FIM DE CASO

LÚCIO ALVES
COMPOSITOR: DOLORES DURAN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: LÚCIO ALVES   INTERPRETA DOLORES DURAN
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1960
 
         Lúcio Ciribelli Alves(Cataguases, 28 de Janeiro de 1927 - Rio de Janeiro, 3 de Agosto de 1993) foi um cantor  e compositor brasileiro. 
       Começou a tocar violão na infância. Criou nos anos 1940, o grupo musical Namorados da Lua, ele era o cantor, violonista e arranjador; o grupo fez sucesso e se desfez em 1947. Compôs com Haroldo Barbosa a canção De conversa em conversa e Baião de Copacabana.
      No início da década de 1950 se tornou um dos cantores mais populares do rádio. Gravou com Dick Farney - Teresa da praia(Tom Jobim/Billy Blanco), Sábado em Copacabana(Dorival Caymmi/Carlos Guinle), Valsa de uma cidade(Ismael Neto/Antônio Maria), Xodó(Jair Amorim/J M de Abreu).
       Lançou o disco Lúcio Alves interpreta Dolores Duran - 1960 - homenageando a cantora que morreu em 1959.
     Os discos A bossa é nossa e Balançamba, destacam-se as suas interpretações para Dindi(Tom Jobim/Aloysio de Oliveira), Samba da minha terra de Dorival Caymmi, Ah, se eu pudesse e O barquinho(Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli). Dóris e Lúcio no Projeto Pixinguinha – com Dóris Monteiro – gravadora EMI Odeon Brasil - 1978.
    Romântico/A arte do espetáculo - ao vivo - gravado ao vivo no restaurante-bar Inverno & Verão - São Paulo - agosto de 1986. Foi a última gravação de Lúcio Alves.
       Morreu em 1993, vítima de um ataque cardíaco, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, zona norte carioca.

Eu desconfio
Que o nosso caso está na hora de acabar
Há um adeus em cada gesto em cada olhar
Mas nós não temos é coragem de falar
Nos já tivemos
A nossa fase de carinho apaixonado
De fazer versos
De viver sempre abraçados
Naquela base de só vou se você for
Mas de repente
Fomos ficando cada dia mais sozinhos
Embora juntos cada qual tem seu caminho
E já não temos nem vontade de brigar
Tenho pensado
E Deus permita que eu esteja errado
Mas eu estou
Ah, eu estou desconfiado
Que o nosso caso está na hora de acabar.

FOI A NOITE

SYLVIA TELLES
COMPOSITORES: ANTONIO CARLOS JOBIM & NEWTON MENDONÇA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FOI A NOITE
GRAVADORA: ODEON-RECORDS
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1957
 
       Sylvia D'Atri Telles(Rio de Janeiro, 27 de Agosto de 1934 - Maricá, 17 DE dezembro de 1966)( foi uma cantora e compositora brasileira. É considerada uma das maiores intérpretes da Bossa Nova e da MPB. 
A maioria de seus dISCOS está fora de catálogo, o que dificulta o seu conhecimento pelas gerações recentes. Porém, ocasionalmente é lançada uma compilaçâo com algumas de suas inúmeras gravações.
       Segundo matéria publicada em O Globo e assinada por João Máximo, "Sylvinha foi uma das melhores intérpretes da moderna música brasileira, entendendo-se como tal a que vai de Ponto final – com Dick Farney e Amargura, com Lúcio Alves, até as canções que Tom e Vinicius fizeram depois de Orfeu da Conceição".
     Sylvia era filha de Paulo Teles, nascido em São Paulo de pais gaúchos e Maria Amélia D'Atri, nascida em Paris de pai italiano e mãe brasileira. Seu avô materno, Alessandro D'Atri, foi editor da prestigiosa revista Révue du Brésil, editada em francês, espanhol e italiano em Paris a partir de 1896.
       Seu pai um grande apreciador da música clássica e seu irmão mais velho, Mário Telles, também atuava com música.
      Ela estudou no Colégio Sagrado Coração de Maria e sonhava se tornar bailarina, mas, ao realizar um curso de teatro, descobriu que seu talento era realmente cantar.
Foi a noite, foi o mar eu sei
Foi a lua que me fez pensar
Que você me queria outra vez
E que ainda gostava de mim
Ilusão eu bebi talvez
Foi amor por você bem sei
A saudade aumenta com a distância
E a ilusão é feita de esperança
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi você
Ilusão eu bebi talvez
Foi amor por você bem sei
A saudade aumenta com a distância
E a ilusão é feita de esperança
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi você.

CÉU E MAR

JOYCE MORENO
COMPOSITOR: JOHNNY ALF
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: RAIZ
GRAVADORA: FAR OUT RECORD
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 2015
 
       Joyce Silveira Moreno (RIO DE JANEIRO, 31 DE JANEIRO DE 1948)  é uma CANTORA, COMPOSITORA E INSTRUMENTISTA BRASILEIRA DA MPB. 
     Os primeiros registros de seu trabalho como cantora datam de 1964, quando participou de gravação em estúdio do disco Sambacana, de Pacífico Mascarenhas. Quatro anos depois, lançou seu primeiro disco, Joyce, pela gravadora Philips, assinando sozinha a autoria de cinco das dez músicas do álbum, além de uma parceria com o músico Jards Macalé. Desde então produziu mais 45 discos e dois DVDs, compôs cerca de 400 músicas e foi quatro vezes indicada ao Grammy Latino. Suas marcas registradas, desde o início da carreira, são a linguagem feminina na primeira pessoa e a habilidade com seu instrumento, o violão.
      Como compositora, Joyce Moreno tem músicas gravadas por grandes nomes da MPB, entre os quais figuram Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Milton Nascimento, Edu Lobo e Elizeth Cardoso; e por artistas estrangeiros, como Annie Lennox, Omara Portuondo, Claus Ogerman, The Black Eyed Peas, Gerry Mulligan e Wallace Roney. Suas criações também fazem parte das trilhas dos filmes O Jogador, de Robert Altman, e Legalmente Loira, de Robert Luketic. Coração Selvagem, canção composta em parceria com a japonesa Yoko Kanno, é cantada por Joyce na trilha sonora do anime(desenho japonês) Wolf's Rain, e também foi lançada como parte da trilha sonora oficial da série.
Céu e mar, estrelas na areia
Verde mar, espelho do céu
Minha vida é uma ilha bem distante
Flutuando no oceano na aventura de viver
 
Céu e mar, estrelas na areia
Verde mar, espelho do céu
Meus desejos são estrelas pequeninhas
Rebrilhando de alegria por alguém que me quer bem
Geralmente o que a gente quer na vida
É preciso esperar pra acontecer
Felizmente a gente encontra alegria
No carinho e devoção de um bem querer
Céu e mar, estrelas na areia
Verde mar, espelho do céu
Minha vida, vou passando
Meu amor, eu vou amando
E meu barco vou levando a céu e mar.

CHOVE OUTRA VEZ E A CHUVA PAROU

TITO MADI
COMPOSITORES: Tito Madi; Romeo Nunes; Ribamar; Esdras Silva & Victor Freire
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: PALMAS PARA RIBAMAR E SEU PIANO
GRAVADORA: SONY BMG MUSIC ENTERTAINMENT
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 2018
 
         Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi(Pirajuí, 12 de julho de 1929 - Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018) foi um cantor e compositor brasileiro que teve relativo sucesso durante as décadas de 1950 e 1960 como intérprete e compositor de sambas-canção. Foi gravado por diversos artistas dentro e fora da Bossa Nova e é até hoje lembrado como compositor significativo nas carreiras de vários cantores, como Roberto Carlos e Wilson Simonal. Compositor da geração pré-bossa nova, teve influência sobre o movimento, com sambas-canções de harmonização moderna como "Cansei de Ilusões", "Sonho e Saudade", "Carinho e Amor", "Fracassos de Amor", "Gauchinha Bem-Querer", "Não Diga Não", "Balanço Zona Sul" e seu maior sucesso, "Chove Lá Fora"
Meu amor
O dia já vai longe amor
E ainda aqui estou
Olhando para a rua
Agora tão vazia amor
 
E lá fora
A chuva triste cai agora
E a noite que se vai
Em sombras a morrer
Parece a dor sem fim
Que tu deixaste em mim
 
Teus passos ecoam
Pelo chão da rua
E nesta ausência tua
A chuva vem dizer
O que eu não quero ouvir
Nem crer
 
E procuro não lembrar
Que a solidão vai chegar
Depois que ouvi dos lábios teus
Está palavra triste
 
Vai dia tão lindo
E a chuva parou
Estou sorrindo
Cantando estou
 
Está ansiedade
De te encontrar
Tudo me diz que tu vais voltar
Pra ficar
 
Estás tão só
Eu sem ninguém
Volta, depressa pro nosso bem
 
Pois com tua volta
Aos braços meus
Eu pensei, tudo terás
Serás feliz, feliz
Serei...