sombras como el brillo de una estrella
Va dejando larga estela como espuma tras el barco
Una vieja melodía se escucha en el gran piano
Llena de melancolía canción que recuerda tanto
Todo gira en torno a él han pasado largos años
Hay lagrimas en sus ojos vuelve a empezar el canto
 
Te quiero tanto amor
Te quiero tanto y sabes bien
Que dentro de mi piel
Hoy siento mas que nunca tu calor
 
Pronto llegara a su tierra a su patria tan querida
Deja en América gloria y el eco de su voz divina
Le acompaña la mirada de unos ojos muy cercanos
Que le ayudan a olvidar ese mundo que ha dejado
Todo queda mas allá los triunfos los fracasos
Solo sueños de un ayer como espuma tras el barco
Todo tiene su final pero el no quiere ya pensarlo
Ya no habrá mas despedidas y vuelve a empezar el canto
 
Te quiero tanto amor
Te quiero tanto y sabes bien
Que dentro de mi piel
Hoy siento mas que nunca tu calor
 
Te quiero tanto amor
Te quiero tanto y sabes bien
Que dentro de mi piel
Hoy siento mas que nunca tu calor.

NO HAY PALABRAS

LITZY
SONGWRITER: E. MORIN & ARMANDO
COUNTRY: MÉXICO
ALBUM: MAS TRANSPARENTE
LABEL: EMI MÉXICO
GENRE: POP
YEAR: 2000
 
     Litzy Vanya Domínguez Balderas (Ciudad de México; 27 de octubre de 1982), conocida profesionalmente como Litzy, es una actriz y cantante mexicana.
        Litzy Vanya Domínguez Balderas es una cantante y actriz mexicana, nació en la Ciudad de México el 27 de octubre de 1982. Su paso por el mundo del espectáculo comenzaría a finales de 1995, cuando, por convencimiento de Paty Sirvent (Ciudad de México, 3 de junio de 1983), su amiga y compañera de estudios, integra lo que meses después sería el grupo "Jeans". Ambas integraron el grupo junto con Angie (María de los Ángeles Tadeil Celliá, 20 de septiembre de 1981, Quilmes, Argentina) y Tabatha Visuet (Ciudad de México, 24 de enero de 1984), estas dos últimas amigas de Sirvent.
No hay canales de televisión
Que no provoquen pensar en tu amor
No hay estación sin nuestra canción
No hay, no hay
 
No hay un letrero en esta ciudad
Que no me haga otra vez recordar
No hay distracción que me haga olvidar
No hay, no hay
 
No hay libretas en donde no estes
No hay maestro que pueda entender
No hay razones que quiera saber
No hay, no hay
 
No hay gente que no pregunte por ti
Ni amigos con los que quiera salir
No hay ropa que no me huela a ti
No hay, no hay
 
Y es que no hay algo que me pueda ayudar
(No hay) algo que no me haga llorar
 
No hay una almohada en casa
Que yo apriete con los dientes
Que no quiera desgarrar
No hay fotos en la caja
No hay cartas perfumadas
Que me atreva a destrozar
No hay coche que no llegue
Sin que salga a la ventana
Y alguien que me ve se empiece a burlar
No hay palabras
No hay palabras
No, no, no... no hay
 
No hay comida que quiera probar
No hay pareja que pueda pasar
Que no me haga sentir soledad
No hay, no hay
 
Y es que no hay algo que me pueda ayudar
(No hay) algo que no me haga llorar
 
No hay una almohada en casa
Que yo apriete con los dientes
Que no quiera desgarrar
No hay fotos en la caja
No hay cartas perfumadas
Que me atreva a destrozar
No hay coche que no llegue
Sin que salga a la ventana
Y alguien que me ve se empiece a burlar
No hay palabras
No hay palabras
No, no, no... no hay.