MULATA ASSANHADA
ATAULFO ALVES
COMPOSITOR: ATAULFO ALVES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: LEVA MEU SAMBA
GRAVADORA: SOM LIVRE
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1989

Ataulfo Alves de Sousa (Miraí, 2 de maio de 1909 Rio de Janeiro, 20 de abril de 1969) foi um compositor e cantor de samba brasileiro, um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata chamado "Capitão" Severino.
Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Intérpretes importantes como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4, fizeram versões de suas músicas.
Faleceu em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade.
Ô, mulata assanhada
Que passa com graça
Fazendo pirraça
Fingindo inocente
Tirando o sossego da gente!

Ah! Mulata se eu pudesse
E se meu dinheiro desse
Eu te dava sem pensar
Esta terra, este céu, este mar
E ela finge que não sabe
Que tem feitiço no olhar!

Ai, meu Deus, que bom seria
Se voltasse a escravidão
Eu pegava a escurinha
E prendia no meu coração!...
E depois a pretoria

Resolvia a questão!
BUONGIORNO TRISTEZZA
CLAUDIO VILLA
COMPOSITORI: GIUSEPPE FIORELLI E MARIO RUCCIONE
PAESE: ITÁLIA
FESTIVAL DE SAN REMO 1955
ALBUM:BUONGIORNO TRISTEZZA
ETICHETTA: VIS RADITO/FORMATI 78
GENERE: POP
ANNO: 1955

Bongorno tristezza é uma música escrita e com arranjos de Giuseppe Fiorelli e Mario Ruccione, apresentado no Festival de Sanremo em 1955  num dueto feito por Claudio Villa e Tullio Pane.
O nome da canção se originou a partir do romancen Bonjour tristesse de 1954 escrito por Francoise Sagan.
Em 1955 o surgimento da televisão levou para toda a Itália a visão do festival, conduzido por Armando Pizzo e Maria Teresa Ruta. Na corrida Claudio Villa rivalizou com as músicas: com Tullio Pane (Bonjour tristesse ou o fluxo) e com Narciso Parigi (Incantatella).
Bonjour tristesse ganhou o evento, enquanto o fluxo ficou em segundo lugar.
também foi cantada por Giacomo Rondinella no filme de 1955 Cante: Olá Tristeza! , Dirigido por Giorgio Pàstina.
Incantatella é uma música escrita e com arranjos de Enzo Bonagura, apresentado no Festival de Sanremo em 1955 pelo dueto: Claudio Villa e Narciso Parigi. A música Ocupou o 4º lugar no festival, com 27,4 votos úteis.


O non sapevo
lusinghe d'amore,
canzoni d'amore,
veleni d'amore.

Quando in un bacio
le chiesi un cuore,
mi diede un cuore,
perdetti un cuore.

D'allora,
quante monete d'oro
quest'occhi le han donato
d'allora.

Buongiorno tristezza,
amica della mia malinconia,
la strada la sai
facciamoci ancor oggi compagnia.

Buongiorno tristezza,
torniamo dove un giorno t'incontrai
e dissi di lei:
"Mi vuole ancora bene" e mi sbagliai.

Piangono
le foglie gialle tutte intorno a me
chiedono
al mormorio dei platani: "Dov'è?"
vedendomi con te.

Buongiorno tristezza,

amica della mia malinconia.
CANÇÃO DO MAR
AGOSTINHO DOS SANTOS
COMPOSITORES: FERRER TRINDADE & FREDERICO BRITO
PAÍS: BRASIL/PORTUGAL
ÁLBUM: THE MUSIC OF BRAZIL/AGOSTINHO SANTOS, VOL. 1(1956 – 1958)
GRAVADORA: BLACK ROUND RECORDS
GÊNERO: CANÇÃO
ANO: 2009

Agostinho dos Santos (São Paulo, 25 de abril de 1932 — Paris, 12 de julho de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro. Seu maior sucesso foi cantando músicas da peça Orfeu da Conceição e depois do filme Orfeu Negro, como Manhã de Carnaval e Felicidade. Participou da apresentação de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque (1962). Faleceu, em 1973, em trágico desastre aéreo nas imediações do AeropoRTO DE ORLY em PARIS, no VOO VARIG 820. 
"Canção do Mar" é uma canção portuguesa com letra de Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade. Foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, sob o título "Solidão", para o filme Os Amantes do Tejo. Foi também  por Tristão da Silva, em 1961, sob o seu título original.

Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde vou cantar

Sorrir, bailar, viver, sonhar...contigo.
EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ
TOM JOBIM
COMPOSITORES: TOM JOBIM & VINICIUS DE MORAES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: RAROS COMPASSOS
GRAVADORA: REVIVENDO
GÊNERO: JAZZ
ANO: 2000

Eu não Existo sem Você é um álbum de compilação de canções da cantora brasileira Maysa, lançado em 1969 pelo selo Premier/RGE. As canções foram extraídas de Convite para Ouvir Maysa nº 3 (1958) e Convite para Ouvir Maysa nº 4 (1959), o quarto e quinto álbum de estúdio título da coletânia veio da da cantora respectivamente. O canção de mesmo nome presente entre as faixas. A maioria das faixas incluídas foram compostas pela cantora (com ou sem parceria do maestro Enrico Simonetti) e pela dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Pois os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim

E eu não existo sem você.