SEU OLHAR
SEU JORGE
COMPOSITOR: SEU JORGE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AMÉRICA BRASIL
GRAVADORA: EMI RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2007

América Brasil é o quarto álbum de estúdio da carreira solo do músico brasileiro Seu Jorge, gravado em 2006 e lançado em 2007, no mercado brasileiro, e em 26 de agosto de 2008, no mercado internacional, pela gravadora EMI Records. Em 2008, a canção de América Brasil "Mina do Condomínio" foi a sexta canção mais tocada no Brasil, de acordo com a Crowley Broadcast Analysis. 


Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo

Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro

Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem

Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais

Desse seu amor.
À PALO SECO
OSWALDO MONTENEGRO
COMPOSITOR: BELCHIOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: QUEBRA CABEÇA ELÉTRICO
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC ARGENTINA
GÊNERO: ROCK
ANO: 2009

Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas.


Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu ando um pouco descontente
Desesperadamente eu canto em português
Eu ando um pouco descontente
Desesperadamente eu grito em português

Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Mas por força do meu destino
Um tango argentino
Me cai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero é que esse canto torto feito faca

Corte a carne de vocês (2x)

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Entrar no apartamento do cantor e compositor Oswaldo Montenegro, no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, é como cair dentro de um quadro expressionista abstrato. Tintas coloridas parecem deslizar pelas paredes, pelo teto e chão, pelos móveis e até eletrodomésticos. “Pinto cantando, dançando, gritando, pulando”, diz o artista, que levou quase seis anos para gotejar todo o ambiente de cores. Por que fez isso? “Porque gosto do caos. Porque isso significa o desquite da realidade, da qual tenho pânico. Porque a vida fora da arte fica insuportável. E é minha única chance de não ir para o hospício.” Foi degustando uma taça de vinho e fumando uma cigarrilha que Oswaldo Montenegro mostrou seu curioso apartamento à ISTOÉ – com cadeiras, mesa, micro-ondas, violão, geladeira, cortinas, relógios, espelhos, etc. lanhados por tinta acrílica – e falou, com muita naturalidade, que não bate bem da cabeça. “Na verdade, eu sou retardado mental. Esse veredicto foi dado por uma junta de oito psicólogos. Sou considerado incapaz para algumas coisas e superdotado para outras, mas não tenho a camada intermediária. Não conheço o aprendizado.”
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O DIFERENTE ASSUSTA OS PSEUDO-NORMAIS QUE QUEREM UMA VIDA ROBOTIZADA E SE ACHAM ESPECIALISTAS E DETENTORES DO SABER. COITADOS! JAMAIS SEREMOS ROBÔS, PORTANTO ELES SEMPRE SERÃO AMEAÇADOS.
DIZ QUE FUI POR AÍ
ZÉ KETI
COMPOSITORES: HORTÊNCIO ROCHA & ZÉ KÉTI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SUCESSOS DE ZÉ KETI
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1964

Zé Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1999) foi um cantor e compositor do samba brasileiro.
Dono de um temperamento tímido, seu pseudônimo veio do apelido de infância "Zé Quieto" ou "Zé Quietinho". No ano de 1962 idealizou o conjunto A Voz do Morro, do qual participou e que ainda contava com Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaquinho, José da Cruz, Oscar Bigode e Nelson Sargento. O grupo lançou três discos.
Em 1964, participou do espetáculo "Opinião", ao lado de João do Vale e Nara Leão, que o levou ao concerto que tornou conhecidas algumas de suas composições, como "Opinião" e "Diz que Fui por Aí" (esta em parceria com Hortêncio Rocha). No ano seguinte, lançou "Acender as velas", considerada uma de suas melhores composições. Esta música inclui-se entre as músicas de protesto da fase posterior a 1964; a letra deste samba possui um impacto forte, criado pelo relato dramático do dia-a-dia da favela. Nara Leão, Elis Regina fizeram um enorme sucesso com a gravação desta música.


Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim

Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí

Sempre pensando nela.
TRANSVERSAL DO TEMPO
ELIS REGINA
COMPOSITORES: JOÃO BOSCO & ALDIR BLANC
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TRANSVERSAL DO TEMPO
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1978

Transversal do Tempo é o sexto álbum ao vivo da cantora Elis Regina, lançado em 1978 pela gravadora Phonogram. O álbum foi feito a partir do show da turnê dO mesmo nome, que percorreu diversas cidades do Brasil, contando também com shows internacionais. Foi lançado inicialmente, apenas um LP, contendo 12 canções, das 25 apresentadas no espetáculo, um segundo volume, seria lançado com o show completo, mas Elis acabou se desligando da gravadora Philips por desentendimentos com seu produtor Roberto Menescal” e o projeto foi cancelado. Uma das canções excluídas do álbum foi Gente de Caetano Veloso, um dos momentos mais polêmicos do show, onde no cenário apareciam placas de trânsito onde estava escrito "Beba Gente", o que provocou uma reação negativa de Caetano na imprensa da época indignado com o deboche com que sua música era tratada no show. Em 2012, a gravadora Universal Music, anunciou o lançamento do show completo, mas por motivo desconhecido, não houve lançamento do mesmo, foi lançada apenas uma edição remasterizada com as mesmas canções já lançadas no LP.
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 — São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. Conhecida por sua competência vocal, musicalidade e presença de palco, é considerada por muitos críticos a melhor cantora popular do Brasil a partir dos anos 1960 ao início dos anos 1980; para muitos, a melhor cantora brasileira de todos os tempos.
As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal

Sem sair do amarelo.