ESPUMAS AO VENTO
MARIANA AYDAR
COMPOSITOR: JOSÉ ACCIOLY CAVALCANTE NETO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VEIA NORDESTINA
GRAVADORA: BRASIL records
GÊNERO: MÚSICA NORDESTINA
ANO: 2019
Mariana Aydar(São Paulo,
8 de maio de 1980) é uma cantora
brasileira,
vencedora do prêmio Grammy Latino.
A trajetória musical de Mariana
Aydar teve início em 2000, aos 20 anos, quando começou a cantar
profissionalmente como backing vocal de Miltinho Edilberto, cujo repertório era
basicamente de forró. Logo depois, comandou sua primeira banda, Caruá, também
de forró, durante três anos. Foi backing vocal no trio elétrico de Daniela
Mercury, no carnaval de 2004. Em paralelo, integrava a banda do compositor
paulistano Dante Ozzetti.
Em 2004, após anos de estudo no Brasil
e na Berklee School of Music, em Boston,
morou em Paris
por um ano. Lá conheceu Seu Jorge, que a convidou para abrir os shows
na turnê europeia.
De volta ao Brasil
em 2005, passou a investir no disco de estreia, Kavita 1,
lançado em setembro de 2006.
Mariana, que estudou violoncelo,
violão e canto, já esteve no palco com Seu Jorge,
Elba Ramalho,
Dominguinhos,
Arnaldo
Antunes, Toni Garrido, Samuel Rosa,
Daniela
Mercury, Céu, João Donato,
Leci Brandão,
Ivan Lins,
Vanessa da
Mata, Emílio Santiago, entre outros.
Mariana Aydar é filha de Mario Manga, integrante do
grupo Premê,
e de Bia Aydar, ex-produtora de diversos
artistas brasileiros,
entre os quais Lulu Santos e Luiz Gonzaga.
Nesse ambiente ficava atrás dos palcos, dormia nos camarins e ia junto com os
cantores para o estúdio, aprendendo muita coisa só observando.
Chega ao mundo o disco completo
“Veia Nordestina", de Mariana Aydar. Com 12 faixas que misturam ritmos
como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto
álbum de estúdio da cantora e o primeiro dedicado integralmente à cultura
nordestina.
O disco apresenta músicas que
mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos
machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas
principais. Em "Triste, Louca ou Má", regravação da banda Francisco,
El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú,
para dividir os vocais e em "Condução", Mariana canta sobre a mulher
que conduz na dança da vida.
"Veia Nordestina"
termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante
"Para Dominguinhos", onde Mariana colocou em música tudo aquilo que
queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade
e gratidão. A elegante sanfona de Mestrinho dá o tom de despedida do disco.
“Quero traduzir o meu forró, à
minha maneira de ver o gênero reinventando, instigando, trazendo elementos
contemporâneos, guitarras psicodélicas e a eletricidade da MPC sem perder a
alma pé de serra do clássico power trio forrozeiro: zabumba, triângulo e sanfona”, explica Mariana.
Sei que aí dentro
ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não
se acaba assim
Feito espumas ao
vento
Não é coisa de
momento, raiva passageira
Mania que dá e
passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra
apagar
Sei que errei, tô
aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida,
coração na mão
Desejo pegando fogo
Sem saber direito a
hora nem o que fazer
Não encontro uma
palavra só pra te dizer
Mas se eu fosse
você
Eu voltava pra mim
de novo
E de uma coisa
fique certa, amor
A porta vai tá
sempre aberta
O meu olhar vai dar
uma festa
Na hora que você
chegar
E de uma coisa
fique certa, amor
A porta vai tá
sempre aberta
O meu olhar vai dar
uma festa, amor
Na hora que você
chegar
Na hora que você
chegar
Sei que errei, tô
aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida,
coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito
a hora nem o que fazer
Não encontro uma
palavra só pra te dizer
Mas se eu fosse
você
Eu voltava pra mim
de novo
E de uma coisa
fique certa, amor
A porta vai tá
sempre aberta
O meu olhar vai dar
uma festa
Na hora que você
chegar
E de uma coisa
fique certa, amor
A porta vai tá
sempre aberta
O meu olhar vai dar
uma festa
Na hora que você
chegar
Na hora que você
chegar
Na hora que você
chegar
Na hora que você
chegar.