AMÉLIA DOS OLHOS DOCES

PEDRO MOUTINHO
COMPOSITORES: CARLOS MENDES & JOAQUIM PESSOA
PAIS: PORTUGAL
ÁLBUM: PRIMEIRO FADO
GRAVADORA: SOM LIVRE
GÊNERO: FADO
ANO: 2003
 
    Pedro Miguel Moutinho Paiva dos Santos mais conhecido por Pedro Moutinho (Oeiras, 11 de Novembro de 1976) é um fadista português. É irmão dos fadistas Camané e Hélder Moutinho.
     Nasceu no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa que é o Fado.
       Passou pelo Coro de Santo Amaro de Oeiras e fez parte de uma das várias formações do grupo infanto-juvenil Ministars.
      Em 1995 integra o elenco do Clube de Fado e mais tarde o elenco do Café Luso.
       Em 2000 participa na criação do Quinteto de Fados de Lisboa, ao tempo constituído por Filipe Lucas (Guitarra Portuguesa), Rodrigo Serrão (Contrabaixo), João Courinha (Saxofone) e José António Mendes (Viola Clássica), com quem actuou em diversas salas da capital, entre as quais no CCB e no Festival Música de Cidades com Portos.
      A partir de 2001 é convidado para cantar nas "Quartas de Fado" do Casino Estoril e em 2002 inicia a carreira discográfica em nome próprio, ao ser convidado a integrar uma colectânea de jovens fadistas editada pela EMI.
         Mas é a gravadora Som Livre que em 2003 aposta nele e lhe propõe gravar o seu álbum de estreia. O disco "Primeiro Fado", produzido por Ricardo Dias e Nuno Faria, junta fados tradicionais, alguns dos quais com letras do seu irmão Hélder Moutinho, e recriações de diversos temas. Obteve o Prémio Revelação 2003 da Casa da Imprensa.
Amélia dos olhos doces
Quem é que te trouxe grávida de esperança?
Um gosto de flor na boca
Na pele e na roupa, perfumes de França
 
Cabelos cor-de-viúva
Cabelos de chuva, sapatos de tiras e põe
Quantas vezes... não queres e não amas
Os homens que dormem
Os homens que dormem contigo na cama
 
Amélia dos olhos doces
Quem dera que fosses apenas mulher
Amélia dos olhos doces
Se ao menos tivesses direito a viver
 
Amélia gaivota, amante, poeta, rosa de café
Amélia gaiata, do bairro da lata
Do Cais do Sodré
 
Tens um nome de navio
Teu corpo é um rio onde a sede corre
Olhos doces, quem diria
Que o amor nascia onde Amélia morre.

ATÉ AO VERÃO

ANA MOURA
COMPOSITOR: MÁRCIA SANTOS
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: DESFADO
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC PORTUGAL
GÊNERO: FADO
ANO: 2012
 
       Desfado é o 5.º álbum de originais da cantora portuguesa Ana Moura.
         A cantora conta neste álbum com a participação de Manel Cruz(Ornatos Violeta), Márcia, Pedro da Silva Martins(Deolinda), Miguel Araújo(Os Azeitonas), Luísa Sobral e António Zambujo na composição e com Aldina Duarte, Tozé Brito, Manuela de Freitas e Pedro Abrunhosa para a criação dos temas.
        A acompanhar a fadista nos seus espectáculos ao vivo estarão Ângelo Freire(guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola de fado), André Moreira (baixo e contrabaixo), João Gomes (teclados) e Márcio Costa (bateria e percussões).
          É considerado o maior sucesso do fado no século XXI, entrando em paradas musicais de diversos países e vendendo 300 mil cópias em 10 meses. Em Portugal o álbum debutou na segunda posição do Top 30 Álbuns da Associação Fonográfica Portuguesa, atingindo a primeira posição por seis semanas e permanecendo um total de 105 semanas entre os dez mais vendidos do país e 207 semanas no Top 30. Em 2016 recebeu a sexta platina por 90 mil cópias vendidas. 
Deixei
Na primavera o cheiro a cravo
Rosa e quimera que me encravam
Na memória que inventei
E andei
Como quem espera p'lo fracasso
Contra mazela em corpo de aço
Nas ruelas do desdém
 
E a mim
Que importa
Se é bem ou mal
Se me falha a cor da chama a vida toda
É-me igual
Vim
Sem volta
Queira eu ou não
Que me calhe a vida insana e vá sem boda
Até ao verão
 
Deixei
Na primavera o som do encanto
Risa, promessa e sono santo
Já não sei o que é dormir bem
E andei pelas favelas do que eu faço
Ora tropeço em erros crassos
Ora esqueço onde errei.

LA GITANA

ÍNDIA MARTÍNEZ
COMPOSITORES: Armando Lozano; Camilo Echeverry; India Martínez; Luis O'Neill; Mauricio Montaner & Ricardo Montaner
PAIS: ESPAÑA
ÁLBUM: PALMERAS
DISCOGRÁFICA: SONY MUSIC ENTERTAINMENT
GÉNERO: POP
AÑO: 2019
 
       Jenifer Jessica Martínez Fernández, más conocida como India Martínez(Córdoba; 13 de octubre de 1985) es una cantante española.
      La cantante ha lanzado ocho álbumes de estudio. Obtiene dos candidaturas a los Premios Grammy Latinos como Mejor Nuevo Artista, y Mejor Ingeniería de Grabación en 2009 con su segundo álbum Despertar, y una como Mejor Álbum Pop Vocal Tradicional con su cuarto álbum Otras verdades en 2013
      Su primera actuación fue en 1998 en el programa televisivo Veo, veo, presentado por Teresa Rabal, donde quedó como una de las finalistas. En el año 2000 obtiene un premio como finalista y el Premio Especial a la Joven Promesa en un concurso de esta localidad de canción española. En 2001, fruto de su participación en un certamen de tarantos y tarantas y en el I Certamen de Flamenco Entre Quejíos y Pitas celebrado en San José (Almería) obtiene el premio a la mejor actuación y el premio especial del público, así como una beca por parte de la fundación Cristina Heeren para aprender flamenco en Sevilla. Al año siguiente recibió una invitación para actuar en el IV Encuentro de Peñas Flamencas de Almería, celebrado en el Hotel Playadulce de Roquetas de Mar, donde compartió escenario con Triana Pura, y en la II Noche Flamenca de Roquetas de Mar.
Ay a ti quién te dijo que te tengo que pedir permiso, no
Quién dijo
Que yo soy un trapito viejo pa' tirarme por el piso
Sola soleá, sola soleá
Yo me resuelvo sola soleá, sola soleá
 
Tú ten cuidado con lo que diga (ten cuidado)
Que a mí nada se me olvida
 
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Ay, mira niño no me des más guerra
Tú no me conoces por las malas
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Que si la sangre se me envenena
 
Me sale la gitana
Me sale la gitana
 
Esto es pa' el que dice, disse
Que me quiere y luego me maldice, -dice
Que cosa, que se contradice, -dice
Pero yo no dejo que me pise, pise
Así que empieza la jugada
Tú a mí nunca me verás arrodillada
Y lo que te falta de ética
Me sobra en genética
Me sale la gitana
Me sale la gitana
 
Gitana
Ah ah ah ah
Me sale la gitana
Me sale la gitana
 
Tú ten cuidado con lo que digas
Que a mí nada se me olvida
 
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Ay, mira niño no me des más guerra
Tú no me conoces por las malas
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Que si la sangre se me envenena
Me sale la gitana
 
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Ay, mira niño no me des más guerra
Tú no me conoces por las malas
Vamos a hacerlo por las buenas
O mejor no hagamos nada
Que si la sangre se me envenena
Me sale la gitana
 
Vamos a hacerlo por las buenas (Vamos a hacerlo por las buenas)
Ay, mira niño no me des más guerra
Ay, mira niño, que mira niño
Vamos a hacerlo por las buenas (Vamos a hacerlo por las buenas)
Que si la sangre se me envenena
Me sale la gitana.

LEVE BEIJO TRISTE

PAULO GONZO
COMPOSITORES: PEDRO MALAQUIAS DE OLIVEIRA; ALBERTO FERREIRA PAULO & GUS TOM
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: FORA D’HORAS
GRAVADORA: COLUMBIA RECORDS
GÊNERO: POP
ANO: 1995
 
          Alberto Ferreira Paulo(Lisboa, 1 de novembro de 1956), mais conhecido pelo nome artístico de Paulo Gonzo, é um conhecido cantor português, figura maior da música portuguesa .
          Foi fundador do grupo Go Graal Blues Band. Com a banda grava discos como Go Graal Blues Band, White Traffic ou So Down Train.
          Em 1984 começa uma carreira a solo, a par do seu trabalho na banda, lançando em 1986 o álbum My Desire apenas com covers.
    Em 1992 resolve lançar o seu primeiro disco cantado em português, Pedras da Calçada onde se encontra uma primeira versão do tema Jardins Proibidos.
        Em Novembro de 1993 é publicada a colectânea "My Best" com os seus maiores sucessos em inglês.
       O álbum Fora d'Horas, com produção de Frank Darcel, é editado em 1995. O disco inclui letras de Pedro Abrunhosa("Lugares" e "Acordar"), Rui Reininho e Pedro Malaquias. Outros convidados são Xavier «Tox» Geronimi, Zé Pedro, João Cabeleira, Nani Teixeira, Sapo e Gus Till. Leve Beijo Triste, Duas Manas e Heróis do Bar são outras das canções.
        Nos Prémios Blitz 1995 vence o prémio de melhor voz masculina sendo também nomeado para melhor artista masculino.
Teimoso subi
Ao cimo de mim
E no alto rasguei
As voltas que dei
 
Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo
 
Como um barco vazio
Pelas margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silêncio e paz
Manso e macio
 
Deixa que te leve
Assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
 
Não fales, calei
E assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos
 
Deixa que te leve
Assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
 
Deixa que te leve
Assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste.