OLHOS DE LUAR
CHRYSTIAN & RALPH
COMPOSITORES: GILSON & CARLOS COLLA
ÁLBUM: LOUCURA DEMAIS
GRAVADORA: WM BRAZIL
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 1983
Chrystian & Ralf é um álbum da dupla
sertaneja Chrystian & Ralf, lançado em 1992.
Chrystian & Ralf é uma dupla sertaneja brasileira do
estado de Goiás,
estado conhecido nacionalmente pelas famosas duplas
sertanejas.
Famosa pelo som agudo de suas canções, é reconhecida como
a Dupla mais afinada do Brasil.
Chrystian e Ralf já lançaram 17 álbuns. Ganharam 15
discos de ouro, 09 de platina e 03 de diamante. Com isso soma-se mais de seis
milhões de discos vendidos somente no Brasil.
Tião
era um mulato forte, alegre e destemido
Nasceu
do amor feito na terra em meio à plantação
Pegava
no cabo da enxada e campeava o gado
Tristeza
era coisa que não se via do seu lado
Depois
da roça ia pra venda, um copo de cachaça
Cantava,
tocava viola e fazia graça
O
peito largo, o riso claro, amigo dos amigos
Não
tinha medo de ninguém, zombava dos perigos
Um dia
ele sentiu no rosto
Os
olhos de luar da filha do patrão
E um
doce amargo alegre e triste entrou no coração
Tião
não era mais o mesmo
Desde
que sentiu o brilho desse olhar
Sentiu
pela primeira vez vontade de chorar
Mas o
feitiço do olhar entrou feito veneno
O
olhar da filha do patrão no seu corpo moreno
Ah!
Esse olhar tinha mais luz que o sol do meio-dia
A
tentação era mais forte, ele não resistia
Um
dia ela chegou mais perto, um raio de esperança
Um
homem quando ama fica assim meio criança
E ele
então falou de tudo aquilo que sentia
Pediu
desculpas por amar assim quem não devia
E uma
lágrima rolou dos olhos de luar da filha do patrão
Seu
rosto branco avermelhou na força da paixão
Então
o céu chegou na terra
Quando
o amor existe fica tudo igual
E o
amor aconteceu no meio do canavial
Mas o
orgulho do patrão ainda era mais forte
A
honra se lava com sangue, uma jura de morte
O
fruto desse amor não pode ver a luz do dia
À
noite o som de um tiro e um corpo cai na terra fria
Mas
tudo que aqui se faz, aqui também se paga
A
mancha do sangue na terra nunca mais se apaga
Por
sete anos nada mais nasceu naquele chão
E a
noite escureceu de vez os olhos do patrão
Mas
quando é noite de luar
Tem
gente que já viu em meio à plantação
Um
negro levando um menino louro pela mão
Os
dois correndo pelo campo
Vão
deixando um rastro de luz sem igual
Um
rastro de um amor no meio do canavial
Um
rastro de um amor no meio do canavial
Chrystian & Ralf
Olhos de Luar
Tom: D
Intro: A E7 D A E7 D E7 A E7
A E7 A
Tião era um mulato forte, alegre e destemido
D G D
Nasceu do amor feito na terra em meio a plantação
E7 D A D
Pegava no cabo da enxada e campeava o gado
A E7 A E7
Tristeza era coisa que não se via do seu lado
A E A A7
Depois da roça ia pra venda, um copo de cachaça
D G D
Cantava, tocava viola e fazia graça
E7 D A D
O peito largo, o riso claro, amigo dos amigos
A E7 A A7
Não tinha medo de ninguém, zombava dos perigos
D
Um dia ele sentiu no rosto
A
Os olhos de luar da filha do patrão
E7 D A A7
E um doce amargo alegre e triste entrou no coração
D A
Tião não era mais o mesmo desde que sentiu o brilho desse olhar
E7 D A F7
Sentiu pela primeira vez vontade de chorar
Bb F7 Bb
Mas o feitiço do olhar entrou feito veneno
Eb Ab Eb
O olhar da filha do patrão no seu corpo moreno
F7 Eb Bb
Ah! Esse olhar tinha mais luz que o sol do meio-dia
F7 Eb Bb
A tentação era mais forte ele não resistia
Bb F7 Bb
Um dia ele chegou mais perto um raio de esperança
Eb Ab Eb
Um homem quando ama fica assim meio criança
F7 Eb Bb
E ele então falou de tudo aquilo que sentia
F7 Eb Bb Bb7
Pediu desculpas por amar assim quem não devia
Eb Bb
E uma lágrima rolou dos olhos de luar da filha do patrão
F7 Eb Bb Bb7
Seu rosto branco avermelhou na força da paixão
Eb Bb
Então o céu chegou na terra quando o amor existe fica tudo igual
F7 Eb Bb F#7
E o amor aconteceu no meio do canavial
B F#7 B
Mas o orgulho do patrão ainda era mais forte
E A E
A honra se lava com sangue, uma jura de morte
F#7 E B
O fruto desse amor não pode ver a luz do dia
F#7 E B
À noite o som de um tiro e um corpo cai na terra fria
B F#7 B
Mas tudo que aqui se faz aqui também se paga
E A E
A mancha do sangue na terra nunca mais se apaga
F#7 E B
Por sete anos nada mais nasceu naquele chão
F#7 E B
E a noite escureceu de vez os olhos do patrão
E
Mas quando é noite de luar
B
Tem gente que já viu em meio à plantação
F#7 E B
Um negro levando um menino louro pela mão
E B
Os dois correndo pelo campo vão deixando um rastro de luz sem igual
F#7 E B
O rastro de um amor no meio do canavial
F#7 E B
O rastro de um amor no meio do canavial
- A123
- A712
- Ab234
- B234
- Bb234
- Bb734
- D123
- E123
- E71234
- Eb3ª234
- F#734
- F734
- G123