POBRE MENINA
LENO & LILIAN
VERSÃO: LENO/WESS -  DA MÚSICA “Hang On Sloopy” MÚSICA ORIGINAL FARREL - CANTADA PELOS MCCOYS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: LP LENO & LILIAN BRILHANTES
GRAVADORA: COLUMBIA
GÊNERO: IÊ IÊ IÊ
ANO: 1966

    “Realmente, a música “Pobre Menina” (1966), inesquecível, marcante e importantíssima versão de Leno & Lilian da canção Hang On Sloopy, dos The McCoys (1965), não somente foi um dos maiores sucessos da época, como teve um forte sentido para a juventude brasileira e, em especial para a juventude natalense dos Anos 60, pois sendo Leno de Natal (o que nunca negou, muito pelo contrario, diferentemente de muitos outros artistas nascidos na capital potiguar), sentiam-se mais orgulhosos e identificados com tudo o que esta música representava.
         “Ao fazer a versão de Pobre Menina, Leno não apenas foi sensível como inteligente, pois o lado simples e lírico da musica é contagiante, oportuno e falava a todos como um conto de fadas, mostrando que nosAnos Dourados, o romantismo era forte, inclusive no Rock ‘ n Roll. Pobre Menina foi e ainda é uma das músicas mais ricas da dupla Leno & Lílian.”
FONTE: BLOGG DE JUAREZ CHAGAS
E A B A E A B A
pobre menina não tem ninguém
REFRÃO E A B A E A B A
pobre menina não tem ninguém

E A B A E A B A
tão pobrezinha ela mora em um barracão
E A B A E A B A
e todo mundo quer magoar seu coração
E A B A E A B A
a mim não interessa quem sejam seus pais
E A B A E A B A
porque pobre menina eu te quero demais

REFRÃO

E A B A E A B A
vive mal vestida em seu bairro a vagar
E A B A E A B A
em toda sua vida só tem feito chorar
E A B A E A B A
como num conto de fadas nós vamos casar
E A B A E A B
e então toda tristeza vai acabar
A
vai acabar





SAMBA EM PRELÚDIO
Baden Powell
ComposITORES: guitarRistA Baden Powell/Vinicius de Moraes
Primeiro álbum: Canto on Guitar
Gravadora: UNIVERSAL;
Selo: MERCURY;
GÊNERO: SAMBA/BOSSA NOVA
COMPOSTA EM: 1962
ANo: 1970





Eu sem você
Não tenho porquê
Por que sem você
Não sei nem chorar
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar...

E eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...

Ah! Que saudade!
Que vontade de ver
Renascer nossa vida
Volta querido
Teus abraços
Precisam dos meus
Os meus braços
Precisam dos teus...

Estou tão sozinha
Tenho os olhos cansados
De olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...

Ah! Que saudade!
Que vontade de ver
Renascer nossa vida
Volta querido
Teus abraços
Precisam dos meus
Os meus braços
Precisam dos teus...


Estou tão sozinha
Tenho os olhos cansados
De olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
SE NOS MUERE EL AMOR
RICARDO ARJONA
COMPOSITOR: RICARDO ARJONA
PAIS: GUATEMALA
ÁLBUM: SI EL NORTE FUERA EL SUR
DISCOGRÁFICA: EPIC RECORDS
GÉNERO: BALADA/TROVA
AÑO: 1999

"Si el norte fuera el sur" es el nombre del sexto álbum de estudio grabado por el cantautor guatemalteco Ricardo Arjona. Fue lanzado al mercado bajo el sello discográfico Sony Music México el 20 de agosto de 1996.
La principal canción de este disco es la que lleva el mismo nombre de este y trata de lo que pasaría si América Latina tomara el papel de los Estados Unidos. Otras canciones destacadas son: «Noticiero», «Se nos muere el amor», «Ella y él», «Me enseñaste», «Aún te amo (carta no.1)», «Tu reputación», «Te acuerdas de mí», «Frente al televisor» y «».
El álbum contó con varios invitados especiales internacionales, entre ellos Luis Conte, Billy Preston, Abraham Laboriel, el guitarrista Michael Landau (colega y amigo del guitarrista de la banda Toto, Steve Lukather), entre otros...



Se nos muere el amor, tiene fiebre de frio.
Se nos cayó de la cama
cuando lo empujó el hastio
y esta enfermo de muerte
el mismo que era tan fuerte
tiene anemia de besos, tiene cancer de olvido
y por si fuera poco, tiene ganas de morir.

Se nos muere el amor
se nos mueren las ganas, las vemos agonizar
convulsionando entre las sábanas
y no existe un vino tinto
que nos reviva el instinto
se nos muere la magia, la pasión, la locura
ay amor traicionero
viniste pa´ jorobarnos.
Yo sobrevivia sin ella
y ella era feliz sin mi.

Ay amor con el tiempo te nos has oxidado
ay amor susceptible, ay amor delicado.
Ay amor no te mueras,
o muerete de un trancazo
que no hay peor agonia
que la que es de paso en paso

Se nos muere el amor, se acabo la ternura
y a la libertad, la convertimos en dictadura
se contagio de costumbre
le falto fuego a la lumbre
se nos mueren los sueños, los versos, los besos
ay amor implacable yo ya no se que prefiero
que me odie de corazon
o que me ame sin amor

Ay amor con el tiempo te nos has oxidado
ay amor susceptible, ay amor delicado.
Ay amor no te mueras,
o muerete de un trancazo
que no hay peor agonia
que la que es de paso en paso

Si todo era tan bello
dime amor que nos pasa
hoy ya no somos ni amigos
no cabemos en casa
ay amor tan ingrato
quitame solo una duda
si eres tu el que te mueres

o soy yo el que te mato

O PEQUENO BURGUÊS

MARTINHO DA VILA
AUTOR: MARTINHO DA VILA
PAÍS: BRASIL
PRIMEIRO ÁLBUM: O PEQUENO BURGUÊS
GRAVADORA: MZA MUSIC
GÊNERO: SAMBA/PAGODE
ANO: 2008
 
  Martinho José Ferreira, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938) é um músico, compositor e escritor brasileiro.
        Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar músico profissional.
        A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
          A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.

Felicidade!
Passei no vestibular
Mas a faculdade
É particular
Particular!
Ela é particular
Particular!
Ela é particular...

Livros tão caros
Tanta taxa prá pagar
Meu dinheiro muito raro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro
Alguém teve que emprestar
O meu dinheiro
Alguém teve que emprestar...

Morei no subúrbio
Andei de trem atrasado
Do trabalho ia prá aula
Sem jantar e bem cansado
Mas lá em casa
À meia-noite
Tinha sempre a me esperar
Um punhado de problemas
E criança prá criar...

Para criar!
Só criança prá criar
Para criar!
Só criança prá criar...

Mas felizmente
Eu consegui me formar
Mas da minha formatura
Não cheguei participar
Faltou dinheiro prá beca
E também pro meu anel
Nem o diretor careca
Entregou o meu papel...

O meu papel!
Meu canudo de papel
O meu papel!
Meu canudo de papel...

E depois de tantos anos
Só decepções, desenganos
Dizem que sou um burguês
Muito privilegiado
Mas burgueses são vocês
Eu não passo
De um pobre coitado
E quem quiser ser como eu
Vai ter é que penar um bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado
Um bom bocado!
Vai penar um bom bocado...