PLANETA ÁGUA
GUILHERME ARANTES
COMPOSITOR: GUILHERME ARANTES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AMANHÃ
GRAVADORA: ELEKTRA RECORDS
GÊNERO: ROCK
ANO: 1983

Guilherme Arantes (Portuguese pronunciation: [ɡiˈʎɛrmi aˈrãtis]) is a Brazilian singer-songwriter and pianist. He is Steinway Artist.
As a teenager, he was a member of the band Os Polissonantes, which also featured Brazilian actor Kadu Moliterno on bass guitar. In 1969, Arantes started the band Moto Perpétuo with fellow students from USP's architecture course.
It was with Moto Perpétuo that Arantes got his first taste of touring and recording in a studio. The band split up in 1974 as Arantes wanted to pursue a more commercial, pop style of music.
Arantes dropped out of university to dedicate himself to his solo career, and in 1976, his song "Meu Mundo e Nada Mais" (My world and nothing more) was picked by Rede Globo to feature in the soundtrack for the telenovela Anjo Mau. The song was a hit, and Arantes toured the country for the first time.
His first self-titled album was released the same year on Globo's Som Livre label. The song "Cuide-se Bem" (Take good care) from the same record, was also picked by Globo for another telenovela, Duas Vidas. Arantes went on to write another 23 songs for Globo's telenovelas, with most of them becoming radio hits. Besides his solo work, he has also written songs for artists such as Gang 90 & Absurdettes, Elis Regina, Marina Lima and Maria Bethânia.
His álbum Flores & Cores(Flowers & Colors) was elected the 13th best Brazilian album of 2017 by the Brazilian edition of Rolling Stone. 
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água.
NINGUÉM É DE NINGUÉM
MILTINHO
COMPOSITOR: JOÃO PEDRO PAIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SÉRIE RETRATOS
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2004

Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho(Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1928 - 07 de setembro de 2014) foi um cantor brasileiro.
Começou sua carreira na década de 40 como integrante de diversos grupos vocais: Anjos do Inferno(que chegou a viajar aos Estados Unidos acompanhando Carmen Miranda), Namorados da Lua, Quatro Ases e Um Curinga, Milionários do Ritmo, Cancioneiros do Luar. Na década de 60 lançou seu primeiro disco solo, "Um Novo Astro", iniciando uma carreira de enorme sucesso no início da década, marcada pela sua voz anasalada, afeita aos sambas de teleco-teco e às canções românticas. Se consagrou com o sucesso Mulher de 30. Com essa música ganhou muito dinheiro e o reconhecimento do público. Recebeu vários prêmios, participou dos principais programas de televisão da época e de um filme estrelado por Mazzaropi. Recentemente havia lançado um CD com as participações de nomes como Chico Buarque, Elza Soares e Martinho da Vila, entre outros.
Com a música “Mulher de 30”, Miltinho ganhou o reconhecimento do público. Recebeu vários prêmios, participou dos principais programas de televisão da época.
No total, gravou mais de cem discos, mas na década de 70, com o declínio do seu gênero musical, saiu de cena nas grandes capitais, concentrando suas apresentações em cidades do interior.
O sambista também animou carnavais com marchinhas como "Nós os carecas". No aniversário de 70 anos, em 1998, lançou o CD "Miltinho Convida", com elenco de alguns de seus aprendizes confessos, como João Nogueira, João Bosco, Luiz Melodia, Chico Buarque, entre outros. Já gravou também com Zeca Pagodinho, Elza Soares, Martinho da Vila, Ed Motta e Mariana Baltar. Como intérprete, lançou João Nogueira e Luiz Ayrão.
'Rei do Ritmo' "Mulata assanhada", “Palhaçada”, “O conde”, “Laranja madura”, “Volta” e “Menino moça” são outros de seus sucessos, que lhe renderam o apelido de "Rei do Ritmo". "A vida, a meu ver, como ritmista, é um ritmo. Você tem ritmo para andar, para pegar ônibus... Se bobear, tropeça e cai", disse o cantor em entrevista para o documentário "No tempo do Miltinho" (2008), de André Weller. "Eu não sou astro de coisa nenhuma. Sou apenas um mero cantor de samba. O que me honra muito", definiu-se.
Também no filme, vencerdor do prêmio de melhor curta brasileiro no festival É Tudo Verdade de 2009, Elza Soares, uma de suas parceiras, elogia: "A divisão de Miltinho, acho que ele tem ritmo até na ponta da orelha (...) Para mim, ele é único."
De acordo com a filha de Miltinho, ele havia parado de fazer shows há quatro anos, desde quando foi diagnosticado com princípio do mal de Alzheimer. Miltiño
Ninguém é de ninguém
Na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém
Até quem nos abraça

Não há recordação
que não tenha seu fim
Ninguém é de ninguém
o mundo é mesmo assim

Já tive a sensação
que amava com fervor
Já tive a ilusão
que tinha um grande amor

Talvez alguém pensou
no amor que eu sonhei
E que perdi também
E assim vi que na vida
Ninguém é de ninguém

Já tive a sensação
que amava com fervor
Já tive a ilusão
que tinha um grande amor

Talvez alguém pensou
no amor que eu sonhei
E que perdi também
E assim vi que na vida
Ninguém é de ninguém.
A NOIVA
CAUBY PEIXOTO
COMPOSITORES: LETRA: JOAQUIM PRIETO & MÚSICA: ANTONIO PRIETO
VERSÃO: FRED JORGE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NEGUE
GRAVADORA: GOODMAN & WILSON
GÊNERO: VALSA
ANO: 2014

Cauby Peixoto Barros (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 — São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro.
Cauby iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Cauby trabalhou em um comércio até resolver participar de programas de calouros no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.
Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar, que incluía extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
Em 15 de maio de 2016, Cauby morreu em São Paulo, após dar entrada no hospital Sancta Maggiore. 
Branca e radiante
Vai a noiva
Logo a seguir o noivo amado
Quando se unirem os corações
Vão destruir-me as ilusões
Ao pés do altar está chorando
Todos dirão que é de alegria
Dentro, sua alma está gritando
Ave Maria

Chorará também
Ao dizer o sim
E ao beijar a cruz
Pedirá o perdão
E eu sei que esquecer não poderia
Que era eu e não ele a quem queria
Aos pés do altar está chorando
Todos dirão que é de alegria
Dentro, sua alma está gritando
Ave Maria
Ave Maria

Ave Maria



Cauby Peixoto

A Noiva

Tom: G
G                   C/G
Branca e radiante
        G
Vai a noiva
C                                   G
Logo a seguir o noivo amado
D                 D/F#              G
Quando se unirem os corações
A               A7              C/D    D7
Vão destruir-me as ilusões
G               C/G              G
Ao pés do altar está chorando
C                                      G
Todos dirão que é de alegria
D                  D/F#            G
Dentro, sua alma está gritando
A         D/F#   G    G7
Ave Maria
D               D/F#
Chorará também
     G
Ao dizer o sim
            D        D/F#
E ao beijar a cruz
        G          G7
Pedirá o perdão
C                                                G
E eu sei que esquecer não poderia
              A            A7                    C/D    D7
Que era eu e não ele a quem queria
G                 C/G              G
Aos pés do altar está chorando
C                                      G
Todos dirão que é de alegria
D                 D/F#              G
Dentro, sua alma está gritando
A         D/F#       G    D/F#   Em
Ave Maria
Am      D7      G    D/F#   Em
Ave Maria
Am      D7
Ave Maria
  • A
    123
    X02220
  • A7
    12
    X02020
  • Am
    123
    X02210
  • C
    123
    X32010
  • C/D
    1
    XX0010



  • C/G
    1234
    332X1X
  • D
    123
    XX0232
  • D/F#
    1234
    2X0232
  • D7
    123
    XX0212
  • Em
    12
    022000


    • G
      123
      320003
    •  
    • G7
      34
     

ONDE ESTÁ VOCÊ?
ALAIDE COSTA
COMPOSITORES: Luvercy Fiorini & Oscar Castro Neves.
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: 40 ANOS DE BOSSA NOVA
GRAVADORA: MOVIE PLAY
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1998

Alaíde Costa Silveira Mondin Gomide, mais conhecida como Alaíde Costa, (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1935) é uma cantora e compositora brasileira.
Começou no programa A raia miúda de Renato Murce. Com um canto suave e sussurrado, é considerada uma das perfeitas vozes do país. Consagrou em 1964 com Onde está você?, grande marco da voz, que embalou casais. Com quinze discos gravados em cinquenta anos de carreira, participou dos principais programas de televisão e de rádio no eixo Rio-São Paulo. Tema de reportagens de jornais e revistas, participou de festivais internacionais e recebeu importantes prêmios e homenagens de expoentes da música popular brasileira. Uma das grandes referências musicais do movimento surgido em 1957, a bossa nova, frequentava a boemia do Beco das Garrafas, em Copacabana.
Participou de uma faixa do aclamado disco Clube Da Esquina de Milton Nascimento e Lô Borges em 1972.
Em 2014, lançou seu primeiro disco autoral, Canções de Alaíde, em que apresenta obras compostas por ela em parceria com variados letristas. Entre os destaques estão Você é amor, com Tom Jobim, e Amigo Amado, com Vinicius de Moraes.
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu?
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou?

Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você?

Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar

Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?

Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar.