“O
CD “Alma Brasileira” é uma grande homenagem ao samba e à música popular
brasileira. No show, gravado no Rio de Janeiro, Diogo reúne músicas de grandes
compositores do samba e de amigos, que fazem parte da sua carreira, como Zeca
Pagodinho, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Serginho Meriti e Roberto Ribeiro, em
pot-pourris perfeitos para qualquer baile ou roda de samba.
No
repertório também estão interpretações bem particulares de sucessos de Cazuza,
Milton Nascimento e Gonzaguinha, além da inédita “Pé na Areia” e de músicas do
seu último álbum como “Clareou” e “Alma Boêmia”.
E
para tornar o espetáculo completo e ainda mais especial, tem as participações
de Maria Rita em “Beiral” e Beth Carvalho nos sucessos do repertório da
cantora, “Firme e Forte” e “Caciqueando”.
Deixa desaguar tempestade
Inundar a cidade
Porque arde um sol dentro de nós
Queixas sabes bem que não temos
E seremos serenos
Sentiremos prazer no tom da nossa voz...
Veja o olhar de quem ama
Não reflete um drama, não
É a expressão mais sincera, sim
Vim pra provar que o amor
Quando é puro desperta e alerta o mortal
Aí é que o bem vence o mal
Deixa a chuva cair,
que o bom tempo há de vir...
Quando o amor decidir mudar o visual
Trazendo a paz no sol
Que importa se o tempo lá fora vai mal
Que importa...
Se há tanta lama nas ruas
E o céu é deserto e sem brilho de luar
Se o clarão da luz
Do teu olhar vem me guiar
Conduz meus passos
Por onde quer que eu vá
Se há...
A
SAUDADE MATA A GENTE
EMÍLIO
SANTIAGO
COMPOSITOR:
BRAGUINHA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: SOM
BRASIL BRAGUINHA
GRAVADORA:
SONY MUSIC
GÊNERO:
SAMBA
ANO: 2010
Carlos
Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro(Rio de Janeiro, 29 de março
de 1907
— Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2006), foi um compositorbrasileiro.
Ele é considerado o compositor de carreira mais longa no Brasil, com mais 400
músicas gravadas.
Braguinha
estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o
pseudônimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não
gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal
visto na época. Pseudônimo este que adotou quando integrou o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa,
Alvinho e Almirante.
Em
1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição. No carnaval de
1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas 'Moreninha da
Praia' e 'Trem Blindado', pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido
como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.
Suas
composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna
de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancê, As
Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.
Sua
musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420
títulos, uma das maiores e de mais sucessos da música popular brasileira.
Em
1937, fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular
brasileira, o samba-choro Carinhoso, feito por Pixinguinha
vinte anos antes.
Lançado
por Orlando Silva,
Carinhoso
recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de
Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria,
Gilberto
Alves, Elis Regina, João Bosco, Elza Soares
e outros.
Emílio
Vitalino Santiago(Rio de Janeiro, 6 de dezembro
de 1946
— Rio de
Janeiro, 20 de março de 2013) foi um cantor
de MPBbrasileiro.
Cursou
a Faculdade Nacional de Direito, na década
de 1960, inicialmente para se tornar um advogado. Ao decorrer do curso, Emílio
desejou ser diplomata, pois o incomodava o fato de não existirem negros nos
quadros do Itamaraty.
Emílio já cantava nos bares da faculdade, em roda de amigos, apenas por
diversão. No início, não queria se tornar um cantor profissional e tampouco
pensava nisso. Quando as inscrições do festival de música da Faculdade foram
abertas, os amigos de Emílio o inscreveram sem que ele soubesse. Emílio
participou e venceu o concurso, chamando a atenção dos jurados, entre eles, Beth Carvalho.
A partir daí, sua presença em festivais estudantis era frequente, ganhando
todos os concursos dos quais participava.
A
música já falava mais alto na vida de Emílio, porém, concluiu o curso de Direito
por insistência de seus pais. Nesta mesma década, participou de um conceituado programa de auditório, chegando às finais
no programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi. Trabalhou como crooner
da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em
boates e casas noturnas; o cantor Emílio Santiago substituiu Tony Tornado
no conjunto musical, quando este saiu para disputar o V Festival Internacional da Canção,
no Rio de Janeiro. Em 1973, lançou o primeiro compacto pela Polydor
com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que o levou a uma maior
participação em rádios e programas de televisão.
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E nas redes nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar
Mas agora, meu Deus, vou-me embora
Vou-me embora e não sei se vou voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente.
ESSES MOÇOS
FRANCISCO
ALVES
COMPOSITOR:
LUPICINIO RODRIGUES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESSES MOÇOS
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1948
Francisco
de Morais Alves, mais conhecido por Francisco Alves, Chico Alves ou Chico Viola(Rio de
Janeiro, 19 de agosto de 1898 — Pindamonhangaba,
27 de
setembro de 1952),
considerado um dos maiores, mais populares e versáteis cantores
brasileiros. A qualidade de seu trabalho lhe rendeu em 1933 a alcunha de "Rei
da Voz", dada pelo radialista César Ladeira.
Foi, ainda, peça decisiva para a construção de vários gêneros populares da
música.
Alves
era uma figura alta e magra; andava sempre elegante e bem penteado; muito
sorridente e avesso às bebidas. Como seu ídolo Vicente
Celestino, tinha uma voz de tenor mas, com o tempo,
consolidou-se em barítono. De origem humilde, deixou uma vasta produção de mais
de quinhentos discos; sua morte trágica causou imensa comoção no país, num
sentimento que um de seus biógrafos, David Nasser(que
também era amigo e compositor de algumas músicas por ele interpretadas),
escreveu: "Tu, só tu, madeira fria, sentirás toda agonia do silêncio do
cantor". A despeito disso, muitos no meio artístico o consideravam bruto,
de poucos amigos e vários desafetos.
Foi
dele a primeira gravação de disco elétrico feita no Brasil. Graças a ele
compositores como Cartola, Heitor dos Prazeres ou Ismael Silva
vieram a ser consagrados, o mesmo ocorrendo com várias canções que interpretou,
como Ai! que saudade da Amélia, ou a primeira
gravação do samba Aquarela do Brasil do parceiro Ary Barroso.
Representava para o país, quando de sua morte, o que o cantor Maurice
Chevalier era para a França:
um "caso raro" — como então registrou o Jornal do
Brasil.
Esses moços pobres moços
Ah! Se soubessem o que eu sei
Não amavam...
Não passavam aquilo que eu já passei
Por meus olhos
Por meus sonhos
Por meu sangue tudo enfim
É que eu peço a esses moços
Que acreditem em mim
Se eles julgam
Que a um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno
A procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania que muito me custou
E só as mágoas eu trago hoje em dia
E essas rugas o amor me deixou!
TÔ
CHEGANDO, JÁ CHEGUEI
ELIANA
PITMAN
COMPOSITORES:
CLAUDEMIRO JOSE RODRIGUES & ABELARDO SIMÃO DE SOUZA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: TÔ
CHEGANDO, JÁ CHEGUEI
GRAVADORA:
RCA VICTOR
GÊNERO:
SAMBA
ANO:
1974
Eliana
Leite da Silva, mais conhecida como Eliana Pittman(Rio de
Janeiro, 14 de agosto de 1945), é uma cantora
e atrizbrasileira.
Iniciou
sua carreira em 1961, ao lado do saxofonista norte-americano Booker
Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova
em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador do conceituado
Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados
Unidos.
Fez
shows no Brasil e no exterior e na década de 1970 emplacou vários sucessos,
como Das Duzentas para Lá, Abandono (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto
Carlos regravou em 1979), Sinhá Pureza e Mistura de Carimbó. Pelo
sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de "Rainha do
Carimbó".
No
final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a
convite de Eliana para acompanhá-la no show "Positivamente Eliana", e
logo se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
Dona
de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se
apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha,
Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado,
por exemplo, na lendária casa de shows Olympia
em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis.
Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis
Jr.
Além
de cantora, é professora de música numa escola do Rio de Janeiro.
Em
2007, Eliana foi convidada por Charles Möeller e Claudio Botelho para atuar no
musical "7", com texto de Möeller e trilha original de Botelho e Ed Motta.
Ela dividia a cena com Alessandra Maestrini, Ida Gomes,
Rogéria
e Zezé Motta.
O espetáculo estreou em 1º de setembro de 2007, no Teatro João Caetano(RJ) e
foi um dos grandes vencedores do Prêmio Shell e do Prêmio APTR. O enorme
sucesso da temporada fez o espetáculo reestrear em 27 setembro de 2008 no Teatro Carlos Gomes,
também no Rio. Em 17 de abril de 2009, o espetáculo estreou em São Paulo, no
Teatro Sérgio Cardoso, também com grande sucesso.
Após
um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março 2019 que Eliana
gravaria um novo disco, chamado "Hoje, Ontem e Sempre", produzido por
Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como Preciso Me Encontrar(Candeia),
Drão (Gilberto Gil)
e Onde Estará o Meu Amor(Chico César),
todas inéditas na voz de Eliana e tem previsão de lançamento para maio.
Em
2020 foi lançado o disco "As Divas do Sambalanço", dedicado
exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette
Soares e Doris Monteiro.
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
Alô martinho da vila, alô paulinho da viola
Valter rosa da portela, eu vou lhes dizer agora
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
As escolas reunidas
Fazem o samba legal
Eu pertenço a rodas elas
Nos dias de carnaval
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
Donga pelo telefone
Dono do samba primeiro
Tenha lulos na portela
Tem pupilos na Salgueiro
Tem Monarco, tem Zuzuca
Teve Silas de Oliveira
Rolando pedra no morro
Tem Xangó lá na Mangueira
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
Pixinguinha carinhoso
Vou tirar o meu chapéu
Pra saltar Ari Barroso
Juntamente com Noel
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
Da Mangueira eu quero manga,
Do Salgueiro eu quero sal
Do Padre Miguel a reza
Que pro bem cortar o mal
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora
Eu me chamo Eliana,
Nao nego meu natural
Dizem que eu sou bacana
Isto é sensacional
Eu já dei o meu recado
Pra todo mundo escutar
Minha gente dá licença
Que eu já vou me retirar!
Se quiser me escutar
Eu tô chegando já cheguei
E vou dizer agora.
BOSSA
NA PRAIA
PERY
RIBEIRO
COMPOSITORES:
GERALDO CUNHA & PERY RIBEIRO
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: PERY
É TODO BOSSA
GRAVADORA:
ODEON RECORDS
GÊNERO:
SAMBA
ANO: 1963
Peri
de Oliveira Martins, mais conhecido como Pery Ribeiro(Rio de
Janeiro, 27 de outubro de 1937 — Rio de Janeiro, 24 de
fevereiro de 2012) foi um cantor
e compositorbrasileiro.
Peri
se iniciou na carreira artística ainda na infância. Aos três anos, fez a
dublagem do anão Dengoso em Branca de Neve e os Sete Anões,
onde sua mãe Dalva de Oliveira dublava a personagem
título. Aos 5, em 1942, participou de It's All True,
o filme inacabado de Orson Welles filmado no Brasil. Em 1959,
trabalhando na TV Tupi como operador de câmera, foi
convidado para participar do programa de Paulo Gracindo, na Rádio
Nacional. Assumiu, então, o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo
sugestão do radialista César de Alencar.
Sua
primeira gravação musical foi em 1960, um compacto com entre outras a canção
"Sofri você" (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras. No mesmo
ano estreou como compositor com a música "Não Devo Insistir", com
Dora Lopes. Em 1961 foi o intérprete de "Manhã de Carnaval" e
"Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá
e Antônio Maria. Pery gravou
a primeira versão comercial da canção "Garota de
Ipanema", sucesso em todo o mundo, em 1961. Lançou 32 álbuns,
sendo 12 discos dedicados à Bossa Nova. Desenvolveu trabalhos mais jazzísticos, ao lado de Leny Andrade,
viajando pelo México,
Europa
e Estados
Unidos, onde atuou também ao lado do conjunto de Sérgio Mendes
de 1966 a 1970. Entre os 50 troféus e 12 prêmios que ganhou, estão o Troféu Roquette Pinto, o troféu Chico
Viola e o Troféu Imprensa. Foi apresentador de programas
de televisão e participou de alguns filmes no cinema nacional.
Em
2012, a revista Rolling Stone Brasil declarou-o número 64 dos
100 cantores melhores do Brasil. A revista defendeu que ele foi
"possivelmente o cantor mais subestimado do Brasil ... ele se tornou uma
das principais vozes da bossa nova.... Técnica, afinação, gosto apurado,
inteligência musical – Pery tinha tudo isso de sobra e cantava todos os estilos."
Em 2013, o selo musical Discobertas passou a lançar caixas anuais reeditando a
discografia de Pery.
Onda que vai, onda que vem
Sol de um verão que é meu também
Praia em redor de mim feliz
Ilha de amor que eu mesmo fiz
Gente que vem viver o amor
Nessa amplidão de luz e cor
Paz de um moreno sem pretensão
Que deita o amor e espera o céu
Gente que ri sem ver por quê?
Canta o cantar que o mar cantou
Sonha e se esvai, vivendo Deus
Ama o seu sol que esbanja luz
Tudo isto é meu, veja por que
Onda quebrou, nasceu você
Hei de ser sol, hei de ser mar
E ser a paz de ter você
Gente que ri sem ver por quê?
?Canta o cantar que o mar cantou
Sonha e se esvai, vivendo Deus
Ama o seu sol que esbanja luz
Tudo isto é meu, veja por que
Onda quebrou, nasceu você
Hei de ser sol, hei de ser mar
E ser a paz de ter você.
SAMBA
DO TEMPO
ALCEU
VALENÇA & ORQUESTRA DE OURO PRETO
COMPOSITOR:
ALCEU VALENÇA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: VALENCIANAS
II – AO VIVO EM PORTUGAL
GRAVADORA:
DECKDISC
GÊNERO:
SAMBA
ANO: 2022
O
repertório ressalta os elementos seminais da canção nordestina presentes na
obra do compositor pernambucano e seu diálogo com outros gêneros, como o fado e
a bossa, adaptados à linguagem camerística. Valencianas II reafirma o conceito
abrangente e inovador iniciado nos premiados álbum e DVD, vencedores do Prêmio
da Música Brasileira, em 2015.
Registrado
numa calorosa noite do inverno português, o novo projeto acrescenta outros
clássicos do repertório de Alceu, como “Taxi lunar” (parceria com Geraldo Azevedo
e Zé Ramalho), “Papagaio do Futuro”, “Solidão”, “Na Primeira Manhã”, “Tesoura
do Desejo”, “Pelas Ruas que Andei”, “Como Dois Animais”, entre outros.
Se
o ambiente lusitano inspira a toada “Borboleta”, conectada ao fado “P da
Paixão”, o componente Ibérico-mourisco se estende ainda a “Dia Branco”.
Enquanto “Samba do Tempo” evoca a Bossa Nova, a recente “Eu Vou Fazer Você
Voar” plana sobre a afro-brasilidade. A exemplo do primeiro volume, o número de
abertura do concerto é uma suíte orquestral, onde temas diversos de Valença são
adaptados pelo arranjador Mateus Freire.
“Alceu
é um ícone da música brasileira por sua eterna ousadia e contemporaneidade. Por
isso acreditamos que estava mais uma vez na hora de associarmos sua abrangência
à versatilidade da Orquestra Ouro Preto”, destaca o maestro Rodrigo Toffolo.
“Valencianas
é um projeto belíssimo, que traz este viés erudito para a minha obra. O
concerto me dá a chance de ser o Pavarotti da Orquestra Ouro Preto (risos).
Cantar com a OOP é realmente maravilhoso. Me sinto no paraíso”, saúda Alceu
Valença.
“Valencianas
II” tem direção de palco e cenografia de Paulo Rogério Lage, também produtor e
idealizador do projeto. A iluminação é de Pedro Pederneiras, com gravação,
mixagem e masterização de Bruno Corrêa. O concerto foi inteiramente registrado
na Casa da Música, no Porto, em 20 de janeiro de 2020.
Para
o Instituto Cultural Vale “é uma honra ser parte desse espetáculo, que une a
arte de Alceu Valença à excelência da Orquestra Ouro Preto. Sigamos, juntos,
criando novos percursos, inspirando e contribuindo com a formação de novos
públicos e com a democratização do acesso à arte”, diz Hugo Barreto,
diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Histórico:
Valencianas, a primeira edição do espetáculo, foi concebida em 2010 para
celebrar os 40 anos de carreira de Alceu Valença, fruto do encontro com Paulo
Rogério Lage, que há tempos planejava proporcionar contornos orquestrais à sua
obra, juntamente com o maestro da Orquestra Ouro Preto, Rodrigo Toffolo, e o
homenageado.
Até
então, o trabalho do cantor e compositor pernambucano não havia recebido tal
tratamento, o que representou uma experiência inédita na carreira de Alceu. O
sucesso da parceria foi absoluto, levando milhares de pessoas a teatros e
praças no Brasil e em Portugal.