COM QUE ROUPA?
NOEL ROSA
COMPOSITOR: NOEL ROSA
ÁLBUM: FEITIÇO DA VILA
GRAVADORA: REVIVENDO
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1999

Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira.
Agora vou mudar minha conduta
Eu vou pra luta pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bruta
Pra poder me reabilitar

Pois esta vida não está sopa
E eu pergunto: com que roupa?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?

Agora eu não ando mais fagueiro
Pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro
Não consigo ter nem pra gastar

Eu já corri de vento em popa
Mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?

Eu hoje estou pulando como sapo
Pra ver se escapo desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo
Eu vou acabar ficando nu

Meu terno já virou estopa
E eu nem sei mais com que roupa
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?

Seu português agora deu o fora,
Já foi-se embora e levou seu capital.
Esqueceu quem tanto amou outrora,
Foi no Adamastor pra Portugal,

Pra se casar com uma cachopa,
Mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou
Pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou

Pro samba que você me convidou?



Resultado de imagem para arabesco musical



Noel Rosa

Com que roupa?



Tom: G
 D6/9          A6(9)/C#         D6/9 A6(9)/C#           D6/9         F#m7     B7  Em
Agora vou mudar        minha conduta,        eu vou pra luta pois eu quero me aprumar
C7 B7 Em           Gm/Bb            E7(#9)/B    E7(9)/B         Bbm6   F#7
      Vou tratar você   com a força bru.....ta, pra    poder me reabilitar 
B7        E7/9 A7       D6/9         A6(9)/C#        D6/9
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto:  com que roupa?
A6(9)/C#        D6/9  F#m7     B7 Em  C7 B7     Em             Gm/Bb         Em/A D7/9
        Com que roupa      que eu vou       pro samba que você       me convidou?
        G6   G#°       D6(9)/A B7     E7/9           A7/9         D6/9
Com que roupa   que eu vou        pro samba que você      me convidou?

              A6(9)/C#       D6/9   A6(9)/C#         D6/9         F#m7  B7   Em
Agora, eu não ando    mais fagueiro,        pois o dinheiro não é fácil de ganhar
C7 B7 Em                Gm/Bb      E7(#9)/B    E7(9)/B        Bbm6           F#7
      Mesmo eu sendo um cabra trapacei.....ro, não    consigo ter nem pra gastar
B7      E7/9   A7       D6/9      A6(9)/C#        D6/9
Eu já corri de vento em popa, mas agora   com que roupa?
A6(9)/C#        D6/9  F#m7     B7 Em  C7 B7     Em             Gm/Bb         Em/A D7/9
        Com que roupa      que eu vou       pro samba que você       me convidou?
        G6   G#°       D6(9)/A B7     E7/9           A7/9         D6/9
Com que roupa   que eu vou        pro samba que você      me convidou?

   D            A7/9/13    D    A7/9/13              D          B7/4(9)      Em7
Eu hoje estou pulando   como sapo,         pra ver se escapo desta praga  de urubu
Cm  Em7        Gm/Bb       Em/B  E7(#9)/B  Em/B        E°/Bb        F#m7
    Já estou coberto de farrapo,           eu   vou acabar  ficando nu
Bm7     Em7/9  A7    D             A7/9/13             D
Meu paletó   virou estopa e eu nem sei     mais com que roupa
A7/9/13)        D     B7/4(9)        Em7 Cm     Em7           Gm/Bb        Am7  D7(b9)
        Com que roupa         que eu vou    pro samba que você     me convidou?
        G    G#°       D/A  B7(#9)     E7            A7        D
Com que roupa   que eu vou         pro samba que você  me convidou?
  • Gm/Bb
    1234
    6553XX
  • G6
    1234
    3X243X
  • G#°
    1234
    4X343X
  • G
    123
    320003
  • F#m7
    1234
    2X222X









  • F#7
    34
    242322
  • Em7/9
    1234
    X7577X
  • Em7
    123
    022030
  • Em/B
    12
    X22000
  • Em/A
    1
    X0200X









  • Em
    12
    022000
  • E7/9
    1234
    XX2132
  • E7
    1234
    022130
  • D7/9
    1234
    X5455X
  • D7(b9)
    1234
    X5454X








  • D6/9
    134
    X54200
  • D/A
    123
    X0X232
  • D
    123
    XX0232
  • Cm
    234
    X35543
  • C7
    1234
    X3231X
  •  

  • Bm7
    34
    X24232
  • Bbm6
    1234
    6X566X
  • B7/4(9)
    X22222
  • B7(#9)
    1234
    X2123X
  • B7
    1234
    X21202
  •  

  • Am7
    12
    X02010
  • A7/9/13
    234
    5X5677
  • A7/9
    1234
    5X542X
  • A7
    12
    X02020
PORTEIRO SUBA E DIGA
JAIRO AGUIAR
COMPOSITOR: EDUARDO DE LABAR HIJO &LUIZ CESAR AMADORI
VERSÃO DE GHIARONI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: JAIRO AGUIAR - ATÉ O CÉU EU TE DARIA./VYNIL
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: BOLERO
ANO: 1962

Dados Artísticos: Iniciou a carreira na década de 1950, cantando na Rádio Clube Pernambuco. Em 1954, participou do concurso "Primeiro Campeonato de Cantores Novos", promovido pela Rádio Nacional e apresentado por César de Alencar. Ficou em primeiro lugar, cantando músicas do repertório de Jorge Goulart e Carlos Galhardo. Assinou um contrato de dois anos com a Rádio Nacional. Participou dos programas de auditório e era presença constante nos programas apresentados por Paulo Gracindo, que foi um de seus grandes incentivadores. Na contracapa de um disco do cantor, escreveu: "Jóia não sai de moda nunca".  Em 1956, foi contratado pela gravadora Copacabana onde estreou com sucesso cantando o samba "Uma noite no Rio", de sua autoria em parceria com Aôr Ribeiro e Mário Mascarenhas. O outro lado do disco trazia a valsa "Sussu", de Joubert de Carvalho. Em 1957 fez sucesso com as gravações do fox balada "Caprichos do amor", parceria com Mário Mascarenhas e da guarânia "Checamba-me", de J. Alea, Jocelino e Nelinho. Em 1958 gravou de sua autoria e Benil Santos o samba "Devoção" e de Assis Valente o samba "Lamento" e da dupla Raul Sampaio e Benil Santos o bolero "Noites cruéis". O samba "Lamento", lhe foi entregue por Assis Valente e foi a última música composta por ele, que iria suicidar-se naquele mesmo ano. No entanto, a gravação não alcançou o sucesso esperado. No ano seguinte registrou o beguine "Veneno", de Poly e Henrique Lobo, a guarânia "Amor de índia", de Augusto Mesquita e Muraro e o bolero "Triste recordação", de Rossini Pacheco, entre outras composições. Em 1960 gravou de Blecaute a marcha lamento "Lamento do triste adeus" e de Nássara e Jair Amorim o bolero "Minha estrela é você". No ano seguinte registrou o bolero "O despertar da montanha", de Eduardo Souto com letra de Francisco Pimentel. No outro lado do disco, a mesma música foi interpretada pela Orquestra Copacabana. Em 1962, tentando acompanhar os novos rítmos musicais gravou o chachacha "O homem do bombô", de Getúlio Macedo. Em 1963, lançou pela gravadora Copacabana o LP "Jairo Aguiar canta para os enamorados" no qual interpretou boleros, baladas e sambas-canção tais como "Twist do amor" e "Eternamente teu", com Joluz; "Cerejeira do Japão", de Paulo Barbosa e Paulo Ronaldo; "Última lição", de David Raw e Mário Rossi; "Coração em bibop", de Rildo Hora e Paulo Gracindo; "Porque tu ris", de Serafim Costa Almeida; "Um sonho pra depois", de Washington Marinho e Joluz; "A tua ausência me alucina", de Carlos de Morais e Luís de Carvalho; "Eu e você", com Roberto Muniz; "Cabo Canaveral", de Osmar Safety; "Magia dos teus olhos", de Antônio ramos e Motorzinho, e "Judeu errante", de Aires Viana e Edel Ney. Pela gravadora Copacabana lançou 20 discos de 78 rpms, 10 compactos e 12 LPs, perfazendo quase 200 músicas, muitas composições de sua autoria. Seus maiores sucessos foram:  "Enxugue as lágrimas", "Serenata de Schubert", "Ainda espero por ti" . Atuou no Teatro de Revista e também em filmes produzidos por Carlos Imperial. Na década de 1960 excursionou pela Argentina e o Uruguai. Ao retornar ao Brasil, passou a cantar em cidades do Norte e Nordeste do país. Voltou ao disco em 1990, lançando "Emoção maior", pela somarj. Em 2001, lançou o CD "Jairo Aguiar reconquista sucessos".
Porteiro suba e diga a aquela ingrata
Que aqui a espero
Não sairei
Até lhe ter lançado em pleno rosto
O meu desgosto
E a vergonha que passei

Não tema, não estou embriagado
Venho controlado, só pra saber
Se é fato que ela troca os meus abraços
Com os palhaços que vem ao cabaré

E diga a esses trouxas
Que bebem e comem
Que aqui tem um homem
Disposto ao que for

Mas diga pra ela
Que a espero tremendo
Sofrendo e gemendo, morrendo de amor

Dois anos são passados desde quando
Ela chorando
Me apareceu
Dois anos eu lutei para salva-la
Para tirá-la
Da miséria em que viveu

E tudo para que se me enganava?
Me atraiçoava, fingindo amar
Porteiro suba e diga a aquela ingrata

Que aqui espero o cabaré fechar.
  VIOLA ENLUARADA
MARCOS  VALLE
COMPOSITOR: MARCOS VALLE & PAULO SÉRGIO VALLE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VIOLA ENLUARADA/LP
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: MPB
ANO: 1968

Marcos Kostenbader Valle (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1943) é um compositor, cantor, instrumentista e arranjador brasileiro.
PORÉM, COM SAUDADES DO RIO DE JANEIRO E ASSUSTADO COM A POSSIBILIDADE DE SER RECRUTADO PARA SERVIR O EXÉRCITO NORTE-AMERICANO NA GUERRA DO VIETNÃ, MARCOS VALLE DESEMBARCOU NO GALEÃO NOS ÚLTIMOS DIAS DE 1967. TRAZIA NOVAS CANÇÕES NA BAGAGEM E, NO INÍCIO DE 1968 PREPAROU UM NOVO LP. "VIOLA ENLUARADA", EXCLUSIVAMENTE AUTORAL, TEM COMO DESTAQUE A FAIXA-TÍTULO (C/ PAULO SÉRGIO VALLE), CANTADA EM DUO COM MILTON NASCIMENTO, ALÉM DE "PRÓTON ELÉTRON NÊUTRON" (UMA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA MISTURANDO BAIÃO E SAMBA), "MARIA DA FAVELA", "HOMEM DO MEU MUNDO", "TERRA DE NINGUÉM", "EU", "TIÃO BRAÇO FORTE" E "O AMOR É CHAMA", TODAS COM PAULO SÉRGIO VALLE, "VIAGEM" (C/ RONALDO BASTOS), "BLOCO DO EU SOZINHO" (C/ RUY GUERRA), "RÉQUIEM" (C/ MILTON NASCIMENTO, RUY GUERRA E RONALDO BASTOS) E "PELAS RUAS DO RECIFE" (C/ PAULO SÉRGIO VALLE E NOVELLI).
A mão que toca um violão
Se for preciso faz a guerra,
Mata o mundo, fere a terra.
A voz que canta uma canção
Se for preciso canta um hino,
Louva à morte.
Viola em noite enluarada
No sertão é como espada,
Esperança de vingança.
O mesmo pé que dança um samba
Se preciso vai à luta,
Capoeira.
Quem tem de noite a companheira
Sabe que a paz é passageira,
Prá defendê-la se levanta
E grita: Eu vou!

Mão, violão, canção e espada
E viola enluarada
Pelo campo e cidade,
Porta bandeira, capoeira,
Desfilando vão cantando
Liberdade.
Quem tem de noite a companheira
Sabe que a paz é passageira,
Prá defendê-la se levanta
E grita: Eu vou!
Porta bandeira, capoeira,
Desfilando vão cantando
Liberdade.

Liberdade, liberdade, liberdade...
CHOVE LÁ FORA
TITO MADI
COMPOSITOR: TITO MADI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NO PALCO
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 2004

Chove lá Fora é o primeiro álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tito Madi e foi lançado em 1957. Lançado em formato de LP 10 polegadas, o disco contém 7 canções inéditas e a regravação de "Não Diga Não", canção presente no primeiro disco 78 rpm do cantor (1954). O título do álbum veio da canção de mesmo nome, composição que é considerada o maior sucesso da carreira de Tito Madi. O disco contém outras obras que, assim como "Chove lá Fora", foram regravadas diversas vezes por outros artistas. A capa do álbum mostra uma moça sorridente segurando um guarda-chuva. A faixa de encerramento "E a Chuva Parou", ao contrário da faixa de abertura, possui uma letra positiva, e conclui o álbum de maneira feliz.
A noite está tão fria
Chove lá fora
E essa saudade enjoada
Não vai embora
Queria compreender porque partiste
Queria que soubesses como estou triste
E a chuva continua
Mais forte ainda
Só deus pode entender como é infinda
A dor de não saber
Saber lá fora onde estás, como estás
Com quem estás agora.