SAMBA DE UMA NOTA SÓ

SYLVIA TELLES
COMPOSITORes: antonio carlos Jobim & newton mendonça
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: amor em hi-fi
GRAVADORA: philips records
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1960
 
           Sylvia D'Atri Telles ( Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1934 — Maricá, 17 de dezembro de 1966),  conhecida simplesmente por Sylvia Telles, foi uma  cantora e compositora brasileira, de ascendência francesa e portuguesa, considerada uma das maiores intérpretes da  Bossa Nova e da MPB.
            A maioria de seus discos está fora de catálogo, o que dificulta o seu conhecimento pelas gerações recentes. Porém, ocasionalmente é lançada uma compilação com algumas de suas inúmeras gravações.
       Segundo matéria publicada em O Globo e assinada por João Máximo, "Sylvinha foi uma das melhores intérpretes da moderna música brasileira, entendendo-se como tal a que vai de Ponto final – com Dick Farney e Amargura, com Lúcio Alves, até as canções que Tom e Vinicius fizeram depois de Orfeu da Conceição".
            samba de uma nota só é uma canção com música de tom jobim e letra de newton mendonça. a letra em inglês, one note samba, foi escrita por jobim.
         seu título refere-se à linha principal da melodia, no qual primeiro consiste em uma longa série de notas tocadas em um mesmo tom, no ritmo da bossa nova (geralmente d, tocado na chave de g). os primeiros oito compassos consistem em d, seguidos por quatro compassos de g, e por fim quatro compassos de d. aí depois seguem-se quatro compassos de melodia mais variada.
            a canção ficou bem conhecida depois de atingir uma vasta audiência através do lp de bossa nova jazz samba (getz/byrd/jobim) de 1962, ganhador do grammy, e que alcançou o primeiro lugar no billboard 200 em 1963.
Eis aqui este sambinha
Feito numa nota só
Outras notas vão entrar
Mas a base é uma só
Esta outra é conseqüência
Do que acabo de dizer
Como eu sou a conseqüência
Inevitável de você
 
Quanta gente existe por aí
Que fala, fala e não diz nada
Ou quase nada
Já me utilizei de toda a escala
E no final não sobrou nada
Não deu em nada
 
E voltei pra minha nota
Como eu volto pra você
Vou contar com a minha nota
Como eu gosto de você
E quem quer todas as notas
Ré mi fá sol lá si dó
Fica sempre sem nenhuma
Fique numa nota só
 
Quanta gente existe por aí
Que fala, fala e não diz nada
Ou quase nada
Já me utilizei de toda a escala
E no final não sobrou nada
Não deu em nada
 
E voltei pra minha nota
Como eu volto pra você
Vou contar com a minha nota
Como eu gosto de você
E quem quer todas as notas
Ré mi fá sol lá si dó
Fica sempre sem nenhuma
Fique numa nota só.

L’IMPORTANT C'ÉST LA ROSE

GILBERT BÉCAUD
COMPOSITEURES: LOUIS AMADE & GILBERT BÉCAUD
PAYS: FRANCE
ÁLBUM: FIRST NIGHT
RECORD: SONY MUSIC
GENRE: POP
ANNÉE:1988(1967)
 
          Gilbert Bécaud Écouter, né François Silly le 24 octobre 1927 à Toulon et mort le 18 décembre 2001 à Boulogne-Billancourt, est um chanteur, compositeur et pianiste français.
         Au cours de sa carrière, il se produit trente et une fois sur la scène de l'Olympia, où il gagne son surnom de «Monsieur 100.000 volts» en raison de son sens du swing, du fait des passions qu'il soulevait dans son sillage et de ses fans qui, souvent, à ses débuts, cassaient par enthousiasme les fauteuils. Il laisse l'image d'un homme énergique, toujours en mouvement. As cravate à pois, ses quelque quatre cents chansons et sa main sur l'oreille (pour être sûr de chanter juste), sont d’autres images spécifiques qui ont marqué les esprits.
         Mes mains, Nathalie, Le Jour où la pluie viendra et Et maintenant s'inscrivent parmi les grandes chansons de l'artiste.

Toi qui marches dans le vent
Seul dans la trop grande ville
Avec le cafard tranquille du passant
Toi qu'elle a laissé tomber
Pour courir vers d'autres lunes
Pour courir d'autres fortunes
L'important...
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
Crois-moi
Toi qui cherches quelque argent
Pour te boucler la semaine
Dans la ville tu promènes ton ballant
Cascadeur, soleil couchant
Tu passes devant les banques
Si tu n'es que saltimbanque
L'important...
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
Crois-moi
Toi, petit, que tes parents
Ont laissé seul sur la terre
Petit oiseau sans lumière, sans printemps
Dans ta veste de drap blanc
Il fait froid comme en Bohème
T'as le cœur comme en carême
Et pourtant...
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
Crois-moi
Toi pour qui, donnant-donnant
J'ai chanté ces quelques lignes
Comme pour te faire un signe en passant
Dis à ton tour maintenant
Que la vie n'a d'importance
Que par une fleur qui danse
Sur le temps...
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
L'important c'est la rose
Crois-moi
I'LL NEVER LOVE THIS WAY AGAIN
DIONNE WARWICK
Compositor: Will Jennings e Richard Kerr
Escrita por Barry manilow
 Álbum: The Definitive Collection;
Estilo: Pop,; 
Gravadora: SONY;
 Selo: Arista;
 Ano: 1999 (gravada em: 1979)



You looked inside my fantasies
And made each one come true
Something no one else had ever found a way to do
I kept the memories one by one
Since you took me in
I know I'll never love this way again

I know I'll never love this way again
So I keep holding on before the good is gone
I know I'll never love this way again
Hold on, hold on, hold on

A fool would lose tomorrow
Reaching back for yesterday
I won't turn my head in sorrow
If you should go away

I'll stand here and remember
Just how good this been
And I know I'll never love this way again

I know I'll never love this way again
So I keep holding on before the good is gone
I know I'll never love this way again
Hold on, hold on, hold on

CALHAMBEQUE

ROBERTO CARLOS
COMPOSITORES: JOHN LOUDERMILK & GWEN LOUDERMILK
VERSÃO: ERASMO CARLOS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: É PROIBIDO FUMAR
GRAVADORA: SONY BMG MUSIC
GÊNERO: ROCK AND ROLL
ANO: 1964
 
          Cantor e compositor de maior sucesso comercial da história do Brasil, Roberto Carlos Braga, conhecido como “O rei”, tem uma carreira marcada pelo romantismo de suas canções e por sua ligação com o fortalecimento da indústria cultural de massas. O primeiro grande ídolo do rock brasileiro encarnou as contradições entre as mudanças comportamentais e de consumo dos anos 60 e um forte conservadorismo político e religioso.
           Filho de pai relojoeiro e mãe lavadeira, aos seis anos de idade sofreu um acidente de trem, no qual perdeu uma das pernas, passando a usar uma prótese. Em 1955, mudou-se para Niterói e depois para Lins de Vasconcelos, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Estreou na TV em 1957, na Tupi carioca, cantando o rock “Tutti-frutti”.­ Um ano depois, conheceu a “turma da Matoso”, rua do bairro da Tijuca onde faria amizade com o seu parceiro de composições Erasmo Carlos e também com Tim Maia, com os quais formou o efêmero conjunto The Sputniks. Em 1959, gravou seu primeiro compacto, que passou despercebido, assim como seu primeiro LP, Louco por você(1961), hoje renegado pelo cantor. Aconselhado pela gravadora, passou a se dedicar a canções voltadas para os jovens. Algumas eram composições próprias, mas seus primeiros sucessos eram principalmente versões de músicas norte-americanas feitas com Erasmo, como “Splish-splash” (1963) e “Calhambeque”, do disco É proibido fumar(1964). No ano seguinte começou a ser assessorado por uma empresa de publicidade, a Magaldi-Maia Et Prosperi.

Essa é umas das muitas histórias que acontecem comigo
Primeiro foi Suzy, quando eu tinha lambreta
Depois comprei um carro, parei na contra-mão
Tudo isso sem contar o tremendo tapa que eu levei
Com a história do Splish Splash
Mas essa história também é interessante
 
Mandei meu Cadillac pro mecânico outro dia
Pois há muito tempo um conserto ele pedia
E como vou viver sem um carango pra correr?
Meu Cadillac, bi-bi
Quero consertar meu Cadillac
 
Com muita paciência o rapaz me ofereceu
Um carro todo velho que por lá apareceu
Enquanto o Cadillac consertava, eu usava
O Calhambeque, bi-bi
Quero buzinar o Calhambeque
 
Saí da oficina um pouquinho desolado
Confesso que estava até um pouco envergonhado
Olhando para o lado com cara de malvado
O Calhambeque, bi-bi
Buzinei assim o Calhambeque
 
E logo uma garota fez sinal para eu parar
E no meu Calhambeque fez questão de passear
Não sei o que pensei, mas eu não acreditei
Que o Calhambeque, bi-bi
O broto quis andar no Calhambeque
 
E muitos outros brotos que encontrei pelo caminho
Falavam: Que estouro, que beleza de carrinho
E fui me acostumando e do carango fui gostando
E o Calhambeque, bi-bi
Quero conservar o Calhambeque
 
Mas o Cadillac finalmente ficou pronto
Lavado, consertado, bem pintado, um encanto
Mas o meu coração, na hora exata de trocar
Aha ha!
O Calhambeque, bi-bi
Meu coração ficou com o Calhambeque
 
Bem! Vocês me desculpem, mas agora eu vou-me embora
Existem mil garotas querendo passear comigo
É, mas é por causa desse Calhambeque, mora?
Bye! Bye! Bye!

NOTA: O Calhambeque - Buzina poliglota - Roberto Carlos
       O Calhambeque, Bip-Bip, El Cachivache, Mi cacharrito, ou Cadillac?
       Road Hog, é de autoria de John D. Loudermilke e Gwen Loudermilk, e foi gravada em 1962.
        Porém, Road Hog foi inspirada em um clássico Folk, para banjo, gravado pela primeira vez em 1924, Ground Hog.
    Em 1964, Roberto Carlos também gravou a versão da versão, em espanhol, Mi cacharrito.
      É da mesma época a versão francesa Bip-Bip (1965), feita por Joe Dassin, e a de Piero, cantor italiano radicado na Argentina, El Cachivache (1965).

VÍDEO DA MÚSICA DO CALHAMBEQUE, ORIGINAL

ROAD HOG