HOMENAGEM AO MALANDRO
CHICO BUARQUE DE HOLANDA
COMPOSITOR: CHICO BUARQUE DE HOLANDA
ÁLBUM: ÓPERA DO MALANDRO
GÊNERO: SAMBA
GRAVADORA: POLYGRAM/PHILIPS
ANO: 1979


Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital

Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal


Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
LINDA MORENA
LAMARTINE BABO
COMPOSITORES: LAMARTINE BABO & MÁRIO REIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MARIO REIS;
GRAVADORA: SONY MUSIC;
 SELO: RCA RECORDS LABEL;
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1933

Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha de carnaval", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais. No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, as centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas.
Lamartine de Azeredo Babo (Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1904 — Rio de Janeiro, 16 de junho de 1963) foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar
Tu és morena uma ótima pequena

Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão

Do teu sorriso
Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não

Deixe ao menos o porão pra eu morar

Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua
A SAUDADE MATA A GENTE
DICK FARNEY
Compositores: Antonio De Almeida & João De Barro
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: Meus Momentos: Dick Farney
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: TOADA
Ano: 1995

Dick Farney, nome artístico de Farnésio Dutra e Silva (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — 4 de agosto de 1987) foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
Começou a tocar piano ainda na infância, quando aprendia música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava canto.
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E na rede nas noites de frio
Meu bem me abraçava
Pra me agasalhar.

Mas agora meu bem, vou embora
Vou me embora
E não sei se vou voltar
E a saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio
Virá se aninhar.
A saudade mata a gente - Morena
A saudade é dor pungente - Morena.

(Bis)

EL TRISTE
JOSÉ JOSÉ “EL PRÍNCIPE DE LA CANCIÓN”
COMPOSITOR: ROBERTO CANTORAL
álbum: El Triste
discográfica: RCA
GÉNERO: BALADA(MEXICANA)
año: 1970


NOTA: El triste es una balada escrita por el compositor mexicano Roberto Cantoral Ga rcía(El Triste). Fue interpretada por primera vez en el II Festival Internacional de la Canción Latina, por el mundialmente afamado intérprete mexicano José José, el 25 de marzo de 1970.





Qué triste fue decirnos adiós
Cuando adorábamos más...
Hasta la golondrina emigro...
Presagiando el final...

Qué triste luce todo sin ti,
Los mares de las playas se van
Se tiñen los colores de gris
Hoy todo es soledad.

No sé, si vuelva a verte después,
No sé que de mi vida será
Sin el lucero azul de tu ser,
Que no me alumbra ya,
Hoy quiero saborear mi dolor...
Nooo, pido compasión y piedad
La historia de este amor se escribió para la eternidad

Qué triste, todos dicen que soy
Que siempre estoy hablando de ti
No saben que pensando en tu amor, en tu amor
He podido ayudarme a vivir, he podido ayudarme a vivir.

Hoy quiero saborear mi dolor, no, pido compasión y piedad
La historia de este amor se escribió para la eternidad,
Qué triste todos dicen que soy, que siempre estoy hablando de ti
No saben que pensando en tu amor en tu amor,

He podido ayudarme a vivir, he podido ayudarme a vivir, he podido ayudarme a vivir.