BONECA DE TRAPO
NELSON GONÇALVES
COMPOSITORES: ASSIS VALENTE & ADELINO MOREIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: NELSON GONÇALVES
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1957


Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um dos maiores cantores e compositores brasileiros. Terceiro maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 81 milhões de cópias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção "A Volta do Boêmio".
Boneca de trapo, pedaço da vida
Que vive perdida no mundo a rolar.
Farrapo de gente, que inconsciente
Peca só por prazer; vive para pecar.

Boneca, eu te quero com todo o pecado,
Com todos vícios; com tudo afinal.
Eu quero esse corpo que a plebe deseja,
Embora ele seja prenuncio do mal.

Boneca noturna que gosta da lua,
Que é fã das estrelas, que adora o luar,
Que sai pela noite, amanhece na rua
E há muito não sabe o que é luz solar.

Boneca vadia, de manha e artifícios,
Eu quero pra mim seu amor só porque
Aceito seus erros, pecados e vícios.
Hoje na minha vida meu vicio é você.
Muñequita linda

NAT KING COLE
Autor: María Grever
Álbum:  Canciones con Historia - Nat "King" Cole
GÉNERO: BOLERO
GRAVADORA: RCA
AÑO: 1944



Muñequita linda
de cabellos de oro
de dientes de perlas
labios de rubí.
Dime si me quieres
como yo te adoro
si de mi te acuerdas
como yo de ti
Y a veces escucho
un eco divino
que envuelto en la brisa
parece decir
si te quiero mucho,
mucho, mucho, mucho
tanto como entonces
siempre hasta morir.
Y a veces escucho
un eco divino
que envuelto en la brisa
parece decir
si te quiero mucho,
mucho, mucho, mucho
tanto como entonces
siempre hasta morir.
HOMENAGEM AO MALANDRO
CHICO BUARQUE DE HOLANDA
COMPOSITOR: CHICO BUARQUE DE HOLANDA
ÁLBUM: ÓPERA DO MALANDRO
GÊNERO: SAMBA
GRAVADORA: POLYGRAM/PHILIPS
ANO: 1979


Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital

Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal


Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
LINDA MORENA
LAMARTINE BABO
COMPOSITORES: LAMARTINE BABO & MÁRIO REIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MARIO REIS;
GRAVADORA: SONY MUSIC;
 SELO: RCA RECORDS LABEL;
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1933

Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha de carnaval", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo em razão de que as escolas de samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais. No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil, as centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas.
Lamartine de Azeredo Babo (Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1904 — Rio de Janeiro, 16 de junho de 1963) foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar
Tu és morena uma ótima pequena

Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão

Do teu sorriso
Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não

Deixe ao menos o porão pra eu morar

Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua