BARRACÃO PEGOU FOGO
DEMÔNIOS DA GAROA
COMPOSITORES: ARI CARVALHO & ARI BORGES
país: brasil
ÁLBUM: TREM DAS ONZE
GRAVADORA: WM BRAZIL
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1994

        Conjunto vocal e instrumental. O grupo foi formado no começo dos anos 1940 em São Paulo contando com as participações de Francisco Paulo Gato, nascido em São Paulo, em 1933, no tantã; Artur Bernardo, nascido em São Paulo, em 1929 e falecido na mesma cidade em 25/2/1990, no violão; Arnaldo Rosa, nascido em São Paulo, em 1928 e morto também em São Paulo, em 11/2/2000, vocal e ritmo; Antônio Gomes Neto, o Toninho, nascido na cidade de Jaú, SP, em 1928, e falecido em São Paulo em 27/2/2005, violão tenor, e Cláudio Rosa, natural de São Paulo, tendo nascido em 1933, pandeiro. Tornou-se um dos mais famosos grupos vocais e instrumentais da história da música popular brasileira.
Barracão pegou fogo
nóis fiquemos sem lar
Isabé saiu gritando
onde nóis vai morar
abracei a Isabé
que chorava sem parar
enxuguei suas lágrimas
vendo o barraco queimá.
Só Deus sabe a minha dor
Quanto eu sofri
Em ver o fogo destruir
e consumir o barraco onde
nóis foi feliz.
Isabé vive a perguntá
onde é que nóis vai morá.
(falado)
Paciência Isabé,
Nóis vai pra casa da minha véia.



A ÚLTIMA CANÇÃO
PAULO SERGIO
COMPOSITOR: CARLOS ROBERTO
ÁLBUM: PAULO SÉRGIO: VOL 1
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: ROMÂNTICO
ANO: 2003

Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre, 10 de março de 1944São Paulo, 29 de julho de1980), foi um cantor e compositor brasileiro.
Teve uma morte prematura, aos 36 anos, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio é lembrado como o maior nome da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a 10 milhões de cópias.






Esta é a última canção
Que eu faço pra você
Já cansei de viver iludido
Só pensando em você

Se amanhã você me encontrar
De braços dados com outro alguém
Faça de conta que pra você
Não sou ninguém

Mas você deve sempre lembrar
Que já me fez chorar
E que a chance que você perdeu
Nunca mais vou lhe dar

E as canções tão lindas de amor
Que eu fiz ao luar para você
Confesso iguais àquelas
Não mais ouvirá

E amanhã sei que esta canção
Você ouvirá num rádio a tocar
Lembrará que seu orgulho maldito
Já me fez chorar por muito lhe amar
Peço não chore mas sinta por dentro
A dor do amor

Então você verá
O valor que tem o amor
E muito vai chorar
Ao lembrar o que passou

Esta é a última canção
Que eu faço pra você
Já cansei de viver iludido
Só pensando em você

Se amanhã você me encontrar
De braços dados com outro alguém
Faça de conta que pra você
Não sou ninguém

Faça de conta que pra você

Não sou ninguém
BARRACÃO DE ZINCO
ELIZETHCARDOSO
COMPOSITORES: LUIZ ANTÔNIO & OLDEMAR MAGALHÃES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DISCO DE OURO DE ELIZETH CARDOSO
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1968

Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira. Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira, além de umA das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica nacional e internacional.
Em fevereiro de 1968, realizou um show histórico no Teatro João Caetano do Rio de Janeiro, com o objetivo de levantar fundos para o Museu da Imagem e do Som. Idealizado pelo Conselho Superior de Música Popular, criado na gestão de Ricardo Cravo Albin, o show reuniu em uma casa lotada, ela, Jacob do Bandolim e o Zimbo Trio, sob a direção de Hermínio Bello de Carvalho. Foi, sem dúvida, um dos espetáculos mais elogiados pela crítica da história da MPB. O show foi gravado e posteriormente lançado em dois discos, ambos produzidos pessoalmente pelo próprio diretor do MIS, Ricardo Cravo Albin, discos que também receberam elogios e que foram enviados pelo diretor do MIS para muitos exilados políticos, entre os quais o antropólogo Darcy Ribeiro. No primeiro constaram canções como "É luxo só", de Ary Barroso e Luiz Peixoto; "Cidade vazia", de Luiz Fernando Freire e Baden Powell; "Derradeira primavera" e "Estrada branca", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes e "Tem dó", de Baden Powell e Vinícius de Moraes interpretadas com o Zimbo Trio e "Mulata assanhada", de Ataulfo Alves; "Jamais", de Luiz Bittencourt e Jacob do Bandolim; "Feitio de oração", de Vadico e Noel Rosa e "Barracão", de Oldemar Magalhães e Luiz Antônio, gravadas com Jacob do Bandolim e Conjunto Época de Ouro.(...)
Ai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
À cidade a seus pés
Ai, barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei
Que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobretão infeliz...
Ai, barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
Ai, a cidade
A seus pés
Barracão de zinco
Barracão de zinco.

Elizeth Cardoso

Barracão




Tom: F
Dm       Eb Eb/D A7/C#
Vai barracão
A7/C#        Dm
Pendurado no morro
Dm          C7
E pedindo socorro
   Bb7           A7
A cidade a seus pés
Dm        Eb Eb/D A7/C#
Vai barracão
A7/C#        Dm
Tua voz eu escuto
Dm                  C7
Não te esqueço um minuto
        Bb6 Bb7        A7/C#
Porque sei      que tu és
A7           Dm
Barracão de zinco
     Gm          A7
Tradição do meu país
A7           Dm
Barracão de zinco
Gm           A7
Pobretão infeliz

Acompanhamento do solo: (Dm Eb Eb/D A7/C# 
Dm C7 Bb6 Bb7 A7/C# Dm)
(Repete a música)
Final:
A7           Dm
Barracão de zinco

Passagem:

    Dm                    Bb°
E|------------------------------|
B|------------------------------|
G|---0-1-2-1-0------------------|
D|-3-----------3-2-0------------|
A|-------------------3-2-1------|
E|------------------------------|

A7           Dm
Barracão de zinco

Passagem 2:

    Dm      Bb°
E|------------------------------|
B|------------------------------|
G|------------------------------|
D|-3-2-0------------------------|
A|-------3-1--------------------|
E|------------------------------|

A7          Dm
Barracão de zinco

(Repete o começo e termina)
  • Gm
    34
    355333
  • Eb/D
    234
    X55343
  • Eb
    234
    X65343
  • Dm
    123
    XX0231











  • C7
    1234
    X3231X
  • A7
    12
    X02020
  • A7/C#
    1234
    X4525X
  • Bb6
    134
    X1303X











  • Bb7
    34
    X13131
  • Bb°
    123




MEU VELHO
ALTEMAR DUTRA
COMPOSITORES: JOSÉ DE BENEDICTIS & PEDRO NADIE
VERSÃO: NAZARENO DE BRITO
ÁLBUM: ACERVO ESPECIAL ALTEMAR DUTRA
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: BOLERO(ARGENTINO)
ANO: 1993

Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro.
Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.





É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando

Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo

Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada

Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo

Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo

Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo

Velho, meu querido velho



Resultado de imagem para MEU VELHO


Altemar Dutra

Meu Velho


Tom: C
Am                                E7
 É um bom tipo, meu velho
F                               C
 Que anda só e carregando
E7                     Am
 Sua tristeza infinita
E7                           Am
 De tanto seguir andando
G                            E7
 Eu o estudo desde longe
F                            C
 Porque somos diferentes
    E7               Am
   Ele cresceu com os tempos
G                                C
  Do respeito e dos mais crentes
E7                   Am
Velho meu querido velho
G               C
  Agora ja caminha lento
     E7          Am
   Como perdoando o vento
E7                                 Am
Eu sou teu sangue meu velho
E7                            Am
Teu silêncio e o teu tempo
G                              E7
Seus olhos são tão serenos
F                        C
Sua figura é cansada
E7                        Am
Pela idade foi vencido
E7                           Am
Mas caminha sua estrada
G                           E7
Eu vivo os dias de hoje
F                         C
Em ti o passado lembra
   E7              Am
   Só   a  dor e o sofrimento
G                        C
Tem sua história sem tempo
E7                            Am
Velho meu querido velho
G             C
Agora ja caminha lento
    E7         Am
Como perdoando o vento
E7                                  Am
Eu sou teu sangue meu velho
E7                            Am
Teu silêncio e o teu tempo
E7                            Am
Velho meu querido velho
E7                                  Am
Eu sou teu sangue meu velho
E7                            Am
Teu silêncio e o teu tempo
E7                            Am
Velho meu querido velho...
  • Am
    123
    X02210
  • C
    123
    X32010
  • E7
    1234
    022130
  • F
    234
    133211
  • G
    123
    320003