CORAÇÃO VAGABUNDO
GAL COSTA
COMPOSITOR:
ÁLBUM: DOMINGO
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1967

Domingo é o primeiro álbum de Caetano Veloso e Gal Costa.
O disco foi lançado em 1967 pela gravadora Philips. Com uma sonoridade totalmente bossa novista, marcou a estréia dos dois cantores naquela gravadora. O disco foi produzido por Dori Caymmi, (filho de Dorival), que foi convidado pelo então diretor João Araújo, pai do cantor Cazuza, para escrever os arranjos.
Ao disco pertence o primeiro grande sucesso de Gal e Caetano, "Coração Vagabundo". Mesmo não tendo sido um estrondoso sucesso, garantiu um bom reconhecimento à dupla e também foi muito aclamado por pessoas do meio musical da época, como Elis Regina, Wanda Sá, Edu Lobo, Dori Caymmi, dentre outros. A música "Minha senhora" foi defendida por Gal no Festival Internacional da Canção de 1966.





Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o quer quer
Meu coração de criança
Não é só lembrança
De um vulto feliz de mulher
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo em mim
Meu coração vagabundo

Quer guardar o mundo em mim
GAROTO, MAROTO
ALCIONE
COMPOSITORES: JOSÉ FRANCO LATTARI & MARCOS PAIVA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FRUTO E RAÍZ
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2001

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, instrumentista e compositora brasileira.
Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos. O pai foi mestre da banda da Polícia Militar do Maranhão e professor de música. Além disso, foi compositor e entusiasta do bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o trompete e clarinete que começou a praticar aos nove anos.
Você faz de conta
Que quer meu perdão
Mas depois apronta
No meu coração...

Desarruma tudo
Fazendo arruaça
Me põe quase louca
De tanta pirraça
Com os carinhos
Que dá sem favor
Tira meu escudo
Me põe indefesa
Me deixa acesa
Com água na boca
Carente de amor...

Garoto Maroto!
Travesso no jeito de amar
Faz de mim
Seu pequeno brinquedo
Querendo brincar
Garoto!
Vem amor!
Vem mostrar o caminho
Da doce ilusão
Só você pode ser
A criança do meu coração
Garoto!
Garoto Maroto!
Travesso no jeito de amar
Faz de mim
Seu pequeno brinquedo
Querendo brincar
Garoto!
Vem amor!
Vem mostrar o caminho
Da doce ilusão
Só você pode ser
A criança do meu coração!
(Repetir a Letra)
A STRANGER IN PARADISE
TONNY BENNETT
SONGWRITERS: ALEXANDER BORODIN;ROBERT WRIGHT & GEORGE FORREST
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: TAKE MY HAND/LP
LABEL: PHILIPS
GENRE: JAZZ
YEAR: 1948

"A Stranger in Paradise" is a popular song from the musical Kismet (1953), and is credited to Robert Wright and George Forrest. Like all the music in that show, the melody was taken from music composed by Alexander Borodin (1833 –1887), in this case, the "Gliding Dance of the Maidens", from the Polovtsian Dances in the opera Prince Igor (1890). The song in the musical is a lovers' duet and describes the transcendent feelings that love brings to their surroundings. Later versions were mostly edited to be sung by male solo artists.
Take my hand
I'm a stranger in paradise
All lost in a wonderland
A stranger in paradise
If I stand starry-eyed
That's a danger in paradise
For mortals who stand beside an angel like you

I saw your face and I ascended
Out of the commonplace into the rare somewhere
In space I hang suspended
Until I know there's a chance that you care

Won't you answer this fervent prayer
Of a stranger in paradise
Don't send me in dark despair
From all that I hunger for

But open your angel's arms
To this stranger in paradise
And tell him that he need be
A stranger no more

Saudade da minha terra
Sérgio reis
Compositores: Goiá/Belmonte
PAÍS: BRASIL
Álbum: Sérgio reis e convidados
Gravadora: columbia
Gênero: sertanejo
Ano: 1999

Sérgio Reis, nome artístico de Sérgio Bavini Terere (São Paulo, 22 de junho de 1940) é um cantor, compositor sertanejo, ator e político brasileiro.
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, fez parte da Jovem Guarda na década de 1960, criando em 1967 a música "Coração de papel". Gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a música "Menino da gaita" em 1972. Seguiu-se o sucesso de "Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga ni Mim" e várias outras canções. Seu disco O Melhor de Sérgio Reis, lançado em 1981, vendeu mais de 1 milhão de cópias. O cantor optou por adotar o sobrenome de sua mãe, pois não achava o sobrenome de seu pai adequado para o ramo artístico.
De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada começa a cantar
Com satisfação arreio o burrão
Cortando o estradão saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Por nossa senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas essa morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado

Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida, que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali

Foi lá que nasci, lá quero morrer